domingo, 6 de abril de 2014

Rosalba afirma em convenção: 'os leais estão aqui'

Com ausências de filiados detentores de mandatos, como vereadores, deputado estadual e de senador, o Democratas encerrou sua convenção agora a pouco e homologou a candidatura de Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró. Ela terá como companheiro de chapa o advogado e contador Canindé Maia (DEM).

A coligação, formada pelo DEM e PP, terá o mesmo nome de eleições anteriores: "Vontade do Povo". O que chamou a atenção não foi o ato cartorial, sem pompas. Foi a expressão utilizada pela governadora Rosalba Ciarlini, deputado estadual Getúlio Rego (DEM) e pelo ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego: conchavos e lealdade.

Obviamente que eles se referiram ao fato de se ter uma espécie de acordão envolvendo o PMDB e PSB. Da mesma maneira o que envolve o PSD e PT. E o primeiro a falar, indiretamente, sobre o assunto foi o deputado estadual Getúlio Rego: "o povo de Mossoró jamais irá a reboque de conchavos, de infiéis."

Para quem não sabe da história, o parlamentar se referiu ao fato do deputado estadual Leonardo Nogueira e dos vereadores Flávio Tácito e Manoel Bezerra de Maria serem filiados ao DEM e estarem apoiando a candidatura de Francisco José Júnior (PSD).

E ele foi mais além: disse que a eleição suplementar será uma prévia do que virá em outubro: dos eleitores colocarem "pra fora os que são fracos." E o ex-prefeito pauferrense Leonardo Rego seguiu o mesmo discurso: "Mossoró não pode se contaminar por conchavos."

A governadora Rosalba Ciarlini, que preferiu não comentar sobre a posição adotada por Leonardo Nogueira, Flávio Tácito e Manoel Bezerra, disse em seu discurso que estava feliz em reencontrar amigos. "Os leais estão aqui", afirmou.

Os candidatos Cláudia Regina e Canindé Maia falaram do entusiasmo que enfrentarão na campanha suplementar. E Cláudia concluiu: "agora quem vai escrever nossa história somos nós."

Ao final da convenção, o diretório local do Democratas contabilizou 600 novas filiações. Esperava-se algo em torno de 100. Diante da enxurrada de pessoas interessadas em se filiar, o partido seguirá com a campanha de filiação no decorrer da semana.

Rosalba: 'O DEM está aqui'; Canindé Maia é o vice de Cláudia Regina

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acabou de chegar ao diretório local do Democratas. Perguntada sobre a divisão do partido, já que os vereadores Manoel Bezerra de Maria e Flávio Tácito, bem como o deputado estadual Leonardo Nogueira, estão apoiando a postulação de Francisco José Júnior (PSD), ela disse desconhecer divisão. "O DEM está aqui. Não está dividido." E foi além: "estou muito bem acompanhada com o povo".

O companheiro de chapa de Cláudia Regina foi definido em reunião que varou a madrugada: o advogado Canindé Maia.

Chico da Prefeitura diz que respostas não condiz com palavras que queria expressar

O ex-vereador Chico da Prefeitura (DEM) está no diretório do Democratas para votar na convenção que homologará a candidatura de Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró. O blog manteve "meio dedo de prosa" com o "Juventude" e perguntou sobre a continuidade do pensamento dele acerca da eleição suplementar. "Continuo com a mesma posição", afirmou.

Contudo, disse que sua resposta não condiziam com as palavras que queria expressar. "Às vezes a gente quer dizer uma coisa, mas as palavras saem diferentes", comentou Chico da Prefeitura, que foi sondado para ser o candidato a vice de Cláudia Regina. Chico, porém, declarou apoio à candidatura de Francisco José Júnior (PSD).

Como o ex-vereador permanece no diretório do Democratas, especula-se que ele espera uma conversa com o presidente local do DEM, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, com a governadora Rosalba Ciarlini e com a própria Cláudia Regina.

'Viemos cumprir com o direito a voto, mas estamos apoiando Silveira'

Os vereadores Flávio Tácito e Manoel Bezerra de Maria, do Democratas, acabaram de votar na convenção iniciada a pouco tempo e que homologará a candidatura de Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró. O evento acontece no diretório local do partido. A situação deles é complexa: são filiados a um partido que terá candidato mas estão apoiando outro candidato, no caso Francisco José Júnior (PSD). "Viemos cumprir com o direito de voto, mas na verdade estamos apoiando Silveira", afirmou Manoel Bezerra. E Flávio acrescentou: "estamos juntos."

Manoel Bezerra de Maria preferiu ser econômico nas palavras ao conversar com o blog, mas Flávio Tácito falou. E, como se diz, falou muito: "vou cuidar da minha saúde. Essa é uma briga de cachorro grande. No momento em que mais precisei me abandonaram", disse. Ele se referiu ao momento em que precisou se submeter a uma cirurgia.

E a mágoa de Flávio Tácito ressurge com força: "assumo o que digo e faço. Em política não existe amizade. Existe oportunidade. Estou tendo valor agora porque é campanha. Passei um mês de cama e veja quem foi me visitar. E querem cobrar fidelidade? Em política é cada um por si e jogo de interesse", afirmou.

O vereador democrata não parou por aí e disse ainda: "sou homem e assumo o que digo. Na doença fiquei me humilhando a um e a outro. Tenho compromisso com a governadora Rosalba Ciarlini. Eu e Manoel Bezerra. Compromisso de elegê-la de novo governadora. Mesmo com todas as mágoas. Esse é meuj novo jogo: de não fazer política com o coração, e sim com a razão."

Flávio Tácito disse ainda ao blog que vai tirar licença para cuidar da saúde. Falou que viajará a São Paulo e que não sabe por quanto tempo ficará fora. Caso ele precise se ausentar da Câmara Municipal de Mossoró por mais de 30 dias, quem assumirá a vaga é a ex-vereadora Arlene Souza, primeira suplente.

sábado, 5 de abril de 2014

Cláudia e as três opções para vice

O Democratas de Mossoró realiza sua convenção neste domingo, a partir das 8h. Homologará a candidatura de Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró. os líderes do partido passaram a tarde reunidos para fechar a chapa. O nome que acompanhará Cláudia já foi definido, mas não vazou. Será apresentado somente amanhã.

O blog, contudo, foi informado que três nomes estavam em análise da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado - presidente local do DEM - e, obviamente, por Cláudia Regina: Dorinha Burlamaque, que foi secretária de Saúde de Mossoró na gestão de Rosalba, Kátia Pinto e Patrícia Leite.


Robinson Faria: 'aqui não tem acordão'

O vice-governador Robinson Faria (PSD), que participou da convenção que homologou a chapa Francisco José Júnior/Luiz Carlos Mendonça à Prefeitura de Mossoró nas eleições suplementares de 4 de maio vindouro, tratou de "esclarecer" que não toparia integrar o acordão que está sendo montado pelo presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). Ao discursar no evento político, Robinson disse: "não são sobrenomes que elegem prefeitos. Aqui não tem acordão. Aqui é o caminho natural da política."

Para quem não sabe, o vice-governador se referiu à pressão do PMDB estadual ao diretório local, atendendo caprichos do PSB estadual, comandado pela ex-governadora e vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria.

E se Robinson faria fez menção indireta ao chapão e descartou, também indiretamente, integrar o time que está em montagem por Henrique Eduardo Alves, o ex-presidente da Federação das Câmaras do Rio Grande do Norte, Edivan Martins, tratou de meter o cipó no PMDB. "O PV está unido e não está bancando jogo duplo". Obviamente que ele se referiu á divisão do PMDB local, que está na chapa de Larissa Rosado, com o presidente da Câmara Municipal, Alex Moacir, na condição de candidato a vice-prefeito, e está apoiando - uma ala "rebelde" - a postulação de Francisco José Júnior.

Pela convenção do PSD passaram a deputada federal Fátima Bezerra (PT), o vice-governador Robinson Faria, o deputado federal Fábio Faria (PSD), a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), além de vereadores do PV, PSD e PMDB.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

PMDB faz engodo e tem 'conversa para boi dormir'

Sabe quando algo não está bem colocado e que falta alguma coisa para se encaixar? Foi a sensação que o blog teve ao saber da frase dita pelo deputado estadual Walter Alves, que representou o pai, ministro Garibaldi Alves Filho (PMDB), e o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB) na convenção que homologou a chapa Larissa Rosado/Alex Moacir à Prefeitura de Mossoró nas eleições suplementares de 4 de maio próximo.

Fizeram um estardalhaço danado antes da convenção. Criou-se expectativas diversas. Falou-se que houve imposição do PSB para o PMDB, no sentido de que a composição estadual para o pleito de outubro teria que passar necessariamente por Mossoró. Disse-se ainda que a presença de Garibaldi e Henrique fazia parte do pacote de interesse firmado entre o PSB e PMDB. Mas...

Vejam a frase dita por Walter Alves hoje: "a aliança que consolidamos em Mossoró é a mesma que estamos tentando fazer a nível estadual."

Como assim, cara pálida? Não se tem aliança fechada a nível estadual? E não foi essa a prerrogativa do PSB ao "aceitar" compor chapa com Henrique Eduardo Alves? Ou quer dizer que a imposição que rachou o PMDB mossoroense não tem nenhuma ligação com o acordão idealizado por Henrique?

Na dúvida, a frase de Walter Alves diz tudo: não se tem chapa fechada coisíssima nenhuma. Se ele falou que o PMDB estadual está "tentando" fazer a mesma composição feita em Mossoró, implica afirmar que estão fazendo engodo político. No popular, estão com a chamada conversa para boi dormir.

E tal fato se constataria com a ausência de Henrique Alves e Garibaldi Filho. Walter Alves afirmou que os dois teriam compromissos "inadiáveis". E eis que o tal compromisso foi em Caicó, onde Henrique recebeu uma rede vermelha de um correligionário.

Fala sério!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

De momento em momento, PSB pode mudar...

Interessante o que disse a deputada federal Sandra Rosado (PSB) sobre a mudança ideológica do PMDB mossoroense. Entrevistada por uma rádio da capital, a parlamentar deixou bem claro algo que pode ser interpretado de uma maneira bem contundente: "é uma questão de momento." E, no momento atual, interessa ao PSB o apoio do PMDB. Mas será que amanhã essa parceria vai permanecer? Eis a questão.

PMDB e PSB seguem a linha do interesse. Em Mossoró, o PSB lucra com os peemedebistas. Entende-se isso. Em caso de vitória da deputada estadual Larissa Rosado á Prefeitura de Mossoró na eleição suplementar de 4 maio próximo, será que a "questão de momento" vai permanecer?

O blog entende que não. Até porque o PSB passaria a controlar a segunda maior Prefeitura do Rio Grande do Norte. Daria "asas" ao projeto pessoal da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que deixou bem claro dias passados que seu interesse maior seria o Executivo. Mas, com as "asinhas" devidamente aparadas pelo PMDB, aceitou a proposta de disputar o Senado e apoiar a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo do Estado.

Assim sendo, será que a "questão de momento" permaneceria? Evidentemente que o momento seria outro. E Sandra Rosado, assim como Wilma, sabe perfeitamente que interessa mais ao PSB o comando do Rio Grande do Norte.

Por isso que se diz por aí que até junho haveria mudança na chapa anunciada dias recentes. Melhor o PMDB ligar o sinal de alerta, porque de momento em momento o PSB pode mudar. Assim como o próprio PMDB.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Existem coisas mais esquisitas do que o apoio do PMDB ao PSB, diz Izabel Montenegro

E os bastidores do cenário político mossoroense pegam fogo. Especificamente no que diz respeito à decisão do PMDB, de apoiar quem foi o responsável pela cassação do mandato de Cláudia Regina (DEM) e de Wellington Filho (PMDB) da Prefeitura de Mossoró. Hoje aconteceu uma espécie de “arranca-rabo” envolvendo a jornalista e blogueira Thaisa Galvão e a presidente local do PMDB, vereadora Izabel Montenegro.

Thaisa comentou, via Twitter, a posição estranha adotada pelo PMDB, de apoiar quem afastou o vice-prefeito Wellington Filho do cargo. É que o PMDB fará parte da chapa do PSB, da deputada estadual Larissa Rosado. Thaisa escreveu: “Mossoró: PMDB que foi cassado a partir de denúncia de Larissa, indica o vice de Larissa”

Foi o bastante para Izabel Montenegro se pronunciar: “outro pleito, blogueira. Não se faz política olhando pra trás. Cada eleição é uma história diferente.” E a resposta da jornalista/blogueira; “não tem como não achar esquisito: eu lhe casso e vc me apoia. Ou não?” E veio a réplica de Izabel: “não, nada de esquisito. Tem muito mais coisas esquisitas do que isso.”

E o bate-papo não parou por aí. Seguidores da presidente local do PMDB no Twitter também reagiram e ela parece que não gostou dos comentários e ameaçou processar alguns.


E, para fechar o quadro, o vice-prefeito cassado Wellington Filho, que seguirá com Cláudia Regina, apoiando sua nova candidatura, deixou um comentário crítico acerca da posição externada por Izabel Montenegro: “Bom dia pra vc que entende de Coerência, Educação e Respeito independente de ‘cenários”.

terça-feira, 1 de abril de 2014

De definições e indefinições à eleição suplementar

O blog tem sido reticente com relação às eleições suplementares em Mossoró, agendada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para o dia 4 de maio, mas que ainda não foram referendadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na dúvida sobre a realização ou não do pleito, o melhor é seguir o calendário eleitoral em vigor. E é isso que os partidos estão fazendo, seguindo o cronograma em voga. Dos cinco pré-candidatos à Prefeitura de Mossoró, apenas um está com a chapa fechada: a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que terá como vice o presidente da Câmara Municipal em exercício, vereador Alex Moacir (PMDB).

Em processo de definição da chapa estão a prefeita afastada Cláudia Regina (DEM), o prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD), o geólogo Gutemberg Dias (PC do B) e o professor Josué Moreira (PSDC). As convenções de Larissa e Silveira ocorrerão no sábado. Como ela já tem o seu vice, o prefeito em exercício tem que correr. Mas nem tanto. Até porque o seu companheiro de chapa tende a ser do PT. Falou-se que seria o jornalista Crispiniano Neto, que ocupa o cargo de Assessor Especial da Prefeitura de Mossoró. Mas o blog tem a opinião de que a tarefa poderá recair sobre o vereador Luiz Carlos Mendonça.

É certo que o PT indicará o vice? Nem tanto. Até porque o PV entrou no páreo. E também porque a ala maior do PMDB, que apoia Larissa Rosado, está com o prefeito em exercício. E esta fatia maior é liderada pela ex-prefeita Fafá Rosado. Em tese, Fafá indicaria o vice. E por ela ter influência no PV, entende-se que a ex-prefeita teria como mudar algo já tido como posto.

Mas não é bem assim. O PT chegou primeiro. Mas e se o PV somar mais? É um probleminha que o prefeito em exercício terá que resolver.

A prefeita Cláudia Regina também enfrenta situação a resolver. E também com relação ao seu companheiro ou companheira de chapa. A ideia externada na segunda-feira passada envolveria a composição DEM/PR/PP. Mas o PR, presidido no RN pelo deputado federal João Maia, não topou a parada e avisou que se não houvesse mudança haveria intervenção no diretório local. E João Maia foi bem claro ao afirmar ao ex-vereador Renato Fernandes que o PR estaria no palanque do PSB. João Maia não quer perder a vaga na chapa de Henrique Eduardo Alves, que se lançou candidato ao Governo do Estado. Foi uma imposição. Algo que se viu em 2012 em Mossoró mesmo. E que não surtiu efeito.

Mas Cláudia tem solução no próprio DEM ou no PP. O vice poderá ser alguém bem próxima à ela. Do Democratas. Ou do PP, comandado no Rio Grande do Norte pelo deputado federal Betinho Rosado. A ex-vice-prefeita Ruth Ciarlini seria uma alternativa, mas tem o nome envolvo em situação inapropriada para um embate eleitoral fora de época. Patrícia leite poderia ser a saída? Sim, poderia. Mas nada definido. Até o domingo, quando o DEM realizará a convenção, tudo isso deve ser sanado.

E ainda tem o geólogo Gutemberg Dias e o professor Josué Moreira. Os dois podem formar uma chapa? PC do B e PSDC unidos? Sim, perfeitamente.

Henrique e a síndrome de Peter Pan

Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara Federal e comandante estadual do PMDB, emite sinais claros e evidentes que não representa o novo ou que tem interesse em "consertar" o Rio Grande do Norte. E se o Estado precisa de reparo, de um mutirão partidário para limpar a lama que se chama Governo do Estado, alguém sujou. E não venham dizer que tudo o que está acontecendo é culpa total e exclusiva da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Até porque ela não teria tudo tempo suficiente para deixar o Rio Grande do Norte tão caótico quanto a trupe de Henrique afirma estar.

Os que hoje integram o mutirão partidário querem limpar algo que eles mesmos sujaram. Ou não se pode atribuir o caos na saúde, na segurança, na educação, na assistência social, esporte,cultura, lazer e entretenimento ao senador Garibaldi Filho (PMDB), à ex-governadora Wilma de faria (PSB) ou ao próprio Henrique Alves? Que o blog lembra, todos tiveram oportunidades de fazer melhor, de mostrar serviço, de reparar algum dano... Mas não o fizeram.

E o que foi que Garibaldi Filho fez? Claro que o blog não vai ser leviano ao ponto de não reconhecer o sistema adutor... Mas é pouco. Foi na época de Garibaldi que a Cosern foi vendida. Dinheiro que, dizem, teria garantido a reeleição dele. Foram oito anos de governo. Depois veio Wilma de Faria. E o que ficou? Além de uma imensa ficha acusatória de escândalos e de suspeitas de corrupção. Ela seguiu o que já vinha de Garibaldi. quem não lembra do "Caso Gusson"?

E foi no tempo de Garibaldi governador que Henrique Alves teve a chance de fazer algo mais. Ele foi secretário especial. Garibaldi criou a tal Segov especificamente para que Henrique se projetasse candidato ao governador. Não vingou.

E agora lá vem a peleja de Henrique novamente. Quer porque quer ser governador. É um projeto pessoal. Não é político. Frise-se e reafirme-se aqui a inconsistência relacionada a qualquer projeto coletivo.

E, para tanto, impõe. Ameaça. Sim, porque assim aconteceu com o PMDB mossoroense. E agora com o PR também mossoroense. Henrique teria ameaçado tirar o presidente estadual do PR, deputado federal João Maia, a condição de candidato a vice-governador. Ou seja: para projetar algo que ele quer, o presidente da Câmara Federal não está nem aí para os outros.

Se tanta egocentricidade resultará em algum ganho, não se sabe. O certo é que Henrique, hoje, mais afasta do que agrega. mais separa do que une. E como alguém assim quer ser candidato único?

Sinceramente, Henrique, é hora de acordar. Sessenta e poucos anos é tempo suficiente para alguém amadurecer. Não se tem mais idade para birras. O que está em jogo não é um mero capricho de alguém que teve tudo. É o destino de um Estado. De 167 municípios. É hora de Henrique deixar de lado a síndrome de Peter Pan e crescer.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Chapas à eleição suplementar estão formadas

Chapas formadas, mas apenas uma externou a sua composição. Em 4 de maio vindouro o eleitor mossoroense vai, mais uma vez, decidir quem governará Mossoró. O prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD) conta com o respaldo de 11 partidos políticos e poderá chegar a 13 até o sábado, quando o seu partido, PSD,  realizará convenção para homologar a candidatura dele ao Palácio da Resistência. Falou-se, antes, que o PT indicaria o vice, mas a entrada do PV na cota de apoio pode apresentar mudança. O nome já foi definido, mas será anunciado somente no sábado.

Do lado do PSB, a deputada estadual Larissa Rosado já fechou com o PMDB, que indicará o presidente da Câmara Municipal em exercício, vereador Alex Moacir, como vice. O acerto já vinha sendo trabalhado há algum tempo, mas a concretização da chapa foi anunciada na sexta-feira passada, quando o PMDB apresentou o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, como pré-candidato ao Governo do Estado.

Do lado da prefeita afastada Cláudia Regina (DEM), parece que a chapa também está fechada. Agora a pouco houve reunião na casa dela, no Nova Betânia. Participaram, além de Cláudia, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e a empresária Ceiça Praxedes. Tudo indica que a coligação DEM/PR/PP será oficializada no domingo, dia 6.

sábado, 29 de março de 2014

PMDB de Mossoró com dois lados

Quem levará a melhor na disputa pela Prefeitura de Mossoró em caso de eleições suplementares? Ninguém tem a resposta. O que se pode perguntar, até agora, envolve o PMDB. Quem levará a melhor? Os peemedebistas que estão com o PSB ou os peemedebistas que estão com o prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD)?

O PMDB dos Alves foi bem claro ao afirmar à ex-prefeita Fafá Rosado que a ida do partido ao PSB, no caso de Mossoró, atende um capricho da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que fez valer pleito externado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB). E vem a questão: em 2012, o mesmo PSB fez pressão para que o PT desistisse da candidatura própria e indicasse o vice de Larissa Rosado. Agora, quando o PMDB local tinha a perspectiva de lançar candidato a prefeito na eleição suplementar, a mesma tática. E lá vai o vereador Alex Moacir pro "sacrifício". A estratégia, embora tenha os mesmos moldes do que já se viu, pode dar algum resultado. Mas não é certeza.

Assim sendo, a ex-prefeita Fafá Rosado não aceitou o que informou o ministro Garibaldi Alves Filho: não vai pras bandas do PSB. Não tem clima. E Fafá foi além disso: não foi ao evento político realizado na tarde da sexta-feira última, em Natal, o qual tornou pública a candidatura do presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), ao Governo do Estado.

O que se evidenciou foi o seguinte: o PMDB mossoroense se dividiu e vai medir forças na eleição suplementar marcada para o dia 4 de maio próximo. Fafá aposta as fichas na vitória do prefeito em exercício. Alex Moacir e a presidente local da legenda, vereadora Izabel Montenegro, na ascensão de Larissa Rosado ao Palácio da Resistência.

Em tese, quem está no Palácio da Resistência leva a vantagem. É sabido que, por baixo, qualquer postulante a prefeito sai com 30% de vantagem. Se Francisco José Júnior vai confirmar a teoria, as urnas dirão. Evidentemente que tudo depende de estratégia que envolve marketing, comunicação e, obviamente, a conquista do eleitor.

Saliente-se que a questão do PMDB é delicada em Mossoró. Como os seus líderes vão explicar o fato de que estão apoiando uma candidata que foi responsável pelo afastamento do próprio PMDB do Executivo? Sim, pois os peemedebistas estavam representados na Prefeitura de Mossoró por meio do advogado Wellington Filho - companheiro de chapa de Cláudia Regina (DEM) em 2012. Como o PMDB vai dizer que o PSB é melhor se em 2012 afirmou que o DEM era o melhor? E, principalmente, como explicar ao eleitor a divisão local?

Como se percebe, são perguntas que colocam o PMDB em dúvida. O blog, contudo, entende que as questões postas neste espaço serão respondidas ao longo da curta campanha que pode vir. Afinal, apesar de se ter calendário eleitoral posto, a realização do pleito em 4 de maio ainda depende do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas o jogo ainda vai ser jogado. Pelo sim, pelo não, o calendário eleitoral existe. E nas convenções que serão realizadas no próximo final de semana se saberá quem, verdadeiramente, está com quem. Todos serão obrigados a tomarem posições e a externarem de qual lado estão.

sexta-feira, 28 de março de 2014

O candidato a vice pode ser o titular na chapa?

O blog não acredita em única via para ser cabeça de qualquer chapa. Se o candidato a vice tem potencial para somar, por qual motivo não poderia ser o candidato a titular ao cargo? Eis a questão. Isso é para comentar acerca dos entendimentos que norteiam a composição da chapa PSB/PMDB às eleições suplementares de Mossoró (se houver). Estão Larissa Rosado (PSB) e Alex Moacir (PMDB) nas especulações quase concretizadas. Com direito a ida a Brasília e foto do encontro com o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves - comandante estadual do PMDB.

Ocorre que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou recursos de Larissa Rosado acerca de processos eleitorais por uso indevido dos meios de comunicação pertencentes à família dela. E manteve multa. Até aí, tudo normal. Mas a situação é que todos os processos que se relacionam à aplicação de multa embasam duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE's) contra Larissa, as quais foram julgadas procedentes pelo juízo de primeiro grau e mantidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Essas AIJE's culminaram com a cassação do registro de candidatura de Larissa e a tornaram inelegível por oito anos.

Ela, obviamente, está questionando a manutenção da sentença pelo TRE. E seus advogados acionaram o TSE, que ainda não apreciou as AIJE's. E, evidentemente, já que não existe o transitado em julgado, Larissa quer disputar a Prefeitura de Mossoró novamente. Mas o indicativo do TSE, pela manutenção das multas, freou os ânimos. E fala-se em substituição do nome dela pelo irmão, vereador Lairinho Rosado (PSB) ou da mãe, deputada federal Sandra Rosado (PSB).

A dúvida é: se Larissa não puder ser candidata, o PSB topará apoiar o nome de Alex Moacir? E aqui entra a questão posta no primeiro parágrafo deste post.

Como está todo mundo cansado de saber que não se teria essa possibilidade, fica a certeza que não existe projeto político. O lance é familiar mesmo. Da última vez que o grupo de Sandra Rosado abriu mão de indicar alguém fora do eixo do "Sandrismo" foi em 2000, quando indicou Fafá Rosado como candidata contra Rosalba Ciarlini. Dois anos depois, Fafá se filiou ao DEM e em 2004 foi eleita prefeita e derrotando Larissa Rosado. Sandra, pelo visto, não quer repetir o mesmo erro". Daí a história de que se Larissa não puder, vai ela ou Lairinho Rosado. Assim não terá perigo de perder Lairinho para outro partido. Só se ela, Sandra for (mudar de legenda). E assim sendo, a família inteira a acompanha.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Onde estão os 'companheiros leais' de Rosalba?

Ricardo Motta, ao discursar, falou em 'companheiros leais'. Onde estão???
O presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves – que comanda o PMDB potiguar – aposta na memória curta do eleitor. Mas nem todos têm lapsos ou sofrem do mal de Alzheimer. Basta uma pesquisada no Google para comprovar o que o blog quer dizer. Em 9 de maio de 2012, quando se deu a inauguração do Hospital da Mulher de Mossoró, o palanque esteve cheio: o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, ministro Garibaldi Filho, deputados estaduais... E Henrique. Além do José Agripino (DEM).

Todos, sem exceção, levantaram a bola de Rosalba. Discurso de quem queria algo. Daquele que enche o ego de qualquer pessoa. E do tipo: “governadora séria, honesta...”, “a governadora tem enfrentado o pão que o diabo amassou” ou ainda “Rosalba herdou o Estado quebrado” foram palavras ditas pelas autoridades presentes ao evento.

E o blog foi atrás de informações daquele ano. E encontrou uma que achou interessante: uma declaração feita por Henrique Eduardo Alves. Diz assim: “Henrique (...) parabenizou a governadora pela conquista e enalteceu a coragem e a ousadia de Rosalba Ciarlini, que em 60 dias entregou o Hospital Materno-Infantil ao Oeste e que atenderá também pacientes da região do Vale do Açu. ‘Isso é só o começo. Vamos cobrar do Ministério da Saúde. Mostrar que se a senhora governadora cumpriu a sua parte, ao lado da prefeita Fafá Rosado, e asseguro que o Governo Federal vai somar e chegar à saúde de Mossoró.”

E tem outro, desta vez de José Agripino: “Podem ter certeza de uma coisa: Rosalba vai ser a grande Governadora do Rio Grande do Norte”. E mais outro, de Ricardo Motta: “Governadora, vá em frente. A senhora tem companheiros leais para ajudar a defender os interesses do Rio Grande do Norte.”

Hoje, dois anos depois, a história é outra. A governadora não teve o apoio de Henrique e deixou de ser a esperança dita por José Agripino. Os “companheiros leais” apontados por Ricardo Motta sumiram. Não se fala mais na seriedade da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), na sua honestidade ou na famosa “herança maldita”. Os que estavam naquele palanque em março de 2012 viraram as costas. O velho ditado “cuspiram no prato que comeram”.

Agora Henrique, Garibaldi, Ricardo Motta e até José Agripino enxergam perfeitamente bem. Devem ter feito alguma cirurgia oftalmológica. Livraram-se das cataratas que atrapalhavam a visão. Hoje possuem visão perfeita e enxergam além do alcance. Tipo Tandercat’s.

E a “espada justiceira” que eles usam é o chapão. Até a velha história de “herança maldita”, deixada pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB), não existe mais. Afinal, Wilma faz parte do jogo imaginado por Henrique.

Afina, Henrique Alves quer porque quer ser governador do Rio Grande do Norte. Nem que para isso ele faça igual aos demais e deixe de ser o diferencial: esqueça suas palavras. E o blog vai mais além: se Henrique esqueceu o que disse, como confiar no que ele vai dizer em campanha?

Gilberto Diógenes mostra que 'manda' no Sindserpum


Foi bom enquanto durou... Para Marilda Sousa. Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum), Marilda tentou se manter no cargo, mas as eleições realizadas na quarta-feira última (26) mostraram que ela trilhou por caminhos errados e foi derrotada pela também sindicalista Marleide Cunha.

A gestão centralizadora de Marilda, a falta de comunicação e – dizem os membros da chapa 2 (vencedora) – falta de transparência foram os principais motivos para a atual presidente do Sindserpum ser derrotada nas urnas.

Marilda Sousa quis dar o grito de independência e se voltou contra o seu criador, sindicalista Gilberto Diógenes, de quem foi vice. Ele conseguiu eleger Marilda e estava na vice-presidência do sindicato.

Agora, insatisfeito com o tratamento dispensado pela presidente, ele se aliou a Marleide Cunha e topou ser candidato a vice. E mostrou que ele é quem dá as cartas no Sindiserpum.

terça-feira, 25 de março de 2014

Renato Fernandes: 'Nunca cuspi no prato que comi'

Uma das opções para o Democratas, na eleição suplementar de Mossoró, será o Partido da República (PR). Como o DEM já definiu que o nome ao novo pleito será a prefeita afastada Cláudia Regina, falta definir quem será o companheiro de chapa. E o blog conversou agora a pouco com o ex-secretário estadual de Turismo, empresário Renato Fernandes – que comanda o PR mossoroense.

Ele disse que está analisando o quadro. Contudo, frisou algo que considera importante; “acho que podemos ter surpresa com essa data de 4 de maio. Nenhum mérito foi julgado. Como marcar uma eleição numa incerteza dessa?”, questionou. E acrescentou: “estamos aguardando o quadro se definir. Estamos numa fase de reestruturação partidária.”

Perguntado sobre a definição do PR em Mossoró, Renato Fernandes foi enfático: “estamos aguardando o posicionamento da governadora.” Como a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) já anunciou que sua candidata é Cláudia Regina, falta apenas uma conversa para afinar o discurso com o PR.

E Renato Fernandes foi mais além e disse que o partido está esperando que todas as cartas estejam postas à mesa e ver quem tem o interesse em compor com o PR. E a deixa para isso veio depois: “Meu respeito pessoal é muito grande pela governadora. Tive todo o respeito por parte do grupo dela e em particular de Carlos Augusto. Tenho a gratidão com meu cartão de apresentação. Nunca cuspi no prato que comi. Entrei no governo dela com dois sentimentos: admiração e respeito. Saí com mais um: querendo bem.”

Não bastasse isso, e para corroborar a especulação de que o PR indicaria o companheiro de chapa de Cláudia Regina, Renato Fernandes fez outra colocação: “fui um dos poucos secretários que teve a coragem de defendê-la (Rosalba) e a seu governo até o último instante da minha permanência na equipe; E mesmo fora do governo tenho levantado a voz em defesa dela. Esse linchamento político tem fins particulares. Se dizem que ela está mal avaliada, se ela não tem mais o prestígio que tinha, porque é que tanta gente tem medo dela?”

Voltando ao tema central deste post, da provável aliança com o DEM em Mossoró, Renato Fernandes analisou: “mesmo estando pequeno nesse momento, pelas ingratidões de alguns para com o deputado João Maia, o PR dialoga com quem nos respeitar como políticos sérios e comprometidos. Trabalhamos com afinco para Cláudia Regina e como tal demonstramos nossa competência e lealdade.”

Para bom entendedor, ficou evidente que o PR tem tudo para compor chapa com o Democratas às eleições suplementares de Mossoró. Falta apenas a tal conversa. Falta definir.

Francisco Carlos anuncia afastamento da Câmara por dois meses


O anúncio de que irá se afastar do mandato na Câmara Municipal por dois meses, feito pelo vereador Francisco Carlos (PV), atiçou. Mossoró vivencia calendário eleitoral posto pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e já se tem cinco nomes pré-definidos à disputa pela Prefeitura Municipal: Cláudia Regina (DEM), Francisco José Júnior (PSD), Larissa Rosado (PSB), Gutemberg Dias (PC do B) e Josué Moreira (PSDC). Destes, Francisco Carlos tem sido especulado para compor com o prefeito em exercício.

E, como o PV anunciou apoio recente a Francisco José Júnior, o afastamento de Francisco Carlos casa com a especulação: ele seria o nome para compor a chapa do PSD. Foi o que se entendeu. Mas o vereador disse ao blog que vai se afastar das funções parlamentares para se dedicar ao curso de Doutorado que está fazendo. Ele enfatizou que precisa concluir o pré-projeto a ser apresentado. O curso tem duração de quatro anos e na metade é preciso definir a linha de pesquisa a seguir na outra metade. E é isso que ele afirmou que irá fazer.

O porém é que a eleição suplementar, se vier a ocorrer, será relâmpago. De campanha curta. Bem no estilo “vapt-rupt”. Nada que possa atrapalhar na elaboração do pré-projeto. Entende o blog. E também é o que entende meio mundo de gente.

Henrique adota ditado 'faça o que eu digo...'


Deixe ver se o blog entendeu direito: o deputado federal Henrique Eduardo Alves – que preside a Câmara dos Deputados – pode “garantir” a sua vaga na Casa ao primo, o deputado estadual Walter Alves (PMDB) e se candidatar ao Governo do Estado.  Entende-se que qualquer outro nome que passe a compor a chapa de Henrique teria o mesmo direito. Não é isso? Ledo engano. E foi assim, no sentido do mesmo direito, que pensou o deputado federal João Maia (PR), tido como candidato a vice-governador de Henrique.

João Maia reuniu o seu partido e anunciou que a sua irmã, Adelaide Maia (PR), disputaria vaga na Câmara Federal. João se responsabilizaria para garantir os votos necessários. E o mandato, obviamente, ficaria em casa. Do mesmo jeito que ocorre com Henrique Alves, que “elegeria” Walter Alves para a sua vaga na Câmara Federal.

Ocorre que não foi bem isso que Henrique Eduardo Alves teria planejado. Ele não contava que João Maia resolvesse “ficar” com o mandato e tratou logo de frear, de brecar o arrumadinho que seria lançado nesta sexta-feira: a chapa completa com Henrique ao Governo, João Maia como vice e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) ao Senado

Henrique havia pensado em algo que não englobaria a manutenção do mandato na Câmara Federal à casa de João Maia. Henrique Alves pensou primeiro nele. Depois nele e, por último, nele também. A vaga de João Maia teria sido “destinada” ao filho do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta (PROS), vereador natalense Rafael Motta (PROS). Mas Henrique só esqueceu de combinar com João Maia.

O que o blog entendeu é que Henrique Alves pode tudo. Até lotear mandato que não é dele e, consequentemente, a vaga. Ele também entendeu que estaria fazendo um “favor” a João Maia. E a retribuição seria justamente a vaga que o republicano ocupa hoje na Câmara Federal.

Percebe-se que o tal chapão pensado por Henrique Eduardo Alves não vai vingar. São interesses diversos, mas o que tem que vigorar é somente o dele. Henrique evidencia que enxerga só o próprio umbigo e quem quiser que se vire. Aceita a imposição ou cai fora.

E João maia deve ter percebido a jogada ao anunciar que a irmã iria “ocupar” sua vaga. Ficou com o discurso, já que concedeu entrevista afirmando que seria o vice de Henrique. Se o presidente da Câmara Federal não cumprir o acordo, João Maia tende a meter o cipó. E traição será a menor palavra a ser utilizada.

sábado, 22 de março de 2014

DEM decide pela candidatura de Cláudia Regina


O Democrata decidiu: se houver eleições suplementares em Mossoró a candidata será Cláudia Regina. A prefeita eleita em 2012, depois cassada e afastada pela Justiça Eleitoral, recebeu o aval na reunião com a governadora Rosalba Ciarlini, ocorrida neste sábado (22), em Natal.

O presidente do DEM de Mossoró, ex-deputado Carlos Augusto, presente ao encontro, chancelou a decisão. Também participou da reunião o esposo de Cláudia, bancário Vágner Azevedo.

A partir de agora, o grupo vai articular a formação da chapa, buscando outros partidos para fortalecer o palanque.

Em 2012,  Cláudia teve como vice um nome do PMDB, advogado Wellington Filho. Agora, porém, o quadro política está diferente. O PMDB, que saiu da base do governo Rosalba, já fez a travessia para a oposição e deverá fechar aliança com o PSB da deputada federal Sandra Rosado.

JUSTIÇA
Cláudia Regina entende que terá condições jurídicas de disputar as novas eleições, uma vez que os processos de cassação ainda não transitaram em julgado. Ela tem recebido orientação da assessoria jurídica, que acena para o direito de disputar o pleito.

A situação de Cláudia é a mesma da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que também teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos, mas sem o trânsito em julgado. Ou seja, se uma pode, a outra também poderá.

Fonte; Blog do César Santos

NOTA DO BLOG: Com a definição do Democratas, passa-se a contar com cinco candidatos tidos como certos: Cláudia Regina (DEM), Larissa Rosado (PSB), o prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD),. Gutemberg Dias (PC do B) e Josué Moreira PSDC.

Destes nomes postos, apenas Larissa Rosado e Francisco José Júnior teriam fechado chapa, mas seus companheiros de chapas só serão anunciados nas convenções de seis partidos que homologarão suas candidaturas.

A carreira, de todos eles, agora se centraliza na busca por um vice. A semana tende a ser crucial às definições das chapas.