Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Novo empreendimento imobiliário irá disponibilizar 350 casas populares

Em breve estarão abertas as inscrições de mais um empreendimento vinculado ao programa “Minha Casa, Minha Vida”. O novo conjunto residencial vai abrir portas para a realização do sonho de muita gente, e quem deseja adquirir a sua casa própria com todas as vantagens do programa do governo federal deve ficar atendo às próximas semanas.
O Conjunto Residencial Monte Olimpo, novo empreendimento da REPAV Construtora, vai trazer para Mossoró, próximo a base da Petrobras, um total de 350 casas independentes, saneadas e com instalações prontas para o uso. O valor de cada casa deve variar de 60 a 70 mil reais, e poderão ser totalmente financiados pela Caixa Econômica Federal.
O novo empreendimento representa para a REPAV um investimento de aproximadamente 25 milhões, e tem previsão de gerar mais de 200 empregos diretos. Jorge do Rosário, diretor da REPAV, acredita que os imóveis serão vendidos rapidamente.
“Um dos diferenciais deste projeto é que as casas são totalmente independentes. Daí, o proprietário não tem obrigações como taxa de condomínio”, explica.A grande procura pelos residenciais populares gera a necessidade das inscrições, já que são muitos os benefícios oferecidos pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
No caso do Residencial Monte Olimpo, algumas pessoas serão contempladas com 17 mil reais de subsídio, o que diminui ainda mais o valor a ser pago pelo Imóvel.Outro conjunto residencial, o Monsenhor Américo Simonetti, está elevando em Mossoró 802 casas.
As obras estão previstas para serem finalizadas em abril do próximo ano. Cerca de 18 mil pessoas se cadastraram para ter a chance de possuir a sua casa através do Residencial.Mais informações sobre o Residencial Monte Olimpo e sobre as inscrições podem ser obtidas pelo telefone da REPAV 3316-1300.
Fonte: Assessoria de Imprensa

Sandra reivindica ampliação da gerência do INSS de Mossoró

A deputada federal Sandra Rosado (PSB) cobrou do ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas a ampliação da gerência do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) de Mossoró. A parlamentar defende a construção de mais duas unidades de atendimento dentro da cidade. Uma na região do Alto do São Manoel e a outra no Abolição IV.

Vale lembrar que a gerência do INSS de Mossoró já conta com duas agências em fase final de construção. Uma na cidade de São Miguel e a outra na cidade de Baraúna, que foi resultado de reivindicação da deputada Sandra Rosado. “Essa agência de Baraúna foi uma grande vitória; mas agora precisamos ampliar o atendimento em Mossoró, pois a cidade está crescendo e precisamos atender a demanda”, justificou Sandra Rosado.
Diante da reivindicação da deputada, o ministro Gabas disse que a construção de mais duas agências dentro da cidade de Mossoró faz parte do projeto de expansão metropolitana da Previdência Social, o que deve ocorrer entre 2011 e 2012, e que por isso o pedido da deputada Sandra Rosado deve constar entre as prioridades.
A Gerência de Mossoró já conta com nove unidades de atendimento. Os municípios já beneficiados com as agências do INSS são: Macau, Areia Branca, Angicos, Assu, Mossoró, Jardim do Seridó, Caicó, Alexandria e Pau dos Ferros.
Fonte: Assessoria de Imprensa

Câmara acata projeto que modifica OGM

A Câmara de Mossoró teve mais uma sessão conturbada na manhã desta quarta-feira (1º). Como tem sido de praxe nas últimas semanas, oposição, “independentes” e situação travaram mais um duelo acirrado em torno da apreciação de temas considerados polêmicos.
Na Plenária, o presidente da Casa, vereador Claudionor dos Santos, fez a leitura da mensagem modificativa ao projeto de Orçamento para 2011, enviado pela prefeita Fafá Rosado, para inserir no OGM emendas federais, que totalizam R$ 130 milhões para o Município.
O projeto não pôde ser lido na sessão de terça-feira, graças a uma manobra antirregimental da bancada de oposição, sem valia porque a plenária acabou sendo encerrada pelo presidente Claudionor dos Santos. Agora o projeto do Orçamento terá uma nova tramitação.
A tramitação obedecerá ao seguinte calendário: dia 6 de dezembro, audiência pública; de 6 a 12, prazo para emendas; 21, leitura de emendas; 21 de dezembro a 5 de janeiro de 2011, prazo para parecer às emendas dos vereadores e ao projeto de orçamento em si.
Dia 11 de janeiro, decisão sobre emendas e votação do projeto de lei; dia 19 de janeiro, segunda votação do projeto. Os vereadores do G3 e do G7, que formam à oposição, contestaram a decisão da Mesa Diretora e, em gesto radical, rasgaram o calendário de votação.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pressão subirá na Câmara

E o que já estava quente, vai ferver de vez. A panela de pressão em que se transformou a Câmara Municipal tende a estourar na sessão desta quarta-feira (1º/12). O presidente da Casa, Claudionor dos Santos (PDT), afirmou ao blog que anunciará hoje um nov calendário a ser cumprido com relação ao projeto modificativo enviado pela prefeita Fafá Rosado (DEM) na segunda-feira passada.
Resta agora esperar pela sessão desta quarta. Não tem mãe Dinah que possa adivinhar o resultado da discussão, mas certamente os vereadores da oposição e do bloco independente não aceitarão a notícia de coração aberto.

Artigo 32 da Lei Orgânica de Mossoró

Artigo 32 da Lei Orgânica Municipal. Foi esse o motivo da peleja envolvendo vereadores da oposição e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró com relação á recusa do vereador Daniel Gomes (PMDB), que recusou projeto modificativo ao Orçamento Geral do Município enviado pela prefeita Fafá Rosado (DEM) na segunda-feira passada. O termo que provocou tensão, euforia, gritos histéricos e outros adjetivos foi "sessão legislativa".
Tudo porque o presidente da Câmara, Claudionor dos Santos, encerrou a sessão diante da balbúrdia que tomou conta da Casa na manhã desta terça-feira (30/11). A reação da oposição veio por meio do Artigo 32 : "a sessão não pode ser encerrada sem que o orçamento seja votado", bradou um parlamentar. Diante da ignorância peculiar ao blog, nada mais justo do que fazer uma pesquisa sobre o termo e a resposta veio do endereço virtual http://www.jurisway.org.br/: "Ano parlamentar que abrange o período de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1° de agosto a 15 de dezembro, e é denominado sessão legislativa ordinária."
Em outras palavras, o presidente da Câmara, acertadamente, encerrou uma sessão que não estava sendo produtiva, vez que vereadores oposicionistas haviam fechado acordo com a presidência do SINDSERPUM. Pelo que ficou evidente, o sindicato levaria pessoal para fazer pressão nas galerias e teria, em troca, a garantia de aprovação de emendas relacionadas ao pagamento de precatórios do FGTS.
Acontece que ocorreu o que o Sindserpum não esperava e a oposição não cumpriu o prometido. O relator do Orçamento, Silveira Júnior, não acatou as emendas que somavam R$ 9,5 milhões. Houve novo acordo e Silveira fez ver, bem como o vereador Lahyre Rosado Neto (PSB), que as emendas seriam garantidas na próxima sessão.
A questão é que, caso a sessão da manhã desta terça-feira tenha validade jurídica, a segunda votação é apenas para confirmar a aprovação da primeira votação. Não se pode mais incluir emendas. Em resumo: o Sindserpum só poderá sonhar com precatórios somente em 2012.

Oposição 'trucida' Claudionor em nota

Os vereadores oposicionistas enviaram mais uma nota, desta vez relacionada à sessão ordinária desta terça-feira (30/11). Pelas palavras escritas, tudo o que está acontecendo é culpa do atual presidente da Câmara Municipal, Claudionor dos Santos. Segue a nota abaixo e em instantes o blog comentará o episódio envolvendo a Lei Orgânica do Município, tão propagada pelos parlamentares nos últimos dias:
NOTA
É com um misto de alegria e tristeza que hoje nos deparamos diante de toda a sociedade mossoroense tendo que escrever mais uma nota para esclarecer os fatos acontecidos na manhã desse dia 30. Enquanto nosso peito se enche de alegria em ver a Câmara Municipal lotada pela sociedade mossoroense, se entristece em ver o desequilíbrio de nosso Presidente diante de uma das sessões mais importantes do ano, a votação do orçamento municipal.

Como havíamos alertado em nosso último pronunciamento o presidente de nossa Casa tentou de forma abrupta, impedir o curso normal da democracia atropelando todas as leis que regem a nossa cidade. Como se voltássemos no tempo e víssemos a figura de Luiz XIV em pleno apogeu do absolutismo a deferir a citação: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), o nosso presidente Claudionor dos Santos mais uma vez contraria o seu mandato, a sociedade que o elegeu e rasga a Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno de nossa Casa, quando desrespeita o art. 269 desse e o art. 32 daquele, num ato totalitário e absolutista.

Numa só tacada e tom de desrespeito aos seus pares e a toda a sociedade presente, o presidente Claudionor dos Santos desconsiderou um calendário elaborado por ele próprio, aprovado em Plenário desta Casa e uma pauta cumprindo devidamente os tramites legais exigidos, elaborada pelo Primeiro Secretário e regimentalmente Protocolada na Secretaria legislativa dessa Casa. Nesse ato de extremo abuso de poder e desespero, o Presidente tentou boicotar a votação do orçamento, mesmo que tal sessão não pudesse ser interrompida, como prevê o art. 32 da Lei Orgânica de Mossoró, e de forma maniqueísta, empurrar garganta abaixo uma mensagem da Chefe do Executivo, que não podia nem sequer ser apresentada a secretaria, como rezam os 151, §2º da Lei Orgânica de Mossoró e art. 269 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Mossoró, uma vez que a votação na Comissão de Orçamento teria acontecido no dia 26 e a mensagem referida só foi protocolada no dia 29 do mês em curso. Essa manobra só nos leva a crer que a única finalidade do Presidente era tornar inapto todo o trabalho desenvolvido por nós nos últimos meses.

Queremos deixar claro à sociedade mossoroense que nós: Francisco José Júnior, Jório Nogueira, Daniel Gomes, Lahyre Rosado Neto, José Domingos Gondim, Ricardo Nogueira do Couto e Genivan Vale, honramos o nosso mandato e a toda sociedade que nos investiu como Vereadores fazendo valer nossas leis e o princípio democrático, quando mesmo com a ausência de nosso Presidente e da bancada governista, subsidiados na Lei Orgânica e no Regimento Interno dessa Casa, demos prosseguimento a sessão e fizemos valer o primeiro turno de votação do orçamento de nossa cidade.

Não poderíamos aqui deixar de parabenizar o nosso companheiro Chico da Prefeitura, que mesmo diante da posição de sua bancada de forma brava e destemida se levantou sendo a favor do povo mossoroense; pois, como ele mesmo disse: “mesmo que eu tenha que cortar na própria carne não poderei jamais trair aqueles que confiam em mim, o povo que me elegeu”.

Por isso caro cidadão e cidadã, Ministério Público, OAB e Sociedade Civil Organizada mossoroense, diante dos fatos ocorridos nessa manhã, mais uma vez vimos aqui pedir sua presença na próxima sessão, pois, a presença de vocês nos fortalece e revitaliza ao saber que não estamos sós nessa longa e dura caminhada.

Assim, mais uma vez pedimos a Presença do Ministério Público para que, cumprindo o seu papel como agente fiscalizador, venha a Câmara Municipal para que juntos possamos fazer valer as leis e a democracia em nossa cidade.

A batalha mais uma vez será árdua, mas temos a certeza da vitória; pois, a verdade sempre prevalece e a vontade do povo e da maioria são os maiores sustentáculos da Democracia.

Francisco José Júnior
Jório Nogueira
Daniel Gomes
Lahyre Rosado Neto
José Domingos Gondim
Ricardo Nogueria do Couto
Genivan Vale

'Quem manda é quem tem maioria'

Se o voto fosse igual a rabiscos de grafite em folha de papel, certamente alguns vereadores de Mossoró perderiam seus mandatos. Tudo o que se viu na sessão desta terça-feira (30/11) demonstra isso. Primeiro, é bom que se diga que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) acabou comprando gato por lebre: foi convidado a se fazer presente nas galerias da Câmara Municipal. A tática era vaiar e pressionar pela aprovação de emendas que garantiriam recursos para pagamento de precatórios. Houve acordo com três vereadores nesse sentido, mas ocorreu quebra nesse alinhavo.
O acordo foi de que o G-3 garantiria apoio para emendas aos precatórios. O G-4 aderiu à ideia. Ontem, antes da leitura do relatório, veio o baque: o relator descartou maioria das emendas e o resultado não agradou ao Sindserpum. O Sindicato esperava R$ 9,5 milhões e terá pouco menos de R$ 1 milhão. Os outros reais virão somente no orçamento de 2012. Garantia dada pelo vereador Francisco José da Silveira Júnior (PMN).
O segundo fato diz respeito às interpretações que são feitas sobre o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município. Tudo o que foi dito ontem realmente existe nesses documentos, mas pegou-se artigos isolados para se tomar uma decisão que, convenhamos, deixa a Câmara Municipal mais desmoralizada do que já estava.
Uma falta de respeito com o cidadão. Com o eleitor e com quem comparece ás sessões. Ninguém paga vereador para se ter um verdadeiro pandemônio em uma Casa que deveria dar exemplo. Sim, porque cada vereador que ali está é pago com o meu e com o seu dinheiro. O salário deles sai do nosso bolso, de cada centavo que pagamos de impostos. Então, o mínimo que se espera é que os parlamentares entendam que estão ali para servir ao povo, e não a eles próprios.
E foi justamente isso o que se viu nesta terça-feira. Uma briga interminável, com gritos eufóricos dos dois lados e até ameaça de que o Ministério Público estava para chegar. Ora, quem pode colocar ordem na Câmara são os próprios vereadores. O Ministério Público pode, e deve, investigar os reais motivos dessa discórdia. Com vereadores indo para a oposição porque perderam cargos. Como se apoiar um governo ou ações governamentais estivesse ligado a receber benesses e "espaços" - como eles dizem - para indicar pessoas.
O que há é uma briga para ver quem manda mais. E a prova veio do vereador Jório Nogueira: "quem manda é quem tem maioria". Realmente, quem manda é quem tem mais. E, nesse sentido, a Câmara Municipal deveria compreender que quem manda somos nós, cidadãos.
Falta respeito, harmonia, sinceridade e cumprimento do Regimento Interno e da Lei Orgânica do Município. Por sinal, são os documentos mais citados nos últimos dias e os mais desconsiderados na prática.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fafá 'mina' projeto da oposição e dos independentes

Um balde de água gelada foi jogado ontem nos vereadores da oposição que queriam amarrar o Orçamento Geral do Município (OGM/2011). A prefeita Fafá Rosado (DEM) enviou projeto modificativo para a Câmara Municipal de Mossoró alterando alguns artigos. Fafá alegou mudanças de ordem administrativa e política para o fato.
O que muda nisso tudo é que a Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Câmara Municipal terá que indicar um novo relator, já que mudanças foram feitas ao orçamento. O presidente da Casa informou ao blog que a medida adotada pela prefeita está amparada no artigo 151 da Lei Orgânica do Município.
O certo, agora, é que um novo prazo deverá ser cumprido. As emendas feitas e anunciadas como certas pelo relator do OGM, vereador Francisco José da Silveira Júnior (PMN), caem por terra.
A bancada independente que se uniu aos oposicionistas, pelo visto, terá que se valer da pressão para conseguir a relatoria da nova peça orçamentária e, assim, continuar com as investidas com vistas à presidência da Câmara Municipal.

Vereadores apresentarão requerimento sobre validade de eleição

Vereadores agora da oposição anunciaram que entrarão com requerimento, nesta terça-feira, para que o Plenário da Câmara Municipal opine sobre a eleição da Mesa Diretora. Em nova enviada ao blog, sete parlamentares se mostram alinhados no posicionamento. Veja abaixo:
NOTA OFICIAL

Com relação ao fato político criado com a eleição do dia 02 de julho do ano corrente para a nova composição da mesa diretora da Câmara Municipal de nossa cidade referente ao biênio 2011/2012, é importante tornar pública a veracidade dos fatos de forma que uma questão que merece toda a atenção e isenção de ânimo para ser bem situada e assumida com responsabilidade, não possa ficar exposta a manobras e amparadas em sofismas enganadoras daqueles que fazem do poder uma máquina esmagadora do bom senso, seriedade, ética e moral que são elementos básicos nos quais os pilares da política devem buscar seu sustentáculo.

Quando naquele momento nos decidimos a formar a então chapa vencedora do pleito, sempre tivemos como principal objetivo o resgate da moral e da credibilidade da Casa do Povo, ora tão abalada junto à população mossoroense. Queremos lembrar aqueles que tentam a manutenção do poder a qualquer custo que optamos pela mudança, e, portanto, sempre agimos dentro dos princípios legais, os mesmos princípios que mesmo tendo a consciência e convicção da vitória, nos levaram a entrar na justiça para consolidação daquele momento que hoje é um divisor de águas no cenário político mossoroense, onde a sobriedade se sobrepôs a ingerência e a dignidade e o companheirismo sobrepujou as pressões e os interesses do poder.

Hoje nós que compomos um bloco que antes de qualquer denominação traz encravadas no peito a vontade e a força para fazer uma Mossoró melhor para o seu povo, nós: Francisco José Júnior, Jório Nogueira, Lahyre Rosado Neto, José Domingos Gondim, Genivan Vale, Ricardo Nogueira do Couto e Daniel Gomes temos a tranqüilidade e a certeza de que estamos no caminho certo; pois, a decisão proferida pelo Meritíssimo Juiz da vara da fazenda pública o Senhor Pedro Cordeiro, reiterou o nosso sentimento, quando em sua sentença diz que o Poder Legislativo é o único que pode decidir sobre o fato e que o Plenário da Câmara é soberano para tal fim.

Assim, tendo a convicção de que mesmo com o fechamento da Câmara no dia da eleição para impedir o registro de nossa chapa, o não comparecimento da Secretária Legislativa no horário regimental e a tentativa abrupta do Presidente Claudionor dos Santos de encerrar a sessão não passaram de tentativas frustradas de impedir que a Democracia seguisse o seu curso, não passaram de castelos de fumaça que vão se desfazendo quando o vento da verdade sopra tão cortante quanto à lâmina da espada de Têmis, guardiã dos juramentos dos homens e da lei, para impor e fazer valer a justiça e o estado democrático de direito onde as autoridades políticas também estão sujeitas ao respeito da regra de direito e onde a decisão da maioria é soberana.

Por isso, estamos hoje através desta nota ratificamos o nosso posicionamento inicial, e para tanto, apresentaremos em plenário um requerimento homologando o resultado da eleição, requerimento esse que estará subscrito por nós, os sete vereadores que aqui nos pronunciamos, e como sempre tem sido a nossa prática, estaremos respeitando todos os aspectos legais e regimentais, pois somente através das práticas lícitas e dos princípios éticos podemos honrar o nosso mandato e ao povo mossoroense.

Diante desta situação, são importantes, e necessários, os esclarecimentos e mais importante ainda é a vigilância da sociedade, que tem todo o direito de saber da veracidade dos fatos, mesmo daqueles tramados com astúcia e malícia, cuja única finalidade é a da manutenção do poder a qualquer custo.

Assim, finalizamos convidando a todos os cidadãos e cidadãs mossoroenses, o Ministério Público, a OAB, enfim a Sociedade Civil Organizada a se fazer presente nas sessões de terça e quarta-feira (30 e 1º) onde estaremos apresentando e aprovando o requerimento para a homologação da Chapa vencedora e dessa forma fazendo valer a Democracia em nossa cidade.

Francisco José Júnior
Jório Régis Nogueira
Lahyre Rosado Neto
José Domingos Gondim
Ricardo Nogueira do Couto
Daniel Gomes
Genivan Vale

Novas ações da 'nova Câmara'

A eleição da mesa diretora para o próximo biênio (2011-2012) marca mais um capítulo na nova legislatura. As cenas que se vê a cada sessão fogem do que havia sido anunciado pelos vereadores quando tomaram posse no cargo. A briga pelo poder se torna cada vez mais evidente, seja pelo comando da Casa ou com vistas às eleições de 2012.
A realidade é que existem três grupos na Câmara Municipal atualmente: a base governista, a oposição e a “independente”, que poderá migrar para o lado que for mais conveniente. É o que os próprios vereadores deixam transparecer.
A sentença do juiz Pedro Cordeiro, sobre liminar pleiteada pelo vereador Francisco José Júnior, que queria validar as eleições realizadas em 2 de julho, minou qualquer possibilidade de entendimento. O juiz negou a legitimidade e devolveu a responsabilidade para a própria Câmara Municipal.
Diante disso, cabe ao Plenário resolver o impasse. A questão é que, apesar de a liminar ter sido negada, a ação de Silveira Júnior prossegue na Justiça e não há como se decidir o assunto na quarta-feira próxima, como ele chegou a anunciar pelo Twitter.
Tudo porque o juiz pediu a versão do vereador Manoel Bezerra de Maria (DEM), que assumiu a vaga de Niná Rebouças – falecida há pouco tempo. Além disso, faltam apresentar a contestação o presidente da Câmara e a vereadora Cláudia Regina (DEM).
Cada parlamentar tem um prazo de 10 dias para apresentar suas alegações. E mesmo assim só serão reconhecidas depois que a 2a. Vara da Fazenda Pública concluir as atividades relacionadas à correição, prevista para o dia 17 de dezembro.
Como se vê, a decisão relacionada à eleição de julho passado não pode ser tomada de uma hora para outra e a alternativa mais real é de um novo pleito.O presidente da Câmara já avisou que poderá convocar nova eleição a qualquer momento. Claudionor tem dito que vai esperar as discussões relacionadas ao orçamento serem concluídas para tratar da sua sucessão.

Câmara viverá dia “D” nesta terça-feira

O dia de amanhã, 30, será a prova de fidelidade política do grupo governista da Câmara Municipal ao Palácio da Resistência. Especificamente aos vereadores que compõem o “G-4” – Francisco José da Silveira Júnior (PMN), Daniel Gomes (PMDB), Zé Peixeiro (PMDB) e Ricardo de Dodoca (PDT) –, que se dizem independentes. Já que os parlamentares afirmam que não são oposicionistas, a sessão da terça-feira próxima mostrará se as emendas sugeridas pelos vereadores da oposição serão acatadas pelo relator do Orçamento Geral do Município (OGM-2011).
Foram propostas 82 alterações, sendo que as de maiores impactos deixam a Prefeitura de Mossoró praticamente sem verba em algumas áreas, como a comunicação. Dos R$ 12 milhões propostos pelo Governo Municipal, a bancada de oposição e da agora independente subtraem quase R$ 10 milhões, dos quais R$ 8 milhões se destinam a pagamentos de precatórios.
A voz uníssona do bloco independente é de que agora os quatro vereadores querem ter vontade própria e decidir o que aprovam sem pressão. Diante disso, o que se entende é que a questão da votação do orçamento pesou na decisão dos parlamentares.
Na sexta-feira da semana retrasada, em coletiva à imprensa na Câmara Municipal, o novo grupo apresentou as razões do rompimento com o Palácio da Resistência. Indicado como líder dos independentes, Silveira Júnior afirmou que o “grito de independência” saiu em consequência da exoneração de pessoas que estavam ocupando espaços na Prefeitura de Mossoró e que haviam sido indicadas por Ricardo de Dodoca.
A informação foi refutada pelo chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado. Segundo ele, questões relacionadas ao orçamento provocaram o rompimento. O que é certo é que o assunto está perto do fim. Primeiro, porque o OGU deve ser apreciado nas próximas sessões. O segundo é que o outro ponto levantado pelo bloco independente – a presidência da Câmara Municipal – também deve apresentar seus capítulos finais.
O que se vê na Câmara Municipal não é de agora. A dissidência de quatro vereadores do grupo governista tem ligação direta com a eleição à presidência da Casa.
Em julho passado houve convocação da mesa diretora para sessão extraordinária. Marcada para o dia 2. Havia consenso da bancada para que o grupo votasse pela recondução de Claudionor dos Santos (PDT) à presidência. Cinco vereadores não seguiram a orientação e votaram em Silveira Júnior. Foram contra a decisão do grupo os vereadores Daniel Gomes, Zé Peixeiro, Ricardo de Dodoca, Maria das Malhas e o próprio Silveira.
Ou seja: desde julho que havia um rompimento anunciado, embora sem ser concretizado. Diante desses fatores, houve a reação: a exoneração de pessoas indicadas pelos vereadores.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

G4 prepara requerimento para validar a eleição de Silveira Júnior na Câmara

E a queda-de-braço na Câmara Municipal de Mossoró entre os vereadores do G3 + G4 (oposição e "independentes") mais o Grupo G6 (situação) promete esquentar os debates no Plenário do Legislativo na próxima semana.
Não necessariamente em razão da votação de matérias de interesse do cidadão.O G4, controlado pelo vereador Francisco José Júnior (PMN) e estimulado pelo G3 de oposição, apresentará requerimento para validar sua eleição à Presidência da Casa.
É que a Justiça transferiu para o Plenário da Câmara a competência de deliberar sobre o impasse na escolha da nova Mesa Diretora.Para tanto, precisará de sete votos, maioria absoluta (50% mais 1), o que o G4 mais o G3 garantem hoje em plenário.
Porém a questão estabelece dúvidas jurídicas, o que impederia a votação do requerimento na próxima semana.Na entrevista à TCM, o comandante-em-chefe do G4 Silveira Júnior negou que os "independentes" estejam pressionando o Palácio da Resistência (leia-se prefeita Fafá Rosado) por "vantagens no governo" em troca da aprovação do orçamento 2011. O que está em jogo, disse ele, é o comando da Câmara.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

‘Vendidos’ e ‘compradores’

Em tempos de mundo virtual, a força das palavras surtem efeitos piores do que uma navalha. Mas é preciso ter cuidado. Ofensas surgem de todos os lados. Mas afinal, quem é vendido a quem? Todos os dias, seja por Twitter ou blogs, parte da imprensa é atingida por próprios jornalistas de estarem a serviço de políticos.
São críticas e mais críticas. “Azul turquesa”, “Smurfs” é o mínimo que se diz. Até vereadores entram nessa onda. Ora, se existe algum vendido, quem acusa também o é. Todo mundo sabe que quem acusa presta alguma assessoria a alguém. Vereadores, deputados e até o reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) estão nessa.
O que está em jogo não é apenas a presidência da Câmara Municipal de Mossoró. O Executivo também entrou na roda. Josivan Barbosa, por exemplo, tem alguns assessores que passam a imagem de administrador nato. Usam o Twitter para tal função. E é errado? Claro que não. O reitor está correto. Se ele quer ser prefeito, tem mais é que vender “seu peixe”. Mas poderia ser menos agressivo e mais cauteloso.
Não é achincalhando a imprensa que se terá a atenção da mídia. Tem que saber usar mecanismos menos ofensivos. Oposição é oposição e governo é governo. Tem os dois lados e ambos têm seus assessores.
Quem é oposição hoje poderá ser situação amanhã. E os que trabalham para a oposição serão chamados de “vermelho sangue”? Não. Devem ser vistos como assessores. Apenas isso.
Se a Ufersa está crescendo, pontos para o reitor. Mas é bom lembrar que ele não faz nada mais e nada menos do que a sua obrigação. Ele foi eleito para administrar a universidade. Tem toda a estrutura do Governo Federal á sua disposição e é quase filiado ao PT. Não é de se espantar que tenha conseguido avanços. Mesmo assim, é um fato a se comemorar, pois educação nunca é de menos. Ainda mais em se tratando de educação superior.
Agora vejam a questão das emendas ao OGU. Se fôssemos bairristas, diríamos que apenas o deputado federal Betinho Rosado (DEM) beneficiou Mossoró. A deputada Sandra Rosado (PSB) não destinou nadica de nada para estas bandas. Ela está errada? Não. Sandra foi eleita para representar o Estado e se ela destinou sua emenda para outras cidades é justo que assim o faça.


NOTAS/NOTAS/NOTAS

Prazos
Os vereadores do G-7 estão indo com pressa ao pote. A discussão relacionada à eleição da presidência da Casa não pode ser resolvida na próxima terça-feira, como quer Francisco José da Silveira Júnior (PMN). Existem prazos que devem ser cumpridos: 10 dias para o vereador Manoel Bezerra de Maria (DEM) apresentar suas explicações ao juiz Pedro Cordeiro, bem como o da própria Câmara. Sem falar que a Vara da Fazenda Pública passa por correição, o que indica que terá mais dias pela frente. A defesa de Manoel Bezerra só passaria a vigorar, portanto, com o fim dos trabalhos de correição.

Alvo
A bancada oposicionista escolheu a vereadora Cláudia Regina (DEM) como alvo preferencial no momento de crise na Câmara Municipal. Dizem que a dissidência de alguns governistas foi falta de articulação da líder do governo na Casa. Ora, como articular um grupo que está de saída? Jório Nogueira tem insistido nessa tecla. Ao blog, Cláudia disse que não pode responder por atos de outros colegas.

II
O objetivo é minar a vereadora, que anda com a cotação em alta para ser a candidata à Prefeitura de Mossoró em 2012. A oposição na Câmara, que conta também com o vereador Lahyre Rosado Neto (PSB) – que é irmão da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e um nome quase certo para o embate eleitoral de 2012 – deve seguir as orientações do PSB. A regra é claríssima.

Agradecimento do blog

O blog agradece mensagens enviadas por leitores do Brasil e de brasileiros que moram no exterior. Somente na quarta-feira registramos leitura de 573 pessoas residentes no território nacional, além de 134 dos Estados Unidos, 22 da Rússia, 6 do Reino Unido, 5 da Ucrânia, 3 da Holanda, 2 do Canadá, Alemanha e Romênia e 1 da Espanha. Você deve estar se perguntando o motivo da apresentação dos números e a resposta é simples: satisfação em saber que o que está sendo escrito aqui acaba sendo lido por toda essa gente.

A todos o meu muito obrigado. Palavras de incentivos, de questionamentos e de parabéns pelo texto acerca de um momento ocorrido na Câmara Municipal de Mossoró. "Smurfs", "Gargamel" ou "Anões", todos temos valores, mas é preciso que haja respeito e que essas pechas não sejam motivos de pilhérias nem de chacotas por parte dos que integram o agora gloco independente do Legislativo mossoroense. Afinal, a Câmara precisa da imprensa e vice-versa.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ninguém é totalmente independente

Cá com os meus botões: o vereador Francisco José da Silveira Júnior (PMN) precisa ser mais moderado em suas palavras. Corre o risco de ganhar a antipatia de todos os jornalistas, 'Smurfs' ou não. Ele tem um propósito: presidir a Câmara Municipal. Fez um acordo com outros seis vereadores e formou o famoso grupo dos sete.
Ainda a pouco, pelo Twitter, disse confiar piamente no apoio do "G-7" para assumir a presidência da Câmara Municipal. Pode até que seja realmente alçado ao comando da Casa, mas terá pouca visibilidade na imprensa que ele tanto tem criticado.
Ao se dizer "independente", o vereador pode estar incorrendo em uma falácia. Ninguém é totalmente independente. A Câmara, por exemplo, depende dos vereadores e da divulgação de seus atos perante a sociedade. Depende de duodécimo. Depende da sociedade e, principalmente, do eleitor. Se insistem nesse negócio de achincalhe aos profissionais da imprensa, o troco será dado ao longo do biênio 2011/2012.
Como tudo muda, de acordo com o pensamento do filósofo Heráclito, o blog espera que haja uma transformação nas ideias do parlamentar. Não é de bom tom um vereador, que já se acha presidente de um Parlamento, ter atitudes raivosas. É preciso o bom senso. Ele tem que acalmar seus liderados, já que tem assumido um papel de líder.
Silveira precisa moderar seus liderados. Um líder não pode incentivar o ataque barato. Tem que orientar. Como vem um final de semana pela frente, talvez na próxima sessão o vereador se faça presente mais calmo, sensato e, de preferência, sem ofender quem vai acompanhar os trabalhos e divulgar o que se passa na Casa. E tem aparecido na imprensa o que é dito por lá. Se gostam ou não, aí é outra história.

Claudionor sobre Lahyre: 'não tem humildade'

E tome imprensa como alvo na Câmara Municipal de Mossoró. Na sessão desta quarta-feira (24/11) quem atacou jornalistas foi o vereador Lahyre Rosado Neto (PSB). Ele está desgostoso porque a Casa rejeitou projeto de sua autoria que previa contratação, por parte da Prefeitura de Mossoró e da Câmara, apenas de jornalistas diplomados. Até aí, tudo bem, embora ache que um diploma não garante competência.
O porém é que, na ânsia de atacar os jornalistas "Smurfs" - apelido dado pelo vereador Francisco José da Silveira Júnior (PMN) aos repórteres que questionam alguns posicionamentos na Câmara - o parlamentar do PSB atacou a assessoria de imprensa da própria Casa.
Em outras palavras, Rosado Neto chamou a assessoria de imprensa da Câmara de Mossoró de incompetente por não ter jornalistas formados. Disse textualmente que talvez seria por esse motivo que a assessoria privilegiava "um ou dois vereadores".
A resposta ao ataque veio do presidente da Câmara, Claudionor dos Santos (PDT). Ao blog, Claudionor rebateu as acusações de Rosado Neto e disse que o parlamentar deveria estar nervoso. Às vezes os vereadores se desequilibram e dizem coisas que atingem as pessoas", afirmou.
Claudionor afirmou que a Câmara de Mossoró mantém uma parceria com a FM 93, de propriedade da família de Rosado Neto, para que todos os vereadores tenham espaços. "Mas só o vereador Lahyre tem espaço", comentou, acrescentando: "se olhar para a banca de Lahyre, até a água é diferenciada. Não tem humildade. È uma maneira de criação dele."
O presidente disse ainda que a Câmara mantém uma assessoria que possui a Sala de Imprensa e a qual todos os vereadores têm acesso. "Temos jornalistas que têm a sala de imprensa aberta para os vereadores visitarem, se expressarem. Nenhum assessor vai se negar a receber um vereador e todos estão lá para atender aos vereadores."

Alpha Ville diz que não foi notificada

A assessoria de imprensa do Alpha Ville enviou nota de esclarecimento ao blog acerca da ação civil pública da promotora Ana Ximenes. Veja abaixo:


NOTA DE ESCLARECIMENTO
A AlphaVille Urbanismo informa que não possui conhecimento do conteúdo da Ação Civíl Pública movida pela Promotoria de Defesa do Consumidor, uma vez que não foi notificada. A companhia esclarece que toda a documentação informativa e jurídica que acompanha as vendas relacionados ao AlphaVille Mossoró não fazem qualquer referência ao conceito de condomínio, o que também pode ser comprovado no contrato de compra e venda, que menciona explicitamente que o empreendimento na região trata-se de um loteamento com controle de acesso.

Promotora entra com ação contra empresas

A promotora Ana Araújo Ximenes Mendes, da 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Mossoró, pede a nulidade de registro dos empreendimentos anunciados pelo grupo Alpha Ville e TBK Construção e Incorporações LTDA.

A promotora entrou hoje (24/11) com uma Ação Civil Pública por publicidade enganosa e nulidade de registro. É que essas empresas registraram seus empreendimentos (Alpha Ville Mossoró e Quintas do Lago) como loteamento, anunciaram e venderam como se fossem condomínios fechados.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

De Smurfs, Gargamel, Sete Anões e a Câmara de Mossoró

A Câmara Municipal de Mossoró, definitivamente, vive em clima de crise de identidade. Pelos pronunciamentos de alguns parlamentares vem a dúvida: é uma Casa para se debater ideias, projetos e leis ou se transformou em ambiente para ataques à imprensa e espaço para divulgação de livros infantis? Sem resposta clara e objetiva, fico com a segunda opção.
Vereadores assumem papéis de personagens de desenhos animados e querem, a todo custo e a cada sessão, transformar a imprensa em “Smurfs” – aquelas figuras azuis que eram perseguidas por “Gargamel”.
Pois bem, se a imprensa é “Smurf”, quem interpreta o “Gargamel”? Pela sessão desta terça-feira (23/11), coube ao vereador Francisco José da Silveira Júnior (PMN) tal papel. Não é de hoje que o parlamentar chama a imprensa indiretamente de ser subserviente ao Palácio da Resistência.
Esquece Silveira que ele mesmo é um “Smurf” e que agora quer dar uma de “Gargamel”. Até pouco tempo o vereador era liderado pelo Palácio da Resistência. Dias recentes se rebelou, juntamente com mais três vereadores (Daniel Gomes, Ricardo de Dodoca e Zé Peixeiro) igualmente “Smurfs” e se aliaram à oposição, criando o “G-7”, embora se digam “independentes”.
Ora, independência uma ova. Melhor assumir ser oposição. Melhor se definir entre “Smurf” ou “Gargamel”. Seria mais razoável.
Querer passar a imagem de “independente” em um momento de análise e definições do Orçamento Geral do Município (OGM), sinceramente, deixa margens para outras interpretações.
No mundo criado por Silveira, surge o “G-7”. Na fábula inventada por eles, cria-se um outro conto, no qual os “Sete Anões” não são amigos de “Branca de Neve”. Aqui, os sete querem colocar Neve contra a parede e deixá-la amarrada, à mercê da bruxa má.
Como se vê, se os vereadores querem respeito é preciso respeitar. Não se pode exigir o que eles não fazem. Não são todos, mas por um todos, ou quase, levam a culpa.
Para quem quer ser presidente da Câmara Municipal, Silveira passa uma péssima visão de como será o tratamento da Casa com a imprensa. Se jornalistas aplaudem, esses são aliados e destacados em pronunciamentos. Se criticam, são “Smurfs”. E eles? “Gargamel”, “Sete Anões” ou quê?
Vereadores certamente deixam de ser quando partem para agressões baratas somente porque são questionados diante de um quadro evidente de que existe algo de errado no que definiu Maquiavel em “O Príncipe”.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

'Penca' de propensos candidatos em Grossos

Por falar em Grossos, uma penca de nomes já desponta para as eleições municipais de 2012. Estão no páreo, até agora, o empresário Enilson Fernandes (DEM), o professor Emílio Oliveira, o vereador Alexandre e o também vereador Cateca. Ainda se fala no ex-prefeito João Dehon da Silva (PR) e no presidente da Câmara, vereador Manoel Alexander de Paiva (PR), o Laíres.
O blog foi informado que o irmão do prefeito Veronilde Caetano, Valdecir Caetano - popularmente conhecido como "Galego" - estaria se movimentando para entrar na disputa. Seria algo inviável, já que a legislação eleitoral não peremitiria. E poderia até ocorrer. Bastaria o prefeito se afastar nove meses antes. E mesmo assim ainda se teria impedimento legal.
Inclusive, para alimentar as especulações, o prefeito Veronilde estaria propenso a apoiar a candidatura de Enilson. Isso desde que possa indicar alguém para compor chapa com o democrata. Mais uma vez surge a figura de Galego na proa. Coisas que não se concretizarão.
Primeiro porque o prefeito não teria coragem de se afastar nove meses e deixar a Prefeitura nas mãos de sua vice-prefeita, a professora Melânia Caenga (PHS). Segundo, pelo fato da impossibilidade jurídica de indicar o irmão. Seria a perpetuação da família Caetano no poder, coisa que a Justiça não permite e nem o eleitorado grossense quer. Se assim o quisesse, os candidatos apoiados por Veronilde teriam saído vitoriosos na cidade. O que não é o caso.

Prefeitura de Grossos precisa apresentar explicações

Quando um município recebe recursos para realizar determina obra e esta não ocorre é sinal de que algo de errado ocorreu. É justamente esta explicação que falta em Grossos, onde o prefeito Veronilde Caetano (PSB) recebeu recursos superiores a R$ 300 mil para a duplicação da entrada da cidade e construção de um pórtico. A verba veio do Governo do Estado na época em que Wilma de Faria (PSB) estava no comando.

Foi feito o maior estardalhaço na cidade, com presença de engenheiros e representantes da empresa vencedora da licitação. Máquinas ‘rasgaram’ a rua principal, retirando parte do asfalto em alguns locais e deixando a terra vermelha de fora. Foi no começo do ano.
O curioso é que estamos em novembro e a tal obra não avançou. O que ficou foi um poeiral que prejudica moradores da área e até agora o prefeito não explicou os motivos da paralisação do serviço.
O mesmo ocorre com relação à construção de um canal de drenagem na Avenida Coronel Sólon. Verba acima dos R$ 100 mil. As peças roliças de concreto estão encostada no canteiro da avenida e nada da obra ser concluída.

Recentemente o município foi contemplado com uma emenda superior a R$ 300 mil para a construção de um ginásio poliesportivo. O curioso é que uma das paredes laterais está encostada com um tronco de carnaúba. Imagine aí se o serviço for concluído e não fizerem o devido reparo? E se a estrutura desabar sobre jovens?
Como se vê, a Prefeitura de Grossos precisa dar uma resposta á sociedade, pois a verba é pública e o cidadão tem todo o direito de saber o que houve e se existe algo de errado, já que os benefícios não estão sendo vistos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eleitor manda recado aos prefeitos de Grossos, Areia Branca e Baraúna

O eleitor não engoliu a tese de que prefeitos são donos dos votos. Cidades onde se esperava maioria para o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) não prosperaram nas urnas. É o caso de Grossos, Areia Branca e Baraúna. Administrados por prefeitos que apoiaram o candidato governista, estes três municípios responderam negativamente aos seus gestores. O que deu errado? Poderia aqui citar muitos aspectos, mas vou me ater em apenas um: falta de comando.
Não se pode mais administrar uma cidade pensando ser o dono da população. Quanto mais do voto. O que se pode esperar, no mínimo, é que o eleitor reconheça que o seu prefeito está fazendo um bom trabalho e retribua com o apoio aos seus candidatos. Não foi isso o que aconteceu nestas três cidades.
Em Grossos, o prefeito Veronilde Caetano (PSB) amargou derrota tripla. Não emplacou maioria para o governador, perdeu para o Senado e não deu maioria à sua candidata a deputada federal. Quem se salvou foi a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que saiu em primeiro lugar nas urnas de Grossos. A deputada federal Sandra Rosado, que foi a vitoriosa nas eleições de 2002 na cidade praiana, caiu para a segunda posição. Perdeu para João Maia (PR).
Com relação ao Senado, a candidata apoiada pelo prefeito ficou no modesto terceiro lugar. Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) foram os mais votados. Ao Governo do Estado, Rosalba Ciarlini ganhou com uma maioria de mais de dois mil votos.
Significa dizer que o eleitor grossense mandou um recado direto ao prefeito: ou ele muda a tática administrativa ou corre sérios riscos de não eleger o sucessor.
O mesmo ocorreu em Baraúna, onde o prefeito Aldivon Nascimento (PR) chegou a apregoar que seu candidato ao Governo teria 90% dos votos. As urnas mostraram o contrário. Quem obteve esse percentual foi Rosalba Ciarlini.
Em Areia Branca os acordos feitos pelo prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o Souza, não foram bem assimilados pelo eleitor. Ele apoiou Iberê Ferreira de Souza. O resultado é que o candidato governista foi derrotado com mais de cinco mil votos de maioria.
Recado mais claro passado pelo eleitor, impossível.

2010 repetiu 2002

Em 5 de agosto passado escrevi neste espaço que o cenário político de 2010 repetiria o resultado de 2002. Naquele ano, o então vice-governador Fernando Freire, que ascendeu ao cargo maior do Rio Grande do Norte, não logrou êxito nas urnas e perdeu para a então ex-prefeita de Natal, Wilma de Faria. É bem verdade que houve um segundo turno. Em 2010, nem isso ocorreu. O governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) perdeu a parada no primeiro turno para a senadora Rosalba Ciarlini (DEM), governadora eleita em 3 de outubro passado.
Os erros da campanha governista já foram dissecados por todos os blogs e jornais impressos do Rio Grande do Norte e seria repetitivo elencá-los aqui. Contudo, pelo momento, é oportuno dizer que da escolha do candidato ao marketing, tudo foi equivocado. Wilma de Faria tinha, como se diz, a faca e o queijo. Não soube usar a lógica e perdeu a fatia. Aliás, as fatias, pois ela também não logrou êxito.
Os erros começaram por Wilma. Cercada por pessoas que passaram imagem de lideranças e a blindaram, talvez com a falsa mensagem de que estariam fazendo o certo. Ora, um administrador não pode ficar refém de liderados que não têm sintonia popular e que destratam e menosprezam a capacidade e a liderança dos outros.
Agora é torcer para que o governo eleito atenda às expectativas do povo. O eleitor captou a promessa de transformação dita por Rosalba Ciarlini. Pelo que Mossoró testemunhou em três administrações de Rosalba, as mudanças devem ocorrer. A começar pelo tratamento ao interior do Estado sendo tratado a pão e água, com ações governamentais entregues a pessoas que não têm interesse no desenvolvimento coletivo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mossoró desequilibra pleito em prol de Rosalba

Leio no blog do jornalista Julierme Torres algo que complementa o que escrevi no post abaixo. Enquadra-se perfeitamente no contexto relacionado à comparação entre as eleições de 2002 e a deste ano. Veja:
O relatório completo da pesquisa Consult/FCDL tem um ingrediente importante para a leitura do quadro político do Rio Grande do Norte. É a distribuição bem detalhada dos resultados por áreas pesquisadas. As regiões do Estado estão melhor especificadas e com um ponto importante, Natal e Mossoró aparecem com avaliações em separado. No Vox Populi apenas a capital tinha sido separada.
Com base no relatório da Consult, é possível, por exemplo, que o que vem desequilibrando a eleição em favor de Rosalba Ciarlini é o eleitorado de Mossoró. Assim como ocorreu em 2006, quando ela disputou o mandato de senador com Fernando Bezerra, é o eleitorado mossoroense que tem dado a Rosalba Ciarlini uma maioria excepcional.
Segundo a Consult, Rosalba tem 78,3% das intenções de voto em Mossoró. O segundo colocado, Iberê Ferreira de Souza (PSB) não passa dos 7,5%. Isso representa uma vantagem de 71,2 pontos percentuais em um colégio eleitoral de 159 mil eleitores. Fazendo uma conta simples. Vamos supor que em Mossoró sejam somados 130 mil votos válidos nas eleições deste ano. Essa vantagem de Rosalba, atestada pela Consult, representaria uma maioria de 82 mil votos sobre o segundo colocado.
Ou seja, Iberê precisaria tirar em pequenos municípios 82 mil votos de maioria apenas para anular o efeito de Mossoró. Para amenizar esse prejuízo, Iberê e Carlos Eduardo tem a necessidade de tirar votos de Rosalba em Mossoró. Cada voto conquistado na cidade tem peso duplo, pois é um voto que se ganha e também um que Rosalba perde.
Agora, convenhamos, para conseguir fazer isso será preciso uma estragégia bem mais ousada. O eleitorado de Mossoró é muito bairrista e também exigente. Não dá pra chegar com promessas pontuais, como a construção de uma escola, um hospital, etc. Para conseguir penetrar no eleitorado mossoroense Carlos Eduardo e Iberê Ferreira terão que aparecer com uma proposta consistente e específica para a cidade. Algo arrojado, com impacto no desenvolvimento econômico e social. Isso, até aqui, não aconteceu.
Carlos Eduardo apareceu na cidade, até agora, com um plano de governo genérico e com promessas muito modestas para Mossoró. Pelo menos já debateu essas propostas com segmentos da sociedade local, com destaque para o empresariado. Iberê Ferreira de Souza, até aqui, nem se deu o trabalho de se apresentar com mais ênfase. Muito menos mostrou um plano consistente de propostas específicas. Tem repetido o erro de Fernando Bezerra em 2006.
Não é demais lembrar, que os dois estão disputando com uma candidata mossoroense, que foi prefeita em três oportunidades, sempre fazendo administrações muito boas e com elevados índices de aprovação popular e popularidade. Portanto, é muito melhor conhecida pelo eleitorado local. É natural que o eleitorado de Mossoró tenha mais confiança em Rosalba. E esse cenário não será revertido com um comício, aqui e outro acolá.
Fonte: juliermetorres.blogspot.com

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um cenário que tende a se repetir

O cenário se repete. Em 2002, quando a ex-prefeita de Natal Wilma de Faria (PSB) partiu para a disputa pelo Governo do Estado, foi dito que ela não venceria e que não teria chances para enfrentar a máquina do governo, então controlada pelo governador Fernando Freire, que tinha assumido o cargo com a saída de Garibaldi Filho - que disputou uma vaga ao Senado. Agora, a mesma ladainha.
Para entender o discurso de agora é preciso voltar a 2002. Fernando Freire, pouco conhecido no interior do Estado, entrou para a reeleição tido como favorito. Depois perdeu esse status para Fernando Bezerra, à época senador pelo PTB. Pesquisas e mais pesquisas foram divulgadas. manchetes de jornais alardearam que Fernando Bezerra venceria. Sequer foi para o segundo turno.
Foram Wilma e Fernando Freire. O governador perdeu a parada para a então ex-prefeita da capital.
Mas o que foi que Wilma fez para ganhar: simples. Ela, já prevendo que Garibaldi FIlho deixaria o Governo do Estado para a disputa ao Senado, tratou de criar a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), sendo a primeira presidente da entidade. Com essa jogada, percorreu todo o Estado, massificando seu nome nos municípios, buscando apoios e fechando acordos.
Foi um dos motivos que a fizeram chegar ao Governo. Além disso, o fato de se ter um governador pouco conhecido também favoreceu Wilma de Faria.
Agora tudo se repete. Wilma saiu do Governo do Estado para tentar ser senadora. Assumiu o
vice, Iberê Ferreira de Souza. Conhecido na sua região, a Trairi, mas pouco massificado nas outras regiões. Tentou percorrer os caminhos de Wilma, tendo o suporte da Secretaria Estadual dos Recursos Hídricos. Encontros da Água foram realizados. Se surtiu efeitos, até agora os números de pesquisas não mostraram.
O caso de Rosalba Ciarlini, senadora, é inverso. Tão logo foi eleita ao Senado tratou de andar o Estado de ponta a ponta. Como Wilma costumava dizer nos debates em 2002, gastou muita "sola de sapato", já costurando entendimentos para as eleições deste ano.
Em 2008, fincou pés em Natal, maior celeiro eleitoral do Estado e, pelo visto, atingiu o objetivo, já que lidera todas as pesquisas de opinião pública divulgadas até agora.
Se Rosalba vencerá, aí é outra história, pois não se pode menosprezar a capacidade política de Iberê, que foi eleito seis vezes à Câmara Federal e sabe, no popular, os caminhos das pedras.
O resultado pode ser previsto, mas também pode apresentar surpresas, já que nenhum dos três candidatos ao Governo do Estado é inexperiente. Contudo, pelo fator do conhecimento do nome e da popularidade constatada nas sondagens eleitorais, tudo caminha para que o quadro eleitoral de 2002 se repita em 2010.

Cartilha aos candidatos

Alguns candidatos estão metendo os pés pelas mãos, incorrendo em infração à legislação eleitoral brasileira. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) disponibiliza uma cartilha, cujo conteúdo mostra todos os passos a qualquer postulante com relação ás eleições deste ano. É só clicar AQUI e conferir.

Quando os dois lados têm razão

Os dois lados têm razão. O quiproquó ocorrido por dois dias seguidos na Câmara Municipal de Mossoró devido à proposta de fim da reeleição tem seus motivos. O vereador Francisco José Júnior (PMN), eleito em 2 de junho passado em sessão extraordinária com oito votos, apresentou requerimento propondo o fim da reeleição da Mesa Diretora. O atual presidente, Claudionor dos Santos (PDT), que convocou os parlamentares para a eleição, não registrou chapa e, consequentemente, perdeu o pleito.
Ocorre que agora o que está em jogo não é apenas o requerimento. A eleição que gatantiu a vitória de Silveira Júnior está sub análise judicial. Em tese, o que ele quer, ao propor o fim da reeleição, é evitar que Claudionor possa tentar a renovação do mandato de presidente.
Claudionor, por sua vez, não reconheceu a urgência do requerimento. Só isso. Em matéria paga veiculada nos jornais da cidade, Claudionor afirmou que o requerimento entrará em votação. Pelo Regimento Interno, entrará na pauta da sessão da próxima terça-feira.
O impasse que se criou é devido ao fato de que os dois lados têm razão. Um quer acabar com a renovação contínua de presidente e o outro, quer a tramitação normal do requerimento. Só isso!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Procurador reafirma problema de Wilma

O procurador regional eleitoral, Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes reafirmou que a situação da candidata Wilma de Faria (PSB) não está regular perante ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Contra ela existe uma multa eleitoral que não teria sido paga e, como consequência, não poderia continuar na disputa por uma vaga ao Senado. Veja abaixo os argumentos expostos pelo procurador:


“A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte vem a público reafirmar, com plena convicção, em relação à ação de impugnação de registro de candidatura movida contra a candidata Wilma Maria de Faria, que até o último dia do registro de candidatura, 5 de julho, o requerimento feito pela Coligação Vitória do Povo não apresentava qualquer comprovante de quitação eleitoral plena, seja pelo pagamento ou parcelamento da multa eleitoral inscrita no dia 19/04/2010.

Ademais, a informação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, constante nos autos do requerimento de registro de candidatura e repassada a esta Procuradoria Regional Eleitoral (ver imagem da certidão), certifica, claramente, que a referida candidata não estava quite com a Justiça Eleitoral. Portanto, qualquer documentação que ateste situação diversa, só pode ter sido emitida ou anexada ao processo em data posterior ao prazo de registro de candidatura.

Importa observar que a validade ou não dos documentos apresentados depois do prazo de registro será ainda discutida pelos membros da Corte, não estando a questão, portanto, resolvida, já que a lei é clara em determinar a comprovação do pagamento ou do parcelamento até a formalização do pedido de registro de candidatura, que se encerrou no último dia 05/07/2010.

Com relação à certidão conjunta da Procuradoria da Fazenda Nacional e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, que consta no processo, sua expedição foi em data anterior à inscrição da multa, ocorrida em 19/04/2010 (conforme certidão da 2ª Zona Eleitoral).

Como tal certidão é anterior, não pode abranger, por óbvio, débitos inscritos posteriormente, como aconteceu com a impugnada.

Informamos, ainda, que, a despeito da quantidade de serviço no Eleitoral, a análise de todos os processos que tramitam no TRE/RN, incluindo-se os pedidos de registro de candidatura, é feita de forma criteriosa e responsável e tem como principal objetivo resguardar o cumprimento da lei. Não é demasiado lembrar que a Procuradoria Regional Eleitoral, desde a quinta-feira, 8 de julho, incluindo-se todo o final de semana, dedicou-se exclusivamente sobre todos os pedidos de registro, na sede do próprio TRE/RN.

Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes
Procurador Regional Eleitoral

Criação do Parque Furna Feia é discutida nesta quinta

A prefeita Fafá Rosado preside nesta quinta-feira (15), na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, às 10h, reunião para discussão do projeto de criação do Parque Nacional de Cavernas Furna Feia.

A discussão para articulação do projeto encampado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas, do Instituto Chico Mendes, tem o apoio da Prefeitura de Mossoró. O Parque Furna Feia é uma unidade de conservação ambiental, situada entre os municípios de Mossoró e Baraúna, abrangendo áreas preservadas de caatinga e guarda importantes cavernas do Rio Grande do Norte.

A transformação da área em Parque Nacional é fundamental para a preservação e para o uso sustentável, através do turismo, desse patrimônio natural.

O gerente municipal da Gestão Ambiental, Mairton França, diz que o projeto ocupa uma área superior aos 20 hectares, parte de demarcada Área de Reserva Legal, situada no Assentamento Eldorado dos Carajás II, a 35 quilômetros de Mossoró. Espeleólogos do Instituto Chico Mendes catalogaram 68 cavernas.

“O estudo recomenda adaptações e um longo trabalho para garantir a sustentabilidade da região”, explica Mairton França. O parque se destinará a visitas turísticas e a estudos científicos relacionados ao meio ambiente.

Segundo Mairton França, a estimativa de especialistas é de que Furna Feia possa receber u ma média de seis mil pessoas/ano. Um fato importante é que, como está próxima a rodovia BR-304, a caverna tem posição estratégica porque fica entre Natal e Fortaleza.

O projeto de Furna Feia foi apresentado em novembro à equipe técnica da Prefeitura Municipal, pelo espeleólogo Darci Santos, do Instituto Chico Mendes, órgão do Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal, em reunião do Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência.
Fonte: Gerência de Comunicação

Petrobras patrocina congresso de repentistas

Os melhores repentistas do Nordeste estarão reunidos no 27º Congresso Potiguar de Repentistas Nordestinos (COPREN), que terá abertura no próximo dia 15 de julho, às 20h, na AABB Natal. O evento consiste na realização de um Festival, tradicionalmente chamado de Congresso, com eliminatórias e comissão julgadora. A organizadora do projeto é a Casa do Cantador do Oeste Potiguar, que tem o patrocínio da Petrobras, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo.

O evento contará com artistas do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Ceará. Pelo segundo ano, o projeto terá eliminatórias nos municípios de Natal e Caicó. As semifinais e a final serão realizadas em Mossoró.

O COPREN é um festival em que cada dupla de repentistas canta durante um tempo, determinado em regulamento, e obedecendo às regras de cantoria, como rima, métrica e oração.

Uma comissão fica incumbida de julgar os repentistas. Além das duplas concorrentes, se apresentam também duplas especiais de aboiadores e recitadores.

A Petrobras patrocina o COPREN há 13 anos, atuando no respeito e preservação das manifestações culturais locais.

Serviço
Abertura do 27º Congresso Potiguar de Repentistas NordestinosData: 15 de julho (quinta-feira)Horário: 20hLocal: AABB Natal – Associação Atlética do Banco do Brasil (Av. Hermes da Fonseca, Tirol)
Entrada: Gratuita
(fonte: assessoria de imprensa da Petrobras)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Candidatos ao governo lançam ‘saites’

Aos que ainda não sabem em quem votar ou não conhecem os candidatos ao Governo do Estado, a assessoria de imprensa deles divulgou sítios virtuais para divulgar agendas, ações e projetos. Tudo pela internet.

Quem quiser saber mais sobre a candidata Rosalba Ciarlini, o endereço é o http://www.rosalbagovernadora.com.br/.

Se sua opção de voto for para o candidato Iberê Ferreira de Souza, eis o local onde você encontrará todo o material relacionado à campanha: http://www.ibere40.com.br/.

O candidato Carlos Eduardo Alves não divulgou seu sítio virtual da campanha, mas qualquer coisa é só ir no http://www.carloseduardoalves.com.br/.

Resgatando os padrões de beleza

Fernando Rizzolo

Bem que tentei lembrar o nome dela – acho que era Carla –, mas onde morava sei exatamente até hoje. De qualquer forma, eu passava em frente à casa dela todos os dias, pois fazia parte do meu trajeto até a universidade. Seu rosto era meigo e seu olhar doce. Na época ela devia ter uns 17 anos. Contudo, quando soube da notícia, confesso que fiquei intrigado. Carla era para mim o tipo de menina bonita, daquelas não muito altas, um pouquinho acima do peso, porém de corpo bonito – o conjunto fazia dela, como disse, uma menina bonita, mas fora dos padrões da mídia.

E foi por causa de tanto assistir à TV, de admirar as modelos magérrimas e de olhos cansados que eu soube que a menina de rosto meigo e olhar doce – a Carla –, por não aceitar seu corpo roliço, seu jeito de ser, seu padrão de beleza genético, fora vítima do que se chama em medicina de anorexia nervosa, uma disfunção caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar que resulta em baixo peso corporal. No caso dela, segundo os médicos, a doença estava ligada a problemas de autoimagem, dismorfia. Carla tinha dificuldade de ser aceita pelo grupo de amigas que seguia um padrão de corpo imposto pela mídia – meninas magras, esqueléticas, com olhar semipálido. E é esse mesmo padrão midiático que determina também a forma como se trata a sexualidade das adolescentes nos dias de hoje.

Cada vez mais, jovens como Carla sucumbem aos padrões determinados pela mídia, submetendo-se a dietas rigorosas, numa condição de não aceitação do próprio corpo, de sua forma de ser. Foi com base nessa problemática que a professora de jornalismo e comunicação de massa da Universidade de Iowa (EUA), Meenakshi Gigi Durham, identificou os mitos criados pela mídia no tratamento da sexualidade, com efeitos nocivos para o desenvolvimento das meninas e a liberdade das mulheres. De acordo com a pesquisadora, é imposto às crianças e às jovens um único padrão de beleza possível. E como a imagem de garotas estampadas nas revistas é irreal as meninas têm que comprar produtos que vão de cosméticos a cirurgias plásticas para atingir a “perfeição” a fim de acompanhar este padrão, enquanto outros aspectos de sua vida são relegados a segundo plano.

O grande desafio atual, não só no Brasil, mas em muitos outros países, é encontrarmos mecanismos de controle da mídia no que concerne a essa massificação padronizada em relação ao tipo ideal do corpo feminino, que visa, acima de tudo, aos interesses corporativos na venda de produtos de beleza, levando jovens adolescentes à busca de um padrão de perfeição subserviente às demandas do mercado, aniquilando o conceito natural de beleza e desestruturando-as do ponto de vista emocional. Carla foi mais uma vítima dessa violência e nem sequer se dava conta de que tinha um rostinho meigo e um corpinho bonito.

Fernando Rizzolo é advogado, pós-graduado em Direito Processual, mestrando em Direito Constitucional, Prof. do Curso de Pós Graduação em Direito da Universidade Paulista (UNIP). Participa como coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo, é membro efetivo da Comissão de Direito Humanos da OAB/SP, foi articulista colaborador da Agência Estado, e editor do Blog do Rizzolo - www.blogdorizzolo.com.br.

Procuradoria pede impugnação de Wilma


A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) deu entrada ontem com pedido de impugnação contra 38 candidatos que se registraram no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), entre eles a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e o ex-vereador Hugo Manso (PT). Os dois são postulantes ao Senado Federal. No caso da ex-governadora, a solicitação da PRE se baseia no não-pagamento total de multa eleitoral.

O procurador Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes informou que a certidão de quitação do débito é necessária e indispensável ao pedido de registro de candidatura. Pela Legislação Eleitoral, se não houver apresentação do pagamento ou parcelamento da multa até o dia da solicitação de registro ao TRE, o postulante não pode ir ao embate eleitoral nas urnas. A dívida em aberto atribuída à ex-governadora é de R$ 25 mil. Com relação a Hugo Manso, ele não teria apresentado comprovante de desincompatibilização. O mesmo ocorre com o ex-deputado estadual Cláudio Porpino (PSB).

O advogado de Wilma de Faria, Erick Pereira, negou que ela tenha algum débito com a Justiça Eleitoral. “Quero crer que isso seja excesso de trabalho do Ministério Público, porque a governadora apresentou todas as certidões e, mesmo que tivesse faltado algum documento, há um prazo de 72 horas para diligências. De qualquer forma, estamos tranquilos”, destacou Erick Pereira.

A situação da ex-governadora Wilma de Faria se complica. Além do pedido de impugnação de sua candidatura ao Senado, ela enfrenta falta de apoio do PR, partido presidido pelo deputado federal João Maia, que estaria liberando lideranças para seguirem com os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB) e José Agripino Maia (DEM). Exemplo é o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Peixoto.

O apoio do PR à candidatura de Wilma sempre foi uma dúvida, já que o deputado federal João Maia se negou a afirmar, em público, que iria seguir com a ex-governadora ao Senado. O PR está apoiando formalmente o senador Garibaldi Filho e a liberação de lideranças republicanas para o democrata José Agripino confirma que não há entrosamento político de João Maia com Wilma.

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Segundo a Procuradoria Eleitoral, 23 candidatos não conseguiram comprovar o desligamento dos cargos que ocupavam, embora as ações deixem claro que a irregularidade pode ser sanada no decorrer do processo.

Quem também foi denunciada pelo Ministério Público Eleitoral foi a vereadora Sargento Regina, que tenta disputar uma vaga de deputado estadual pelo PDT. Segundo a Procuradoria, a candidata foi demitida do serviço público em decorrência de processo administrativo, confirmado por processo judicial, o que, para a PRE-RN, configura a inelegibilidade prevista pela chamada “Lei da Ficha Limpa”.

Além dela, o candidato Amaro Saturnino, ex-prefeito do município de Maxaranguape, foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) pelo crime de uso de documento falso para fins eleitorais, o que também configura inelegibilidade pela “Lei da Ficha Limpa”.

Das seis ações de impugnação de registro de candidatura movidas contra partidos políticos, a principal é contra o PSTU. De acordo com a ação, o diretório regional não se encontra constituído de forma regular, tendo em vista que, conforme informações do TRE, expirou a validade em 4 de agosto de 2008.

Já o PT, PSOL, PCB, PTC e o PRTB, assim como as coligações “Força da União (PSL, PTN, PSC, DEM, PMN/PSDB), “Por um Rio Grande do Norte Melhor” (PMDB, PV, PR), “Vitória do Povo” (PSB, PT, PTB, PPS), Vitória do Povo I (PSB, PTB, PPS), “Coragem para Mudar” (PDT, PRP, PC do B) e “Mudança e Renovação” (PRB, PSDC/PHS), não preencheram a quantidade de vagas conforme determina a legislação, cujo mínimo de 30% deve ser reservado às mulheres e o máximo de 70% aos homens (lei 12.034/09). (Fonte: Jornal de Fato).

Falta cobrança da sociedade para a implementação do ECA

Lisiane Wandscheer
da Agência Brasil

No Brasil existem 61 milhões de crianças e adolescentes de até 18 anos, o que equivale a um terço da população nacional. Para a presidente da Associação Brasileira de Magistrados e Promotores (ABMP), Helen Sanches, após duas décadas de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), há muitos avanços, mas a sociedade brasileira ainda não exige a sua implementação. A Lei nº 8.069, que criou o ECA, foi sancionada no dia 13 de julho de 1990, dois anos após a promulgação da Carta Magna de 1988.

“O ECA foi um novo marco legal nas leis que integravam a Constituição. Antes as crianças e os adolescentes só eram vistos e lembrados quando cometiam delitos. Os desafios vêm no sentido de aprimorar as estruturas e se apropriar do seu conteúdo. Falta cobrança da própria sociedade”, enfatiza.

Com o ECA, várias mudanças conceituais e estruturais ocorreram. O estatuto substituiu o antigo Código de Menores, a Lei Federal nº 6.697/79, que enfatizava o aspecto punitivo e não os direitos das crianças e dos adolescentes.

Outra novidade foi a criação dos conselhos tutelares, responsáveis por zelar pelo cumprimento dos direitos da criança em cada município. Atualmente existem conselhos em 98% das cidades brasileiras. Segundo Helen Sanches, apesar da falta de estrutura, os conselhos são uma conquista.
Para Margarida Marques, da Coordenação da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced), não bastam leis. Ela defende a mudança na mentalidade sobre a criança e o adolescente.

“A legislação é avançada, mas as mentalidades não mudaram na sua essência. Quando se pensa em ECA, pensa-se em adolescente em conflito com a lei”, diz.

Existem no país 17,5 mil adolescentes em conflito com a lei em unidades de acolhimento. A subsecretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Carmen Oliveira, destaca que as medidas socioeducativas são uma das questões mais difíceis na implementação do estatuto.

“Existe uma volúpia punitiva que coloca o adolescente [em conflito com a lei] como um inimigo social, mais do que uma vítima que precisa ter mais oportunidades para sair da carreira delitiva. O dado promissor é que a taxa de crescimento (da internação) passou de 102% entre 1996 e 1999 para 9% entre 2006 e 2009, o que demonstra uma redução (no ritmo de aumento desse índice).”

Carmen reforça a necessidade de se garantir a toda criança e a todo adolescente as mesmas oportunidades.

“Algumas áreas como a saúde e a educação estão próximas à universalização, mas ainda longe da qualidade necessária. O estatuto não está voltado apenas à implementação para segmentos pobres da população. A questão das drogas, do abuso sexual e das práticas de humilhação como o bullying (agressões físicas ou verbais recorrentes nas escolas) são preocupantes também na elite”, destaca.

De acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), em 20 anos, a mortalidade infantil diminuiu 58%, passando de 60 mortes em cada grupo de mil crianças nascidas para 19 por mil. Na área de educação, apenas 15% das crianças de até 3 anos têm acesso a creches no Brasil. Isso significa que, dos 11 milhões de pessoas nessa faixa etária, apenas 1,7 milhão de meninos e meninas são atendidos.

Segundo Carmen Oliveira, o grande legado dos 20 anos do ECA é a constituição de um plano decenal para as ações voltadas à infância e à adolescência, uma decisão tomada na 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada em 2009. O documento ainda precisa ser aprovado pelo Conanda e pelos principais conselhos setoriais, que atuam em áreas como saúde, educação e desenvolvimento social.

“Pela primeira vez teremos um plano de médio prazo que projete prioridades, metas e ações para a próxima década. Em direitos humanos precisamos ser suprapartidários e trabalhar na perspectiva de política de Estado e que tenha a necessária continuidade”, salienta.

Após a aprovação, o Conanda irá pedir aos candidatos à Presidência da República que assinem um termo de compromisso com o plano.

Distorções sociais evidenciadas no processo eleitoral

Milhões e milhões anunciados como gastos de campanha. Um disparate. Um contraste grande com a realidade, a desigualdade social. Especificamente no Rio Grande do Norte, onde percentual significativo da população vive abaixo da linha de pobreza. Em 2000 eram quase 50%. Vivemos em um País realmente desigual: uns com fartura de dinheiro na conta bancária e outros com falta de alimento na mesa.

Os candidatos ao Governo do Estado informaram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) somas até elevadas em patrimônio. É certo que trabalharam para tal, mas mesmo assim é um descalabro social gritante. Enquanto os candidatos Iberê Ferreira de Souza e Carlos Eduardo dizem possuir mais de R$ 2 milhões em bens, muitos potiguares não têm sequer uma tapera para morar. A candidata Rosalba Ciarlini declatou módicos R$ 184 mil. Alguém acredita?

Eles vão gastar, separadamente, de R$ 3 milhões a 12 milhões na campanha eleitoral. Aí é que está o problema. Todo mundo sabe que existe um vício perpétuo do aliciamento ao eleitor. Principalmente o mais carente. Em um Estado onde se tem percentual alarmante de pessoas abaixo da linha de pobreza, isso se constitui em prato cheio em ano eleitoral.

Não se vê propostas para reduzir esse percentual. O déficit habitacional é outro problema. Candidatos apregoam programas e mais programas sociais, mas a prática mostra que o interesse é meramente eleitoreiro. Os casos estão aí, nas cidades potiguares. Programas habitacionais servem como moeda eleitoral, entregues a aliados de quem estiver à frente do Governo do Estado.

As escolas públicas estão sem atneção. Professor sem incentivo para trabalhar. Disciplinas sem titulares e alunos prejudicados. A saúde, outro caos: médicos e pacientes estão em luta sem fim. Um quer melhores salários e mais condições de trabalho. O outro, atendimento que possa garantir a solução do problema.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E a campanha eleitoral começou?

E a campanha começou? Sim, começou. Meio sem graça. Totalmente, melhor dizendo. Não se vê nenhum clima de que o momento é preparo para o dia 3 de outubro. Os candidatos ao Governo do Estado ainda estão na luta por apoio, buscando minar o espaço do adversário.
É certo que é um trabalho que deve ser feito. Mas já deveria ter sido há muito. É hora de ação, de apresentar propostas. Os planos de governo que foram elaborados não chegaram ao conhecimento público. Ficou preso nos comitês.
Queremos saber o que os candidatos pensam sobre ações na saúde, educação, segurança, esporte, lazer... Queremos saber o que eles pretendem fazer para resgatar a educação do Rio Grande do Norte, que anda mais que capenga. Os números do IDEB mostram, reforçam e reafirmam essa tese.
A segurança, que está um caos, deve ser discutida. A cultura, outra área que requer atenção. Enfim, uma série de assuntos que poderiam ser tratados pelos candidatos. Até agora, só andanças por locais movimentados, apertos de mão e tapinha nas costas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Perguntas sem respostas

Ao lado de quem o apoia, Iberê faz sinal de "legal"


Eles ainda reclamam que não têm espaços na mídia, que há discriminação, que isso e aquilo. Mas é bom reduzir, e muito, o percentual dessas queixas. Que o diga o governador Iberê Ferreira de Souza. Enviei, há quase duas semanas - especificamente no dia 20 passado - perguntas para a assessoria de comunicação do governador, com base em entendimento telefônico - já que ele estaria em São Paulo - para uma entrevista a ser veiculada no domingo subsequente, no Jornal de Fato.
Não houve resposta ás perguntas enviadas. A assessoria dele avisou, também por e-mail, que não teve contato com o governador. Dias depois é publicada entrevista com Iberê em um jornal natalense, coincidentemente no mesmo domingo para o qual se tinha conversado com a assessoria do governador.
Aqui cabe uma pergunta. ou várias: não há interesse do governador ou da assessoria em responder perguntas feitas por jornais do interior do Estado? Ou seria o motivo a pergunta inicial, se o eleitor poderia confiar de que ele realmente sairia candidato? Sem respostas.
Abaixo, as perguntas enviadas à assessoria de comunicação do governador Iberê Ferreira de Souza no dia 20 de abril passado, cuja entrevista estava programada para ser veiculada na edição de domingo último:

O vice-presidente José Alencar desistiu de tentar eleição ao Senado e alegou que não iria deixar o eleitor na dúvida por causa do tratamento contra um câncer. O senhor está fazendo quimioterapia e radioterapia. O eleitor pode confiar de que o senhor será candidato à reeleição?
Como tem sido a sua agenda administrativa, já que o senhor passa a semana em São Paulo fazendo tratamento? Dá para conciliar com o trabalho?
Quando o senhor assumiu o Governo do Estado falou-se em choque de gestão.
Onde estão sendo aplicadas essas ações?
Nove meses de administração é tempo suficiente para corrigir distorções que possam ser constatadas na administração estadual?
O senhor, quando vice-governador, afirmou em Mossoró que iria criar uma secretaria específica para a segunda maior cidade do Estado. Como governador, o senhor reafirma essa ideia?
Qual o perfil ideal do seu candidato a vice-governador?
Fala-se que, pelo fato do senhor estar na disputa direta com a senadora Rosalba Ciarlini, seu vice poderia sair de Mossoró e que o nome pré-definido seria a deputada estadual Larissa Rosado. Há procedência nessa afirmação?
Como o senhor analisa a formação da pré-aliança do PR, PMDB e PV?
Havia um compromisso para o PR indicar o vice na chapa majoritária?
O PSB não fica enfraquecido para a disputa na Câmara Federal, já que o partido conta com apenas uma deputada?
O senhor confirma as candidaturas de Vágner Gutemberg e Luiz Cláudio Chope para a Câmara Federal?
Esse projeto não enfraqueceria a deputada Sandra Rosado?

quarta-feira, 31 de março de 2010

Lula dá posse a dez novos ministros


Em uma cerimônia concorrida no Palácio do Itamaraty, dez ministros tomaram posse hoje (31) em substituições aos titulares que deixam os cargos para disputar as eleições de outubro. A desincompatibilização é exigida pela Justiça Eleitoral para ministros e governadores. A maioria dos ministros que assume os cargos neste momento tem perfil técnico e deve dar continuidade às políticas já implementadas pelos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os novos ministros foram empossados pelo presidente Lula e receberão os cargos dos antecessores em cerimônias marcadas para esta tarde.
Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, será substituída pela secretária executiva Erenice Guerra. Na Agricultura, assume o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi, no lugar de Reinhold Stephanes, que concorrerá a uma vaga na Câmara dos Deputados.

Já os pré-candidatos ao governo de Minas Gerais Patrus Ananias (PT) e Hélio Costa (PMDB) serão substituídos por Márcia Lopes, no Desenvolvimento Social, e José Artur, nas Comunicações, respectivamente. Também candidatos aos governos do Amazonas e da Bahia, os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, deixarão em seus lugares os secretários executivos Paulo Passos e João Santana, respectivamente.

Já os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e da Previdência, José Pimentel (PT), serão substituídos pelos secretários executivos Márcio Zimmermann e Carlos Gabas para disputar um mandato de senador. Carlos Minc sai do Ministério do Meio Ambiente para tentar uma vaga de deputado estadual pelo Rio. Assume a secretária executiva Izabella Teixeira. Por fim, o secretário adjunto da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira, substitui Edson Santos, que vai concorrer como deputado federal.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deverá definir seu futuro político hoje. Em encontro com o presidente Lula ontem (30), ele pediu 24 horas para decidir se deixará o governo para concorrer nas eleições. (Fonte: Agência Brasil)

Era Wilma de Faria chega ao fim no Governo


Terminou a era Wilma de Faria (PSB) no Governo do Estado. Depois de sete anos e quatro meses, ela sai oficialmente do cargo para tentar uma vaga no Senado Federal. A renúncia ocorrerá às 16h na Assembleia Legislativa, que dá posse ao vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB).

De lá, eles seguem para palanque montado em frente ao Palácio da Cultura - localizado na Praça 7 de Setembro, onde Wilma transmite o cargo a Iberê, que passa a responder pelo Rio Grande do Norte e buscará a renovação do mandato nas eleições deste ano.Wilma de Faria sai do governo em meio a problemas administrativos, enfrentando greves e críticas de sindicatos.

Em duas áreas específicas - saúde e segurança - Wilma passou por dificuldades e que pode respingar na sua candidatura ao Senado.

Ontem, deputados estaduais tiveram que analisar projetos que foram enviados de última hora, em caráter de urgência, que objetivavam dar condições ao governo de solucionar parte da problemática nos dois setores. Foram enviados nove projetos: novo Plano de Cargo, Carreira e Salário da saúde, Plano de Cargo da Fundação José Augusto, do Gabinete Civil, da Secretaria da Tributação, além de estipular o piso salarial estadual para professores e outros.Iberê Ferreira de Souza assume o governo em plena greve de policiais civis, delegados e escrivães.

Ainda ontem ele disse que iria anunciar o secretariado - para preenchimento das secretarias que ficaram vagas, em virtude da exoneração feita por Wilma - na segunda-feira. Iberê, que retornou ao Rio Grande do Norte na segunda-feira passada de São Paulo, onde fez cirurgia para a retirada de um câncer no pulmão esquerdo, fará quimioterapia e radioterapia por 30 dias, o que indica que ele não poderá intensificar seu projeto de reeleição nesse período de pré-campanha.

O vice-governador também assumirá responsabilidades cobradas por sindicatos e por opositores. Uma delas diz respeito à saúde, cuja situação não é boa. A afirmação é do diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde do Rio Grande do Norte (SINDSAÚDE), João Maria.

Segundo ele, os cinco grandes hospitais mantidos pelo Governo do Estado evidenciam que o setor não foi bem assistido nos dois governos de Wilma de Faria. "Os corredores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, e do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, estão lotados. Tivemos pouco avanço na parte estrutural e o governo investiu somente na parte da frente dos hospitais", afirma, acrescentando que as unidades regionais se localizam em Apodi, Assú, Mossoró, Pau dos Ferros, Caicó e Natal.Nos sete anos de governo Wilma, a saúde teve quatro greves.

A primeira ocorreu em 2006. Os servidores paralisaram as atividades em reivindicação ao pagamento de retroativo e a instituição do Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS). João Maria informa que a última cota do retroativo está programada para o mês de abril próximo, direcionada aos aposentados

O sindicalista frisa que os problemas do setor são muitos: falta de material (luva, toucas e outros para os servidores) e falta de pessoal. Segundo ele, em levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP), foi diagnosticada a necessidade de quatro mil funcionários na área.

"A secretaria realizou concurso para apenas pouco mais de mil", informa.Na questão salarial, o sindicalista afirma que não houve avanço. Em 2006 o salário de um ASG era R$ 350 e passou para R$ 510 (novo mínimo estipulado pelo Governo Federal). O salário base para servidores técnicos de nível médio permanece R$ 530,00. E o ganho de servidores com nível superior é de R$ 1.050,00. O mesmo de 2006. (fonte? Jornal de Fato)

quarta-feira, 17 de março de 2010

'Depende da propina'

O vereador mossoroense Daniel Gomes (PMDB) negou que tenha pedido R$ 1 milhão ao senador Garibaldi Filho (PMDB) para sair candidato a deputado federal nas eleições deste ano. A informação foi publicada no blog do jornalista Gutemberg Moura (http://www.gutembergmoura.com.br/). Acompanhando o palavreado de Gomes, o também vereador Chico da Prefeitura (DEM) não se conteve e tascou: "todo homem tem um preço. Depende da propina."

BBB na pré-campanha

Tudo é válido para assegurar que não haverá traições. Recente acordo político fechado em determinado gabinete na capital foi gravado. Envolve vereadores de determinada cidade oestana. Para saber de quem se trata, basta pesquisar no google, em blogs e fazer leitura nas entelinhas. O acordo envolve apoio para o Governo do Estado e ao Senado.

terça-feira, 16 de março de 2010

90% de rejeição

Putz! Tem prefeito oestano com até 90% de rejeição. Essa é de admirar. O blog não irá dizer onde se dá o 'causo', mas alerta aos candidatos governistas que a situação do administrador é grave. Quem tem apoio do homem deve tomar banho de sal várias vezes, porque o quadro não é nada bom. O alerta é endereçado à governadora Wilma de Faria (PSB), ao advogado Lauro Maia (PSB), ao vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) e à deputada federal Sandra Rosado (PSB).
O que danado este prefeito teria feito que provocou tanta repulsa na população? Se ele tem tanta rejeição assim, como ficará seus candidatos?
É uma situação, no mínimo, desesperadora para quem precisa de votos este ano.

Governo e oposição buscam soluções para projetos do pré-sal


Senadores da oposição e da base governista sinalizaram nesta terça-feira (16), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a possibilidade de um acordo sobre a tramitação dos projetos que estabelecem o marco regulatório do pré-sal e a criação da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. (Petro-Sal).
A discussão começou com um requerimento do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que paralisa o exame do projeto da Petro-Sal (PLC 309/09) até que o Senado decida sobre o marco regulatório (PL 5.938/09) em tramitação na Câmara dos Deputados. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), pediu uma semana para buscar um acordo sobre o assunto antes que o requerimento seja votado.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) observou que a Petro-Sal está sendo criada especificamente para administrar o sistema de partilha, que é previsto no projeto sobre o marco regulatório. Portanto, em sua avaliação, seria inadequado decidir a criação de uma empresa que vai administrar algo que, formalmente, ainda não existe.
Opinião semelhante foi manifestada pelo senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), que sugeriu examinar, primeiro, o marco regulatório para, depois, se decidir sobre a Petro-Sal. Qualquer iniciativa contrária a essa ordem, em sua opinião, viola inclusive o Regimento Interno do Senado.
Tasso Jereissati, autor do requerimento e relator do PLC 309/09 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), citou conflitos de competências entre organismos governamentais nas duas propostas, que precisam ser analisados com cuidado, e pediu o fim da urgência constitucional para os projetos no Senado.
O senador lembrou a polêmica criada em torno de emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) que muda os critérios de distribuição dos royalties do petróleo. Ele alertou para os riscos de uma análise apressada dos projetos aprofundar o conflito federativo.
Segundo Jereissati, as mudanças previstas na emenda Ibsen têm repercussões tão profundas que significam uma reforma tributária paralela - e as alterações na área dos impostos tramitam há anos no Congresso Nacional, sem uma solução.
O líder do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que a urgência para os projetos é uma agressão ao Legislativo. Ele lembrou que as últimas mudanças feitas no modelo de exploração de petróleo, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, foram discutidas durante um ano.
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o pré-sal deve ser usado para unir o país, e não dividi-lo. Ele observou que as regras para distribuição dos royalties colocam diante do Senado um problema federativo, mais do que um embate entre governo e oposição, e pediu prazo de uma semana para buscar um acordo sobre o assunto. Até lá, não se votaria o requerimento de Jereissati.
Vários senadores, entre eles o próprio Jereissati, se declararam confiantes na disposição demonstrada pelo líder governista para o diálogo. Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que o Senado é composto por políticos com larga experiência que podem dar uma contribuição importante para o aprimoramento das propostas. (Agência Senado)

Caern massacra consumidores de Mossoró

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) massacra consumidores de bairros periféricos de Mossoró. Não houve aviso de suspensão temporária no abastecimento e em muitas casas não há água nem para lavar os pés.
O interessante é, como todo mundo já sabe, a conta vem todo santo mês, independente de ter água ou não.
Bairros como o Santo Antônio, Barrocas e Paredões enfrentam sérios problemas. E nem adianta o diretor do escritório regional da Caern dizer que existe um poço localizado na Rua Delfim Moreira, de onde moradores buscam o socorro.
O contribuinte para a taxa de consumo em dia e o mínimo de respeito que deveria ter, por parte da estatal, seria água regularmente.

Por isso que o grito ecoa: privatização já!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vereadores de Grossos estão de olho em 2012


Embora as atenções se voltem para as eleições deste ano, em vários municípios o pensamento é outro: 2012. Em Grossos, por exemplo, dois vereadores tentam se sobressair como nomes à sucessão do prefeito Veronilde Caetano (PSB).
O primeiro, o presidente da Câmara Municipal, Alexander Manoel de Paiva (PR) - foto à esquerda - , aparece como preferência do prefeito. O segundo, Carlos Lacerda (PC do B) - Cateca - foto à direita - vem realizando eventos para se projetar e assumir a dianteira.
A preferência do prefeito pelo presidente da Câmara Municipal não é segredo. Durante leitura de mensagem anual, o nome de Alexander Manoel de Paiva foi o mais falado por Veronilde Caetano. Nos programas de rádio, apresentado pelo prefeito semanalmente na FM Costa Branca, só dá o vereador. É uma clara demonstração de que o nome para a Prefeitura de Grossos já está decidido.
O prefeito, contudo, terá que se desdobrar para fazer valer sua vontade. É sabido que a política grossense é calorosa e o grupo governista pode não ser de acordo com a projeção que Veronilde quer dar ao presidente da Câmara Municipal.
Por enquanto não há obstáculos ao projeto que se inicia. A oposição já tem um candidato às eleições de 2012 desde o resultado do pleito de 2008: o ex-prefeito João Dehon da Silva (PMDB) deve tentar retornar à Prefeitura. O DEM também se projeta para apresentar um nome, ao que tudo indica, do ex-candidato a vice-prefeito de João Dehon, Enilson Fernandes.

Pelo grupo governista também há a possibilidade da vice-prefeita Melânia Caenga (PHS) sair candidata, embora ela negue tal projeto.

As definições ainda estão longe e devem começar a se desenhar depois das eleições deste ano.