Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 21 de julho de 2009

Wilma não consegue evitar divisão

Aconteceu o que a governadora Wilma de Faria não queria: a divisão no grupo governista, que era interna, acabou se tornando pública. A entrevista do deputado estadual Gustavo Carvalho foi o estopim. Ele afirmou que o PSB - presidido por Wilma - já tinha um candidato definido ao Governo, e que esse nome seria o vice-governador Iberê Ferreira de Sousa.

PR, PMN e até o PMDB se revoltaram. Este último ainda não é alinhado politicamente ao PSB, mas seu presidente sonha em concretizar aliança que uniria Wilma e o senador Garibaldi Filho.

O PT permanece mudo. Calado estava, calado ficou.

Percebe-se que, com isso, o Partido dos Trabalhadores prefere ver o "circo pegar fogo". O partido do presidente Lula não tem interesse em indicar nomes ao Governo e sua meta é viabilizar espaços na chapa majoritária, mas para o cargo de senador.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Iberê deixa Wilma de 'calça curta'

Começou a guerra. Depois da declaração do deputado estadual Gustavo Carvalho, de que o PSB já havia definido o candidato ao Governo do Estado e que o nome seria Iberê Ferreira de Sousa, o grupo liderado pela governadora Wilma de Faria está em ebulição.

Para completar o quadro, o vice-governador disse hoje que Gustavo Carvalho, por ser do PSB, não poderia apoiar outro candidato, já que o partido tem um nome (o próprio Iberê, claro). Deixou a governadora em, no popular, de calças curtas.

Para lembrar: nas eleições passadas, em N atal, o PSB tinha um candidato, o deputado federal Rogério Marinho. A governadora, presidente estadual do partido, não deu legenda a Rogério e apoiou a candidatura da deputada federal Fátima Bezerra (PT).

A declaração de Iberê praticamente obriga a governadora Wilma de Faria a se pronunciar. Ou ata ou desata o nome do partido ao Governo.

E é aí que está o problema: Wilma não quer definições agora. Se o fizer, estará quebrando a suposta hegemonia que pensa existir no seu grupo. O presidente da Assembleia Legislativa, Robinsin Faria (PMN), resmunga faz tempo contra o favorecimento de Iberê por parte da estrutura do governo.

sábado, 18 de julho de 2009

O problema está em quem vê

Muito tem se falado acerca da inclusão. Efetivamente, pouca ação. A começar por casa mesmo. Quando qualquer família tem um de seus membros com alguma conduta que fuja dos preceitos que se imagina para a sociedade, a primeira medida tomada é de repressão, seja impedindo de ir à rua, seja moldando a aparência para o que se quer. Para o que a sociedade quer. Os que não aceitam essa imposição são taxados de loucos, rebeldes e mais uma gama de adjetivos.

Você pode estar se perguntando o que isso tem a ver. Tem tudo. Somos responsáveis por tudo. Até pela inclusão. Conversando dia desses com a diretora do Departamento de Apoio à Inclusão (DAIN) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professora Vera Lopes, fiz uma pergunta sobre essa situação. A resposta não poderia ter sido outra: o ser humano é discriminador por natureza. Até de si próprio.

Qual o deficiente (físico, visual, auditivo, da fala, e outros) que não fica remoendo a cachola e se perguntando sobre os motivos que o fizeram nascer de tal jeito? Faz parte da natureza humana e não se muda essa particularidade de uma hora para outra.

Na UERN mesmo, onde o DAIN orienta 45 alunos que precisam de atenção especial, muitos ainda têm receio de procurar ajuda. São variados tipos de deficiência, da física à esquizofrenia, passando por um estudante que enfrenta um câncer.

A melhor forma de mudar esse quadro é a pessoa aceitar as diferenças e, no caso do deficiente, se autoaceitar. É preciso deixar de lado essa mania tola de se achar inferior ou superior a alguém por uma deficiência.

O cartaz da campanha nacional da Semana do Excepcional, de 21 a 28 de agosto, mostra isso claramente e afirma: “eles beijam, namoram, trabalham e se divertem. Não há nada de excepcional nisso”.

Realmente não há. A excepcionalidade existe apenas para quem quer vê-la. É tal qual a beleza ou a falta dela: tudo está nos olhos. Se olhamos para uma pessoa e a enxergamos como tal, a diferença deixa de existir. A não ser que essa prática continue viva. Se isso ocorrer, a tão almejada inclusão não ocorrerá.

Não precisaria de estatutos (da criança e do idoso) para que seus direitos fossem garantidos. Até porque tudo o que está nesses documentos se encontra na Constituição. Drogados, alcóolatras, prostitutas, apenados, homossexuais, crianças, idosos, deficientes, todos estão no mesmo bojo da discriminação. Todos só têm valor quando votam. Aí é diferente. São vistos e afagados.

Igualdade e mudança como meios de chegar à liberdade

Livres e iguais nem sempre se enquadram no mesmo sinônimo. Quando se volta essa comparação ás formas de governo, ser semelhante é o grande “x” da questão. O capítulo XV do livro IV de “A Política”, de Aristóteles, mostra que as características – ou a falta delas – se enfatizam pela necessidade de se encontrar ou se buscar a igualdade, ou direitos iguais, para todos e entre todos. O capítulo “Das Subversões e de suas Causas Gerais” diz que “deve-se estabelecer como princípios que, nas diversas formas de sociedade que foram adotadas, geralmente houve um acordo para manter o direito e garantir a igualdade proporcional.” O texto afirma que esse direito é mal compreendido.

Aplicando essas palavras à Democracia, seguindo a lógica exposta pelo texto, teríamos, nesse caso, um modelo considerado ideal para a premissa exposta anteriormente, pela igualdade de direitos e deveres. Ora, é sabido que ao longo do tempo os preceitos idealizados acerca das formas de governo têm sido desvirtuados. Mas, seguindo a ordem da proposta apresentada pelo capítulo XV, do Livro IV, a Democracia seria o governo de todos para todos. Etimologicamente, a palavra tem tudo a ver com o que se espera. A junção de duas palavras gregas, Demos (povo) e Kracia (governo) mostra esse sentido. Contudo, mesmo surgido na Grécia Antiga, ali mesmo a democracia fugia do seu “real” sentido, uma vez que excluía mulheres, crianças e escravos. Ou seja, deixava de ser algo para todos.

O entendimento que se tem, na análise do início do IV Livro é que seria necessário a instigação, por parte popular, no que diz respeito à reivindicação dos direitos iguais, surgindo daí uma espécie de revolução. Nisso o texto é claro e afirma que nem sempre é preciso que a revolta seja extensiva a todos e frisa que os que “menos provocam revoltas são os que se sobressaem quanto ao mérito”. Entende-se, com isso, que toda – ou quase – revolta tem como origem uma causa política.

Aristóteles ensina que o homem só poderá ser feliz na cidade e que esta felicidade não é singular e se volta para todos. Algo coletivo que somente se encontra na Pólis. Imaginemos que para que tal fato ocorra se faz necessário ter uma cidade devidamente e politicamente constituída, na qual direitos e deveres são inerentes a todos. Contudo, se analisarmos essa realidade exposta com a vida contemporânea, teremos uma lacuna entre práxis e a efetividade do que se pensou.
No tópico seguinte, “Permanência do Estado através dos Regimes”, se tem essa confirmação. Liberdade e a não-liberdade se confundem. No início, a instigação acerca do que Aristóteles pensa a respeito: “Uma questão prévia consiste em saber se, depois de uma revolução (...), a cidade permaneceu a mesma ou se tornou outra”. Bom, é salutar que discutamos essa questão.

As transformações propostas por uma revolução são variadas e estão ligadas intrinsecamente às pessoas, que se transformam sistematicamente. Em uma mudança, quando se trata de Cidade, pensa-se que é algo singular, e não plural. Uma Cidade, no sentido apresentado, se refere a um contexto amplo, de Estado, governo e política.

Aristóteles também deixa claro que tudo isso depende de como a questão política é tratada: “A cidade é um tipo de comunidade; e a universalidade dos cidadãos. Portanto, se a qualidade da cidade variar conforme a forma de governo, não será mais o mesmo Estado quando o governo passar de uma forma a outra, assim como, permanecendo os mesmos atores, o coro não deixa de mudar quando passa do cômico ao trágico”

Tudo o que foi dito remete claramente a cidade é passível de transformações. E o próprio Aristóteles afirma: “As transformações fazem-se do mais para o menos ou do menos para o mais, isto é, aumentando ou diminuindo a intensidade da Oligarquia ou da Democracia, ou ainda dos outros governos, de modo que o Estado se torne mais ou menos oligárquico, mais ou menos democrático e assim por diante”.

Tudo isso remete à questão da liberdade. O homem que almeja mudanças só pode visá-la pela Cidade, onde se constitui os poderes. Nesse sentido, entende-se que é preciso haver leis que tratem de todas as questões relacionadas à própria liberdade. E Aristóteles confirma essa afirmação ao dizer que “é impolítico fundar meramente a Constituição de um Estado sobre uma ou outra igualdade. A experiência o prova; nenhum Estado organizado assim é duradouro. É fatal que partindo de um erro capital e de um princípio vicioso se chegue às más consequências; portanto, só se deve empregar a igualdade aritmética em algumas partes, e nas demais servir-se da igualdade geométrica”.

Em outras palavras, Aristóteles defende que a Democracia é a forma de governo mais propícia ao entendimento que se faz sobre direitos, deveres, liberdade e igualdade. É preciso mudanças. De um regime para outro. “O acaso às vezes traz essas mudanças”, diz Aristóteles, citando o caso de Tarento, onde se teve a maior parte da nobreza, pouco depois da guerra dos Persas, derrotada pelos Papiges, passou-se da República para a Democracia. “Algumas vezes”, diz Aristóteles, “a mudança se realiza através de progressos imperceptíveis; no final, fica-se admirado vendo os costumes e leis mudadas sem que se tenha atentado para as causas ligeiras e silenciosas que preparam as mudanças”. Incluem-se aí o aumento populacional, diferenças elevadas entre pobres e ricos.

Segundo Aristóteles, as mudanças são comuns a todos os Estados e elas só seriam possíveis se o cidadão pertencesse à Polis onde, unidos pelo vínculo da liberdade poderiam possuir a norma política e perderiam a própria vontade de determinar os destinos da própria cidade, cujo poder passaria a ser delegado às leis.

Por enquanto, DEM está em vantagem

Os senadores José Agripino Maia e Rosalba Ciarlini, do DEM, estão com sorriso de orelha à orelha. Números de pesquisa feita por instituto nacional mostra os dois em vantagem numérica sobre os demais prováveis adversários.

Vez por outra surgem análises de que Agripino estaria em situação desconfortável e que dificilmente se reelegeria. Adotando o mesmo raciocínio dos peemedebistas, que afirmam que a reeleição do senador Garibaldi Filho seria garantida, já que o PMDB é um partido que tem maior número de seguidores e filiados, essa lógica também pode ser aplicada para Agripino e até para a governadora Wilma de Faria (PSB).

O que mudará o tom, reduzirá ou ampliará o sorriso dos democratas é justamente a composição política às eleições do próximo ano. Não adianta comemorar agora, pois nada está fechado.

Prefeito de Vila Flor desponta como candidato a deputado

O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) trabalha para aumentar sua representatividade na Assembleia Legislativa, onde conta com apenas um parlamentar, o deputado Arlindo Dantas. De Vila Flor, o prefeito Grinaldo Joaquim de Souza surge como nome pré-definido para o embate político de 2010.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Wilma lembra derrota de Garibaldi em 2006

A governadora Wilma de Faria (PSB) lembrou da derrota do senador Garibaldi Filho (PMDB) em 2006 ao falar sobre as eleições de 2010. Ao ser perguntada sobre a liderança da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) nas pesquisas ao Governo do Estado, Wilma disse que todos falavam, em 2006, que Garibaldi iria ganhar e acabou derrotado.

É bem verdade que a liderança e a força política de Wilma são inquestionáveis, mas para quem quer uma aproximação com Garibaldi para 2010, pode ser que essa declaração volte a afastar os dois.

E o troco de Garibaldi veio à tarde, na governadoria, onde Wilma sancionou o projeto de lei “Boi da Terra”, de Walter Alves, que vem a ser filho de Garibaldi. Bem ao seu modo, o senador disse: “Eu sei governadora que a única parte do meu discurso que não é agradável para a senhora é essa. Eu vou explicar: é porque a senhora é uma concorrente minha. Deverá ser. Dizem que ela vai ser.”

Diante disso, é cada vez mais remota a possibilidade de haver entendimento entre PSB e PMDB. O PSB já tem candidato certo, que é o vice-governador Iberê Ferreira de Sousa, e a história dita pela governadora, de que os peemedebistas poderiam indicar o candidato ao Governo não convenceu.

A afirmação de Wilma parece ter causado impacto apenas no deputado federal Henrique Eduardo Alves - presidente estadual do PMDB. A não ser que os peemedebistas se contentem em indicar o vice. Como ficaria a situação de Garibaldi? Haveria espaço suficiente para acomodar tanto interesse? Até agora só perguntas. Nada de respostas.

Mais um capítulo da reativação de voo em Mossoró

Quatro empresas de aviação aérea têm interesse em explorar o serviço no Aeroporto Dix-sept Rosado. Afirmação da governadora Wilma de Faria. Ontem ela recebeu a diretoria da Nordeste Aviação Regional (Noar) em seu gabinete. Nada de concreto, apenas negociações. É certo que para que a reativação de uma linha aérea no aeroporto de Mossoró depende do apoio do Governo do Estado. É fato. Contudo, não se pode fechar os olhos para a necessidade de mudanças no local. Discussões recentes mostram que é preciso fazer adequações.

Não seria melhor iniciar essa fase para, posteriormente, falar em reativação do serviço? Certamente que, se tal linha for reativada e o aeroporto continuar do jeito que está, fatalmente veremos o mesmo filme se repetir. A questão é que existe uma queda de braço envolvendo o Governo do Estado e a Prefeitura de Mossoró. Quando da discussão sobre a situação do aeroporto, o governo não enviou representante.

É sabido por todos que o Dix-sept Rosado é gerenciado pelo Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER). Mesmo o órgão contando com funcionários locais, sequer tiveram a gentileza de enviar, ao menos, um ASG. A versão que se propagou foi de que o grupo criado pela prefeita Fafá Rosado estava querendo politizar o debate.

Ora, desde que me entendo por gente sei que toda discussão relacionada à cidade é fazer política. Não seria diferente com o aeroporto. Em plena nova era, o que não se pode admitir é que a perpetuação de uma prática antiga de se fazer política. Faz-se necessário que as bandeiras partidárias sejam baixadas e que todos se reúnam para tentar viabilizar algo que interessa a todos.

Não se pode falar em desenvolvimento, de turismo, ou seja lá do que for relacionado ao aeroporto sem que nada de concreto seja, efetivamente, feito. É preciso investir em segurança, ampliação da pista, garantir mais conforto aos que podem desembarcar na cidade. Enfim, tem uma série de providências que precisa ser tomada e nada é feito.

É certo que também se precisa negociar com empresas. Mas também seria de bom tom que não se deixasse o local como antes. Seria investimento vão. Sim, pois para que qualquer empresa possa operar em Mossoró o Governo do Estado e a Prefeitura teriam que garantir quantidade X de passageiros até que houvesse fluxo normal. Empresários locais querem investir e é preciso que sejam ouvidos.

Agripino alerta para queda de arrecadação

O senador José Agripino faz uma colocação, pelo Twittet, que merece reflexão. Diz respeito à queda de arrecadação. Ele pergunta como é que o Governo Federal fechará as contas no final do ano se a arrecadação está em declínio. Em contrapartida, analisa o senador, o presidente Lula aumenta gastos a cada dia.

Veja o que postou o senador:
"Por causa da crise e das desonerações, a arrecadação do governo, de R$ 54 bilhões em junho, caiu 7,5% em relação ao mesmo mês de 2008. É a oitava redução seguida. Também diminuiu a arrecadação semestral, que foi a menor desde 2003. Os dados corrigidos mostram que este ano já entraram cerca de R$ 25 bilhões a menos no caixa da União.Por outro lado, há projeções que mostram um crescimento de R$ 87 bilhões nos gastos do governo em 2009. Há, principalmente, elevação na despesa de custeio, já que os números de investimentos continuam estagnados. E pouco se fala em economizar…Com resolver essa equação que utiliza como elemento o bolso do contribuinte?"

Vai sobrar para o nosso bolso.

Wilma analisa propostas para aeroporto de Mossoró

A governadora Wilma de Faria afirmou, pelo Twitter, que quatro empresas de transporte aéreo estão interessadas em explorar o serviço no Aeroporto Dix-sept Rosado, em Mossoró. Respondendo perguntas de internautas, ela frisou que está analisando as propostas e que escolherá a melhor.

A desativação de voos comerciais no aeroporto Dix-sept Rosado decorre da falta de investimento no local, que é administrado pelo Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER). A inexistência de vigilância provocou, em um passado recente, o constante roubo de lâmpadas da pista de pouso.

Diante da apatia do Dix-sept Rosado, um grupo de empresários local está discutindo a possibilidade de se construir um novo aeroporto. Nesse sentido, reuniões já foram realizadas, inclusive com representação da Prefeitura de Mossoró.

Agora é bom haver entendimento envolvendo Governo do Estado, Prefeitura de Mossoró e empresários para evitar que Mossoró tenha dois aeroportos - o que é difícil de acontecer. Seria melhor investir e melhorar a estrutura já existente.

Micarla quer unir PSB e DEM



Que eleitores wilmistas e agripinistas têm perfis semelhantes, não se pode negar, mas não se vislumbra uma aproximação efetiva dos líderes estaduais do PSB e DEM para as eleições de 2010. A própria governadora Wilma de Faria deixou isso bem claro durante entrevista recente ao Jornal de Fato. Ela afirmou que o DEM era oposição, mas disse a famosa frase: "em política tudo é possível."

Bom, isso é para comentar uma notícia veiculada no blog da jornalista Thaisa Galvão (http://www.thaisagalvao.com.br/) sobre uma tentativa de aproximação da governadora Wilma de Faria com o senador José Agripino.

Esse trabalho estaria sendo desenvolvido pela prefeita Micarla de Sousa (PV), de Natal. Micarla, segundo Thaisa, tem em mente aproximar o DEM do PSB para fechar uma aliança tida como difícil.

O PSB, em tese, já teria o candidato ao Governo do Estado, que seria o vice-governador Iberê Ferreira de Sousa. O DEM desponta com o nome da senadora Rosalba Ciarlini, que inclusive vem liderando pesquisas feitas por institutos variados.

Como aglutinar interesses distintos em um mesmo projeto? A quem interessaria se o PSB abrisse mão de disputar o Governo? Quem ficaria feliz se o DEM desistisse de seguir com o nome de Rosalba?

Difícil acreditar que a prefeita de Natal conseguirá unir projetos diferentes, e ao mesmo tempo iguais. Wilma e Agripino querem o Senado. Esse é o ponto comum. Será que o vice-governador estaria disposto a apoiar Rosalba? Ou Rosalba apoiaria Iberê? São pontos ainda obscuros nessa história toda.



Foto extraída do blog de Thaisa Galvão

PSB, DEM, PR ou PMN? Participe da enquete

O blog está com uma pesquisa e quer saber a sua opinião: Com qual partido o PMDB deve se aliar? Participe. Diante de um cenário que aponta para a aliança do PMDB com o DEM, é necessário que o eleitor também possa externar sua opinião.

No momento, percebe-se que a aliança proposta pelo PMDB, de se compor com o PSB da governadora Wilma de Faria, interessa mais ao deputado federal Henrique Eduardo Alves do que a Garibaldi Filho, que tem uma visão totalmente diferente e vislumbra que sua reeleição poderia ser mais fácil se estiver ao lado dos senadores José Agripino, que busca a reeleição, e da senadora Rosalba Ciarlini, nome tido como definido para disputar o Governo do Estado.

Lei contra taxa de estacionamento

Você acha que a cobrança da taxa de estacionamento no Mossoró West Shoppint é abusiva? Se a resposta for positiva, saiba que não é o único. Em Curitiba, houve situação semelhante. Mas a diferença é que lá ocorreu o que pode se chamar de "atenção" por parte dos deputados estaduais, que criaram uma lei para beneficiar consumidores que passam mais de duas horas e que compram.

Nesse sentido, como se trata de um empreendimento localizado no interior, a ideia de Curitiba bem que poderia ser utilizada pelos vereadores. Não que a cobrança da taxa de estacionamento seja ilegal. Não se trata disso. Mas é preciso ver que, quem tem o costume de ir ao shopping geralmente acaba gastando, e muito. Não é justo que a pessoa compre e ainda pague por um serviço que é obrigação do próprio shopping manter.

Se você ficou interessado no assunto, leia a notícia no link abaixo:

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudo.phtml?id=574615

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Garibaldi e Wilma ficam cumprem agenda juntos na Governadoria

Se dependesse do deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do PMDB, o senador Garibaldi Filho e a governadora Wilma de Faria (PSB) selavam logo mais a tão almejada (por Henrique) aliança. É que Garibaldi estará presente, às 17h, à solenidade de sanção do projeto de lei do deputado Walter Alves (PMDB) - filho de Garibaldi - na Governadoria. O projeto é o "Boi da Terra".

Hipoteticamente, os sonhos de Henrique são frágeis, já que Garibaldi tem deixado claro que não vislumbra uma composição com o PSB. Os olhos do senador estão voltados para a senadora Rosalba Ciarlini, nome certo para disputar o Governo do Estado pelo DEM em 2010.

Em se tratando de aliança, se for para o PSB, Garibaldi dependerá do palanque da governadora, já que o candidato ao Governo é o vice-governador Iberê Ferreira de Sousa. Só não enxerga esse quadro quem não quer. O próprio Iberê tem dito isso nas entrelinhas.

Se migrar para uma composição com o DEM, além de um nome que vem sendo tido como a "bola da vez", no caso Rosalba Ciarlini, Garibaldi teria a vantagem de exigir o troco das eleições de 2006, quando ele impulsionou a então candidatura de Rosalba ao Senado.

Lula antes e depois de ser presidente

No final da tarde desta quinta-feira, pelo twitter, o senador José Agripino (DEM) lembrou que o presidente Lula sempre fez questão de esfriar os ânimos quando o assunto diz respeito á investigação de seu governo. "Em seu governo, Lula sempre se negou a investigar os escândalos", disse o senador.

Mesmo em se tratando do PT, não seria diferente com Lula. Ele é governo. O tempo em que o metalúrgico barbudo fazia zoada e exigia CPI disso e daquilo, isso acabou. CPI só é bom para governos dos outros e quando se tem uma ameaça de investigar a própria casa a reação mais lógica é ser contra.

Dia desses foi publicado na grande imprensa que o presidente Lula e o senador Collor de Melo estariam "aliados" e "Amigos". Lula pode até não ter esquecido a derrota que sofreu para o ex-presidente na campanha em 1989, mas sabe que o apoio do PTB é válido e necessário para a chamada governabilidade.

Agora vem o caso José Sarney. Lula está fazendo das tripas coração para os senadores governistas defendam o presidente do Senado, mesmo sabendo que Sarney está encalacrado até a alma com os escândalos de atos secretos e com desvio de recursos repassados pela Petrobras à uma fundação da qual Sarney é presidente de honra.

Tudo coisa da política. Dos tempos modernos.

Rosalba e Garibaldi não assinam nota de repúdio

Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e Rosalba Ciarlini (DEM) não assinaram a nota de repúdio proposta pelo senador Cristóvão Buarque (PDT/DF) contra o presidente Lula, que chamou os senadores de pizzaiolos.

Antes do final da sessão que resultaria na assinatura da nota de repúdio, os senadores potiguares deixaram o Senado. Vieram no mesmo voo para o Rio Grande do Norte.

Hoje à noite Rosalba Ciarlini participa da festa de Santana, padroeira do município de Santana do Matos. Depois a senadora segue para a Europa. O destino de Garibaldi não chegou ao conhecimento do blog, mas ele certamente aproveitará o recesso do Congresso para conversar com as bases.

Câmara de Mossoró no vermelho

A desculpa do presidente a Câmara Municipal de Mossoró, Claudionor dos Santos (PDT), sobre o atraso no pagamento de alguns servidores, não convenceu. Ele alegou que o repasse do duodécimo estava sendo feito com base no exercício de 2007. Ora, se esse problema estava existindo, como explicar que somente agora tal fato foi constatado?

O presidente quis se defender, alegando ainda que investiu na reforma dos gabinetes para que os vereadores pudessem trabalhar mais. Quer dizer que na legislação passada o rendimento dos parlamentares não foi tão produtivo por conta da falta de reforma nos gabinetes? Não dá para entender.

Essa história ainda vai render. Há notícias de que não é apenas o salário de alguns servidores que estão em atraso. E o que é pior: estaria havendo adiantamento de repasse. Ou seja, a Câmara estaria recebendo, além do dinheiro do mês, parte da verba do mês seguinte. Mas não acredito que tal fato esteja ocorrendo e prefiro, mesmo a contragosto, dar um crédito ao presidente para que ele possa corrigir a falha administrativa e evite constrangimento futuro.

Em fase de experimento

Bom dia,

Entro no mundo da blogsfera. Ainda estou aprendendo a mexer com as ferramentas. Em breve o blog entrará em total e plena atividade.