A
farra das pesquisas eleitorais em alguns municípios do Rio Grande do Norte está
levantando questionamentos jurídicos acerca da veracidade dos números que estão
sendo divulgados. Primeiro foi o instituto AgoraSei que começou a ter sua credibilidade
ameaçada justamente pela falta de transparência em algumas sondagens
eleitorais. E agora é a vez do instituto TS2 seguir o mesmo caminho. Tanto que
em Assú a coligação “A União que o povo
quer” está buscando os caminhos jurídicos para ter acesso à metodologia
utilizada para a coleta de dados que acabariam beneficiando a candidatura de
Ivan Júnior.
Segundo material veiculado no portal Notícias
do Vale, a coligação “A União que o povo quer” questiona justamente o fato do
instituto TS2 ter alterado o registro de pesquisa, visando substituir o plano amostral
e o número de entrevistas. A coligação disse ainda: “Há informações correntes de que, apesar da propalada exclusividade com o
sistema TCM, o mesmo instituto teria realizado pesquisa em Assú, há poucos dias
da publicada ontem, e que teria sido contratada por empresários do setor
ceramista grupo do qual faz parte o candidato a vice-prefeito da chapa
opositora. Primeiro, indagamos se essa informação é verdadeira. A população de
Assu precisa saber se o TS2 foi realmente pago por ceramistas para realizar
pesquisa em nossa cidade poucos dias antes da pesquisa oficial da TCM. É
imperioso saber quem contratou, quem pagou, por que houve a quebra da exclusividade
da TCM e qual foi o resultado da referida pesquisa.” A ação judicial ajuizada
na quarta-feira, 11/11.
A regra, quando se percebe a existência de casos como esses, é de que se aconteceu problema em um município, fatalmente haverá vícios em pesquisas feitas em outras cidades. E teria um único objetivo: atender a alguma especificidade. Só não se sabe qual. Por isso a necessidade se buscar o suporte da Justiça para que as dúvidas sejam sanadas e haja transparência na divulgação dos números.
Nenhum comentário:
Postar um comentário