Prefeitura Municipal de Assú

sábado, 14 de novembro de 2020

Principal proposta de Allyson para se eleger é a mentira

 O candidato Allyson Bezerra (Solidariedade) escancarou de vez que sua principal proposta para se eleger prefeito de Mossoró é a mentira. E mente sem medo de ser castigado. Sem medo de ir para o inferno. Sim, porque ele é evangélico e deveria prezar pela verdade, acima de tudo. Mas parece que a postura do candidato mudou. Ou melhor: a verdadeira postura dele apareceu na campanha. Principalmente agora na reta final, e a partir do momento em que percebeu que o eleitor já tinha descoberto de que ele, enquanto candidato, não era nada mais do que uma "fake news".

Agora na manhã deste sábado Allyson mentiu sem medo de nada. Disse que a prefeita Rosalba Ciarlini iria retirar ambulantes do centro. Disse que a prefeita iria aumentar impostos para taxistas e mototaxistas. disse que a prefeita iria fechar templos religioso. E seguiu na mentira: distribuiu o jornal AgoraRN, que é produzido em Natal, em cuja edição, datada de hoje e amanhã, veicula pesquisa que o beneficia. Ele não disse que o jornal tem ligações políticas com quem financia sua campanha.

Não disse que o jornal foi feito ontem, em Natal, que deveria ser impresso, pois sua distribuição é gratuita. Não disse quem trouxe os exemplares para Mossoró e quem pagou a impressão extra. Tampouco quanto custou o serviço. E se foi impresso em Mossoró, não disse onde o serviço aconteceu e quem o fez. E ao praticar essa ação, ele descumpre a Legislação Eleitoral, pois se trata de material distribuído por sua campanha que foge totalmente dos parâmetros orientados pela Legislação Eleitoral.

Um religioso que deixa claro que está disposto a tudo para se eleger, sinceramente, não merece a credibilidade que pensa ter. Ao mentir, por exemplo, já acaba com todas as diretizes e aos adjetivos que possam ser atribuídos a quem quer seguir a Deus e aos mandamentos que Ele deixou para os homens, de maneira ampla.

Allyson quer desequilibrar a eleição da maneira mais inadequada, aos olhos da lei, justamente para se beneficiar. E nem se importa se usa da mentira, do falso moralismo. Não está nem aí se está infringindo a Legislação Eleitoral. E mostra, assim, quem ele é. E se eleito prefeito, certamente passará por cima de todas as instituições que fazem parte da sociedade. Porque está fazendo enquanto candidato.

Ele certamente deve saber que poderá responder pelo crime de Caixa 2, por exemplo. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Pesquisa RF/Portal RN: Rosalba tem 42%, Allyson 32% e Isolda 12%

Pesquisa divulgada pelo Portal RN e realizada pelo instituto RF Consultoria, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-06636/2020, mostra os mais recentes números que analisam a corrida sucessória em Mossoró. A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 passados, com a realização de 601 entrevistas nas zonas urbana e rural. A margem de erro é de 3,99% e a confiabilidade é de 95%.

Segundo os números da pesquisa espontânea, se as eleições fossem hoje a prefeita Rosalba Ciarlini (Progressistas) estaria reeleita com 42,3%. Em segundo lugar está o candidato Allyson Bezerra (Solidariedade) com 31,8%, seguido por Isolda Dantas (PT), com 12,1%, Cláudia Regina (Democratas, com 6,6%). A candidata Irmã Ceição (PTB) está com 0,5%. O candidato do PSOL, professor Ronaldo Garcia, não pontuou. Os eleitores que não souberam responder são 6,6%.

A intenção de votos na pesquisa espontânea divulgada em votos válidos e a estimulada em votos votais.

Na pesquisa estimulada, a prefeita Rosalba Ciarlini também se reelegeria com 42%. Allyson Bezerra surge com 32%, seguido por Isolda Dantas (13,3%), Cláudia Regina (6,8), Irmã Ceição (0,2%). O professor Ronaldo Garcia não pontuou. Não sabe ou não respondeu soma 3,8%. Votos brancos ou nulos totalizam 2%.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Instituto TS2 é acusado de alterar registro e plano amostral de pesquisa

 

A farra das pesquisas eleitorais em alguns municípios do Rio Grande do Norte está levantando questionamentos jurídicos acerca da veracidade dos números que estão sendo divulgados. Primeiro foi o instituto AgoraSei que começou a ter sua credibilidade ameaçada justamente pela falta de transparência em algumas sondagens eleitorais. E agora é a vez do instituto TS2 seguir o mesmo caminho. Tanto que em Assú a coligação  “A União que o povo quer” está buscando os caminhos jurídicos para ter acesso à metodologia utilizada para a coleta de dados que acabariam beneficiando a candidatura de Ivan Júnior.

Segundo material veiculado no portal Notícias do Vale, a coligação “A União que o povo quer” questiona justamente o fato do instituto TS2 ter alterado o registro de pesquisa, visando substituir o plano amostral e o número de entrevistas. A coligação disse ainda: “Há informações correntes de que, apesar da propalada exclusividade com o sistema TCM, o mesmo instituto teria realizado pesquisa em Assú, há poucos dias da publicada ontem, e que teria sido contratada por empresários do setor ceramista grupo do qual faz parte o candidato a vice-prefeito da chapa opositora. Primeiro, indagamos se essa informação é verdadeira. A população de Assu precisa saber se o TS2 foi realmente pago por ceramistas para realizar pesquisa em nossa cidade poucos dias antes da pesquisa oficial da TCM. É imperioso saber quem contratou, quem pagou, por que houve a quebra da exclusividade da TCM e qual foi o resultado da referida pesquisa.” A ação judicial ajuizada na quarta-feira, 11/11.

A regra, quando se percebe a existência de casos como esses, é de que se aconteceu problema em um município, fatalmente haverá vícios em pesquisas feitas em outras cidades. E teria um único objetivo: atender a alguma especificidade. Só não se sabe qual. Por isso a necessidade se buscar o suporte da Justiça para que as dúvidas sejam sanadas e haja transparência na divulgação dos números.

você votaria?

Sendo bem direto: não vote em Allyson Bezerra (Solidariedade). Não se trata de um conselho. Mas de um aviso. Um candidato que não apresenta nenhuma palavra sobre o que cometeu seu candidato a vice-prefeito, que teria se beneficiado - direta ou indiretamente - do auxílio emergencial, ao ver do blog, não tem nenhuma capacidade moral para administrar um município. Seja ele qual for. Caso vença as eleições, Allyson já está deixando claro que não vai prestar contas de nada, não vai explicar nada e que seria superior a tudo e a todos.

E não se trata aqui de nenhuma perseguição. É com base em fatos. Por quais motivos um candidato que possui uma Trailblazer iria andar de carroça na zona rural, com um chapéu de boiadeiro sobre a cabeça? Obviamente que se trata de algo forjado, criado, pensado, maquinado e formulado com o claro objetivo de fazer o eleitor ter pena, piedade e, assim, votar nele.

Seja sincero: você votaria em um candidato que forja um choro para passar a ideia de que estaria sendo perseguido? Você votaria em alguém que expõe a própria família para passar a imagem de que é sofredor? Você iria expor um irmão que é mais que especial apenas para fazer com que as pessoas sintam pena e votem nele? Foi justamente isso o que o candidato do Solidariedade fez. Ninguém, absolutamente ninguém, sabia que Allyson tinha um irmão que precisasse de cuidados e atenção redobrados.

Você votaria em um candidato que fantasiou ter estudado em uma escola de taipa para apenas passar a ideia de que é um coitado e que teve uma infância/adolescência repleta de miserabilidade? Você perderia seu tempo com alguém que diz uma coisa e pratica outra totalmente diferente?

Não se faz aqui nenhuma crítica ao cidadão Allyson Bezerra. E sim ao político. E, como político, ele é passível de críticas. Afinal, passa a ser um espelho a ser seguido. Você quer viver em uma sociedade onde a prática comum é a mentira? 

Política é coisa séria. Trata-se da vida de mais de 300 mil pessoas que estão em jogo, em risco. Em nome de alguns trocados ou com a possibilidade de lucrar milhões mais adiante, algumas pessoas vendem até a alma. Vejam as pesquisas que se lançam no mercado. Sabe-se que toda empresa privada almeja lucro. Não faz sentido algum pensar de outra maneira. E com uma emissora de rádio, TV, ou seja lá o que for, não seria diferente.

Allyson perdeu uma excelente oportunidade de se apresentar como opção. Mas deixou-se levar por caminhos obscuros da política. Deixou-se ser conduzido por quem está preso algum passado e que pensa ainda ter domínio sobre muitos. Como ocorreu décadas passadas.

O candidato de 2018, que se projetou nas redes sociais como nome à Assembleia Legislativa, até tinha futuro. Mas as palavras ditas naquele tempo se perderam. Assim como as que são ditas nesta campanha: o vento levou. O que fica é uma imagem depauperada de alguém que está disposto a tudo para concretizar um projeto pessoal, particular, em detrimento da coletividade. e só. 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Allyson se esquiva de comentar sobre corrupção

O candidato Allyson Bezerra (Solidariedade) se esquiva de responder sobre caso de corrupção na própria chapa, em uma clara afirmação que, se eleito prefeito nas eleições deste ano, não dará nenhum cabimento a quem questionar, moral e eticamente, alguma ação sua como representante do Executivo. Foi o que ele deixou claro ao deixar evento realizado pela OAB de Mossoró, que tratava justamente sobre corrupção, e onde os candidatos assinaram documento, se comprometendo a combater práticas danosas ao serviço público. Ele se mostrou incomodado o tempo todo. Assinou e deixou o ambiente sem falar com ninguém. O evento, promovido pela OAB e o Movimento Articulado de Combate à Corrupção no Rio Grande do Norte (Marcco), ocorreu nesta terça-feira, 10/11. 

Até agora Allyson Bezerra não disse uma palavra sobre o que cometeu o seu candidato a vice-prefeito, Fernandinho das Padarias (PSD), que se beneficiou com cinco parcelas do auxílio emergencial do Governo Federal. O auxílio foi pensado para atender a quem estava passando necessidade e até fome. Não era o caso do vice de Allyson, que é empresário bem sucedido e tem patrimônio estimado em R$ 400 mil.

O empresário até tentou se explicar. Mas, como se diz, a emenda saiu pior que o soneto. O candidato a vice-prefeito de Allyson Bezerra disse que teria sido vítima de fraudadores. Mas não apresentou o Boletim de Ocorrência, que geralmente se faz quando a pessoa é vítima desse tipo de crime.

Além disso, disse que alguém teria pego seu CPF e o número de uma conta corrente inativa, onde as parcelas do auxílio emergencial foram depositados. O estranho é que as parcelas teriam começado a ser depositadas em maio. E Fernandinho das Padarias ressarciu o valor de R$ 3 mil à União em setembro. Cinco meses depois e posterior à data de sua homologação como candidato a vice-prefeito de Allyson Bezerra.

Depois que o caso foi divulgado pelo Tribunal de Contas da União, Fernandinho das Padarias não discursa mais nos atos políticos da campanha. E Allyson Bezerra se mostra indiferente ao fato cometido pelo seu candidato a vice-prefeito. Na leitura que pode ser feita é que Allyson Bezerra é conivente com a prática danosa praticada pelo seu candidato a vice-prefeito e que, na pior das hipóteses, em caso se eleição, também ficará indiferente a casos de corrução que possam acontecer em seu governo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Allyson mente ao afirmar que estudou em escola de taipa


Quando foi dito, no primeiro debate envolvendo todos os candidatos à Prefeitura de Mossoró e realizado pela TCM, que tudo em Allyson Bezerra, deputado estadual e candidato do Solidariedade à Prefeitura de Mossoró, era criado, forçado, fruto de uma mentira e chegou-se a questioná-lo se ele não seria o “Silveirinha 2.0” devido ao nível de falsas verdades apresentadas na campanha, a ligação entre um e outro não foi em vão. Allyson disse que seu passado é de sofrimento e de necessidade na zona rural e costuma citar o Sítio Chafariz. E nessa localidade tem um equipamento público que desconstrói a historia de mentira apresentada pelo candidato do Solidariedade.

Em um de seus vídeos lançados durante a campanha, ele informa que nasceu no Sítio Chafariz e que estudou na Escola Municipal de 1 Grau Chafariz I. Disse que o seu tempo de estudo na educação básica foi problemática e que a escola era de barro. Mas ocorre que a referida escola realmente era de taipa. Mas antes da primeira gestão de Rosalba Ciarlini na Prefeitura de Mossoró. Esta unidade de ensino passou a ser totalmente de alvenaria no ano de 1990. Dois anos depois é que Allyson nasceu. Fazendo as contas, já que ele tem 28 anos, só pode ter nascido em 1992. Portanto, a escola já era de alvenaria. E com isso chega-se à certeza de que Allyson Bezerra mentiu ao dizer que estudou escola de taipa, de barro.

Allyson Leandro Bezerra da Silva começou a estudar na Escola Municipal de 1 Grau Chafariz I no ano de 2001, fazendo parte da turma única, do turno vespertino, aos 9 anos de idade.

E assim cai por terra mais uma “Fake News”, notícia falsa, que o candidato do Solidariedade apresenta ao eleitor mossoroense, deixando claro que ele está disposto a inventar tudo, a criar mil e uma realidades para apenas fazer valer o seu desejo, único e pessoal, de ser prefeito de Mossoró. Mas não é com mentiras que se constrói uma carreira política. É só prestar atenção nos vídeos que ele fez campanha de 2018 para se afirmar que nenhuma promessa que ele fez, até agora, se concretizou. Em outras palavras, mentiu para apenas ser eleito deputado. Assim como mente agora e está enganando o eleitor sem nenhum arrependimento.

sábado, 7 de novembro de 2020

Porque o povo se engana tão fácil?

O que você faria com R$ 1.800,00 ou R$ 3.000,00? Para quem estava passando, ou ainda passa, necessidades e recebesse o auxílio emergencial nesse valor, certamente a resposta seria uma só: comprar comida e, depois, pagar algumas contas. Mas será que alguém que possui patrimônio de R$ 400 mil precisaria desse dinheiro que não fosse para engordar, ainda mais, sua conta bancária? A resposta também seria única: realmente para aumentar  o patrimônio que já se tem. Essa talvez tenha sido a intenção do candidato a vice-prefeito de Allyson Bezerra (Solidariedade), Fernandinho das Padarias (PSD), ao se inscrever no programa Auxílio Emergencial e ter recebido, em sua conta bancária, um dinheiro que, definitivamente, ele não teria direito.

O candidato a vice-prefeito de Allyson Bezerra aparece em lista divulgada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), composta por 10 mil candidatos nestas eleições e que não teriam direito a receber a ajuda financeira do Governo Federal.

A resposta para o título acima, “Porque o povo se engana tão fácil”, remete ao discurso fácil que algumas supostas lideranças políticas pensam ter. E usam palavras que acabam, de alguma maneira ou de outra, sensibilizando aquele cidadão acaba sendo fisgado por explicação que não se sustenta, mas que, por se tratar de uma suposta liderança, acaba tendo o peso de uma resposta. Ocorre que o que o candidato a vice-prefeito de Allyson Bezerra não disse foi uma coisa: o que ele faria com o dinheiro que recebeu do Governo Federal?

O candidato a vice-prefeito de Allyson Bezerra, mesmo sabendo que não tinha direito a receber o auxílio emergencial, se inscreveu. E recebeu. E, com isso, tirou a chance do trabalhador autônomo, da dona de casa que sustenta, sozinha, seus filhos, do pai de família que ficou desempregado no começo da pandemia. E, por tabela, a ação do vice-prefeito de Allyson Bezerra talvez tenha deixado algumas famílias sem ter o que comer, sem ter como comprar o básico ou sem ter como honrar um simples compromisso.

É que, na sanha e na ânsia de ter mais, mesmo já tendo muito, ele não pensou no próximo. Não pensou em quem realmente precisa. Não pensou nas consequências que a sua ação representaria em uma sociedade tão castigada pelas desigualdades sociais e onde patrão vai sempre querer ter mais. E agora que a ação dele faz sentido: ele é patrão, é empresário e tem um patrimônio considerável. Quer apenas deixar quem tem menos com bem menos ainda. E só.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Obras de Rosalba estão nos quatro cantos de Mossoró

As belas imagens que são veiculadas no programa eleitoral de praticamente todos os candidatos, direta e indiretamente, estão associadas à administração Rosalba Ciarlini. É bom que se diga, por sinal, que não dá para dissociar Rosalba de Mossoró. Os dois nomes estão ligados e quando se pensa na Terra de Santa Luzia, o que vem à mente diz respeito à infraestrutura urbana, o Mossoró Cidade Junina, o Chuva de Bala, Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Corredor Cultural, praças bonitas e urbanizadas, erradicação e urbanização de 17 favelas, construção de habitação popular, pavimentação, Unidade Básica de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento, escolas e creches, além de outros benefícios que surgiram nas gestões Rosalba Ciarlini.

Da cidade à zona rural, da zona sul à zona norte, leste à oeste, em todos os bairros, a presença de Rosalba Ciarlini é forte. Seja na construção de praças, pavimentação, limpeza pública e iluminação. Na primeira administração Rosalba encontrou pouca dificuldade administrativa e iniciou, com isso, as obras de saneamento. Até então Mossoró não tinha externado preocupação com o alto volume de esgotos que desaguavam no Rio Mossoró. Paralelamente às ações de saneamento, Rosalba pensava uma maneira de desenvolver Mossoró. A cidade que você vê hoje foi construída por meio de um projeto único: pensado, idealizado e concretizado ao longo das gestões Rosalba Ciarlini. Claro que Mossoró, por ser uma cidade em expansão, necessita, sempre, de atenção e obras. E estas aconteceram.

Na segunda administração, Rosalba já enfrentou dificuldades. Encontrou a Prefeitura de Mossoró com problemas de ordem econômica. Mas conseguiu colocar tudo em ordem. Tanto que o bom gerenciamento da coisa pública a credenciou a disputar a reeleição. Ela foi reeleita.

E foi justamente na terceira administração, onde Rosalba Ciarlini, prefeita reeleita, erradicou e urbanizou 15 favelas. Para que se possa ter ideia, Mossoró, quando ela assumiu a segunda administração, em janeiro de 2017, tinha um cinturão de favelas que era pesquisado, analisado e assistido pelo extinto Crutac, órgão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que direcionava ações extensionistas nas áreas. Com a urbanização de 15 áreas subdesenvolvidas, houve mudança de realidades e Mossoró passou a contar com novos bairros, oficializados, garantindo assim que a Prefeitura de Mossoró chegasse com serviços de educação, saúde, social e outros.

A cidade que se vê hoje, com teatro municipal, Avenida Rio Branco Urbanizada, com praça da Convivência, Praça do Esporte e áreas para outras atividades, tudo isso foi feito direta e indiretamente pela prefeita Rosalba Ciarlini na terceira administração. E quando não foi feito por ela, os projetos foram sequenciados. De ações iniciadas em seu governo e que foram concluídos nas gestões que a sucederam.

Não é á toa que Rosalba Ciarlini está na sua quarta administração. Diferente de alguns candidatos, que cumprem e nada fazem, Rosalba sabe que quando se promete algo em praça pública e se insere aquela promessa no plano de governo, é primordial que a palavra seja cumprida. Foi assim, cumprindo o que prometeu e indo além do que disse que ia fazer que ela chegou ao patamar de maior liderança política de Mossoró.

Agora, nesta campanha, toda a sua trajetória de força, coragem, determinação, ousadia, comprometimento, garra e, acima de tudo, amor à sua terra, fazem dela uma candidata competitiva e que segue com a mesma intensidade de sempre: se apresentando como oportunidade viável para concluir o que foi iniciado por ela. E não é á toa que Rosalba quer fazer da próxima administração a gestão da sua vida. Mossoró ainda tem a ganhar com Rosalba, pois ela sabe o que fazer e como fazer.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Justiça nega pedido de Allyson que tentava impedir divulgação de nova pesquisa

O juiz Vagnos Kelly indeferiu o pedido da coligação Muda Mossoro, do candidato Allyson Bezerra, que pleiteava a proibição de divulgação de pesquisa do Instituto Sensatus que seria anunciada pela ACIM.

Na decisão, o magistrado informou que não foram encontradas evidências de problemas técnicos na apuração da pesquisa. Esse foi o argumento apresentado pelos advogados do candidato.

Com isso, a pesquisa será divulgada nos próximos dias.

Pesquisa Sensatus e a divulgação - O instituto Sensatus é o mesmo que realizou pesquisa para divulgação pela Super TV, em situação controversa. Os dados que deveriam ter sido anunciados na semana passada, e estranhamente não foram divulgados pela emissora, só foram publicizados hoje pelo jornalista Bruno Barreto.


Pesquisa Sensatus: Rosalba tem 42%, Allyson com 34,9% e Isolda está á frente de Cláudia

A prefeita Rosalba Ciarlini (Progressistas) está liderando as intenções de votos na campanha eleitoral e, se as eleições fossem hoje, ela estaria reeleita. É o que mostra a pesquisa realizada pelo instituto Sensatus, cuja sondagem foi realizada nos dias 28, 29 e 30 de outubro. Em votos válidos, Rosalba Ciarlini aparece com 42,8% contra 34,9% do candidato Allyson Bezerra (Solidariedade). Uma diferença de 7,9%. Na sequência estão Isolda Dantas com 10,5%, Cláudia Regina (10%), Professor Ronaldo Garcia (1,2%) e Irmã Ceição (0,6%).

Segundo os números, na sondagem estimulada Rosalba Ciarlini aparece com 5,7% á frente do candidato Allyson Bezerra (Solidariedade). Ela está com 36% contra 29,3%.

Pela primeira vez a candidata Isolda Dantas (PT) ultrapassou a democrata Cláudia Regina. Ambas estão, respectivamente, com 8,8% e 8,5%. Os candidatos Ronaldo Garcia (PSOL) e Irmã Ceição (PTB) estão com 1% e 0,5%, nessa ordem. O percentual de eleitores indecisos chegou a 11,7%, enquanto que 3,8% não responderam e 0,4% disseram votar nulo ou branco. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

Já na pesquisa espontânea, Rosalba Ciarlini surge com 31,5% enquanto que Allyson Bezerra está com 26,9%. A candidata do Progressista está com 4,5% á frente do candidato do Solidariedade. Isolda Dantas vem em terceiro lugar, com 7,4%, seguida por Cláudia Regina, que tem 7,3%. Os candidatos Ronaldo Garcia e Irmã Ceição estão empatados com 0,4%. O percentual de eleitores indecisos chega a 16,4%, enquanto que 5,9% não responderam e 3,8 disseram que votarão em branco ou nulo.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número de protocolo RN-03288/2020.

 

Fonte: Blog do Barreto e Foto de Moscow

Candidato da mudança exagera na dose

Já diz a regra que a pessoa só pode faltar com a verdade em dois momentos: mentir para não ser morto e mentir para evitar a morte de alguém da família. E agora acresceu-se mais um elemento: mentir para evitar a morte política. A mais recente pesquisa, divulgada por um blog de Natal, que é o novo endereço de um instituto que percebeu que a divulgação em Mossoró não colava mais, é a prova disso.

E fica o questionamento: vale tudo em política? A resposta parece ser óbvia. Se algum candidato recorre a métodos ultrapassados para ficar bem aos olhos do eleitor, principalmente o indeciso, o que ele fará se eleger para o cargo ao qual concorre? Praticamente tudo. Remete bem ao que permeia a obra de Maquiavel: os fins justificam os meios.

E isso implica dizer que para um candidato utilizar métodos sujos para passar ao eleitor que está em primeiro lugar, é um baita desvio de conduta moral e ético. Um sujeito político desse tipo não pode, e nem deve, comandar, jamais, uma sociedade. Implica em, no futuro, vivenciarmos um problema grave e de grande repercussão. 

Alguém que diz ser a mudança e recorre a velhas práticas acaba, por assim dizer, morrendo com o próprio veneno. É esperar que o eleitor saiba discernir que pode estar sendo induzido ao erro e dar a resposta contrária a quem tenta persuadi-lo a comprar gato por lebre.  

Instituto Sensatus não diz que números de pesquisa são falsos

Uma pesquisa de opinião pública, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), deixou de ser publicada por uma emissora de tv mossoroense sob a alegação de que os números haviam sido alterados em divulgação prévia no site da própria emissora. Em nota, a Tv disse que seu site havia sido invadido e que, por esse motivo, achou por bem não divulgar mais a sondagem que havia sido feita pelo instituto Sensatus.

Em nota, o instituto Sensatus não afirma que a pesquisa era falsa. Não diz que os números registrados e divulgados seriam falsos. Limita-se a dizer que cabe à empresa contratante decidir sobre a sua divulgação.

O instituto Sensatus também esclareceu sobre o valor da pesquisa, informada em R$ 5 mil. Disse que que esse montante se deve ao fato da contratante ser um órgão de comunicação e a divulgação da pesquisa, por consequência, divulgaria, também, o nome e o trabalho do instituto.

Na nota, o instituto frisou que possui experiência e deixa entender que não aceitará ter seu nome vinculado à suposta falha numérica, aludida pela empresa contratante. E diz: A SENSATUS PESQUISA E CONSULTORIA LTDA tem 15 anos de mercado e experiência em pesquisas no Rio Grande do Norte. Reforça o compromisso com A verdade dos dados, ética e idoneidade com o cliente e principalmente, o eleitor. Busca constantemente aperfeiçoar sua expertise para entregar resultados e um serviço de excelência à sociedade brasileira. Está disponível para esclarecimentos de qualquer indagação que envolver seus serviços.”

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Comerciantes e representantes do comércio pedem antecipação do projeto Mossoró Terra de Luz

A Prefeitura de Mossoró recebeu o pedido de alguns comerciantes e representantes do comércio, no sentido de instalar, com antecedência, a decoração que remete ao período natalino. É que, com a decoração posta, os consumidores se envolvem com o sentimento que remete à esta época do ano e fazem suas compras para as festas de final de ano.

O pedido de antecipação do projeto Mossoró Terra de Luz pelos representantes do comércio foi justificado como forma de compensar perdas recentes, em virtude da pandemia provocada pelo novo coronavírus. É que, como medidas para evitar a propagação do vírus, decretos foram instituídos orientando para que as lojas fechassem suas portas. Como houve o equilíbrio e a posterior redução no número de casos registrados em Mossoró, a prefeita Rosalba Ciarlini determinou a reabertura gradual do comércio, visando, justamente, o reaquecimento da economia municipal.

Agora, com a aproximação do período natalino, os estabelecimentos comerciais, via seus representantes, solicitam que a Prefeitura possa ampliar o que já foi feito, com a garantia da reabertura gradual do comércio. A medida vai possibilitar a geração de postos de empregos temporários, algo já esperado para o período.

Juíza determina que Allyson retire Fake News do ar

A juíza da 33ª zona eleitoral, Giuliana Silveira de Souza, atendendo ação judicial movida pela coligação Força do Povo, que dá sustentação política á candidatura da prefeita Rosalba Ciarlini (Progressistas) á reeleição, determinou que o candidato Allyson Bezerra (Solidariedade) retire de suas redes sociais as postagens que indicariam que ele estaria em primeiro lugar na pesquisa realizada pelo instituto AgoraSei. Ele, na verdade, segue em segundo lugar. A juíza determinou ainda multa de R$ 5 mil por dia caso ele não atenda à sentença.

Na sentença, a juíza diz: “No presente caso, resta patente que a conduta do representado, ao atribuir a si próprio, em postagens nas redes sociais, um suposto primeiro lugar em pesquisa eleitoral recentemente divulgada, valendo-se, inclusive, de letras garrafais e de uma certa arte publicitária para tanto, buscou verdadeiramente incutir, na cabeça do eleitorado coletivo, uma informação despida de verdade quanto a um dado objetivo e na visível intenção de confundir a todos, provocando, por assim dizer, uma sensível alteração artificial no estado emocional não só de seus eleitores, mas também no de seus adversários.”

O certo é que o candidato do Solidariedade foi pego “de calças curtas”. Ele tem afirmado que não utiliza o argumento de fake News (notícias falsas) para projetar sua campanha. Agora ele praticamente se vê obrigado a reconhecer que utiliza notícias falsas para se projetar, politicamente falando. E, ao mesmo tempo, atrair a atenção do eleitor que ainda pode estar indeciso.

O candidato Allyson Bezerra foi citado nesta terça-feira, 3/11, e tem 24 horas para retirar todas as peças publicitárias que foram divulgadas em suas redes sociais.


Fonte: Mossoró Notícias 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Quando a estratégia é uma furada

 Em algumas cidades do interior do Rio Grande do Norte uma velha tática vem sendo praticada para fazer com que o eleitor que ainda está indeciso possa optar por um nome: alguns candidatos que não caíram no gosto popular estão, digamos assim, em conluio com outros para que haja "ajuda" mútua em seus comícios para, juntos, derrotarem aquele ou aquela que ameaça seus projetos. O que é algo que, cá para nós, não faz sentido algum. Assim como não faz sentido trabalhar pesquisas e expor números que não refletem a realidade dos fatos.

O olhar mais atento do eleitor perceberá que, por exemplo, quem se ajuda mutuamente, indo uns para comício de outros, alguém vai perder. Óbvio que alguém está se enganando. E também é óbvio que ambos podem perder para aquele ou aquela que é o alvo dos dois.

Tal realidade ocorre, por exemplo, em Grossos. Lá, o candidato denominado "Jacaré" e a candidata da "Liga da Justiça", ao que tudo indica, estão nessa parceria. Quando um não tem movimentação política no mesmo dia da candidata "abelha", o "Jacaré" e a candidata da "Liga da Justiça" se unem, com suas militâncias, para mostrar ao eleitor que acompanha de suas calçadas, para mostrar força e muita gente.

E também, além desse aspecto, utilizam outra velha estratégia para avolumar suas movimentações: levam gente de fora. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Prefeitura utiliza sistema moderno com tabletes para avaliação em UBS

A Prefeitura de Mossoró iniciou a modernização no sistema de avaliação de atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A ideia é facilitar para que a Secretaria Municipal de Saúde possa melhorar os serviços de assistência médica ofertadas na cidade. Trata-se de um projeto piloto que começou a ser posto em prática no dia 27/10 e que, nesta fase, contemplará cinco Unidades de Saúde. Posteriormente será direcionado para toda a cobertura.

De acordo com a metodologia que já está em vigor, o usuário poderá avaliar o atendimento por meio de um tablete que já está instalado e deverá informar se foi bem atendido ou não, além de informar o seu grau de satisfação, se tinha medicamento.

O usuário também poderá fazer críticas, elogios ou sugestões. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todas as informações enviadas pelos usuários serão visualizadas apenas pelo pessoal da própria secretaria. Os servidores das UBS não terão acesso às informações apresentadas.

O projeto de modernização no atendimento estava previsto para ser posto em prática no mês de maio que passou. Mas, em virtude da pandemia, a sua instalação foi adiada e começou agora a ser posto em prática.

Inicialmente o serviço vai atender cinco Unidades Básicas de Saúde que contam com o sistema de avaliação, sendo: UBS Chico Costa (Santo Antônio), UBS José Fernandes de Melo (Lagoa do Mato), UBS Moisés da Costa Lopes (Redenção), UBS Vereador Lahyre Rosado (Sumaré) e UBS Epitácio da Costa Carvalho (Pintos).

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Allyson deve estar preso na Matrix

O que dizer de um político que sabe que números poderiam ser tendenciosos, entende dos riscos que tal situação representaria para a democracia, incentiva a alguém a acreditar e crê piamente em uma verdade repleta de enganação? Mossoró está vivenciando o que é típico em cidades pequenas, onde a prática comum seria ludibriar o eleitor para se dar bem no dia da eleição.

E tal situação fica pior quando o político diz ser uma pessoa religiosa, que saberia, em tese, dos mandamentos e dos preceitos que regem a vida do homem em sociedade. Significa dizer que tal político não terá aprendido nada. E não mentir é um dos aspectos fundamentais para uma vida eticamente aceitável. Se a pessoa mente do começo ao fim, em uma campanha, nada garante que não vá enganar o cidadão. Isso caso seja eleito.

É um problema de ordem moral. E implica afirmar que quem pratica tais ações não teria condição alguma de administrar uma cidade, seja ela qual for. Pequena ou de médio porte. A mentira, por si, já desequilibra o processo democrático. E quem faz uso de tal artifício não reuniria as condições necessárias para representar o povo no Executivo. Teríamos, em caso de vitória de um sujeito com tais características, um governo fundamentado em Fakes News o tempo todo.

O marketing do candidato Allyson Bezerra engana o tempo todo e todo o tempo. Passa a imagem de algo que não é real, concreto. Mas se vale da tese de que vale tudo na política. Assim como na vida prática, a mentira também não é salutar em números. Dizer que o candidato do Solidariedade está em primeiro lugar é muito. Seria melhor mentir menos. Está pegando mal. Muito mal. E o que talvez seja pior: o candidato está achando que está com essa bola toda. Ao final, o resultado pode não ser aquilo que se apresenta agora. Pois tudo remete á ideia de realidade falseada. 

O próprio Allyson não sabe se está na Matrix ou fora dela. Talvez quem conduza o seu marketing tenha assistido, e muito, aquela trilogia que trata de realidades diferentes, mundos diferentes. Talvez o candidato Allyson, diferentemente do que se viu no filme, tenha optado pela pílula vermelha em vez da azul e esteja, agora, preso em uma realidade dos sonhos. Afinal, quem não quer derrotar uma mulher que leva em si a experiência de ter sido a primeira prefeita de Mossoró, primeira senadora do Rio Grande do Norte e uma líder incontestável?

É verdade que o mundo mudou. Procede também que o eleitorado está com perfil modificado. Mas também é procedente que o passado serve para projetar o futuro, passando pelo presente. É o que Mossoró vivencia hoje. Allyson não está respeitando o passado e nem levando em consideração que Rosalba ainda tem muito fôlego pela frente.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Pesquisas podem não apresentar momento real da política

Se você perguntar a qualquer matemático sobre a certeza da Matemática enquanto ciência terá como  resposta que se trata de algo exato, certo. Sem espaço para contestação. Já com relação aos números... O que se quer dizer aqui é que uma realidade pode ser falseada numericamente e apresentar uma verdade que não seria exata. Aliás, sequer verdade existirá. Então, como confiar em números que são apresentados e que, ao se analisar amiúde, detalhadamente, apresentam dados que são conflitantes ou que não aparecem em sondagens? Será que representariam algo exato, correto? A resposta virá ao longo do texto.

É sabido que os tipos de conhecimento variam, mas os mais usuais são o indutivo e o dedutivo. São fáceis de explicação. O primeiro se volta para a induzir alguém a alguma verdade. O segundo, a dedução é feita por quem busca a verdade. No primeiro caso, as pesquisas eleitorais que são publicadas em Mossoró, e em outros municípios do Rio Grande do Norte, levariam ao eleitor à constatação de uma falsa realidade e o levariam a votar em quem teria possibilidade de ganhar ou de mudar uma realidade. Busca-se o famoso voto útil. Sim, porque muitas pessoas ainda se deixam levar pela teoria de que não se pode “perder” o voto. Mas na história do voto útil, as pessoas estão sendo enganadas por pesquisas que não representariam a realidade.

É o que se constata a partir de notícias que ganharam corpo na campanha eleitoral em vários municípios do Rio Grande do Norte. Em Mossoró, uma emissora de rádio dá notoriedade política, por meio de números de pesquisas, ao candidato Allyson Bezerra (Solidariedade). O instituto que projeta o que eles chamam de “verdade” vem sendo acusado justamente de falsear o que seria verdadeiro e tentar se apropriar da Matemática para expor uma realidade que não poderia ser contestada.

A idoneidade numérica e moral do instituto Agora Sei vem sendo contestada há algum tempo. Em 2012, por exemplo, houve denúncia de irregularidades que, inicialmente, se cogitou investigação da Polícia Federal. Mas somente este ano surgem dúvidas sobre a seriedade, honestidade e credibilidade desse instituto em São Paulo do Potengi, Parnamirim, Mossoró e Lagoa Nova.

Em São Paulo do Potengi a Justiça Eleitoral determinou que o instituto apresentasse os dados de pesquisa que foi divulgada dia 4 deste mês, um domingo. É que suspeitou-se de vícios na metodologia e nos números apresentados. Em outras palavras: não se tinha certeza de que a realidade exposta era verdadeira, pois os números poderiam ter sido direcionados para beneficiar um ou outro candidato em detrimento dos demais. E esse aspecto contraria o processo democrático em si. A decisão pode ser conferida na Representação (11541), de número 0600329-74.2020.6.20.0008/008ª zona eleitoral de São Paulo do Potengi.

Em Parnamirim, de acordo com informações do Blog do BG, o instituto Agora Sei registrou pesquisa no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 23 de setembro que passou e que deveria ter sido divulgada. Mas os números simplesmente sumiram. E o blog questiona justamente o que levaria um instituto registrar uma pesquisa e não divulgar.

Em Mossoró houve problemas envolvendo ausência de informações básicas envolvendo pesquisa do mesmo instituto. A coligação que defende a candidatura de Isolda Dantas (PT) à Prefeitura de Mossoró questionou a lisura da pesquisa na Justiça, mas o seu pedido foi negado. Os números expostos evidenciaram que o candidato Allyson Bezerra estaria em segundo lugar de aceitação junto aos eleitores. Ele é neófito em política e é justamente este fator que estaria corroborando a ideia de que a realidade numérica estaria sendo desvirtuada justamente para beneficiá-lo. 


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Cláudia Regina chama Allyson de 'Silveirinha 2.0'

Silveira.tech, Silveira turbo ou simplesmente Silveirinha 2.0. Foi dessa maneira, obviamente que com o terceiro adjetivo que a candidata Cláudia Regina (Democratas) se referiu ao candidato Allyson Bezerra (Solidariedade) ao formular a pergunta se ele não seria fruto de marketing. Já que seu sorriso, suas falas e abraços remeteriam a algo preparado, estudado, ensaiado. Foi o primeiro embate no primeiro bloco do debate promovido pela TCM.

Antes da pergunta de Cláudia, Allyson achava que iria ser questionado pela prefeita Rosalba Ciarlini. Mas a democrata quem lhe instigou. E o motivo foi simples: Allyson estaria espalhando a ideia de que a candidata Cláudia Regina iria desistir da candidatura para lhe apoiar, pois só ele teria condições de "bater de frente', numericamente falando, com a prefeita Rosalba Ciarlini.

Allyson apoiou diretamente a candidatura de Silveira Júnior nas eleições suplementares de 2014. E não gosta de ter seu nome e imagem ligados ao ex-prefeito, cuja administração deixou Mossoró em situação complicada.

Em sua resposta, Allyson disse que Silveira foi fruto da própria Cláudia. Que ela o apoiou para presidente da Câmara Municipal. Falou das 13 ações judiciais eleitorais que culminaram com a cassação do mandato dela, mas se esquivou de comentar que realmente teria participado da campanha eleitoral que culminou com a vitória de Silveira naquele ano.

A candidata Isolda Dantas (PT) também não gostou quando foi ligada ao ex-prefeito Silveira Júnior. Ao perguntar sobre investimentos e empregos à candidata Rosalba Ciarlini, ela ouviu como resposta que sabia da realidade em que se encontrava Mossoró em 2017, quando Rosalba assumiu a Prefeitura de Mossoró, pois ela (Isolda) tinha sido secretária de Silveira. Secretária de Cultura, para ser mais exato.


Segundo bloco

Após o intervalo, no segundo bloco, os candidatos responderam perguntas formuladas por populares. O modelo de debate idealizado pela TCM possibilitou que todos os candidatos respondessem perguntas específicas. E, novamente, a candidata Cláudia Regina falou algo que liga ao que disse em áudio encaminhado, via WhatsApp, para uma militante: Mossoró não pode ser entregue a um desqualificado, despreparado. Alusão claríssima ao candidato Allyson Bezerra.


Terceiro bloco

O terceiro bloco foi marcado por perguntas de tema livre entre os candidatos. A primeira sorteada foi a candidata Rosalba Cialini e indagou Isolda Dantas sobre a educação, tomado como base o resultado do IDEB 2020. Isolda disse que é defensora da democracia e que sua primeira ação vai estabelecer eleições diretas para diretores de escola.

Rosalba, na réplica, disse que os vereadores de oposição, orientados por Isolda, foram contrários ao financiamento que vai possibilitar o reaparelhamento da rede da educação municipal, com creches em tempo integral. E Isolda falou sobre o que tem dito: é preciso cuidar das pessoas. 

Na pergunta, Isolda escolheu Rosalba e perguntou sobre a saúde. E questionou sobre o que a candidata do Progressistas iria fazer na área. Rosalba disse que Isolda sabia da calamidade em que estava a Prefeitura quando assumiu. E não seria possível fazer mágica, já que foi preciso reorganizar as finanças. Disse que não faltou atendimento em Mossoró, e não falta, agora no período da pandemia e nem no pico do avanço do vírus.

Na réplica, Isolda disse que não existia nenhuma obra. Rosalba, por sua vez disse: "interessante, deputada. Estou indo às ruas e estou muito bem recebida. Mossoró está se transformando. Estou fazendo a reconstrução. Mossoró não tinha crédito. E cresceu, nos últimos dos meses, graças á geração de emprego na área da construção civil (de obras feitas pela Prefeitura Municipal).

A candidata Irmã Ceição (PTB), fez seu questionamento ao candidato Professor Ronaldo(PSOL). E seguiu na educação. Perguntou sobre o que ele faria para a juventude. Ele lembrou que tem 26 aos de atuação no ensino superior e disse que a UERN tem cursos que trabalham com a formação de professores. Falou ainda em capacitação dos professores, via parceria com o IFRN e UFERSA. Disse que é necessário pensar.

Na réplica, Irmã Ceição falou da sua preocupação com o setor. E disse que: "tem pessoas aqui que falam em mandatos e que não cumprem", em alusão direta aos candidatos Isolda Dantas e Allyson Bezerra, que são deputados estaduais e já pensam em novo mandato sem terem concluído, primeiramente, aqueles para os quais foram eleitos em 2018.

O candidato Professor Ronaldo escolheu a candidata Cláudia Regina para indagar. Perguntou como ela resolveria a questão das empresas terceirizadas. "Quero dizer que todo processo passou por licitação na nossa gestão. Quando se fala do trato e do cuidado ao servidor, é algo importante. Compreendemos que é importante o gestor ser preparado e não usar métodos ultrapassados." E disse que Mossoró teme o efeito Silveira em Mossoró mais uma vez. Aludindo ao candidato Allyson Bezerra.

A candidata Cláudia Regina, na tréplica, disse que valoriza o servidor e defende o concurso público. Disse acreditar que é a forma mais correta de acesso ao serviço público. Falou das ações que foram desenvolvidas durante a gestão dela, de 11 meses, no ano de 2013.

Na sua pergunta, Cláudia questionou Allyson Bezerra: "entra prefeito e sai prefeito, velhos problemas continuam" e perguntou como ele avaliava a atual gestão. A resposta de Allyson não poderia ser outra. Ele criticou a prefeita Rosalba Ciarlini, como sempre tem feito. Cláudia, na réplica, voltou a falar que Mossoró não suporta gestor ultrapassado e despreparado. Na tréplica Allyson diz que a candidata Cláudia Regina tem o preconceito de achar que o jovem é despreparado.

Na vez de Allyson perguntar, sobrou para a candidata Irmã Ceição. A indagou sobre o que ela tinha a oferecer para a economia. Ela disse que o plano de governo dela prevê a "escritura pública", em parceria com o Tribunal de Justiça, para legalizar. Ela só não disse como nem o que precisava, Falou em IPTU baixo, sem explicitar. 


Quarto bloco

No quarto bloco, os candidatos responderam perguntas feitas pelos profissionais do grupo TCM. O primeiro questionamento foi sobre o Plano Diretor e dos problemas que afetam Mossoró. A candidata Rosalba Ciarlini foi a sorteada. Para ela, Mossoró não pode ser entregue a alguém sem experiência. Disse que já está tratado da atualização do Pano Diretor, com dados do georreferenciamento, além de proporcionar modificações para que o crescimento da segunda maior cidade seja ordenado. Disse que é preciso sintonia de ações na cidade e também na zona rural.

A segunda pergunta foi para saúde: hospital psiquiátrico, insulinas e parceria com a Liga de Combate ao Câncer. A candidata Cláudia Regina foi a escolhida. Para ela, é preciso atualizar a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde. Falou que, se eleita, fará mutirão de saúde nos 100 primeiros dias e instituir plantão 24 horas para atendimento psicológico. "As pessoas estão com síndrome do pânico"

A terceira pergunta foi direcionada para a área da segurança. Coube ao candidato professor Ronaldo responder. Ele disse que todos os candidatos falam em plano e que seria interessante que o documento fosse vigiado. Disse que para a área da segurança, pretende realizar concurso público e ir aos bairros para resolver conflitos sociais.

O quarto questionamento se voltou para a educação. A candidata Isolda Dantas foi a sorteada. Segundo ela, a educação tem que ser prioritária. Disse que é preciso garantir o acesso e a permanência dos alunos na rede municipal de ensino. Ela quer erradicar o analfabetismo. Falou que existem um contingente de 8 mil pessoas que necessitam de alfabetização. E destacou a valorização dos servidores.

A quinta pergunta foi centrada na economia, que sofreu as consequências da pandemia da Covid-19. Coube à candidata Irmã Ceição discorrer sobre o que faria, de imediato, para resolver o problema. Para ela, é preciso coibir perseguição aos ambulantes e falou que construirá, em área onde se encontra o antigo clube ACEU, uma espécie de camelóromo. A área pertence à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

 A sexta e última pergunta se voltou para o problema da vulnerabilidade social. O candidato Allyson Bezerra disse que conhece a realidade. Falou da sua vivência na infância e adolescência. 


Quinto bloco

Neste bloco os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si. A candidata Rosalba Ciarlii fi a primeira sorteada e escolheu Irmã Ceição. A Progressista disse que Mossoró precisa avançar na geração de emprego e renda, na economia, depois a pandemia da Covid-19. Falou que é preciso ter experiência e perguntou sobre como ela, Irmã Ceição, gostaria que a ação fosse feita. A candidata do PTB disse que seu plano contempla e falou em hospital filantrópico. Disse que gosta da verdade e não precisa temer processo.

Na réplica, Rosalba disse que a AeC vai ampliar em 500 empregos, oportunizando mais emprego e renda. Disse que vai continuar trabalhando para a reabertura de comércios em Mossoró. Na tréplica, a candidata Irmã Ceição disse não tem medo de ser intimada. Ela se perdeu um pouco nas suas palavras.

O segundo nome sorteado foi o candidato professor Ronaldo. Ele escolheu o candidato Allyson Bezerra e o questionou sobre o aproveitamento que ele fez de sindicato para alcançar projeção política, centrando na democracia em escolas. O candidato Allyson disse que Ronaldo conhece a atuação dele na Ufersa. Na réplica, Ronaldo Garcia disse que vê união política sem compatibilidade. E disse que o seu partido, o PSOL, está sozinho. Sem aliança e sem coligação.

Na sequência, coube à candidata Isolda Dantas, sorteada, perguntar ao candidato Allyson sobre a vida no campo. "O senhor diz que é do campo, mas quero saber qual projeto que o senhor aprovou para fortalecer a agricultura familiar." O candidato Allyson disse que nasceu no Sítio Chafariz e disse que o seu plano de governo está em consonância com a realidade rural. Mas não respondeu ao questionamento feito pela candidata do PT. Na réplica, Isolda disse: "sostô, deputado, o senhor com dois anos de mandato, colocar a agricultura como prioridade, o senhor não conseguiu aprovar nenhum projeto para a agricultura familiar."

Na tréplica, Allyson disse que Isolda vota em projetos e não sabe nem em que está votando na assembleia Legislativa. Mas, mais uma vez, não discorreu sobre o questionamento que Isolda fez sobre atuação dele, como deputado, na zona rural.

No próximo sorteio, o nome que saiu da urna foi Irmã Ceição. Ela escolheu Cláudia Regina e questionou sobre os problemas a serem sanados na saúde. Cláudia voltou a falar em mutirão nos cem primeiros dias de governo e no plantão de saúde. Na réplica, a candidata do PTB que seu nome é o ideal. Na tréplica, a democrata falou em obras que precisam ser resgatadas e estender o pacote de saúde ainda da sua gestão, de 2013. A candidata Ceição disse que falar é fácil. Que é ficha limpa.

A candidata Cláudia Regina foi a próxima sorteada e perguntou para a candidata Rosalba Ciarlini. Disse que depois de vários projetos, e perguntou se tinha projeto novo para terminar de arrumar a casa. na sua resposta, Rosalba disse que Cláudia sabia das ações que foram desenvolvidas. Disse que encontrou uma cidade arrasada. "O mandato da senhora e o de Silveira deixaram a cidade arrasada. Os recursos da saúde foram recuperados. A senhora mudou muito. Aquela Cláudia que adorava o que Rosalba fazia e agora está só me agredindo. Vou provar a você que esta será a melhor administração. Será que é ultrapassado dar casa a quem precisa, construir creche, acabar com a fila de cirurgia?"

Allyson Bezerra escolheu a candidata Rosalba Ciarlini. "Gostaria que o senhor fizesse um grande benefício a Mossoró: o Hospital da Mulher está parado. O senhor é deputado. A Caern está um caos. Vá no aeroporto. E está fazendo o que? Quando o povo o colocou como representante na Assembleia Legislativa. O senhor não sabe porque não tem experiência. Vamos dar tempo ao tempo." Allyson Bezerra a questionou sobre processos e declarações de bens. E Rosalba disse que tudo foi devidamente declarado à Justiça Eleitoral e comentou que se houver constatação de que tem milhões, doará para Allyson, 'já que o senhor é pobrezinho." Allyson tem salário mensal, como deputado, de quase R$ 30 mil.

 

Sexto e último bloco

No sexto e último bloco, o tempo foi para as considerações dos candidatos e candidatas. Por ordem de sorteio inicial, o primeiro a falar foi Allyson Bezerra. Ele disse que não tem recursos, poder e facilidades. Disse ter orgulho do pai e da mãe. Falou que está bem recebido. A vez, depois, foi de Cláudia Regina. Ela disse que existem três caminhos: incerteza, tiro no escuro e o da falta de projeto. "Ficou para você uma análise de quem sabe fazer, de quem acredita na força das parcerias, da participação direta do cidadão", disse, lembrando que já fez isso na sua gestão. 

Na sequência, Isolda Dantas comentou que começou o dia feliz, recebendo ligação do presidente Lula. 'Termino o dia feliz por conversar com você (telespectador) e apresentar propostas." Depois veio o candidato professor Ronaldo Garcia. "Vocês nunca vão me ver misturados de qualquer modo. Gostaria que vocês aí de casa, congelassem esse momento. Nós, do PSOL, somos livres."

A candidata Rosalba Ciarlini foi a próxima. Ela agradeceu ao debate e disse que fez a recuperação e vai seguir em frente. "é o melhor caminho para avançarmos e fazer Mossoró maior, melhor e com oportunidades. Rosalba e Jorge, em parceria com todas as instituições. Passada a eleição estaremos convocando a todos para nos ajudar. Mossoró sabe o quanto se pode fazer quando se tem amor, dedicação, coragem e, principalmente, experiência". 

A candidata Irmã Ceição concluiu sua participação com ditado religioso. Disse saber a dor do povo de Mossoró. 



terça-feira, 20 de outubro de 2020

Muito estranho: Pesquisa vai ser divulgada em comício

No sábado que vem, 24, mais uma pesquisa de intenção de votos será divulgada acerca da realidade vivenciada em Grossos. A empresa contratante é o portal Mossoró Hoje, sediado em Mossoró. O instituto deve ser o mesmo da sondagem anterior. O interessante é que circula na cidade a informação de que os números serão divulgados em comício que ocorrerá também no sábado.

Aliás, o primeiro que a candidata Clorisa Linhares (PP) fará. Até aqui ela tem se negado a realizar comícios maiores, preferindo os "relâmpagos". Na primeira sondagem a candidata do PP apareceu em primeiro lugar. Mas a matemática expressa na pesquisa não se confirmou em presença maciça em suas movimentações.

E talvez uma música da campanha dela possa explicar esse sentimento: "vote em Clorisa por baixo do pano". O blog ficou sem entender essa música. Ela defende a ética, a moralidade e os bons costumes. Mas como vai estar ensinando os eleitores a não fazerem o que é certo? Para quem estria em primeiro lugar,  a tática evidenciada por seu marketing não casa com o que se vê nas ruas.

Mas, voltando à pesquisa: se os números serão divulgados no comício é porque já se saberia, em tese, o resultado matemático que supostamente serão divulgados em primeira mão pelo portal Mossoró Hoje. Caso não seja, a sondagem estaria, mais uma vez no campo da suposição, atendendo especificidades que fugiriam do aspecto ético.

Sobre o candidato apoiado pelo prefeito José Maurício, o vereador Erasmo Caros (PC do B), a situação não está nada boa. Ele não tem o que dizer e da vez que falou praticamente acabou com a administração que o apoia. Se falar que vai continuar com a administração atual, implica afirmar que vai seguir derrubando equipamentos públicos e fechando outros. Se disser que vai melhorar, implica dizer que a gestão atual é ruim. Enfim, Erasmo está em uma situação complicada.