Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Alex Moacir propõe audiência para discutir mudanças no vestibular da Uern

A Câmara Municipal de Mossoró (CMM) promoverá este mês uma audiência pública para discutir a possibilidade de adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). A proposição é do presidente da Casa, vereador Alex Moacir (PMDB).

O requerimento foi apresentado em plenário pelo vereador e aprovado por unanimidade. “Diante dos últimos acontecimentos em torno das discussões sobre a possível mudança no vestibular da Uern, é de suma importância poder ampliar o debate para toda a sociedade, a fim de que possa ser tomada a melhor decisão quanto a forma de ingresso à Universidade”, justifica o parlamentar.

Em virtude aos debates sobre o fim do Processo Seletivo Vocacionado (PSV), Alex Moacir se reuniu na última terça-feira, reitor da Uern, Prof. Pedro Fernandes, e se dispôs a realizar esta audiência pública.

“É preciso ouvir a opinião dos estudantes e da Instituição sobre as vantagens e desvantagens de mudar o vestibular da Universidade neste ano. Por isso a importância da audiência”, enfatiza Alex Moacir.


Fonte: Assessoria

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Chefia de Gabinete voltará na gestão de Silveira

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), que será efetivado no cargo no próximo dia 29, pretende alterar o organograma da Prefeitura Municipal de Mossoró. Dentre as mudanças, o retorno da Chefia de Gabinete, função extinta durante a gestão da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM). O prefeito entende que se trata de um cargo que não pode deixar de existir. É que cabe à Chefia de Gabinete a articulação política do governo, bem como tratar de assuntos meramente internos (como agenda e definir prioridades, seguindo – obviamente – o plano de governo). Ao blog, Francisco José Júnior afirmou que as mudanças serão feitas assim que seja empossado. Nesta entrevista o prefeito discorre sobre a visibilidade que o vice-governador Robinson Faria (PSD) passa a contar em Mossoró, bem como de como será sua posição às eleições de outubro vindouro. Confira abaixo:

O senhor já avisou que fará reforma administrativa, uma espécie de ajuste na nomenclatura. O que mudará?

Estamos à frente da Prefeitura desde dezembro de 2013. De lá até aqui, pudemos conhecer bem a administração e saber que setores precisam ser priorizados e que mudanças são necessárias para garantir a continuidade dos avanços que temos implantados desde que assumimos. Entendemos que dois anos e meio é pouco tempo, mas achamos ser suficiente para implantar um modelo de gestão mais ágil e eficiente. Já fizemos muito em quatro meses, temos a população como testemunha, mas temos muito mais ainda por fazer. Nosso lema é trabalho. Portanto, além de mexer com algumas secretarias, vamos precisar criar novas pastas, que consideramos essenciais como, por exemplo, desmembrar Esporte da Educação, criando a Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer. Vamos elevar a nossa Guarda Civil a Secretaria de Segurança e também transformar a Secretaria de Trânsito em Secretaria de Mobilidade Urbana, porque pretendemos fazer modificações importantes nesta área, incluindo um novo sistema de transportes para o município. Porém, é importante deixar claro que essas mudanças só poderão ser feitas depois de aprovadas e colocadas no orçamento.


O surgimento da Secretaria da Mobilidade Urbana é um indicativo de prioridade do setor?

Sim, esta é uma área que está entre nossas prioridades. A questão da mobilidade urbana em Mossoró é um problema da modernidade que tem afetado todas as administrações, não apenas no Brasil. Em Mossoró esta é uma questão que tem gerado muitas discussões e protestos. Não se resolve isso num passe de mágica, mas temos um planejamento que vai mudar esta realidade. O nosso projeto é implantar o mesmo modelo existente hoje na cidade de Curitiba (PR), que é referência no Brasil. Pretendemos, inclusive, levar nossa equipe lá, para que veja de perto como funciona. Este modelo permite ao Município subsidiar o transporte coletivo. O que é que acontece hoje: as empresas cobram do usuário e prestam o serviço. As empresas arrecadam R$ 290 mil/mês com 17 ônibus fazendo as linhas. Na proposta que vamos implantar, o Município recebe do usuário do ônibus e subsidia o transporte público. Com isso, poderemos ampliar a frota para 50 veículos com custo mensal de R$ 600 mil. Quer dizer: independente da quantidade de passageiros que transportem, as empresas receberão o valor acordado. Isso significa que teremos mais linhas, novos destinos e roteiros cumpridos com pontualidade. Então, como as empresas rodarão mais, terão mais usuários, portanto, acreditamos que depois de seis meses, elas ganharão autonomia e não precisarão mais ser subsidiadas, continuando com o compromisso de manter a mesma qualidade do serviço.

O mesmo pode ser dito com relação à Secretaria de Segurança? Como ampliar ações e firmar convênios?

De certa forma, porque pretendemos manter os convênios em nível estadual. Inclusive estivemos, na semana passada, com a governadora Rosalba Ciarlini, que nos recebeu em Natal, para tratarmos de alguns assuntos, entre eles a questão da Segurança Pública. Ela nos garantiu, logo de início, manter o mesmo efetivo para o Mossoró Cidade Junina, mesmo o RN sendo uma sede da Copa do Mundo. Portanto, teremos mais de 100 policiais militares aqui no mês de junho. Ela também garantiu manter a parceria com relação às BICs (Bases Integradas Cidadãs). Paralelamente a isso, vamos convocar novos profissionais para a Guarda Municipal, porque entendemos que as duas unidades são importantíssimas para as áreas atendidas e para a própria segurança de Mossoró. Sem falar que nossa proposta é abrir outras duas bases. Ainda com Rosalba, propomos uma parceria para transferir o 12º Batalhão de Polícia Militar, que hoje funciona na BR-304, saída para Natal, para a base policial que está desativada no bairro Vingt Rosado. A Prefeitura se compromete em realizar a reforma do prédio, com recursos próprios, cabendo ao Estado apenas a transferência dos policiais. Acreditamos que com esta medida, o Batalhão estará mais próximo da população e estrategicamente localizado. Além disso, no próximo dia 20 estaremos em Brasília para acelerar o processo de inclusão de Mossoró no projeto Brasil Mais Seguro, que permite ao município receber viaturas, equipamentos e até recursos para outros investimentos.

A articulação política de toda prefeitura é feita pela Chefia de Gabinete, que foi extinta. Como será essa ação?

Esta é uma boa pergunta, porque entre as mudanças que pretendemos fazer a partir do próximo mês, depois de sermos empossados como prefeito e vice-prefeito eleitos de Mossoró, está a criação da Chefia de Gabinete. Ainda não tivemos tempo de discutir o formato. No entanto, acho de extrema necessidade porque facilita e agiliza a agenda administrativa, descentralizando muitas coisas. Hoje tenho grande dificuldade de me ausentar de Mossoró porque não tenho um vice para me substituir. A partir do dia 29, além do nosso vice, professor Luiz Carlos, pretendo ter também um chefe de Gabinete, de modo que quando precisar viajar em busca de recursos e melhorias para nossa cidade, saberei que a cidade estará em boas mãos.

O fato de o senhor ter vencido a disputa na eleição suplementar, e por ser filiado ao PSD, abre um olhar diferenciado sobre o vice-governador Robinson Faria. Ele passaria a contar com uma visibilidade onde menos esperaria?

Acredito que sim. O vice-governador Robinson Faria ganhou uma grande visibilidade aqui em Mossoró. Se diziam que ele não era conhecido, no final da campanha ele já era recepcionado com abraços, aplausos e tinha muita gente vibrando em torno de seu nome. A nossa vitória, que teve a sua participação efetiva, lhe deu o fôlego que ele precisava.

Como ficará a sua posição com relação a apoio aos candidatos proporcionais nas eleições de outubro? Já é possível vislumbrar um desenho da definição?

Havendo a confirmação das pré-candidaturas, nós mantemos o que estamos dizendo desde o início: apoiaremos o deputado Leonardo Nogueira para a Assembleia Legislativa e o deputado Fábio Faria para a Câmara Federal. Esta é uma questão que estava definida desde o início. Do mesmo modo, temos atenção com a pré-candidatura da deputada Fátima Bezerra para o Senado.

O senhor conta com maioria na Câmara Municipal. Em tese, não terá dificuldades na relação com o Legislativo...
Nunca tive dificuldade com o Legislativo. Sempre recebemos os vereadores que ajudam muito ao nosso município e continuaremos assim. Antes da campanha, nós conseguimos o feito histórico de conquistar o apoio de 18 dos 21 vereadores para a nossa gestão. Durante a campanha, 15 deles continuaram nos apoiando, mostrando que nossa relação sempre foi positiva, desde quando eu estava na presidência da Câmara. Agora, no que depender de mim, essa boa relação continuará durante toda a nossa gestão, não apenas com quem nos apoia, mas com os 21 legisladores que, como eu, têm a responsabilidade de pensar o desenvolvimento de Mossoró.


terça-feira, 13 de maio de 2014

Agripino: ‘O medo da volta da inflação do brasileiro é visível’

Em discurso na tribuna do Senado, na tarde da segunda-feira (12), o líder do Democratas José Agripino (RN) voltou a falar da preocupação do brasileiro com a volta da inflação, principalmente no que diz respeito à compra de alimentos. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que nos quatro primeiros meses deste ano, os preços subiram 2,86% - em 2013, no mesmo período, a inflação era de 2,5%. No acumulado em 12 meses, a inflação atingiu 6,28%, aproximando-se do limite máximo do objetivo do governo (6,5%).

Segundo o senador, a inflação dos alimentos está na faixa dos 9% e 10%. “Há uma queixa geral das pessoas que sentem o peso da inflação no dia a dia. As classes A e B não sentem tanto o peso da alta dos alimentos como as classes C, D e E, que fazem a feira, a compra do dia a dia. Na hora em que a inflação se instala, a primeira coisa que as pessoas perdem é o poder de compra”, frisou Agripino.

Em visita à região do Alto Oeste de seu Estado (Pau dos Ferros, Francisco Dantas, Portalegre e Riacho da Cruz), nesse final de semana, José Agripino contou que ouviu diretamente das pessoas nas ruas queixas sobre os preços dos alimentos. “Quando as pessoas tinham uma renda suficiente para fazer a feira de 15 em 15 dias, elas não percebiam, com tanta profundidade, a subida do preço dos alimentos porque o orçamento era suficiente. Com a instalação da inflação, que vem correndo progressivamente de uns tempos para cá, as pessoas passaram a fazer a feira toda semana para tentar, com o pouco dinheiro que tem no bolso, garantir a comida”.

José Agripino lembrou ainda que, nos três anos da gestão Dilma (2011-2013), a inflação não atingiu o centro da meta – 4,5% - uma vez sequer. “A presidente assumiu o governo prometendo juros menores, inflação menor e investimentos maiores, mas está tudo o contrário. O brasileiro é gente de fé, não merece o que está acontecendo, ou seja, um governo feito de promessa não cumprida”, disse o senador. 


Fonte: Democratas

Policiais serão homenageados pela Comissão de Direitos Humanos

A visão preconceituosa que a maioria da sociedade brasileira tem acerca dos Direitos Humanos vem sendo quebrada aos poucos. As pessoas têm compreendido que a preocupação dos humanistas é com o ser humano, independente de qualquer circunstância.

Em Mossoró, as práticas que visam a promoção e a defesa dos homens têm recebido a contribuição de diversos atores e instituições. É por isso que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, irá homenagear na próxima quinta-feira (15) pessoas e entidades que têm desempenhado suas funções a favor dos Direitos Humanos. Nove deles são de instituições ligadas à segurança pública.

A entrega de comendas aos homenageados faz parte das atividades referentes ao lançamento do Programa Brasileiro de Educação Cidadã (PROBEC), que nasceu em Natal e direciona seu trabalho para crianças e adolescentes.

Através de uma parceria com a Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró, o projeto será estendido para meninos e meninas que estudam em escolas públicas da cidade. Além das homenagens, a noite terá ainda duas palestras: juiz de Direito Jarbas Bezerra, que é o coordenador do Probec; e o promotor de Justiça Carlos Henrique Harper Cox.

De acordo com Catarina Cordeiro Lima Vitorino, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró, todas essas pessoas e instituições deram importante contribuição na luta pelos Direitos Humanos. “A gente procurou escolher profissionais que, na sua atividade, ajudaram a reduzir os problemas que enfrentamos na sociedade, como a desigualdade, o preconceito, a violência... Essa é uma noite de extrema importância para a CDH. É a oportunidade que temos de avaliar todo o trabalho que já vem sendo feito e buscar novas parcerias para conseguirmos ampliar nossas atividades, atendendo um número cada vez maior de pessoas”, complementa.

SERVIÇO:
O quê: Lançamento do Programa Brasileiro de Educação Cidadã (PROBEC)
Palestras: Jarbas Bezerra (juiz) e Carlos Henrique Harper Cox (promotor)
Quando: 15 de maio de 2014
Horário: 19h
Onde: Auditório da OAB/Mossoró – Rua Duodécimo Rosado, Nova Betânia
Realização: Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró

HOMENAGEADOS:
Carlos André Correia Lima Moreno (major PM)
Cristiane Magalhães Ribeiro (delegada de Polícia Civil
Dinno Max Fernandes da Silva (capitão PM)
Dom Mariano Manzana (bispo da Igreja Católica)
Francisco Alvibá Gomes Ferreira (tenente-coronel PM)
Humberto Hermógenes da Silva (major PM)
José Claiton Pinho de Souza (delegado de Polícia Civil)
José Gurgel Pinto (soldado PM)
Liselotte Elfride Scherzinger (Irmã Ellen)
Marcos Antônio de Moura Filho (diretor do Hospital Wilson Rosado)
Maximiliano Luiz Bezerra Fernandes (capitão PM)
Tony Magno Fernandes Nascimento (soldado PM)
Vagnos Kelly Filgueredo de Medeiros (juiz de Direito)



Fonte: OAB/Mossoró

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Uso de 'bom colírio' faz um bem danado

O Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO), criado em 2007, somente agora "enxergou" indícios de falhas administrativas no Governo do Estado. Nove anos depois. Isso implica dizer que as acusações de desvio de conduta ética em gestões passadas, especificamente no governo Wilma de Faria (PSB), foram "fichinhas" no que estaria ocorrendo agora com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). "Foliaduto", "Hígia", "Foliatur" e "Sinal Fechado", ao que evidencia o MARCCO, não passam de invencionice e agora quer o impeachment de Rosalba.

O mesmo acontece na Assembleia Legislativa. Maioria dos deputados estaduais compunha a legislatura em igual período do surgimento do MARCCO. E também estão "enxergando" somente agora "indícios fortes" de corrupção.

E cabe aqui algumas perguntas: por quais motivos os deputados estaduais não questionaram governos anteriores? Por quais motivos não perguntaram para onde foram os recursos da venda da Cosern? O que motivou o escândalo Gusson? O que quer dizer "Foliaduto? "Hígia"? ou "Sinal Fechado?"

A resposta é simples: nada que um bom colírio e um ano eleitoral não faça para que se possa enxergar "coisas" e "fatos".

Interessante como tudo funciona quando existe algum interesse. E qual, realmente, seria o interesse do MARCCO? Qual o interesse da Assembleia Legislativa?

Pelas informações constantes no endereço virtual do MARCCO (www.marccorn.org), instituições diversas são representadas. E nenhuma delas percebeu algo danoso ao patrimônio público antes?

Não que o blog seja a favor da corrupção. Mas é que fica difícil engolir a tese de que "somente agora" existiria algo realmente comprometedor e que ameaçasse algo chamado Estado. Especificamente no que diz respeito ao uso da verba pública.

O novo cenário político de Mossoró

Quando o PMDB decidiu que seguiria com o PSB às eleições suplementares de 4 de maio último, e quando se soube que o vereador Alex Moacir (PMDB) seria o candidato a vice de Larissa Rosado (PSB), o blog não teve dúvidas: o grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB) queria a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) em seu palanque. Mas Fafá não foi. A ex-prefeita recebeu diversas ligações de lideranças locais e estaduais, como o ministro Garibaldi Filho, o presidente da Câmara Fedeal, Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB. E até da ex-governadora e vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB).

A todos Fafá apresentou a mesma resposta: não tinha como apoiar quem passou oito anos tentando tirá-la do governo municipal. Não teria como estar em um palanque onde pessoas teriam orquestrado todo tipo de campanha para reduzir sua administração. E o próprio Garibaldi Filho tentou emparedar Fafá ao fazer a seguinte pergunta: "você vai pro palanque ou vai dar atenção ao surgimento desse menino?" E a resposta foi também dura para Garibaldi: "vou", disse Fafá.

O resultado disso tudo foi que Fafá Rosado tinha razão: o PMDB que esteve com Larissa não foi suficiente para elegê-la. E obviamente que a ex-prefeita sabia das consequências de sua decisão: Henrique Alves, que preside o PMDB estadual, negaria legenda para que ela saísse candidata a deputada federal. Inclusive isso foi dito a quem quisesse ouvir por alguns pessebistas.

Ocorre que Larissa foi derrotada. E Henrique não vai chegar ao ápice da loucura de negar legenda a alguém que, efetivamente, demonstrou ser importante no cenário da política mossoroense. E mais: Henrique vai precisar de suporte político em Mossoró. Isso caso dê prosseguimento ao projeto de disputar o Governo do Estado. E quem vai ancorar tal projeto por estas bandas? Eis a questão!

O certo é que a vitória do prefeito Francisco José Júnior (PSD) abriu outra perspectiva. E não envolve Henrique Alves ou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). O vice-governador Robinson Faria (PSD) passa a ter visibilidade onde menos esperava. É que Mossoró - que todos sabem - é berço eleitoral de Rosalba. E onde ela é, apesar de tudo, forte. E a eleição de Silveira Júnior tende a apresentar um contrapeso em outubro próximo. Se ele conseguirá projetar essa visibilidade a Robinson, não se sabe.

Mas tem outro porém nisso tudo: a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), que não pôde participar da eleição suplementar, mas terá papel de destaque em outubro. Por sinal, ela já vinha desenvolvendo tal tarefa. E começou quando foi eleita presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN). Muitos viram, contudo, que Cláudia estaria forçando a barra para ser uma liderança regional. Se foi verdade, o blog não sabe. E também não terá como constatar isso, já que Cláudia está fora da Prefeitura e, consequentemente, da Amorn.

O certo é que o novo cenário político de Mossoró se apresenta de maneira única agora. Qualquer prognóstico que for feito será exclusivamente especulação.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Programação do Cidade Junina é lançada

O prefeito Francisco José Junior, juntamente com sua equipe de secretários, reuniu na tarde desta quinta-feira, 08, no Auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania, imprensa, representantes de restaurante, hotéis, barraqueiros, vereadores, para apresentar a programação oficial do Mossoró Cidade junina 2014.

Durante a solenidade o prefeito agradeceu a presença de todos e destacou a importância da festa para economia da cidade, garantindo que a 18ª edição do evento será mais uma grande realização. “O Mossoró Cidade Junina não é um evento meu nem da Prefeitura é do povo. Um evento que já é conhecido nacionalmente pela sua grandiosidade. Aqui o turista encontra arte, cultura e grandes shows”, destacou.

Entre as atrações que passarão pelo palco principal da festa foram anunciadas: Zé Ramalho, Bell Marques, Dorgival Dantas, além das bandas que já é sucesso de público como Saia Rodada, Aviões do Forró, Forró dos Plays, Wesley Safadão, Garota Safada, entre outras.

Ainda durante a apresentação da programação Francisco José Junior anunciou mais uma novidade para o Corredor Cultural no mês de junho. Além dos grandes shows do Cidade Junina, será colocado um telão e uma banda nos dias de jogos da Copa do Mundo.

O secretário da Cultura, Gustavo Rosado, enfatizou a contribuição de todos os mossoroenses para a consolidação do evento que chega a sua maioridade. “Todos os mossoroenses deram hoje a grandiosidade do Mossoró Cidade Junina. Foram os barraqueiros, os artistas locais, o público que vai conferir a programação, as empresas parceiras”, lista. Destacando ainda a importância do trabalho de instituições como a Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, que juntos garantem a segurança da festa.

O São João de Mossoró já é considerado um dos maiores do Brasil. Dentro da programação são realizados shows com atrações locais e nacionais, quadrilhas Juninas, festivais, feiras de artesanato, shows de humor, festival de repentistas, entre outros projetos que atraem o público na Cidadela. O diferencial desse ano a realização no mesmo período dos jogos da Copa do Mundo, o que gera uma expectativa de grande público.

Pingo da Mei Dia – O evento que abre oficialmente a programação do Mossoró Cidade Junina, o Pingo da Mei Dia, cresce a cada edição. Para este ano estão cotadas as bandas Saia Rodada, Forró dos Plays, Pegada de Luxo, Municipal Santos, além da participação de Dayvid Almeida e André Luví.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Dia 07/06
- Pingo da Mei Dia
- Saia Rodada
- Forró dos Plays
- Municipal Santos
- Dayvid Almeida
- Renata Falcão
- André Luví.

Dia 12/06
- Vicente Nery
- Cavalo de Pau

Dia 13/06
- Aviões do Forró
- Pé de Ouro

Dia 14/06
- Wesley Safadão e Garota Safada
- Dorgival Dantas
- Farra de Playboy

Dia 19/06
- Banda Encantus
- Ferro na Boneca

Dia 20/06
- Zezo
- Lairton e Seus Teclados

Dia 21/06
- Zé Ramalho
- Banda Grafith

Dia 26/06
- Bonde do Brasil

Dia 27/06
- Bell Marques
- Amazan

Dia 28/06
- Solteirões do Forró

Fonte: Secretaria de Comunicação

A programação completa pode ser vista no site da Prefeitura: www.prefeiturademossoro.com.br



Betinho recebe comenda em Uberaba

O deputado federal Betinho Rosado (PP), que travou verdadeira batalha pela federalização da RN-014, que passou a ser BR-437, está otimista com relação à construção da Estrada do Cajueiro. O edital de licitação da obra foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.

Betinho falou com o blog e disse que está em Uberada/Minas Gerais, onde participa de reunião da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara Federal para discutir efeitos/problemas e soluções ao setor. Na oportunidade, ele receberá comenda da Associação do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária.

Prefeito renova parceria com o Governo do Estado

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) voltou de Natal com boas notícias. Na manhã desta quinta-feira (8) ele se reuniu com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e garantiu a manutenção da parceria entre o Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró.

Neste primeiro encontro, foi garantido apoio para a divulgação do Mossoró Cidade Junina e para a manutenção das Bases Integradas Cidadãs (BIC’s). Além disso, o prefeito conseguiu assegurar a continuidade de todas as ações e obras estaduais em andamento no município.

Francisco José Júnior aproveitou para apresentar uma série de reivindicações importante para Mossoró. Entre elas está a autorização para reforma do posto policial do bairro Ving Rosado que passaria a sediar o 12º Batalhão de Polícia Militar, hoje localizado depois da Polícia Rodoviária Federal, no sentido de quem vai para a capital do Estado.

A intenção é trazer a polícia para mais perto do povo, permitindo que este bairro, bem como toda a zona Leste, tenha uma presença mais constante da Polícia.

O prefeito solicitou ainda permissão para reformar o CAIC do bairro Belo Horizonte, devolvendo à população mais um espaço voltado à educação infantil.

No mesmo documento, estava o pedido de doação do terreno da Fundac para construção da creche modelo do município.

A governadora Rosalba Ciarlini foi receptiva a todas as reivindicações de Francisco José Júnior e ficou de avaliar cada questão na medida do possível. O prefeito, por sua vez, acredita que este é mais um passo importante para o desenvolvimento de Mossoró.


Fonte: Secretaria de Comunicação

terça-feira, 6 de maio de 2014

Leonardo Nogueira fala sobre eleição de Mossoró na AL

O deputado Leonardo Nogueira (DEM) destacou hoje (6), na sessão plenária da Assembleia Legislativa a eleição suplementar realizada em Mossoró no domingo último, que elegeu Francisco José Júnior (PSD) prefeito da cidade.

O parlamentar parabenizou o eleito, a quem considerou o grande vencedor e disse que a eleição pôs fim a um período preocupante que vinha ocorrendo na cidade, com “o entra prefeito, sai prefeito”, desde novembro do ano passado.

“Foi um período preocupante, uma turbulência para toda a cidade. O entra e sai de prefeito criou uma insegurança no comercio. Com essa eleição se fechou o ciclo. Foi uma maneira diferente de o povo acreditar nesse novo momento”, afirmou.

Leonardo Nogueira disse que Mossoró, como a segunda maior cidade do Estado é progressista nos sentidos social, cultural e estrutural e não podia ficar mais naquela situação de insegurança administrativa.

Lembrou que o prefeito eleito ficou na interinidade na prefeitura de Mossoró por quase quatro meses e durante esse período fez um bom trabalho e agregou a maioria das lideranças políticas da cidade. “Houve a sinalização de um trabalho muito bem feito que conseguiu sensibilizar o eleitor jovem da cidade”, concluiu.


Fonte: Assessoria de Imprensa da AL

Francisco Carlos é nome à presidência da Câmara

Passada a euforia da eleição do prefeito Francisco José Júnior (PSD), é hora de avaliar. E os números mostraram que a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), apesar das críticas e do desdém de muitos com relação á sua participação na campanha de Silveira, continua firme, com liderança consolidada. Tanto é que a votação obtida pelo prefeito eleito foi praticamente a mesma obtida por Cláudia Regina (DEM) em 2012 - quando a democrata foi apoiada pela ex-prefeita. Em suma: Fafá se credencia, ainda mais, para o pleito de outubro vindouro.

E, em meio à eleição suplementar e ao embate de outubro próximo, uma outra eleição: a da presidência à Câmara Municipal. Sim, porque o atual presidente, Alex Moacir (PMDB), está interinamente na função. E a interinidade acaba com a posse de Silveira, que deve ocorrer até o final deste mês. E será preciso a Câmara escolher quem vai comandar o Legislativo até dezembro, quando novamente definirá seu presidente ao próximo biênio.

E é aí que entra a parceria Silveira Júnior, Fafá e PV: o Partido Verde tem tudo para emplacar o novo presidente, seja o que cumprirá as funções até dezembro ou de 2015/2016. E o nome do vereador Francisco Carlos surge com força.

Evidentemente que alguns fatores serão levados em consideração, como a confiança, capacidade e sentimento de ação coletiva. Certamente que Fafá Rosado deverá ter participação nesse processo. Não da escolha, que caberá aos vereadores, mas de articulação com o prefeito Francisco José Júnior e com o PV, no sentido de que Francisco Carlos possa ascender à presidência da Casa. Atualmente ele é o primeiro secretário.

O blog não vai aqui apontar qualidades de Francisco Carlos. É algo que ele já externou quando foi secretário da Cidadania. Tampouco fidelidade, pois é algo já tornado público tanto em 2012 quanto agora. Com relação à ação coletiva, isso é algo que se insere nos dois predicados já citados.

Claro que o blog está aqui só fazendo um comentário. E sobre algo que pode se tornar realidade. Tudo depende, óbvio, de entendimento. E, nesse sentido, o prefeito Francisco José Júnior - apesar de compreender que cabe à Câmara Municipal discutir o tema - vai participar direta ou indiretamente do processo. Dos dois, diga-se de passagem (mandato tampão e o do próximo biênio).

Tudo se resolverá com entendimento. Com diálogo. Afinal, a bancada governista está com 15 vereadores e tem tudo para ficar no comando da Casa.

O que o blog quer dizer é que Francisco Carlos não pode ser descartado. O titular deste espaço tentou conversar com o parlamentar, no sentido de buscar dele alguma palavra relacionada ao seu interesse na presidência da Câmara Municipal, mas não conseguiu localizá-lo.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Larissa e Alex divulgam nota à sociedade

A deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e o presidente em exercício da Câmara Municipal, Alex Moacir (PMDB), que disputaram a Prefeitura de Mossoró na eleição suplementar de domingo último, divulgaram notas à sociedade local. Abaixo a correspondência eletrônica deles enviada ao blog:

"Meus amigos e minhas amigas,

Saímos da eleição suplementar de 4 de maio à Prefeitura de Mossoró com sentimento de dever cumprido. Apresentamos nossas propostas para fazer uma Mossoró mais justa, compartilhamos o sonho de um novo modelo de gestão na nossa cidade, sem se intimidar com forças poderosas que insistem em trabalhar contra o real projeto coletivo de mudança.
Nos 21 dias da campanha, empunhamos a bandeira da honestidade e do compromisso com as famílias de Mossoró. Portanto, quero agradecer a todos os mossoroenses que me receberam nas suas casas, que demonstraram seu carinho nas ruas. Quero agradecer a todos os eleitores que depositaram em mim sua confiança.
Quero agradecer a todos que estiveram comigo nessa jornada, especialmente meu companheiro de chapa e meu amigo Alex Moacir, os 12 partidos da nossa coligação e essa militância aguerrida, que fez uma campanha linda, apesar de tantas adversidades.
Para todos nós, hoje é o primeiro dia de uma nova caminhada. Porque, aos que lutam por uma sociedade mais justa, não há outra opção a não ser continuar lutando.
Com força, com fé e com paz no coração, continuaremos trabalhando em favor do povo, renovando o compromisso da conquista de uma sociedade mais justa e igualitária.

Larissa Rosado"


"Meus amigos,

Chegamos ao fim de mais uma eleição em Mossoró. Adiamos nossos sonhos de podermos contribuir para o desenvolvimento da cidade e a melhoria de vida dos mossoroenses. Queremos agradecer a todos que contribuíram nessa campanha, participando dia e noite de nossas caminhadas.

Agradecer a minha companheira de chapa e candidata à Prefeita Larissa Rosado pela oportunidade de estar ao seu lado, levando nossas ideias e propósitos ao povo de nossa terra, bem como a convivência com sua família durante esse tempo.

Agradecemos ao nosso partido PMDB, nas pessoas de seus líderes Garibaldi, Henrique e Isabel pela confiança depositada no nosso nome.

Nosso carinhoso agradecimento a minha família pelo apoio e compreensão.

À Deus, o agradecimento maior, por tudo que tem nos proporcionado em nossa existência.

Desejamos votos de sucesso aos eleitos, esperando que eles realizem em prol dos mossoroenses os compromissos assumidos em praça pública.
A todos, MUITO OBRIGADO.
Mossoró-RN, 05.05.14
ALEX MOACIR"

O que aconteceu em Mossoró?

O blog discorda da tese de que a vitória do prefeito Francisco José Júnior (PSD) tenha sido por WO (em que não se tem adversários. Que é o que quer fazer Henrique Alves para a eleição ao Governo do Estado). Silveira Júnior enfrentou, sim, adversários. Foram candidatos, além dele, a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) - que mesmo sem registro foi liberada pela Justiça Eleitoral - Cinquentinha (PSOL), Gutemberg Dias (PC do B) e Josué Moreira (PSCD). Além, evidentemente, da presença da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), que não foi candidata e pregou voto nulo aos quatro cantos da cidade por meio de mensagem em rádio e em carro de som.

Obviamente que os candidatos do PSOL, PC do B e PSDC não tiveram apoios maciços, como ocorreu com Larissa Rosado. Contudo, estavam no páreo. E a história de WO não se configura porque Larissa sabia da sua real situação. Ela praticamente quis enganar a si e ao eleitor, que percebeu a jogada e disse um "não" bem grande. E Larissa levou consigo o vereador Alex Moacir (PMDB). Levou também Henrique Eduardo Alves, Wilma de Faria, Garibaldi Alves Filho e João Maia, patrocinadores políticos de uma campanha fadada ao fracasso eleitoral desde o seu nascedouro.

No palanque de Silveira a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que percebeu a "fria" em que seu partido havia se metido e não entrou na jogada. Fafá foi quem levou a melhor. Aliás, a eleição suplementar poderia ser analisada à ótica numérica. Em 2012 a então candidata de Fafá, Cláudia Regina, obteve 68.604 votos. Agora o candidato apoiado por ela foi a opção de 68.915 votos. Uma diferença de 311 votos. É ou não uma coincidência?

Os que torciam para a entrada de Cláudia Regina na disputa até podem tentar menosprezar tal aspecto. Mas os números estão aí. Não importa se existam dúvidas sobre como seria o resultado se Cláudia estivesse na disputa. Não dá para fazer comparativos sobre o que não existiu e o que se concebe aqui é por meio real.

Não se tem dúvidas que Cláudia Regina na jogada a disputa seria mais acirrada. Mas não se tem como afirmar que ela venceria. Ou que perderia. O certo é que ela não participou. Cláudia praticamente ficou isolada, ilhada em meio a poucos militantes, mas fiéis.

Ao ver do blog, Cláudia Regina praticamente se isolou. E tal isolamento não começou nesta campanha eleitoral. Iniciou bem antes e pouco depois dela na Prefeitura de Mossoró. Seus assessores mais próximos a blindaram. Além disso, ela fez a tal reforma administrativa que só rendeu dor de cabeça a mais: extinguiu a Chefia de Gabinete e atraiu para si a articulação política. Se em cidade pequena não se comporta mais o fato de prefeito administrar e coordenar a parte política, imagine em Mossoró.

Alie-se a isso que, além de administrar, cuidar da parte política, Cláudia Regina ainda teve que se desdobrar para dar conta das pendências judiciais que acabaram cassando seu mandato e a afastando da Prefeitura.

A debandada de vereadores, um total de 15, para a candidatura de Silveira Júnior, talvez tenha sido motivada por esse isolamento da própria Cláudia, que preferiu ficar com alguns próximos a aumentar o círculo de pessoas que poderiam contribuir, de uma maneira ou de outra, com o seu governo. Se ela percebeu que tinha essa necessidade, aí já não teria como consertar a falha, pois ela já não era mais prefeita.

Se Cláudia Regina conseguir reverter sua situação no Tribunal Superior Eleitoral, fica aqui o registro:  Ela certamente irá rever alguns conceitos e mudar radicalmente de posição.

Larissa perde mais de 24 mil votos de uma eleição para outra

O que houve com Larissa Rosado (PSB)? Ela obteve 63.309 votos em 2012, quando ficou no segundo lugar à Prefeitura de Mossoró. Foi a terceira vez que ela tentou chegar ao Palácio da Resistência. Não satisfeita com o resultado das urnas daquele ano, ela entrou com várias ações judiciais eleitorais contra a prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) àquele ano e conseguiu afastá-la e posteriormente cassá-la do cargo que exerceu por 11 meses.

Diante disso, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) agendou eleições suplementares, as quais ocorreram ontem. E o resultado foi surpreendente e negativo para Larissa. Ela obteve 37.053 votos. Uma redução de 24.256 votos. Mas o que aconteceu?

Em uma análise superficial, a situação de inelegibilidade de Larissa Rosado, aliado ao fato de que houve tentativa do grupo ao qual Larissa faz parte de aplicar o acórdão idealizado pelo presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, teria motivado a derrota dela. Algo que o eleitor local, definitivamente, não aceitou. Ainda alie-se a isso ao fator e da insistência relacionada à compra de voto, acusação defendida por Larissa em decorrência do pleito de 2012.

Além disso, houve mudança considerável na formatação da chapa encabeçada por Larissa. Em 2012 ela contou com o professor Josivan Barbosa de Menezes como candidato a vice. Para a eleição suplementar ela teve como companheiro de chapa o vereador Alex Moacir (PMDB), que em 2012 esteve ao lado de Cláudia Regina – assim como o seu partido. Tudo isso foi analisado pelo eleitor, que não assimilou tais questões.

E some-se a tudo isso a questão de inelegibilidade de Larissa Rosado. Ela foi declarada impossibilitada de participar de eleições até 2020 pelo Tribunal Regional Eleitoral, que manteve condenação por abuso de poder midiático aplicada pelo juiz da 33ª zona eleitoral, José Herval Sampaio Júnior.


O resultado da eleição de Mossoró, com o candidato Francisco José Júnior eleito com 68.915 votos – 311 votos a mais obtidos por Cláudia Regina em 2012, que foi eleita com 48.604 votos. E foi esse o fator que talvez tenha mais pesado à decisão do eleitor, que queria mostrar que não teria havido compra de votos – principal acusação de Larissa sobre a sua principal adversária em 2012.

Fonte: Jornal de Fato

domingo, 4 de maio de 2014

Aviso a Henrique, Garibaldi, Wilma e João Maia foi dado

Quer recado mais claro e direcionado? A vitória de Francisco José Júnior (PSB) cobre Larissa Rosado (PSB), com maioria superior a 31 mil votos, evidenciou mais do que a negativa do eleitor em aceitar "gato" por "lebre". Foi um aviso ao ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB), ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), à ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e ao deputado federal João Maia (PR): o acordão que se criou para outubro não terá efeito algum. Fosse diferente, agora Larissa seria prefeita de Mossoró. Mesmo com seu registro de candidatura em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas isso não aconteceu.

E sabem o motivo? O eleitor mossoroense externou que não existe mais aquela coisa de "grande líder" que faça com que o voto seja movido conforme interesses pessoais. Evidentemente que todo mundo sabia que o projeto apoiado pelo PMDB não vingaria em Mossoró. Caso Larissa tivesse sido eleita... Bom, mas não foi. E não adianta conjecturar sobre o que não aconteceu.

E é sobre o que não aconteceu que o PMDB estadual deve refletir. Somando-se o resultado da eleição suplementar de Mossoró às vaias direcionadas a Henrique Alves, o blog diria que o PMDB não está com tanta sorte para pensar em projeto político vitorioso e a base de WO.

Falta combinar. E foi pela ausência de combinação com o eleitor que aconteceu o que aconteceu. Não adianta mais insistir em projetos pessoais que não acrescentam nada na vida do cidadão comum. Todo mundo sabia que a postulação de Larissa, mesmo em situação jurídica complicada, era um projeto pessoal. O mesmo, diga se de passagem, do de Henrique Eduardo Alves. Até agora o presidente da Câmara Federal não disse a que veio. E a não ser os cestos que ele apresenta em sessões da Câmara dos Deputados, de cerrar os dentes, não se tem notícia de algo que beneficie o coletivo.

Mas voltando ao aspecto de Mossoró: o PMDB, enquanto insistir na tecla de ser escada, crê o blog, nunca será maior do que é. E agora o PSB foi incluído: se deixou ser escada do PMDB estadual. Mas o aspecto local se sobressai. É igual àquela história de que o menor engoliu o menor.

Isto posto, é hora de se repensar acordões da vida. De buscar no passado falhas que não devem ser repetidas no futuro. Mas parece que esse povo, já passado na 'casca do alho', no que diz respeito ao fazer política, só sabe olhar ao passado para não esquecer de repetir os mesmos erros.

'Sandrismo' apostou em táticas antigas

O "Sandrismo", grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), terá que rever seus conceitos políticos. A derrota, a quarta consecutiva, da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) requer isso. E inclui Práticas, alianças, posições e estratégias. A redução de votos obtidos por Larissa de uma eleição para outra mostra que é preciso reavaliar conceitos e, acima de tudo, modelo de fazer política.

Não se concebe que "engenhosidades" que deram certo - em um passado muito distante - continue em voga. Acordos políticos e tentativa de ludibriar o eleitor já não cabem mais. A realidade é outra. Todo e qualquer cidadão pode acessar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para checar informações. E o blog crê que tal mecanismo foi bastante utilizado na eleição suplementar.

A ideia que o grupo de Sandra fez, de passar a ideia de que Larissa estava elegível, não funcionou. E o eleitor soube diferenciar a eleição de 2012 para o pleito suplementar deste domingo. O resultado não poderia ser mais desastroso: Larissa saiu de uma eleição com pouco mais de 63 mil votos para ficar com pouco mais de 37 mil votos. Uma queda significante. Ainda mais em ano de eleição estadual. Ainda mais quando o grupo em que ela está inserida tenta passar a ideia de que é possível um candidato único para governar o Rio Grande do Norte. O tal acordão não funcionará. E Mossoró deu prova disso.

O que o grupo de Sandra Rosado pode ser classificado de erro grosseiro. Sacrificou políticos que poderiam ser postos como cabeça da chapa, como o vereador Alex Moacir (PMDB), que certamente amargará prejuízos políticos com a derrota, feia (diga-se de passagem), de Larissa. O "Sandrismo" preferiu apostar no incerto a optar por uma alternativa viável. E deu no que deu. Em 2012 o PT ficou com o prejuízo, pois o candidato a vice de Larissa naquele ano, Josivan Barbosa de Menezes, está inelegível. Mas este ano o PT fez diferente e optou por Francisco José Júnior (PSD), que foi eleito.

A lição que se poderia tirar do resultado da eleição suplementar não pode ser outro: Mossoró carece de novas lideranças. De novos rostos. De novos nomes. Quem captou tal recado foi a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB, que apoiou Silveira Júnior.

Não tem mais jeito: Silveira ganha eleição suplementar

É, não tem mais jeito: Francisco José Júnior (PSD) é o novo prefeito de Mossoró. Com 89,92% dos votos apurados, ele está com 61.532 votos. Quem sai lucrando politicamente com a vitória dele? A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que o apoiou e não seguiu com o seu partido, que optou pelo apoio à candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que foi para um projeto de risco. Ao final, não deu para ela.


Grupo de Sandra em decadência?

O blog vai insistir em um aspecto: o eleitor não assimilou a ideia de acordão envolvendo PSB, PMDB, PR, PDT e outros. Isso em Mossoró e com respingos para as eleições de outubro próximo. O que se quer dizer é que o grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB) perdeu a chance de sair dessa eleição suplementar de "cabeça erguida". Sim, pois Sandra insistiu tanto na ideia de ver a filha, Larissa Rosado, candidata pela quarta vez que levou seu grupo praticamente ao isolamento do eleitor.

Os números são bem claros e evidentes. Com 68% dos votos apurados, o prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD) está com pouco mais de 46 mil votos. Enquanto que Larissa não chega a 25 mil. Em outras palavras, o PSB quis passar a ideia de que a candidatura de Larissa era legal, quando na verdade ela não está elegível. E foi isso que o eleitor percebeu.

É evidente que não deixa de existir a tese de que para ganhar ou perder, alguém vai pro sacrifício. Ocorre que essa ideia somente pode ser praticada quando o candidato está elegível. O grupo que defendeu Larissa não soube aproveitar quem estaria elegível e o resultado está sendo visto agora: a quarta derrota dela e praticamente o fim de sua carreira política, já que se Larissa não conseguir se tornar elegível, sair candidata só em 2020. Oito anos fora de eleição, de uma campanha, é o fim para todo e qualquer político.

Até aqui, o que também se evidencia é que o grupo da deputada federal Sandra Rosado está em decadência. Sem nomes para eleições para os próximos oito anos. Tudo, obviamente, depende de como Sandra vai trabalhar.

O certo é que a eleição suplementar de Mossoró mostrou algo que não se concebe: a compra de votos. Fosse diferente, o normal seria Larissa Rosado estar na frente. Mas não é bem isso que está acontecendo. Que o exemplo sirva de lição: a judicialização deixou uma cidade sem prumos, cassou uma prefeita e deixou uma deputada inelegível e que está no cargo por força de uma liminar.