Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Instituto TS2 é acusado de alterar registro e plano amostral de pesquisa

 

A farra das pesquisas eleitorais em alguns municípios do Rio Grande do Norte está levantando questionamentos jurídicos acerca da veracidade dos números que estão sendo divulgados. Primeiro foi o instituto AgoraSei que começou a ter sua credibilidade ameaçada justamente pela falta de transparência em algumas sondagens eleitorais. E agora é a vez do instituto TS2 seguir o mesmo caminho. Tanto que em Assú a coligação  “A União que o povo quer” está buscando os caminhos jurídicos para ter acesso à metodologia utilizada para a coleta de dados que acabariam beneficiando a candidatura de Ivan Júnior.

Segundo material veiculado no portal Notícias do Vale, a coligação “A União que o povo quer” questiona justamente o fato do instituto TS2 ter alterado o registro de pesquisa, visando substituir o plano amostral e o número de entrevistas. A coligação disse ainda: “Há informações correntes de que, apesar da propalada exclusividade com o sistema TCM, o mesmo instituto teria realizado pesquisa em Assú, há poucos dias da publicada ontem, e que teria sido contratada por empresários do setor ceramista grupo do qual faz parte o candidato a vice-prefeito da chapa opositora. Primeiro, indagamos se essa informação é verdadeira. A população de Assu precisa saber se o TS2 foi realmente pago por ceramistas para realizar pesquisa em nossa cidade poucos dias antes da pesquisa oficial da TCM. É imperioso saber quem contratou, quem pagou, por que houve a quebra da exclusividade da TCM e qual foi o resultado da referida pesquisa.” A ação judicial ajuizada na quarta-feira, 11/11.

A regra, quando se percebe a existência de casos como esses, é de que se aconteceu problema em um município, fatalmente haverá vícios em pesquisas feitas em outras cidades. E teria um único objetivo: atender a alguma especificidade. Só não se sabe qual. Por isso a necessidade se buscar o suporte da Justiça para que as dúvidas sejam sanadas e haja transparência na divulgação dos números.

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