Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 6 de junho de 2014

É hora de Fafá Rosado exigir do PMDB

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) conversou com o presidente da Câmara Federal e comandante do PMDB potiguar, deputado Henrique Eduardo Alves, na noite desta quinta-feira última. Ele garantiu que Fafá teria legenda para disputar vaga na Câmara dos Deputados. Mas a decisão de Henrique pode ter vindo tarde. È que ainda na eleição suplementar de Mossoró, soube-se que Alves teria garantido à deputada federal Sandra Rosado (PSB) que Fafá não teria legenda alguma.

E parece ainda que tal afirmação de Henrique teria sido verdadeira. Algo que corroboraria com frases ditas pela presidente mossoroense do PMDB, Izabel Montenegro. Izabel, mesmo sem citar nomes, deixou entender que a administração de Fafá Rosado na Prefeitura de Mossoró não teria sido pautada por aspectos éticos. Mesmo tendo feito parte da administração, Izabel saiu "cuspindo no prato que comeu". E alguns compreenderam que ela teria agido sob as ordens de Henrique, que queria desqualificar a ex-prefeita por Fafá Rosado não ter apoiado a candidatura de Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de Mossoró.

Pois bem: agora Henrique parece ter percebido que o mundo não gira em torno dele. Tudo porque Fafá teve aproximação natural com o vice-governador Robinson Faria (PSD), que também está de olho no Governo do Estado. Henrique percebeu que Robinson poderia se fortalecer ainda mais na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte... E aí tratou logo de tentar convencer Fafá de que ela seria a candidata dele à Câmara Federal.

Ocorre que Fafá Rosado não decidiu nada. Pediu tempo para pensar. O blog pensa que a ex-prefeita deveria impor alguns aspectos. E o primeiro seria ela ficar com o comando do PMDB local. Não faz sentido algum Fafá ser liderada por Izabel Montenegro. Ainda mais quando a vereadora peemedebista deixa claro que o nome de sua preferência é a deputada federal Sandra Rosado.

Além disso, Fafá deveria reivindicar alguns espaços políticos que Henrique comanda. Fala-se que o presidente estadual do PMDB não abre mão de nenhum espaço, que está todinho direcionado à candidatura do deputado estadual Walter Alves (PMDB) à Câmara Federal.

Ora, assim fosse, não faz sentido algum Henrique dizer que Fafá é sua candidata e não apresentar garantia alguma. E a ex-prefeita tem que exigir isso. É hora de colocar, como se diz por aí, o pingo nos "is".

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Rosalba e a opção de apoiar Robinson Faria

Suponhamos que o Democratas decida, em convenção, que não dará legenda à reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. Suponhamos ainda que ela não ficará neutra nas eleições vindouras. E também que não fará sentido algum Rosalba seguir com o presidente do seu partido, senador José Agripino Maia, e que não apoiará o projeto pessoal do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que quer ser eleito governador do Rio Grande do Norte.

Suponhamos que não existirá clima para Rosalba estar no mesmo palanque em que estiver Agripino e Henrique. E mais: que este mesmo sentimento possa ser ampliado para várias cidades potiguares, a exemplo de Mossoró e Pau dos Ferros.

E, seguindo nessa suposição, com quem a governadora Rosalba Ciarlini dividiria o palanque? Mesmo extra-oficialmente?

Evidentemente que quem ganharia seria o vice-governador Robinson Faria (PSD), que anda com sorriso de orelha a orelha devido aos recentes fatos da política potiguar.

Não que algo nesse sentido esteja em definição. Mas pode ser pensado e especulado. Afinal, não faz sentido algum a governadora Rosalba Ciarlini apoiar quem lhe quer "morta politicamente". 

Wilma esquece que prometeu e não cumpriu

Eita que a vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PSB) resolveu sair da toca. À imprensa da capital, ela disse "poucas e boas" com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM): "ela prometeu, prometeu, foi irresponsável e enganou o povo." Frase de efeito, diga-se de passagem.

Contudo, Wilma não pode se jactar de ser uma política que diz a verdade, que cumpre o que diz ou o que promete. O Parque da Cidade de Mossoró que o diga, não é dona Wilma?

Falar de governo que enfrenta dificuldades é fácil. Ainda mais quando Wilma sabe que tais dificuldades foram criadas no passado. 

Além disso, as palavras de Wilma não poderiam ser outra. Afinal, ela tem que ajudar o seu candidato ao Governo do Estado, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).

Wilma, assim como o senador José Agripino Maia (DEM), perdeu a pecha de líder para ser liderada. O que ela e José Agripino falam segue o script criado por Henrique Alves.

E Henrique precisa que Wilma e Agripino levantem tais temas para ele surgir com promessas de "salvação da pátria". Como se fosse fazer tudo funcionar em um passe de mágica.

Ocorre que Wilma de Faria não é exemplo a ser seguido. Seu governo foi recheado de denúncias de corrupção. Das mais diversas. Prometeu muita coisa. E muita coisa deixou de ser feita. Assim sendo e pegando a deixa das palavras dela, pode-se chegar à conclusão de que Wilma de Faria também enganou o povo.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Henrique quer ser Sassá Mutema, o Salvador da Pátria

A política brasileira é o fim da picada. Os vícios, acordos... tudo isso coloca em xeque o que se chama de democracia. Partidos políticos contam com seus estatutos, diretrizes que seus filiados devem seguir... Tudo na teoria, porque na prática a coisa é outra. Vejam o que acontece no Rio Grande do Norte: o DEM tem uma governadora que caminha para ter seu direito de disputar a reeleição negado (se é que já não teve). Temos partidos de esquerda que se misturam com os de direita em nome de algo que não se sabe decifrar.

Por aqui, política é feita em nome do pai, do filho... Da sogra, do genro... E por aí vai. Muitas vezes se chega ao cúmulo de algum político dizer que o melhor é esquecer os projetos pessoais e pensar em algo coletivo. E o blog não entendeu o que disse o deputado federal Felipe Maia (DEM), filho do senador José Agripino (DEM): que é preciso esquecer projetos pessoais.

Ora, projeto pessoal é o que mais tem. Senador quer reeleger o filho, ministro quer eleger o filho à Câmara Federal. Mãe quer garantir reeleição da filha na Assembleia Legislativa e ser eleita ao Senado Federal. Um quer ser eleito governador e eleger o primo deputado federal. Outro quer ser governador, mas tem que renovar o mandato do filho na Câmara Federal...

E alguém ainda ousa dizer que é preciso esquecer projeto pessoal? Menos... Menos. 

No Congresso Nacional, onde leis deveriam ser pensadas em benefício do todo, mas são feitas para atender caprichos de poucos. Daí a existência de bancada ruralista, da educação, saúde... E por aí vai. Sem falar nos lobbys (termo que no Brasil significa troca de favores).

Mas vamos falar de algo nosso: o Rio Grande do Norte conta com um ministro e o presidente da Câmara Federal. Desde que estes assumiram tais funções, quais foram os benefícios trazidos por ele? Por quais motivos se fala agora que é preciso união para garantir alguma migalha do Governo Federal? Será que os problemas do RN surgiram agora, em ano eleitoral? Ou será que ministro e presidente da Câmara Federal passaram a enxergar melhor agora?

Desde quando se veta "projeto pessoal" para dar vazão a outro "projeto pessoal"?

Como unir, em um mesmo palanque, adversários de décadas e que dividem cidades e opiniões de eleitores?

Será que Henrique Eduardo Alves vai ser o "Sassá Mutema" do Rio Grande do Norte e vai conseguir unir bacuraus e bicudos, eternos adversários, e tudo em nome do que ele chama de "mutirão"?

É, pelo visto Henrique caminha mesmo para ser o nosso Sassá... Se ele conseguirá tal feito, o blog faz igual a Raul Gil: tira o chapéu.

OAB busca solução para esgoto aberto na Mário Negócio

A Prefeitura Municipal de Mossoró e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte serão provocados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, para tentar encontrar uma solução para o problema vivenciado pelos servidores e internos do Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio. Além das dificuldades estruturais que afetam a unidade há anos, um esgoto a céu aberto tem piorado a situação. A OAB vem acompanhando o caso desde a semana passada.

O esgoto a céu aberto fica dentro do pavilhão do complexo fechado da Mário Negócio, tornando o ambiente ainda mais insalubre. O mau cheiro incomoda os internos que passam o dia inteiro recolhidos em celas superlotadas, além dos agentes penitenciários estaduais e policiais militares que trabalham no local. A OAB/Mossoró esteve reunida com a administração da unidade prisional, na semana passada, e hoje (4) irá se reunir com agentes penitenciários, que têm sofrido com esse problema.

De acordo com a advogada Catarina Vitorino Lima Cordeiro, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/Mossoró, o caso tem sido acompanhado de perto pela OAB, através da CDH. “Estamos mantendo contato constante com o diretor da Mário Negócio, buscando uma solução”, explica Vitorino, referindo-se ao tenente-coronel Eliause Moreira, diretor da unidade, com quem ela e outros membros estiveram reunidos na sexta (30), logo após receberem a denúncia.


Esta semana, os representantes da Ordem tiveram novo encontro com o oficial PM, buscando encontrar uma solução. Ficou definido que a OAB/Mossoró irá acionar a Prefeitura Municipal de Mossoró e o Governo do Estado, através dos órgãos que têm atribuição para resolver o problema. “Vamos buscar a Prefeitura e o Governo para que um projeto seja elaborado e o problema seja resolvido”, disse Osivaldo Márcio César de Sá Leitão, presidente da CDH da OAB/Mossoró, preocupado com o caso.

Fonte: Assessoria de Imprensa/OAB

Leonardo Nogueira externa preocupação com setor petrolífero

A previsão de 800 demissões de funcionários do setor de exploração de petróleo, na região Oeste, foi o assunto discutido pelo deputado Leonardo Nogueira (DEM) na sessão plenária desta quarta-feira (04). O parlamentar informou que a crise do desemprego está afetando as famílias, especialmente em Mossoró, onde foram demitidos, na última sexta-feira (30), 16 funcionários. “Mesmo diante de uma crise anunciada, pois esse problema vem se acentuando há três ou quatro anos, não vejo ninguém tomar uma medida”, declarou.

O deputado declarou que colheu informações com Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e Sindicato dos Petroleiros.  “Desde 2009, foram cerca de 5 mil demissões em todo país. A Petrobras instituiu um programa de demissões voluntárias e aqui em Mossoró cerca de 800 pessoas vão aderir. A cidade está no meio desse turbilhão de demissões e falências. Graças a Deus que a natureza foi generosa com Mossoró e nos deu opções como a fruticultura e o sal. Mas, independente disso, a locomotiva principal, o que trazia progresso para a região, é a exploração de petróleo”, disse Leonardo.

Segundo o parlamentar, as demissões vão gerar prejuízos em outros setores da economia. “O setor de hotelaria, agricultura, construção civil, entre outros sofrerão com essa crise. Hoje, em Mossoró, essa repercussão ocorre na construção civil. Temos imóveis que eram valorizados e hoje estão sobrando imóveis, porque muitos trabalhadores foram morar em outras cidades ou estão com poder aquisitivo inferior. A consequência disso é a queda dos preços das propriedades e demissões nessa área da construção”, concluiu. 


Fonte: ALRN

Alex Moacir presta conta de atuação na presidência

O vereador Alex Moacir (PMDB) enviou ao blog uma espécie de prestação de contas do período em que esteve na presidência da Câmara Municipal de Mossoró. Segue abaixo:


"Após seis meses à frente da presidência da Câmara, deixamos ontem o cargo de presidente. Agora, o professor Francisco Carlos assumirá a presidência e dará continuidade ao nosso trabalho.

Durante esse curto período, desempenhamos várias ações em prol de melhorias do Legislativo. Conseguimos organizar as finanças da Câmara. Hoje, entrego a Casa sem nenhuma conta, com todos seus impostos pagos. Sanamos todas as dívidas da Câmara com fornecedores e ainda deixamos mais de R$ 255 mil em caixa.

Melhoramos as condições físicas da Câmara, com a aquisição de móveis novos para diversos setores, como a Secretaria Legislativa, Recursos Humanos, Contabilidade, arquivo, além do próprio Plenário, que foi modernizado passando uma imagem melhor do Legislativo aos que visitam a Casa ou assistem as sessões pela televisão.

Também convocamos e demos posse aos concursados aprovados no certame promovido pela Câmara em 2012. Na nossa gestão, a presidência investiu numa política de valorização do servidor, como por exemplo, a instituição do pagamento do 13º salário a todos os servidores na data natalícia.

Ainda na nossa gestão realizamos duas edições do projeto Câmara Cidadã e firmamos convênio com três instituições de grande credibilidade junto à sociedade:

- Com o Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP) para a realização de um resgate biográfico dos patronos da história de Mossoró;
- Com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), para que alunos do curso de História tivessem acesso ao arquivo das leis do município;
- E com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para a realização de ações de cidadania nos bairros mossoroenses.

Nada disso seria possível sem o apoio dos funcionários da Casa que com empenho, dedicação e competência contribuíram para a Casa conquistar bons resultados em tão pouco tempo. Quero agradecer a todos os servidores.

Reforço aqui que deixo a presidência com a sensação de dever cumprido, e reafirmo o compromisso de continuar trabalhando em prol da população. Ao novo presidente da Casa, professor Francisco Carlos, desejo que tenha serenidade para conduzir os trabalho e fazer com que o Legislativo avance cada vez mais.

Alex Moacir"


terça-feira, 3 de junho de 2014

Francisco Carlos é eleito presidente para mandato tampão

O vereador Francisco Carlos (PV) acaba de ser eleito presidente da Câmara Municipal de Mossoró para o mandato tampão, que vai até dezembro. Ele recebeu 13 votos. O seu adversário, o vereador Genivan Vale, obteve oito votos.

Para a terceira Secretaria, o vereador Genilson Alves, que integrou a Chapa 1 ao lado de Francisco Carlos, foi eleito com 12 votos para assumir a 3ª Secretaria da Casa. Ele derrotou a vereadora Izabel Montenegro (PMDB), que foi a opção de oito colegas.

O vereador Claudionor dos Santos (PMDB) não seguiu a orientação do seu partido e votou na postulação de Francisco Carlos.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Rosalba, em discurso: 'não há essa inelegibilidade automática'

Em discurso que proferiu no encontro realizado na manhã de hoje, o qual culminou com a decisão do Democratas lhe negar legenda, a governadora Rosalba Ciarlini previu o que iria acontecer. Indiretamente, mandou seu recado e citou artigos da legenda. Algo que remete à ideia que ela írá recorrer da decisão tomada para poder disputar a reeleição. Veja abaixo:


Excelentíssimo Senhor Presidente do meu partido – DEMOCRATAS
Senador da República, José Agripino Maia
Ilustres membros da Comissão Executiva dos DEMOCRATAS
Senhoras e Senhores

A minha primeira palavra nesta manhã é de cumprimentos a todos os membros, aqui presentes, da Comissão Executiva do meu Partido – Democratas, especialmente o Presidente, senador José Agripino, liderança que sempre segui, desde o início da minha vida pública.

Aqui venho de espírito desarmado, com o propósito de contribuir para a  unidade partidária e dessa forma consolidar posições que ao longo do tempo conquistamos juntos. Tem sido difícil governar o Rio Grande do Norte, porém com obstinação superamos dificuldades e conquistamos metas.

São públicos e notórios os motivos e razões da convocação desta reunião. Devo deixar claro que jamais contribuirei para cisões, ou divisionismo partidário. A minha posição é no sentido de expor fatos e fundamentos estatutários e jurídicos, visando, juntos, participarmos do embate eleitoral de 2014.

Ressaltei não contribuir para cisões ou divisionismos, pelo fato de que nas flutuações da política brasileira tive oportunidade de liderar siglas partidárias que me foram oferecidas. Em todas as ocasiões me mantive firme. Não aceitei dividir a liderança do senador José Agripino Maia, justamente numa hora em que ele presidia nacionalmente o Partido dos Democratas. Rejeitei as ofertas de Partidos e permaneci onde sempre estive.

Tais motivos me colocam perante as Senhoras e Senhores com a consciência tranquila e a certeza de que serei ouvida pelos Companheiros que não trai pelas costas, nem os levei à sobressaltos, ou inquietações.

Não desejo acusar ninguém e proclamo, inclusive, respeito pelos adversários. Desejo apenas não ser uma estranha no meu próprio Partido e poder olhar os olhos de quem aqui está presente e dizer-lhes, com sinceridade, o que penso e o que irei reivindicar nesta reunião.

Ao que sei, através da imprensa, imputam-me a incerteza de não ter declarado enfaticamente, que pretendo ser candidata à reeleição. Também se coloca que, caso pretenda à reeleição, não disporia de um arco de alianças partidárias capaz de viabilizá-la, juntamente com a chapa proporcional. Por fim, igualmente se comenta, que estaria inelegível perante a legislação eleitoral.

Para evitar delongas devo esclarecer esses e outros fatos político-eleitorais. Todos desaguam na minha candidatura à reeleição pela legenda dos Democratas, o meu Partido.

Recordo, Senhor Presidente, uma expressão de Cecília Meireles, que escreveu no poema: “Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira”.

Na vida política, como na primavera, o tempo faz rebrotar a verdade, por mais injustas e severas que tenham sido as lesões e ferimentos. Deixei-me cortar após assumir o governo do Rio Grande do Norte. Não foi por vontade própria.  Encontrei um estado falido, sem credibilidade, incapaz de exercer com eficiência as funções que lhe são atribuídas constitucionalmente. Tive que assumir posições políticas desgastantes para, inicialmente, viabilizar obras como Estádio Arenas das Dunas, as de mobilidade do Pro Transporte, a barragem de Oiticica, o maior programa de saneamento da nossa história e o RN Sustentável, em parceria com o Banco Mundial e dar as condições para o avanço na educação, aferido por institutos internacionais.

O Rio Grande do Norte tinha ficha suja perante o Tesouro Nacional. O BNDES ou qualquer outro órgão não firmaria compromissos financeiros conosco, se essa ficha suja não se tornasse limpa. Consegui limpá-la, a custa de muitos sacrifícios pessoais, porém tendo sempre em mente aquilo que Cecilia Meirelles cantou em verso: “deixar-me cortar para poder um dia voltar inteira”.

Chego inteira a essa reunião da Executiva do meu Partido. Não tenho de que envergonhar-me, nem muito menos envergonhar o meu Partido, por mais que se propaguem inverdades a meu respeito.
Como está escrito na Bíblia “estou certa de que tenho a consciência limpa e desejo viver de maneira honrosa em tudo”.

Senhoras e senhores Membros desta Executiva partidária,

Tenho a intenção, o desejo e o propósito de ser candidata à reeleição para o cargo de Governadora do Rio Grande do Norte e faço essa declaração no momento próprio e no foro legítimo que é o meu Partido, Democratas.

Por tal razão peço, humildemente, o apoio dos militantes e convencionais do meu Partido. Esse pedido começa por reivindicar que essa Comissão Executiva aprove, a título de Preliminar que arguo nesse momento, que a decisão final sobre a minha candidatura à reeleição somente seja adotada na Convenção Partidária, aliás, como recomenda a legislação e o artigo 17, dos Estatutos dos Democratas.

Tal pedido não invalida que essa Respeitável Executiva analise o quadro político-eleitoral do Estado, inclusive com sugestões e propostas, que acatarei naquilo que me couber e for possível.
Por que faço esse requerimento inicial, que, aliás, formalizarei por escrito ao Senhor Presidente, senador José Agripino Maia?

Justamente para responder aos questionamentos de que a minha reeleição estaria inviabilizada pela falta de partidos que formem uma coligação capaz de enfrentar o desafio das urnas.
Como poderia dispor de partidos pré-coligados para disputar a reeleição, diante do clima de incerteza que ultimamente se propagou no estado, dando como favas contadas a recusa do meu nome e até veto de parte dos Democratas?

O bom senso indica que seria impossível esse trabalho de convencimento partidário com esse clima. Além do mais, a formação de uma aliança passaria também pela ação pessoal do líder do partido senador José Agripino Maia e todos os Ilustres membros. Essa não seria uma tarefa individual, mas também partidária. De minha parte proponho-me a colaborar na montagem desse arco de alianças, inclusive por já existirem entendimentos em andamento, sendo necessária a demonstração de confiança e solidariedade do meu partido, sem o que a tarefa será enormemente dificultada. Não tenho dúvidas de que a partir da liderança incontestável do senador José Agripino, que tem uma história de lutas escrita no estado e a participação de todos nós, seremos competitivos, na eleição majoritária e proporcional. Não há razões para complexo de inferioridade política dos Democratas potiguares. Temos discursos e argumentos, que amealharão os votos dos nossos conterrâneos. E como disse Rui Barbosa: “maior que a tristeza de não vencer é a vergonha de não lutar!”

Outro argumento que me chegou aos ouvidos é de que o veto dos Democratas ao meu nome seria também por estar inelegível.

Não posso negar, Senhor Presidente, que uma interpretação desconhecendo o sagrado principio da “presunção de inocência”, antes do transito em julgado da condenação, conclua pela minha presumida inelegibilidade. Todavia, a justiça eleitoral já prolatou reiteradas decisões, assegurando o registro de candidatos que, porventura, tenham inelegibilidade declarada por Colegiado judicial, como seria o caso do TRE estadual.

Como se vê não há essa inelegibilidade automática, que me impeça de pleitear, como pleiteio, o direito de disputar a reeleição. Prevalecerá a presunção de inocência e a regra de que a justiça não pode retirar do eleitor o direito de votar em quem não tenha contra si – como é o meu caso pessoal – condenação judicial definitiva.

Em tais situações, o TSE tem autorizado tranquilamente o registro de candidaturas para a disputa de cargos públicos.

Ademais, só resta contra mim um processo em tramitação final no Tribunal Superior Eleitoral, no qual me acusam de ter autorizado com fins eleitorais a perfuração de um poço artesiano em assentamento de sem terras, no município de Mossoró. A prova dos autos demonstra, até no depoimento de testemunhas de acusação, que nunca estive no local, nem tão pouco a candidata dos Democratas, Claudia Regina e que o poço, não concluído, começou a ser perfurado menos de uma semana antes da eleição. Por outro lado, essa comunidade de sem terras tem pouco mais de 200 eleitores, o que demonstra a impossibilidade do presumido aliciamento eleitoral ter influído no resultado final da eleição, o que é condição indispensável para a justiça eleitoral condenar alguém por abuso de poder. Observe-se, ainda, que na liminar concedida pela ministra Laurita Vaz para que permanecesse como governadora do estado está escrito que a imputação do procedimento judicial não seria hipótese de inelegibilidade e sim de suposta multa eleitoral.

Como será possível alguém considerar-me definitivamente inelegível em tal situação jurídica e fática?

Ninguém melhor do que os Ilustres membros do meu Partido para, com bom senso e solidariedade, entenderem que essa pretensão de inelegibilidade será revertida no momento próprio, diante da evidencia dos fatos demonstrados e da solidez do direito que me protege.

Senhoras e Senhores,

Não desejo prolongar-me, pois considero que esclareci os pontos que na imprensa tive conhecimento que deveria esclarecer nesta reunião.

Ao final repito Fernando Pessoa: se achar que precisa voltar, volte. Se perceber, que precisa seguir, siga”.

Senhoras e Senhores Membros da Executiva do meu Partido: não preciso voltar. Percebo que preciso seguir, com coragem, determinação e firmeza de propósitos.

A mesma coragem, determinação e firmeza de propósitos que me levaram a disputar e vencer três vezes a prefeitura de Mossoró, ser eleita a primeira Senadora do RN e vencer a disputa ao Governo do Estado.

A mesma firmeza ao defender o nosso partido nos momentos difíceis e decidi nele permanecer, quando inúmeros convites foram formulados a ter uma nova opção partidária, com garantias em muito reduziriam os obstáculos que tive que enfrentar, mas optei pela lealdade e respeito aos democratas.

Repito “se achar que precisa voltar, volte. Se perceber que precisa seguir, siga.”

Sigo de cabeça erguida, pois sei que combato o bom combate.

Para isto, espero contar com a solidariedade do meu partido para que me dê condições de construir alianças com outros partidos e apresentar, até a Convenção, as condições que  viabilizem esse projeto eleitoral.

Agradeço a presença de todos e que Deus nos abençoe,
Rosalba Ciarlini






DEM: relação de fogo e querosene

Nenhuma novidade surgiu no encontro que o Democratas realizou na manhã de hoje. Prevaleceu o que estava escrito. Apenas se deu publicidade a algo que já foi fechado: o DEM potiguar decidiu que não dará legenda ao projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini e externou que a meta é a chapa proporcional. Ou seja: a coligação com o PMDB na chapa para deputados estaduais e federais. Como se o DEM não estivesse disposto a seguir com a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo do Estado. Pura balela.

E a frase mais engraçada da manhã foi dita pelo deputado federal Felipe Maia (DEM), filho do presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia. Vejam só o que Felipe afirmou: "nossa história não pode se acabar em 2014, temos que recuar para voltarmos mais forte. Vamos pensar no partido. Vamos tirar os projetos individuais."

Uma verdadeira piada o que disse Felipe Maia. Todo mundo sabe que a decisão de José Agripino, de seguir com o PMDB, é baseada em projeto pessoal. Ou será que a reeleição do filho dele não é algo bastante pessoal? Ou teria algo mais envolvendo a posição do Democratas?  O blog não crê na tese de Felipe, de "recuar para voltar forte." É uma contradição sem tamanha.

Mas a governadora Rosalba Ciarlini sabia que mais dia, menos dia, isso iria acontecer. Estava na cara. A política não é tratada como instrumento de transformação social coisíssima nenhuma. É instrumento de transformação pessoal. De troca de favores. Ou existe alguém que, em sã consciência, não crê na existência de algum acordo envolvendo Agripino Maia e Henrique Eduardo Alves?

Tem muita coisa a ser dita. Essa história não acaba com a decisão tomada pelo Democratas na manhã desta segunda-feira. Podem apostar.

É algo parecido com a relação entre fogo e querosene. Basta uma faísca para a explosão. É só aguardar.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Alex Moacir tem postura elogiável

Elogiável a postura do presidente interino da Câmara Municipal, vereador Alex Moacir (PMDB). Quando muitos esperavam que ele não iria à solenidade de diplomação e posse do prefeito Francisco José Júnior (PSD) e do vice-prefeito Luiz Carlos (PT), lá estava Alex, contrariando as apostas. E ele realmente fez o que deveria. Não ficava bem o presidente do Legislativo se apequenar e Alex Moacir mostrou que é possível deixar de lado alguma divergência política e cumprir o papel atribuído a ele nestes cinco meses.

E o blog falou isso para o próprio Alex ainda a pouco. Ele disse que não tinha nada a ver não ir ao evento. Até porque, disse, uma coisa não tem nada a ver com outra. Obviamente que ele se referiu ao processo eleitoral passado. Mas ele deixou bem claro que são "águas passadas".

Alex Moacir voltou a dizer que não tem interesse em permanecer na presidência da Câmara Municipal. O blog perguntou se ele iria fazer uma espécie de prestação de contas, mas ele disse que iria pensar sobre o assunto. É que as obrigações de um presidente, guardadas as devidas proporções, também são executoras. Tem-se obrigações com servidores, repasse de encargos sociais, pagamento a fornecedores e prestadores de serviços.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Alex Moacir diz que cumpriu seu papel

O presidente interino da Câmara Municipal, vereador Alex Moacir (PMDB), descartou interesse em disputar a presidência da Casa. A eleição deverá acontecer na próxima terça-feira. "Já cumpri meu papel", disse ao blog.

Alex Moacir, contudo, avisou que não se ausentará do processo eleitoral e afirmou: "vou estar ao lado do próximo presidente."

Estão na disputa os vereadores Jório Nogueira (PSD), Francisco Carlos (PV), Soldado Jadson (Solidariedade), Flávio Tácito (DEM) e Alex do Frango (PV)

Robinson descarta conversar com Rosalba Ciarlini

O vice-governador Robinson Faria (PSD) descartou a possibilidade de conversar com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), caso o Democratas negue legenda à reeleição dela. Segundo ele, o caminho mais natural é o DEM apoiar o PMDB.

"Saí do governo democrata no começo. Estamos, PT e PSD, unidos e buscamos o PC do B", afirmou Robinson ao blog.

O vice-governador evitou maiores comentários sobre a questão envolvendo o DEM e disse que o assunto é interno.

Sobre Mossoró, Robinson Faria acredita que a vitória do prefeito Francisco José Júnior (PSD) foi um recado ao Rio Grande do Norte. Segundo ele, os "acordões políticos" não estão sendo aceitos e disse que não fala por nenhum partido.

Leonardo Nogueira diz que DEM caminha para apoiar PMDB

O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) disse ao blog que a reunião que acontecerá na segunda-feira, a partir das 9h, na sede do Democratas, em Natal, decidirá os rumos que o partido tomará às eleições de outubro próximo. O encontro, que vai ser coordenado pelo presidente nacional da legenda, senador potiguar José Agripino Maia, decidirá se o DEM apostará na reeleição da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ou se faz aliança com o PMDB, apoiando a candidatura do deputado federal Henrique Eduardo Alves ao Governo do Estado.

Segundo Leonardo Nogueira, 59 membros do DEM votarão. Destes, disse que cerca de 10 são suplentes.

Perguntado sobre a expectativa do encontro, o deputado estadual democrata afirmou que a diretriz sentida é a de que o DEM se coligará com o PMDB (na chapa proporcional) e apoiará Henrique Alves. "É preciso analisar se vamos apoiar algo de risco", disse.

A reunião, ainda segundo Leonardo Nogueira, deve durar às 11h30.

Portanto, falta pouco para se saber qual será a posição do DEM acerca das eleições deste ano.

A governadora Rosalba Ciarlini tem trabalhado para garantir que o seu partido lhe dê legenda para que ela possa tentar a reeleição. A tese defendida por José Agripino é a de que Rosalba estaria inelegível. Algo que os advogados dela não aceitam e têm afirmado que a governadora poderá, facilmente, obter o aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a disputa eleitoral deste ano.

Líderes do PT, PSD, DEM e PMDB prestigiam posse de Silveira

A solenidade de diplomação e posse do prefeito Francisco José Júnior (PSD) e do vice-prefeito Luiz Carlos (PT), que foi prestigiada por populares, contou com a presença de líderes que caminharam junto com os dois nas eleições suplementares de 4 de maio último.

Estiveram o vice-governador Robinson Faria (PSD), o deputado federal Fábio Faria (PSD), a deputada federal Fátima Bezerra (PT), deputado estadual Antônio Jácome (PMN) e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) também compareceu à solenidade.

A juíza Ana Clarisse, da 34ª zona eleitoral, parabenizou os eleitos e disse que todos (a população) tem o dever de acompanhar os atos administrativos de Silveira Júnior e Luiz Carlos.

Com a diplomação, o período de condutas vedadas chega ao fim e o prefeito Francisco José Júnior poderá, a partir de agora, tomar decisões que não poderiam ter sido executadas antes, como a convocação de 150 professores e demais candidatos aprovados em recente concurso público realizado pela Prefeitura de Mossoró.

Reforma administrativa sairá depois da auditoria

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), que foi diplomado e empossado agora a pouco em solenidade no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, afirmou que a reforma administrativa - com a extinção de subsecretarias e o retorno da Chefia de Gabinete, bem como de duas secretarias - será feita entre julho e agosto.

Mas a decisão do prefeito não foi alterada. Ele afirmou que a reforma sairá e que enviará o projeto para análise da Câmara Municipal depois que receber o relatório relacionado à auditoria na folha de pagamento dos servidores públicos mossoroenses.

Com isso, a posse do secretariado do prefeito, que ocorrerá na segunda-feira, será ainda nos moldes atuais. 

Silveira e Luiz Carlos renunciam às 11h

O prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD) renunciará ao cargo de vereador às 11h de hoje, em sessão extraordinária na Câmara Municipal de Mossoró, bem como o vereador Luiz Carlos (PT). Os dois foram eleitos prefeito e vice-prefeito, respectivamente, na eleição suplementar realizada em 4 de maio passado.

A renúncia é necessária e imprescindível à diplomação e pose deles, que ocorrerão à noite desta quinta-feira, às 19h, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

O novo secretariado do prefeito Silveira Júnior será anunciado na segunda-feira. Não se sabe, contudo, se a composição de auxiliares seguirá com o norte das mudanças já anunciadas pelo prefeito. Porém, ele pode dar posse à equipe e, posteriormente, fazer as alterações mais na frente.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O desafio político de Silveira Júnior

O prefeito Francisco José Júnior, que será diplomado e empossado nesta quinta-feira, começará a titularidade do cargo com uma missão a mais. É que, além de dar continuidade ás ações administrativas próprias da sua gestão, ele terá que se evidenciar nas eleições de outubro. A tarefa é a de mostrar que se constitui em figura de líder da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Silveira, que venceu a eleição suplementar realizada em 4 de maio passado com 68.905 votos e emplacou mais de 31 mil votos de maioria sobre a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), enfrentará agora o desafio de mostrar que é bom de transferir votos.

É certo que não será tarefa fácil. Afinal, é a primeira vez que ele assume cargo executivo (por força das urnas), bem como que a eleição suplementar realizada em Mossoró foi totalmente fora dos padrões tidos como normais. Mas, mesmo assim, ele obteve sucesso considerável. Conseguiu reunir grande número de apoiadores em torno de seu nome e isso evidenciou que Silveira sabe se articular.

E é essa articulação que será testada mais uma vez. Por ser cidade pólo, Mossoró terá papel importante nas eleições de outubro próximo. E ainda tem um diferencial: Silveira é do partido do vice-governador Robinson Faria (PSD), que deverá disputar o Governo do Estado. O prefeito também apoiará o deputado federal Fábio Faria (PSD) e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

Em tese, os três deverão ter boa votação em Mossoró. Tudo depende, obviamente, de como o prefeito Francisco José Júnior vai se comportar a partir da sua posse. Ainda em tese, somente depois da posse é que Silveira vai tomar de conta da sua administração. Até agora ele estava na interinidade. Mas deu conta do recado. Tanto que foi eleito à titularidade do cargo. E continuar no mesmo ritmo é a sua principal tarefa.

E é aí que entra a questão eleitoral propriamente dita. Se o prefeito mantiver o mesmo ritmo e congregar apoiadores em torno de seus candidatos, obviamente que ele terá sucesso e evidenciará algo que já vem sendo questionado pela imprensa natalense - especificamente pela jornalista Anna Ruth Dantas, que mantém o blog Panorama Político no site do jornal Tribuna do Norte.

O que o prefeito deve fazer, ao ver do blog, é esperar pelas definições. Falta muito, muito pouco para as convenções partidárias. E nenhum nome posto pode ser considerado candidato ainda. E o que o prefeito tem dito até aqui, dos nomes que apoiará, pode ser alterado mais na frente. Afinal, a política é dinâmica.

Agripino e suas contradições

O blog, sinceramente, não acredita na história de que o Democratas potiguar vai se reunir para decidir se a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) será candidata à reeleição ou não. A decisão já está tomada. Tanto que o presidente nacional da legenda, senador José Agripino Maia, teria fechado acordo com o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), que sonha em ser candidato único ao Governo do Estado.

A história de Agripino dizer, conforme propagou um blog de Caicó, de que Rosalba iria para uma candidatura subjúdice, sinceramente, é conversa para boi dormir. José Agripino Maia se enche de contradição. Como é que ele fala em implicação jurídica na candidatura de Rosalba se ele foi a Ipanguaçu, ao lado de Henrique, declarar apoio e subiu ao palanque de José de Deus Barbosa (PP), que tenta retornar à Prefeitura daquela cidade agora em 1º de junho?

Para quem não sabe, José de Deus está encrencado com uma "impossibilidade jurídica". Mas José Agripino, certamente, percebeu que a candidatura de José é viável.

Não se sabe dos motivos que levaram o presidente nacional do Democratas a ser tão peemedebista de uma hora para outra. A ponto de rifar seu próprio partido. O certo é que tais motivos devem chegar ao conhecimento público em breve. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Sem apoio do PMDB, Fafá tende a apoiar Robinson

A vereadora Izabel Montenegro, presidente mossoroense do PMDB, está "cuspindo no prato que comeu". Depois de ser presidente da Fundação de Geração de Emprego e Renda (FUNGER) e secretária do Desenvolvimento Econômico - nos governos de Fafá Rosado (PMDB) e Cláudia Regina (DEM), respectivamente, a parlamentar resolveu colocar em xeque algo que deveria ter exposto bem antes: que a gestão Fafá Rosado foi marcada por desvio de conduta. Algo que, evidentemente, mancha também a própria Izabel, porque se algum governo é tido como corrupto, seus auxiliares também se melam.

Mas o sentido que se percebe nas palavras de Izabel, de algum tempo para cá, é que ela não estaria falando com suas próprias palavras. Todo mundo sabe que ela é a "porta-voz" do presidente da Câmara Federal e presidente do PMDB estadual, deputado Henrique Eduardo Alves. Assim sendo, a desqualificação moral que vem sendo feita contra Fafá por Izabel, pela lógica, seria a mando do próprio Henrique, que não quer dar legenda para que a ex-prefeita Fafá seja candidata a deputada federal.

Trata-se de uma estratégia perigosa para o próprio Henrique. Aliás, Henrique Alves está praticamente empurrando Fafá Rosado para os braços do vice-governador Robinson Faria (PSD), que a exemplo de Henrique, também pensa na disputa ao Governo do Estado.

Nesse raciocínio, Henrique Eduardo Alves estaria apenas municiando Robinson Faria e aumentando o poder que o vice-governador passou a contar em Mossoró. Onde menos se pensava que Robinson pudesse ganhar visibilidade política.

É que a vitória do prefeito Francisco José Júnior (PSD) nas eleições suplementares de 4 de maio último proporcionou essa mudança. E o próprio Silveira admitiu que a sua eleição representa benefício para o vice-governador.

Saliente-se que Fafá e Robinson Faria estiveram no mesmo palanque nas eleições suplementares. E o que Henrique Eduardo Alves vem fazendo, por meio de Izabel Montenegro, é praticamente a deixa para que a ex-prefeita Fafá retribua o que tratamento que vem recebendo por parte do PMDB: a exclusão. E, se Henrique está mal das pernas em Mossoró, imaginem como ficaria sem o apoio das lideranças peemedebistas que apoiaram Silveira Júnior nas eleições suplementares.

A própria Izabel evidencia que a meta do PMDB é escantear Fafá Rosado. E essa constatação veio da conta pessoal dela no Twitter. Ao ser perguntada se Fafá teria legenda, a presidente local peemedebista repetiu passagem bíblica: "tudo a seu tempo". Disse também que iria se reunir com os membros do diretório para definir quem terá vez.

Ora, é balela pura. Todo mundo sabe que quem manda no PMDB é Henrique Eduardo Alves. E cabe à executiva estadual de todo e qualquer partido decidir quem serão os candidatos ao Governo, Assembleia Legislativa, Senado e Câmara Federal.