Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Por que o PMDB não rompe logo?

Quando a imprensa cansou de ouvir as mesmas ladainhas da cúpula estadual do PMDB, de que as críticas contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não se voltam para a conquistas de mais espaços e que estas mesmas críticas norteiam ao rompimento político deles com o governo democrata, eis que surge mais uma saraivada do mesmo tom: o PMDB não quer espaços. Quer que o governo acerte.

Difícil acreditar em aliado que critica e diz torcer para que algo melhore. Quem torce, ajuda. Quem é aliado, colabora. Portanto, o ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho, e o deputado federal Henrique Eduardo Alves - presidente estadual do PMDB - apresentam discurso vazio quando dizem que não querem mais cargos e sim agilidade nas ações governamentais.

Balela pura. Demagogia. Engodo e palavras para boi dormir. Não existem outras adjetivações para o que os peemedebistas falam agora.

É sabido por todos que o PMDB quer visibilidade. Notoriedade. No popular: quer cair nos braços da galera. Tudo pensando em 2014. E essa visibilidade não virá com uma secretaria qualquer, como a SETHAS. Eles querem a Secretaria dos Recursos Hídricos, que vai gerir R$ 1 bilhão referente ao programa RN Sustentável.

Esperneiam agora para, em março, anunciar o que já se sabe: se não forem atendidos com o comando da Serhid, Garibaldi Filho e Henrique Alves rompem com o governo Rosalba Ciarlini. Caso tenham o ego contemplado, mudam o discurso e o governo passará a ser o melhor de todos os tempos.

Não dá para conceber um aliado que faz críticas diárias e ameaça romper. Se quer romper, rompa logo. O que falta ao PMDB é atitude. Somente.

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