Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Vice-prefeita de Tibau conversa com senador Jean Paul Prates


Na manhã desta quarta-feira, 22, a vice-prefeita de Tibau, Lidiane Marques, conversou com senador Jean Paul Prates (PT), na residência da deputada estadual Isolda Dantas (PT).

A vice-prefeita estava acompanhada do secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Mário Ilo, que é filiado ao Partido dos Trabalhadores, em Tibau.

Na oportunidade, a vice-prefeita solicitou o apoio tanto da deputada Isolda quanto do senador Jean Paul, no que diz respeito a emendas de seus mandatos, destinando-as para o município de Tibau.

ELEIÇÕES 2020
Na pauta também esteve as eleições de 2020, momento em que o senador garantiu apoio do partido a pré-candidata a prefeita Lidiane Marques, onde externou: “nossa aliança está firmada. Pode contar com nosso mandato de senador e apoio do partido à sua candidatura futura a prefeita de Tibau”, disse o senador.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Tibau realizará I Blitz Verão Sem lixo neste sábado, 25


A Prefeitura Municipal de Tibau por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a empresa Ecohabil Soluções Ambientais e o apoio da TV Cabo Mossoró (TCM), vai realizar a segunda edição do “Verão Sem Lixo”.

A ação é um projeto de educação e sensibilização ambiental que realiza diversas atividades, sendo uma delas o mutirão de educação e limpeza nas praias.

Nesse sentido, a Secretaria de Meio Ambiente fará duas ações importantes, sendo uma delas este mês de janeiro, dia 25, próximo sábado, a partir das 15h, na entrada da cidade, quando realizará a “Parada Sustentável – I Blitz Verão Sem Lixo”.

Esta ação tem por objetivo orientar, reeducar e despertar a consciência ambiental e sustentável dos turistas e da comunidade local quanto ao descarte inadequado do lixo nas praias.

Além da Blitz, na oportunidade também serão distribuídos kits para veículos e brindes.

Já a segunda ação vai acontecer no dia 22 de fevereiro, primeiro dia de carnaval, na Praia das Emanuelas, próximo a Carlão, quando se realiza o mutirão.

As ações são um momento de união para fortalecer e combater a poluição e ter um verão com praias mais limpas e uma população mais consciente em todas as outras estações do ano.


Curso oportuniza gerenciar negócios em saúde


O Instituto de Ensino e Pesquisa Oral Clínica está ofertando um curso voltado para gestão de empreendimentos de saúde. Trata-se do módulo “Gestão e Inovação em Saúde”, com foco em resultados e que terá duração de sete meses. O curso tem como público alvo profissionais que atuam em hospitais, clínicas, laboratórios e negócios em saúde.

O objetivo do curso, de acordo com o diretor-presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa Oral Clínica, odontólogo Ney Robson, é possibilitar a analise do cenário do mercado em saúde e tomar decisões assertivas para garantir a qualidade e a sustentabilidade do seu negócio, maximizando o valor ao seu cliente e organização.

Além disso, Ney Robson frisa que o participante do curso terá a possibilidade de relacionar e aplicar os princípios da gestão ao cotidiano profissional em saúde, bem como empregar as ferramentas e metodologias de gestão, tornando os processos e os recursos eficientes e eficazes.

Para o diretor-presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa Oral Clínica, o curso também vai possibilitar ao participante desenvolver pensamento crítico com base em informações e conhecimento do serviço de saúde, atuando de forma multifuncional, como líder de equipe.

“O curso será ministrado por profissionais especialistas em gestão e em ensino em instituições e empresas de relevante conceito no mercado em saúde, com foco na melhoria de resultados operacionais e assistenciais”, disse Ney Robson.

O curso é dividido em sete disciplinas, que serão ministrados por profissionais conceituados: Planejamento Estratégico, com Frank Felizardo; Gestão de Pessoas e Lideranças, com Gustavo Barreto; A Importância do Jurídico nos Negócios em Saúde, com Gerôncio Sinclair; Gestão da Inovação, com Radamés Dantas; Gestão Comercial, Marketing e Vendas, com Eduardo Pedrosa; Controladoria, Finanças Corporativas e Desenvolvimento Empresarial, com Larizza Souza, Epidemiologia e os Diferentes Sistemas de Saúde,com Grinauria Maia.

Maiores informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (84) 99689-0045 ou pelo endereço eletrônico www.institutooralclinica.com.br.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Prefeitura e Biogestec oferecem oficina de reaproveitamento de materiais


A Prefeitura Municipal de Serra do Mel e a empresa Biogestec Soluções Ambientais, vão realizar nesta quarta-feira, 22, na escola da Vila Rio Grande do Norte, uma oficina, que acontece das 8h às 11h.

Ela, será para o reaproveitamento de materiais, mais precisamente de sacolas plásticas, onde serão confeccionados tapetes com as mesmas.

A oficina, que acontece é direcionada para as mães de famílias que moram na Vila Rio Grande do Norte, que terão uma manhã de interatividade, aprendizado e muitas dinâmicas.

A Administração Municipal lembra que a iniciativa tem por objetivo o de ajudar a população a encontrar novas formas de ganhar dinheiro e gerar uma renda familiar extra, através de seu desenvolvimento técnico e criativo.


Padre transforma Igreja em outdoor do Diocesano

A Diocese, ao ver do blog, deve interferir para conter as palavras do padre Charles, diretor do Colégio Diocesano. É que ele está impactando fiéis que frequentam suas missas ao fazer merchandising da escola, evidenciando que os alunos de lá são capazes e tiram as melhores notas. Em uma clara afirmação de que estudantes de outras instituições não estariam aptos ao ENEM.

O religioso praticamente desvirtua a famosa frase dita por Jesus: "A César o que é de César; a Deus o que é de Deus". É papel de um padre estar fazendo publicidade escancarada de uma escola? Será que somente o Diocesano é de Deus?

É bom que se diga que o Diocesano é um colégio filantrópico - não paga imposto. E o seu diretor já deveria satisfeito. Mas ao usar a estrutura da Igreja para promover o colégio, o padre abre um precedente perigoso.

É que, para ser justa, a Diocese deveria abrir espaço para diretores de outros colégios fazerem o mesmo que padre Charles: propagar suas instituições.

Afinal, a Diocese vive de dízimos. E o comportamento adotado pelo diretor do Diocesano está afastando fiéis. Consequentemente, a Igreja deixará de ter verba para suas ações. Enfim, algo a ser pensado.


Erro nosso
O blog errou ao afirmar que o Diocesano seria escola filantrópica. Na verdade, trata-se de um colégio privado, o que complica ainda mais o quadro: está havendo mistura entre algo que é de acesso a todos, como uma igreja, com o privado, no caso a escola.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Pró-reitor é candidato contra nome apoiado pelo reitor da Ufersa


De Fato.com


O professor Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura há quase 15 anos integra os quadros da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), atuando, quase que em 100% desse período, como auxiliar da gestão superior da instituição. Esteve na equipe do ex-reitor professor Josivan Barbosa e é hoje pró-reitor de Extensão e Cultura. Apesar do vínculo com o atual reitor, professor José de Arimatea de Matos, Rodrigo Sérgio se coloca como pré-candidato ao cargo mais alto na hierarquia administrativa da Ufersa, e vai para a disputa contra um nome apoiado por Arimatea, além de outros concorrentes.
Na entrevista da semana da seção “Cafezinho com César Santos”, Rodrigo Sérgio fala sobre as motivações de sua pré-candidatura, afirma que possui experiência suficiente para assumir a reitoria da Ufersa e tece crítica aos seus futuros adversários na disputa, revelando, inclusive, que chegou a aconselhar o ex-reitor Josivan Barbosa a não participar do processo eleitoral: “O momento dele já passou.” Acompanhe.

O SENHOR vai disputar o cargo de reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido?
NÓS colocamos o nosso nome como pré-candidato a reitor da universidade a partir de mais ou menos novembro, quando nós dialogamos com um grupo, uma vez que sou pró-reitor da universidade, e havia um candidato da gestão, mas devido a sua militância, ele acabou amarelando e saiu da disputa, e aí o reitor abriu a discussão com os colegas, inclusive a gente colocou nosso nome para gestão, mas ele fez uma opção pelo pró-reitor de Graduação, o senhor Rodrigo Codes, e a gente com o outro grupo de colegas, que também fazem parte da gestão, inclusive o meu pré-candidato vice, professor Almir Mariano, empreendedor, foi gestor do CREA local, tem um grande projeto de extensão, trabalha com regularização fundiária, é uma referência nacional inclusive, então eu e outros colegas da gestão resolvemos, digamos, discordar um pouco da escolha do candidato, do pró-reitor de Graduação, pela sua falta de experiência, tem três anos apenas na gestão, é mais novo também na universidade, e nós como já estamos na gestão há um certo tempo, passamos três gestões como pró-reitor, um tempo como assessor jurídico, assessor da reitoria, mais quatro anos como presidente da Fundação, a gente quer trazer essa experiência para este momento tão importante da universidade, de transição, porque encerra um ciclo agora de oito anos do professor Arimatea, assim como encerrou um ciclo lá atrás de oito anos do professor Josivan. É uma transição também no momento político do Brasil, uma mudança de Governo, um modelo de gestão diferente e a gente quer levar essa experiência, para ser essa transição com responsabilidade dentro da universidade.

O SENHOR é da equipe do atual reitor, é pró-reitor, e lança um pré-candidatura numa linha, digamos, de oposição. Como vai ficar essa relação neste momento que antecede o processo eleitoral?
O REITOR disse que não era nada pessoal a escolha dele, inclusive pessoalmente não tenho nada contra o reitor, mas ele fez uma escolha. Ele está se aposentando, inclusive já anunciou para a comunidade esse desejo, de se aposentar após o processo eleitoral. Não compreendemos bem o intento dele de continuar nessa campanha, poderia deixar os dois candidatos disputar livremente, mas ele fez essa opção, inclusive anunciando também que pretende morar na Europa, em Portugal, mas ele decidiu que vai levar essa campanha até o fim e quer fazer seu sucessor. Não entendemos muito bem a escolha pelo pró-reitor de Graduação, por isso que alguns colegas estão nos acompanhando. Você tinha um candidato militante, ele sai e vamos escolher um candidato que não cheira e nem fede, que não tem posição muito firme, é pouco expressivo, para ver se consegue agradar o Governo que tanto se ataca, talvez o sentido seja esse, dizer, por exemplo, nos campi da universidade que vai obter a nomeação desse candidato, um pouco apático, porque trouxe aqui um secretário, do Governo, terceiro escalão, que havia prometido esse certo apadrinhamento, então deseja-se fazer uma transferência de voto para um candidato que não tem uma expressividade, por isso que a gente, pensando na condução dos trabalhos na universidade, desses ciclos que estão se encerrando, a gente quer colocar o nosso nome com a nossa equipe de colegas também, que fazem parte da gestão e são pessoas competentes, e outros da universidade, para que gente possa conduzir o rumo dessa universidade tão importante para o desenvolvimento de semiárido.

O SENHOR foi da equipe do ex-reitor Josivan Barbosa, continuou no primeiro escalão da gestão do professor José de Arimatea, e agora o senhor oferece o seu nome para a consulta junto à comunidade acadêmica. Onde o senhor pretende localizar a sua candidatura dentro desse processo?
A GENTE chegou na gestão desde 2007, coordenamos a campanha do professor Josivan, depois participamos também da coordenação da campanha do professor Arimatea, em 2012, estamos na equipe, e com isso fomos adquirindo certa expertise na gestão pública, chegando exatamente neste momento de crescimento da universidade. A universidade foi transformada pela lei 11.155 publicada no Diário Oficial da União do dia 1° de agosto de 2005, e nós chegamos exatamente um ano depois, em 1° de agosto de 2006, e acompanhamos esse crescimento exponencial da universidade, inclusive até disse para Josivan recentemente, ele que é pré-candidato, que apesar de admirar o trabalho que ele fez na universidade, mas em gestão e política, têm seus momentos. Naquela oportunidade, ele foi diretor, depois foi nomeado reitor pró-tempore na transformação, depois foi candidato a primeiro reitor, poderia ter sido reeleito, mas escolheu uma vida política partidária. Fez uma aventura política logo no PT e aí levou aquela rasteira que todo mundo conhece, foi obrigado a ser candidato à vice numa campanha que saiu derrotado, depois filiou-se ao PCdoB e agora, até para surpresa da comunidade, está tentando voltar para o cargo de reitor.

O SENHOR sugere, então, que o ex-reitor não seja candidato?
EU DISSE para ele: Olhe, acho que o momento passou, fui seu colaborador e você fez um belíssimo trabalho de transformação, mas tinha oportunidade de consolidar o trabalho, de continuar à frente da gestão e seria reeleito facilmente. O professor Arimatea está saindo. Apesar de ser assessor dele, ele está saindo da instituição. Então o que a gente quer fazer? Não é diferenciar as ações; nós queremos colocar o aprendizado nessas últimas quatro gestões que nós participamos para a continuidade do crescimento da universidade. A universidade tem uma responsabilidade muito grande com o semiárido. Nós estamos inclusive localizados na capital do semiárido, reconhecida pela lei 13.568 de 2017. Hoje, nós temos 45 cursos de graduação, praticamente 11 mil alunos, entre graduação presencial, à distância, e pós-graduação, em torno de 19 cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado. Temos hoje em torno de 706 docentes, mais ou menos 540 técnicos administrativos, algo em torno de 350 servidores terceirizados, o nosso orçamento de 2019 foi de R$ 290 milhões, sendo R$ 239 milhões apenas com pagamento pessoal, R$ 43 milhões de custeio e R$ 8 milhões de capital. Daí, a importância de ter o conhecimento dessa transformação, desse processo, é poder conduzir essa universidade com responsabilidade, com experiência administrativa.

É FATO que houve realmente o crescimento da instituição, o avanço dos campi, mas o senhor não acha que a Ufersa, apesar do enorme investimento que recebeu, não deve ainda uma posição melhor em relação à pesquisa, em relação a outros segmentos que possam dar uma resposta mais imediata à sociedade, ao contribuinte que banca essa universidade?
COM consolidação dos campi hoje, nós temos um grande desafio. Houve um grande investimento de fato no ensino superior, sobretudo. Nas federais, precisava de fato esse aumento, essa expansão foi positiva. Talvez, uma crítica que se faça é ao FIES, em que grandes grupos empresariais se constituíram no Brasil, conseguiram crescer de forma assustadora. Ficou renegado para terceiro plano o ensino básico, fundamental, e aí hoje nós recebemos jovens na universidade, por diversas políticas, de inclusão, por exemplo, e esse jovem não tem a formação adequada, e isso resulta em índices de evasão e de retenção que aumentaram nos últimos três anos, sobretudo, é um dado importante que a gente precisa melhorar, porque a missão principal da universidade é a formação do estudante, exatamente porque os pais e os próprios estudantes que trabalham, vários deles pagam impostos e, como retorno, esperam no âmbito da universidade o ensino público, gratuito e de qualidade. Essa é uma pauta importante que nós queremos defender sempre, a universidade pública, que é uma instituição milenar, que merece ser preservada como formação do conhecimento crítico, humanístico, isso independente de campos de pensamento, a universidade sempre tem que existir, tem que ser pública.

COMO dar uma melhor resposta à sociedade, então?
A UNIVERSIDADE tem que ter investimento, agora nós precisamos nesse novo momento fazer, apesar de a nossa universidade ter conseguido sempre executar o orçamento de forma adequada e ser reconhecido pelos próprios relatórios da própria CGU, TCU, precisamos dar talvez uma melhor qualidade, fazer uma avaliação do gasto público, para que se reverta em mais benefício para a sociedade, e buscar apoio, inclusive no governo atual, para que possamos difundir mais desenvolvimento tecnológico, a interação com as empresas. Há uma cobrança muito grande atualmente que a universidade forme alunos, mas também tenha índice de sucesso de empregabilidade, e é importante que esse aluno esteja em contato com a sociedade, com as empresas, se essa universidade fica muito fechada, inclusive pela questão burocrática que engessa muito administração da universidade, a gente tem muita dificuldade de executar recursos, inclusive, no campo da pesquisa, e movimento tecnológico da extensão.

O GOVERNO Federal editou a medida provisória 914 que estabelece regras para o processo de escolha nas universidades federais e nos institutos técnicos federais. Houve uma reação, inclusive da União de Reitores. Como o senhor avalia essa MP? Ela modifica, engessa, tira o processo democrático da escolha?
EXISTE uma lei que trata da eleição do reitor desde 1968. Essa lei diz que na eleição é formada uma lista tríplice, respeitando a proporção de no mínimo 70% do corpo docente, e ela tem que ser votada pelo Conselho Universitário. No caso da nossa universidade, ainda desde Esam, nós sempre tivemos uma consulta formal. Com exceção da última eleição que foi paritária, todas as anteriores respeitavam o que está na lei: os votos dos docentes correspondiam a 70% e no nosso estatuto dizia que era 15% para técnico e 15% para discentes, mas sempre houve uma consulta formal. O que a medida provisória traz como principal definição é que essa consulta, que era facultativa, ela agora é obrigatória e formal, ou seja, os três nomes que saírem dessa consulta, que na prática já era assim, mas não era obrigatório, eles serão homologados pelo Consuni, não mais eleitos pelo Consuni, quem vai eleger é a comunidade, ou seja, aumenta a decisão da comunidade, não é uma restrição à democracia, porque antes só o Conselho fazia a eleição, apesar que já tinha uma praxe de respeitar os nomes que saíam da comunidade. Não é mais uma mera faculdade ter ou não consulta. Nesse momento, a nossa universidade estava inclusive cogitando não ter consulta neste ano. A minuta que disciplinava as eleições deste ano, como foi encaminhada para o Conselho Universitário pela reitoria, em apenas um parágrafo que dizia: “Poderá haver eleição informal”, ou seja, imagine o TRE, fazendo uma alusão aqui, dizer: “Olhe, a eleição de Mossoró agora em 2020 vai ser feita pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, as associações”, imagina como seria? Então, eles queriam que se houvesse a eleição, a consulta seria informal realizada pelas associações de classe da universidade.

NA SUA opinião, a democracia estaria mais sustentada, preservada no voto paritário ou da forma como está definido, oficializado agora por essa MP, é um processo mais justo?
NÓS já estávamos preparados, inclusive, para uma eleição paritária, como tinha acontecido na avaliação interior. O que ocorre na realidade é que desde a criação da lei em 1968, observou-se a questão da atividade fim da instituição, por exemplo, diferente da eleição normal, onde qualquer cidadão, atendidos os pré-requisitos, pode ser candidato a determinado cargo, para reitor da universidade só docente pode ser reitor, isso é quase que uma regra em praticamente todas as universidades do mundo, então, nesse espírito é que a lei considerou o peso de 70%. A medida provisória não alterou isso. As universidades fizeram a consulta de forma paritária, mas não houve muita contestação judicial nesse sentido. Para a gente seria indiferente, até porque nós temos valorosos servidores e estudantes, a finalidade da universidade é atender os estudantes, exatamente os filhos dos pagadores de impostos e os próprios pagadores de impostos, e os servidores como atividade meio é que são responsáveis também pelo sucesso da nossa universidade na execução da gestão administrativa.

O PRESIDENTE Jair Bolsonaro já disse que não tem obrigação de nomear o primeiro da lista e que, de fato, legalmente não existe essa obrigação. Ele deixou claro que a decisão é do Governo. Com essa exposição, o senhor acha que vai existir uma interferência político-partidária nesse processo de escolha até a nomeação do futuro reitor da Ufersa?
ESSA questão político-partidária é delicada, porque nós defendemos, inclusive, que a universidade tem de estar livre de partidos, sejam de esquerda, sejam de direita, a universidade não tem que ter intervenção partidária. O processo de nomeação, uma vez atendidos os requisitos, ele é encaminhado para o MEC até 60 dias antes do fim do prazo do mandato, no caso o mandato do reitor se encerra dia 5 de setembro; do MEC, esse processo vai para a subchefia de assuntos jurídicos da Casa Civil, que faz uma análise do processo, e chega às mãos do presidente para a nomeação, isso nós não temos como interferir, agora, vou dar só um exemplo prático: o reitor está dizendo nos campi que vai nomear o seu candidato, porque um secretário do terceiro escalão veio aqui, gostou da universidade, achou ele bonito e vai nomear o candidato dele. Aí a outra candidata, Ludmilla, acho que desse grupo, é a que tem menos experiência na gestão superior da universidade, vai um jornal, um blog local dizendo que não vai buscar atalho político, mas na semana seguinte está em Brasília, batendo a porta do general para se apresentar e pedindo apoio para uma possível nomeação e publica ainda nas redes sociais. O candidato professor Josivan, por exemplo, ele esteve filiado ao PT, agora PCdoB, mas já foi bater às portas do governo também pedindo a bênção, caso esteja na lista tríplice, para ser nomeado. Obviamente que a gente, o meu grupo, após o resultado, esse não é o momento de estar se discutindo agora, isso será discutido no momento oportuno, mas a gente vai discutir também as ideias do projeto de universidade.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

‘A oposição apresentará alternativa viável a esse modelo atrasado de fazer política’, diz Alysson


O deputado estadual Alysson (SOLIDARIEDADE) é uma possibilidade para as eleições municipais deste ano, embora ele não tenha afirmado abertamente, nesta entrevista. Suas movimentações têm sido de quem pensa no pleito eleitoral que se avizinha. Nesta conversa com o blog, o parlamentar não deixa dúvidas: vai participar do processo. Não sabe se como candidato – ao menos não externou diretamente, ou como apoiador. Ao blog o deputado falou um pouco da experiência na Assembleia Legislativa, das possibilidades de aliança e união da oposição e, claro, da atual administração municipal. Confira:


O senhor vai para o segundo ano de mandato de deputado estadual. O que foi possível aprender, politicamente, nesse período na AL?
O aprendizado é diário, dentro ou fora da AL, como deputado ou não. Mas a vivência numa casa de leis tão heterogênea, com muitos deputados experientes e outros novatos como eu, mostra que é fundamental ter a capacidade de ouvir, é imprescindível a tolerância e o respeito às vozes em contrário, por uma questão de sobrevivência política e de respeito. Sigo aprendendo.

O fato de ter envolvimento sindical o coloca em sintonia com o Governo Fátima Bezerra?
Eu tenho história que começa na zona rural de Mossoró, no Sítio Chafariz, minha origem. Eu tenho história com a escola pública, como estudante do IFRN, como estudante e servidor federal concursado da Ufersa, eu tenho história como integrante de movimento associativo e sindical, movimento estudantil. Eu tenho história de paixão desde criança pela política e sentindo dificuldades que a maioria da elite política do RN desconhece na prática. Não é uma questão de sintonia ou falta de sintonia com a governadora. Esse é parte do meu DNA. Quanto à governadora, nossa postura é de realizarmos uma oposição de forma responsável, priorizando sempre o interesse público e jamais fugindo dos meus princípios. Inclusive, em vários momentos aprovamos matérias do interesse governista, porque entendíamos que atendia o interesse público. Respeito acima de tudo, sendo aliada ou adversária. Assim continuaremos.

O que o motiva a pensar no Executivo municipal?
Primeiro de tudo: eu não me apresentei em momento algum como pré-candidato a prefeito de Mossoró. Não disse num comentário, entre amigos, em discursos ou em entrevista, que era pré-candidato. Minha principal motivação é acreditar que a política continua sendo o caminho para transformações e contribuição à sociedade, para avanços sociais, para o respeito às leis e construção de oportunidades sobretudo para os jovens e amparo aos idosos. A Prefeitura de Mossoró não é obsessão minha, pessoal.
Na verdade, ela tem sido um negócio de família, de um grupo familiar que há cerca de sete décadas diz que adora Mossoró. Mas estranhamente, só eles se dão bem. E querem continuar porque essa empresa familiar, a prefeitura, não pode deixar de mantê-los.

O senhor tem mais proximidade política com Isolda Dantas ou Jorge do Rosário?
Eu tenho diálogo aberto com Isolda, com Jorge do Rosário, com doutor Daniel, com Gutemberg Dias, com Cláudia Regina, com vereadores, com professores, advogados, estudantes, donas de casa, desempregados, empresários, autônomos, servidores públicos. Eu não tenho problemas pessoais ou políticos com ninguém. Eu não entrei na política para impor minhas vontades ou caprichos. Eu não acredito em política que começa colecionando inimigos, para depois selecionar aliados de faz de conta, em torno da mesa farta, espoliando a maioria. Estou aberto, sigo aberto ao diálogo, acreditando que a oposição apresentará alternativa viável a esse modelo atrasado de fazer política, que a prefeita Rosalba Ciarlini Rosado representa.

Essa posição indica que pode haver alguma aliança?
Pode e haverá aliança forte na oposição. Não tenho dúvidas que sairá chapa forte e competitiva. Agora eu não sou tolo nem vendo a ideia tola de que teremos um palanque único, com todo mundo junto. Isso não acontecerá.

Como o senhor vislumbra o desenvolvimento de Mossoró?
O desenvolvimento de Mossoró passa pelo respeito ao ser humano, pelo investimento no capital intelectual, pela transformação da municipalidade numa instituição transparente, voltada para o interesse coletivo e não para um grupo. Hoje, quem sabe me informar o total de cargos comissionados ocupados na prefeitura? Quantos são os funcionários de carreira? Quantos são os empregados terceirizados? A prefeitura é uma caixa preta, em que poucos, pouquíssimos ocupantes do poder têm a chave e sabem tudo. Nem os vereadores do governo conseguem responder a essas perguntas entre outras tantas. Para se ter ideia, a última relação de terceirizados, foi publicada no portal da transparência a quase 2 anos.

É possível unir a oposição em torno de um candidato?
Já respondi anteriormente essa indagação e repito: não haverá união ampla, geral e irrestrita da oposição, mas teremos chapa forte, competitiva, pronta para vencer.

Como deveria ser esse convencimento?
Tudo começa e termina no diálogo. Acredito que boa parcela e parcela de peso da oposição tem dialogado, aparado arestas, vendo pontos de convergência e analisado questões conflitantes. Isso é o normal em política. Uma família nem sempre é uníssona e inteira, como se esperar isso num processo político-eleitoral em ambiente pluripartidário? O próprio grupo da prefeita Rosalba Ciarlini Rosado não se entende, convive com divergências com o grupo da prima Sandra Rosado, precisa a todo momento tratar de insatisfações de seus vereadores. Então, quem fala em desunião oposicionista, parece desconhecer esse e outros aspectos. Quem está preocupado em vencer não somos nós, mas eles, que não podem perder esse negócio de família.

Como o senhor pretende focalizar a sua viabilidade política?
Minha vida pública é baseada primeiramente na crença de que a política é uma atividade nobre e capaz de transformar para melhor a vida de milhares e milhões de pessoas. Como princípio, sigo os ensinamentos de meus pais humildes, que me criaram no campo, em regime de extrema dificuldade, mas sempre com honradez. Não tenho do que me envergonhar e quem começou a apostar em mim não terá motivos para arrependimento.

Prefeitura de Tibau constrói ponto de Motatáxi


A Prefeitura Municipal de Tibau atendeu pleito dos mototaxistas do município e construiu um ponto de motatáxi localizado na saída para a praia das Emanuelas.

Com isso, a gestão atende ao pleito dos trabalhadores do setor, sendo que o local servirá de base para os mototaxistas que atendem na cidade e vai garantir abrigar da chuva ou sol a clientes e aos profissionais.

Além disso, a Administração Municipal entende ser um exemplo de respeito e reconhecimento ao trabalho dos motatáxis, bem como o de proporcionar melhores condições de trabalho, visando, ainda, o benefício que proporciona também aos usuários.

Prefeitura de Tibau lança programa Corte de Terra 2020


Na manhã da última segunda-feira, 13, a Prefeitura Municipal de Tibau, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SEAGRI), lançou o programa corte de terra 2020.

O lançamento aconteceu na comunidade de Gangorra, onde contou com a presença de vários agricultores, a vice-prefeita Lidiane Marques e secretários municipais.

Na ocasião, o secretário Mário Ilo, da pasta da Agricultura, disse que o programa de corte de terra denominado “Cultivar para Colher”, terá mais de 300 horas de corte e vai atender mais de 150 famílias.

Ele ressaltou ainda que inicialmente haverá o corte de terra dos agricultores que estão cadastrados e, posteriormente, juntamente com a Emater, a secretaria realizará a entrega das sementes.

Para a vice-prefeita, o corte de terra representa bem mais que uma simples ajuda. Ela lembrou que as comunidades rurais dependem da agricultura e que o corte que será realizado nos terrenos vai permitir a produção tanto para o consumo, bem como para a criação de seus animais.

“A expectativa que teremos bom inverno este ano é muito boa. As primeiras chuvas já demostraram isso, e o corte de terra chega na hora certa para que tenhamos, a Deus querer, muita fartura e uma boa colheita”, declarou Lidiane. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Prefeitura de Serra do Mel instala nova rede abastecimento na Vila Espírito Santo


Melhorar o abastecimento d’água nas vilas tem sido uma das preocupações da gestão municipal do prefeito Josivan Bibiano de Azevedo (PR), do município de Serra do Mel.

São ações de melhorias nos poços, reparo das bombas que em decorrência das quedas de energia queimam fácil, além do desgaste natural devido ao uso contínuo.

Outra importante ação da gestão municipal vem sendo a implantação de novas redes de abastecimento que vai melhorar consideravelmente a chegada da água nas residências.

“A nova tubulação e a forma como está sendo instalado ficou mais direta, sem muitos arrodeio, como a que existia antes e dificultava a chegada da água porque reduzia a pressão. Com essa nova rede esse problema será sanado”, comentou o prefeito Bibiano.

Ainda segundo o prefeito, é desejo da Administração Municipal instalar a melhoria em outras vilas, principalmente naquelas em que forem sendo detectadas o problema da falta de pressão na rede.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Prefeitura de Tibau inicia instalação de placas de sinalização


A Prefeitura Municipal de Tibau iniciou a instalação das placas de sinalização de trânsito em várias ruas da cidade para se adequar à Lei Municipal nº 004/2019.

Conforme a Administração Municipal foram pontuadas as necessidades de sinalização de trânsito para que sejam instaladas as placas de regulamentação e orientação de trânsito em conformidade com a lei acima referida.

“Precisamos melhorar o fluxo do trânsito em nossa cidade, principalmente nesse período de alta estação onde a cidade recebe mais de 80 mil pessoas, e a preocupação da gestão é tanto com os condutores quanto com os pedestres”, ressaltou o prefeito Josinaldo Marcos de Souza, “Naldinho”.

Ele ressalta que as placas além de informar de forma adequada de trafegabilidade à população, tem a finalidade de contribuir para trânsito mais seguro para todos.  

“Sabemos que não é fácil resolver ou sanar problemas de trafegabilidade principalmente no período de veraneio, mas esperamos que respeitem a sinalização. Dessa forma, vai melhorar consideravelmente para todos”, acredita o prefeito.

Ao todo são 59 placas e as regulamentações de “Proibido conversão à esquerda”; “Proibido conversão à direita”; “Parada Obrigatória”; “Sentido Proibido”, “Proibido o tráfego de veículo na praia”; “Proibido trânsito de caminhões”; e as indicações de “Centro de Tibau; Praias do RN; Mossoró-RN”.


terça-feira, 7 de janeiro de 2020

'Na verdade não existe espaço vazio na política', diz Isolda Dantas


A deputada estadual Isolda Dantas é a entrevistada da semana pelo blog. O contato foi mantido na segunda-feira e nesta terça-feira as respostas estavam no whatsApp. Nove perguntas foram enviadas. Todas respondidas. Isolda afirma que o PT está aberto ao diálogo, embora tenha tido o nome lançado à Prefeitura de Mossoró pela governadora Fátima Bezerra. Nesta entrevista, os temas “diálogo”, “oposição” e “mudança” são citados pela deputada. Confira abaixo a conversa:

O PT está aberto para conversar com outros partidos? Qual será o tom do diálogo?
O PT sempre esteve aberto ao diálogo, seja a nível nacional, estadual, municipal. Especialmente aqui em Mossoró a gente sempre esteve aberto ao diálogo. A última vez que o PT Mossoró teve candidatura própria foi em 2004. Isso prova nossa capacidade de construção do que a conjuntura exige e o tom do diálogo vai ser construir um projeto político que possa fazer Mossoró entrar na rota do desenvolvimento que outras cidades entraram. Cidades na Paraíba, no Ceará que romperam com as oligarquias e apresentam, hoje, um crescimento significativo para o que a população precisa.

O fato da governadora  Fátima  Bezerra  ter anunciado que a senhora será a candidata do partido à Prefeitura não emperra conversa com outros partidos?
Não. Na verdade não existe espaço vazio na política. Esse é o momento de ocupação de espaço. Assim como nós do PT, outros partidos também lançaram pré-candidatura é isso, de forma nenhuma, emperra de estabelecer uma conversa. A política é feita do exercício de dizer e de ouvir. Então isso é o que estamos fazendo: apresentando alternativa de nomes e dialogando com outros partidos como o PCdoB que, inclusive, já tem também uma pré-candidatura. Nossa candidatura apenas estimula a conjuntura de ter mais opções de uma frente pra uma real disputa do processo eleitoral.

Existe espaços para a oposição se unir e lançar só um candidato?
Acho que existe. Acho que é necessário. Se vamos alcançar isso, o processo dirá. Isso já esteve mais distante. Agora estamos na reta final de conversas e definições mas também acho que na política nada é determinista. Ao final, nós poderemos ter mais de uma candidatura da oposição, mas isso vai depender do esforço que cada um fará e nós do PT faremos o possível para que ocorra uma união. Nós acreditamos nisso.

Como a senhora vê o atual momento da oposição?
A oposição nunca foi tão forte. Acompanhando a política de Mossoró a muitos anos e vemos que há uma viabilidade da oposição, uma condição real para que afirme uma vitória eleitoral da oposição frente à Rosalba que sempre foi considerada imbatível e, hoje, Rosalba não é mais imbatível. O desgaste da sua gestão desde governadora com desprezo por Mossoró somado ao desastre desta gestão, agora, total descaso. Qual é o programa social que Rosalba apresentou nestes quatros anos?! Nenhum! A pobreza só cresce na nossa cidade. A gente olha os números e no início de sua gestão, 34% da população de Mossoró vivia com menos de um salário mínimo. Este número aumentou significantemente e não há nada que a prefeitura faça. Nem o básico do básico a prefeitura conseguiu fazer. A gente olha pra saúde é teto caindo, upas funcionando precariamente. Educação não há nada de novo pra mostrar. Eu sempre olho programa de governo de Rosalba. Ela apresentou na campanha que Mossoró seria a cidade do futuro. E nem um tal de aplicativo pra marcar consulta não foi realizado. Foi feito um aplicativo pela empresa de ônibus e não pela gestão dela que é desastrosa. As eleições de 2018 apresentaram que o eleitorado de Mossoró tem prestado atenção nessas coisas. 2020 promete ser uma virada de página onde novas lideranças se consolidarão em Mossoró e essa nova liderança virá da oposição.

Existem alguns nomes em discussão. O PT pode abrir mão do projeto já anunciado para apoiar outro nome?
Primeiro que o debate não parte de nomes. O PT dialoga a partir da política, a partir das posições políticas e do que vai se constituir com os aliados. Nomes são consequências de quem vai ser porta-voz do projeto. O nome não será impeditivo. O definidor vai ser o que construirmos coletivamente e o que vamos apresentar para Mossoró em 2020.

A senhora foi secretaria do prefeito Silveira Júnior... Não teme que haja ligação com uma administração que deixou a desejar?
Se for pra olhar pro retrovisor, temos que olhar pra gestão de Rosalba que sequer conseguiu cumprir uma meta de seu programa de governo. O debate precisa ser atualizado pra vida real e o cotidiano das pessoas. Quatro anos, salários atrasados, contratos sem licitações, aumento do contrato do lixo, é isso que tem que ser o central. A partir disso que se constrói novos projetos e não do que ficou pra trás. Os equívocos deverão ser corrigidos por quem está na gestão de agora.

O que leva a senhora a pensar na Prefeitura de Mossoró?
Não é Isolda que pensa na prefeitura de Mossoró. É a necessidade de um projeto político pra está cidade. O PT governou o Brasil e mostrou que é possível governar para as pessoas mais pobres. O que nos queremos pra Mossoró é que se tenha uma gestão que olhe pras pessoas. Uma gestão que perceba que se as pessoas não estiverem vivendo bem, o município não está bem. São as pessoas que fazem a vida acontecer. Não se trata do meu pensamento, mas de um projeto que faça o encontro do passado no presente pensando um melhor futuro. Nosso projeto enquanto PT é que Mossoró possa criar bases para o desenvolvimento.

O que estaria faltando para a cidade concretizar o que se costuma dizer há tempos, sobre ser capital do Oeste?
Em diálogo com o setor empresarial, com os movimentos sociais, pensando o desenvolvimento sustentável. Nós temos que colocar a serviço das pessoas o que há de mais moderno e sustentável como energia solar, gás, tudo que temos de bens naturais para o bem estar do povo e não só do lucro. Nós temos gás, petróleo, sal, vento, e a prefeitura precisa preparar a cidade pra isso. Aliás, Mossoró já deveria estar preparada para esse boom das energias renováveis e dos bens naturais e não está. Mas há tempo. Mossoró, que tem um papel central no desenvolvimento do Estado, precisa de um projeto político que vise uma nova gestão com novas perspectivas é o que Mossoró merece.

O governo Fátima Bezerra tem enfrentado dificuldades. Esse fator pode ameaçar o projeto do PT em Mossoró?
Muito pelo contrário. O governo do Estado tem dado exemplo de como enfrentar as dificuldades. O caos do RN não foi o governo de Fátima que criou, mas é a governadora que está, aos poucos, construindo bases para ajustar o estado, colocando a serviço de quem precisa dele como reajuste das contas do estado, relação com os servidores, fornecedores, diálogo com a sociedade em geral. Acho, inclusive, que o governo de Fátima nos inspira para recuperar Mossoró. O próximo prefeito ou prefeita vai encontrar nossa cidade como Fátima encontrou o RN. E vai ser preciso muita garra com projeto inovador e encorajador para tirar Mossoró desta paralisia das últimas décadas. Mossoró quer, precisa. É tempo de mudança!

Prefeitura de Tibau reafirma parceria ao projeto inclusivo “A praia é para todos”


O prefeito de Tibau, Josinaldo Marcos de Souza (PSD), “Naldinho”, e a vice-prefeita Lidiane Marques, receberam uma comitiva do Fórum de Mulheres com Deficiência, que tem como presidente Cláudia Medeiros, acompanha do vereador mossoroense Petras Vinícius e da ex-prefeita Cláudia Regina.

Na oportunidade, o prefeito reafirmou parceria com o projeto “A Praia é para todos”, que será realizado dia 26 de janeiro, das 7h30 às 15h30, nas proximidades da Pedra do Chapéu, em Tibau.

De acordo “Naldinho”, o projeto é importante e visa a inclusão de pessoas com deficiências e, “acontecendo na praia, que é um lugar que poucas pessoas que possuem alguma deficiência estão acostumadas a frequentar. E essa inclusão é importante e a nossa gestão tem total interesse em participar por acreditar na inclusão em sua necessidade. É um direito que a eles pertencem e que deve ser respeitado”, comentou o prefeito.

Pela importância da ação inclusiva, a vice-prefeita Lidiane Marques, que comanda a pasta da Assistência Social, o projeto “A Praia é para todos” terá lançamento dia 24 de janeiro, a partir das 17, em frente a sede da Prefeitura, onde reunirá prefeito, vice-prefeita, secretários municipais, instituições e pessoas com deficiências.

“Vamos conhecer melhor o projeto e sua inclusão, que é um direito que as pessoas com deficiências têm e que precisam ser respeitados, além construir a autoestima em todos, bem como descobrir novas experiências e potencialidades”, ressaltou a vice-prefeita Lidiane Marques.

AS AÇÕES
A edição do “A praia é para todos”, contará com estrutura ampliada, sendo que o local será isolado para os cadeirantes e deficientes, havendo distribuição de lanche, som e uma banda para, ao final da tarde, animar a todos que estiverem participando do evento.

Outra importante ação é o “Moda para todos”, que antecede ao “A praia é para todos”, onde se usa a moda para fazer a inclusão das pessoas com deficiência, mostrando que a moda é para todos. O ensaio integra deficientes visuais, auditivos e pessoas portadores de deficiência motora.

Para que as ações aconteçam, é necessário alocar equipamentos anfíbios, em Natal, para que seja possível o acesso das pessoas com deficiência ao mar ou as atividades de lazer.


Beach Soccer Verão Fest 2020 começa neste sábado, 11


A Secretaria Municipal de Esporte de Tibau realiza a partir do próximo sábado, 11, o 5º Beach Soccer Verão Fest 2020, na Arena Pedra do Chapéu, com a abertura a partir das 14h.

A competição vai reunir 12 equipes que vão se enfrentar aos sábados e domingos, sendo três jogos no sábado e três no domingo.

No sábado, 11, vão se enfrentar as equipes de Pernambuquinho (Grossos) e Galáticos (Tibau), a segunda partida será entre Borussia x Redonda (Icapuí); e terceira partida Tardeli Cabelo (Tibau) x Pau Branco.

De acordo com Márcio Júnior, da Gerência de Esportes, será um excelente momento para que os desportistas de Tibau, veranistas e turistas que se encontram na cidade possam prestigiar o evento.