Prefeitura Municipal de Assú

domingo, 4 de maio de 2014

'Sandrismo' apostou em táticas antigas

O "Sandrismo", grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), terá que rever seus conceitos políticos. A derrota, a quarta consecutiva, da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) requer isso. E inclui Práticas, alianças, posições e estratégias. A redução de votos obtidos por Larissa de uma eleição para outra mostra que é preciso reavaliar conceitos e, acima de tudo, modelo de fazer política.

Não se concebe que "engenhosidades" que deram certo - em um passado muito distante - continue em voga. Acordos políticos e tentativa de ludibriar o eleitor já não cabem mais. A realidade é outra. Todo e qualquer cidadão pode acessar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para checar informações. E o blog crê que tal mecanismo foi bastante utilizado na eleição suplementar.

A ideia que o grupo de Sandra fez, de passar a ideia de que Larissa estava elegível, não funcionou. E o eleitor soube diferenciar a eleição de 2012 para o pleito suplementar deste domingo. O resultado não poderia ser mais desastroso: Larissa saiu de uma eleição com pouco mais de 63 mil votos para ficar com pouco mais de 37 mil votos. Uma queda significante. Ainda mais em ano de eleição estadual. Ainda mais quando o grupo em que ela está inserida tenta passar a ideia de que é possível um candidato único para governar o Rio Grande do Norte. O tal acordão não funcionará. E Mossoró deu prova disso.

O que o grupo de Sandra Rosado pode ser classificado de erro grosseiro. Sacrificou políticos que poderiam ser postos como cabeça da chapa, como o vereador Alex Moacir (PMDB), que certamente amargará prejuízos políticos com a derrota, feia (diga-se de passagem), de Larissa. O "Sandrismo" preferiu apostar no incerto a optar por uma alternativa viável. E deu no que deu. Em 2012 o PT ficou com o prejuízo, pois o candidato a vice de Larissa naquele ano, Josivan Barbosa de Menezes, está inelegível. Mas este ano o PT fez diferente e optou por Francisco José Júnior (PSD), que foi eleito.

A lição que se poderia tirar do resultado da eleição suplementar não pode ser outro: Mossoró carece de novas lideranças. De novos rostos. De novos nomes. Quem captou tal recado foi a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB, que apoiou Silveira Júnior.

Nenhum comentário: