quinta-feira, 14 de junho de 2012

Governo consegue recursos para urgência e emergência nos hospitais


Na primeira audiência com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e acompanhado da governadora Rosalba Ciarlini, o secretário estadual de Saúde, Isaú Gerino, pode anunciar boas notícias. O ministro apoiou os pleitos para melhorar a saúde pública do Rio Grande do Norte. Padilha se comprometeu a liberar R$ 3 milhões, por mês, para a manutenção de 100 novos leitos de retaguarda e UTI, em Natal.

Os leitos serão implantados nos hospitais Walfredo Gurgel; Santa Catarina e Deoclécio Marques.” Apoiando a rede de urgência e emergência, o ministro vai ajudar a nossa política para desafogar o Hospital Walfredo Gurgel”, adiantou a governadora. Rosalba acrescentou que serão feitos investimentos nos hospitais regionais, o que também trará reflexos para o HWG.

O ministro acatou, ainda, pedido do governo respaldado pelo deputado Henrique Alves e senador Paulo Davim, para equipar o Hospital da Polícia. São recursos da ordem de R$ 12 milhões de uma emenda de bancada ao Orçamento Geral da União (OGU). O Hospital da Polícia está sendo reformado e ampliado com recursos do governo do Estado e passará a ser referência.

A parceria do governo federal permitirá o aparelhamento da unidade que terá sua capacidade de atendimento dobrada, a partir da liberação da emenda parlamentar.  
Outro compromisso do ministro da Saúde com o Estado, foi a implantação da Rede Cegonha, começando por Mossoró. O programa de assistência  ao bebê e mãe vai chegar aos outros municípios do interior.

Na audiência ficou acertado que o secretário de saúde vai estar em Brasília, na próxima semana. É para tratar dos detalhes do reforço da rede hospitalar, com técnicos do Ministério da Saúde.

Fonte: Assessoria de Imprensa

terça-feira, 12 de junho de 2012

TCE divulga primeira leva de ficha suja


 O Plenário do Tribunal de Contas aprovou na manhã nesta terça-feira (12) a relação dos gestores que tiveram suas respectivas contas julgadas irregulares, no âmbito da Corte de Contas, por decisão transitada em julgado. São 575 gestores e 1148 processos abrangendo o período de julho de 2004 até a data de hoje.

A medida obedece ao que preceitua o art. 71, II da Constituição Federal. A relação será entregue ainda hoje ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Francisco Saraiva Sobrinho, e ao procurador chefe da Procuradoria Regional Eleitoral, Paulo Sérgio Duarte da Rocha Júnior, pelo consultor jurídico do TCE, Cláudio Dantas Marinho.

Em ofícios encaminhados ao TRE e à Procuradoria Regional Eleitoral, o presidente do Tribunal, conselheiro Valério Mesquita, explica que foram organizadas duas listas, em quatro DVDs, sendo a primeira enumerada de acordo com os nomes dos gestores e a segunda em conformidade com as unidades jurisdicionadas.

O presidente também informou que anexas às referidas listas estão as principais peças de cada processo ou ato que ensejou a inclusão do nome do gestor na relação. “Seguem inclusos os respectivos votos e acórdãos, certidões de trânsito em julgado, pareceres do Ministério Público de Contas, manifestações do corpo técnico-instrutivo, entre outros elementos de informações”, disse o conselheiro.

Valério Mesquita fez questão de ressaltar que cabe ao TRE o julgamento das respectivas contas. “A lista divulgada pelo TCE não se reveste de caráter de inelegibilidade, cabendo à Justiça Eleitoral a análise das circunstâncias aferidas dos requisitos previstos em lei”. Será remetido, também, até 05 de julho, novos nomes que forem incluídos numa listagem posterior.


Fonte: TCE

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Agenda para a fruticultura será apresentada durante Expofruit


Os principais resultados da Agenda de Desenvolvimento da Fruticultura Potiguar serão apresentados à classe política, produtores, e instituições de pesquisa no próximo dia 15, durante a realização da Feira Internacional da Fruticultura Tropical e Irrigada (Expofruit).

Iniciativa do Sebrae no Rio Grande do Norte, o documento oficial, gerado a partir de diagnóstico e apresentações de fruticultores, mostrará o cenário atual da fruticultura potiguar, com enfoque nos pontos positivos e negativos existentes no setor, um dos mais representativos da economia local. A apresentação ocorrerá às 8h, no Hotel VillaOeste.

A intenção é que o documento direcione uma série de reivindicações para sanar as principais dificuldades que o setor enfrenta, como a insegurança e a infraestrutura deficiente da malha viária. Para definir os principais gargalos a serem sanados, o documento classifica o problema como sendo de baixa, média ou alta prioridade.

Também estabelece um plano de trabalho para os próximos quatro anos, como forma de minimizar os impactos negativos no segmento, que representa 46,66% das exportações do Rio Grande do Norte, mas, que nos últimos anos deve amargar baixas na produção e exportações.

“Vamos aproveitar o momento em que todos estão reunidos, e apresentaremos a documentação oficial para buscar o apoio da classe política e instituições de pesquisa na resolução de problemas comuns aos fruticultores do estado”, afirma o gestor de Fruticultura do Sebrae-RN, Franco Marinho.

A Agenda de Desenvolvimento da Fruticultura Potiguar foi traçada a partir de encontro realizado, no mês de março, com fruticultores que representam os principais produtos cultivados no estado, como melão, banana, mamão, melancia e caju.

A apresentação da Agenda de Desenvolvimento da Fruticultura Potiguar está inserida na programação da Expofruit 2012, evento que começa na próxima quarta-feira (13) e prossegue até o dia 15, no Expocenter, na Ufersa.

Fonte: Assessoria de Imprensa

A 'nova' retórica de Josivan Barbosa

Talvez uma frase tenha sido a mais impactante da entrevista concedida pelo ex-reitor Josivan Barbosa de Menezes (PT) ao blog Retrato do Oeste, hospedado no portal do Jornal de Fato (www.defato.com): "acreditamos que a população não vive só de retórica."

E na verdade, o ex-reitor está com a razão. O eleitor não vive só de retórica, de discursos. Contudo, para quem inicia na carreira político-partidária, Menezes esquece que ele passou 11 meses usando e abusando da retórica. Agora, pode até ser que ele tenha entendido que o fazer política não deve ser encarado simplesmente como algo, simbolicamente, parecido com uma metralhadora: a boca.

É que, ao direcionar sua metralhadora verborrágica contra as deputadas Sandra Rosado e Larissa Rosado, do PSB, ele esqueceu de olhar para o horizonte. Não levou em consideração que "além, muito além daquela serra que ainda azula no horizonte" tinha o PSB no caminho. Ou melhor: existia a força de uma líder na Câmara Federal que, no seu legítimo direito de fazer política, usou e abusou do que sabe fazer melhor e conseguiu minar os campos petistas em Mossoró.

A Josivan, coube apenas o papel de coadjuvante. De estrela maior de um partido que conseguiu ser manchete em jornais por meses, se transformou em um pequeno rescaldo do que o PT poderia apresentar nas eleições deste ano.

E o que é pior: terá que afirmar, reafirmar e confirmar que a deputada federal Sandra Rosado agora se entende com lideranças políticas e muito mais com a filha Larissa Rosado. Algo que o ex-reitor não vislumbrava até pouco tempo.

Ele passou a enxergar que o PSB representa algo "novo" na política local e tem um discurso prontinho para expor a quem o perguntar sobre a mudança repentina da retórica e de atos: não podia esperar mais quatro ou oito anos.

Ora, esse é o tempo de uma administração, levando-se em consideração a possibilidade da reeleição. 

Vê-se, com essa nova roupagem retórica do ex-reitor, que não havia discurso construído para alavancar sua ex-candidatura ao Palácio da Resistência. O que sempre houve foi um só propósito: sair dos muros da Ufersa para ganhar uma suposta notoriedade política para, enfim, cair nos braços do PSB. Algo, entende-se, previamente programado e sem temor de que a retórica de antes agora pudesse ser usada contra ele.

sábado, 9 de junho de 2012

‘Não é crime marcar reunião na Câmara’


O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Francisco José da Silveira Júnior (PSD), afirmou que não participou do suposto esquema que beneficiaria empresários do ramo de combustíveis de Mossoró e que figuram como envolvidos na “Operação Vulcano”, da qual Silveira e o vereador Claudionor dos Santos também teriam envolvimento. Sobre as interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal, nas quais aparecem conversas entre ele com empresários e com Claudionor, o presidente local do Legislativo enfatizou que em nenhum momento os diálogos divulgados pela PF falam em propina ou negociata. Disse que o que conversou com Claudionor se voltou aos projetos e que, quando comentou sobre o fato dos vereadores Jório Nogueira (PSD), Lairinho Rosado (PSB) e Genivan Vale (PR) estarem de acordo, isso seria na votação do projeto de autoria de Genivan. Silveira disse também que teria marcado conversa com os empresários na Câmara Municipal e depois afirmou que tal encontro não ocorreu no Legislativo. Veja a entrevista:

 

O senhor afirmou, no Twitter, que estava inteiramente à disposição da Justiça e que provaria sua inocência. Como se dará esse processo?

Quero deixar claro, para iniciar a entrevista, que uma das minhas atividades é, além da política, que sou empresário do ramo de eventos. Em janeiro, mês em que os políticos estão de férias, estou trabalhando na praia de Tibau todos os finais de semana. Fizemos o Carnaval em Tibau e foi um sucesso. Passei os quatro dias de Carnaval trabalhando com a minha família. Eu tinha agendado viagem em março e essa viagem não foi possível em virtude de meu pai ter feito vários procedimentos cirúrgicos no coração e passou quase 60 dias. Foram cinco cirurgias. Só após ele estar bem é que a gente conseguiu fazer essa viagem, que estava agendada desde abril. Fui fazer a viagem com a minha família para descansar do Carnaval e em virtude de vir uma eleição agora, onde ficamos ausentes da família.

 

A SUA ausência de Mossoró vem sendo questionada...

DEIXAR claro que não houve vazamento de informação. Eu soube lá na quarta-feira e quando soube da notícia achava que era para retornar urgente para o Brasil. Achava que era alguma coisa relacionada ao meu pai... (Problema) de saúde. Quando soube disso fiquei bastante surpreso, pois veio de um local que eu jamais esperaria que viesse.  Com relação à Câmara Municipal, como presidente tenho o maior zelo e muita segurança. Trabalho com muita transparência. Prova disso é que fizemos transmissão ao vivo pela TV aberta, para a população acompanhar o trabalho do Legislativo. Tem o nosso Portal da Transparência que, inclusive, hoje é possível assistir à sessão da Câmara de todo local do mundo. Lá do México eu assisti à sessão pelo nosso site. Além disso, a população tem acesso à lei na íntegra. Tem tópicos e é só clicar. É mais transparência. E agora, por último, o nosso painel eletrônico que vai dar mais transparência. Realmente foi uma surpresa para mim, dos fatos que me envolveram e estou sendo investigado. Até o momento não fui acusado e ninguém foi ainda, pelo simples fato de eu receber ligação de um empresário solicitando uma reunião e eu, mostrando minha intenção nesse projeto, marquei a reunião na Câmara e no dia de sessão. Todo mundo sabe que é lotado, às 9h, e com todos os vereadores. Se eu quisesse me beneficiar teria marcado uma reunião secreta e no escritório do empresário. Marquei na Câmara e mostrando minha isenção. No dia anterior à votação do projeto, eu estava no meu carro, com meu motorista e o vereador Genivan Vale pegou uma carona comigo. Liguei para o vereador Claudionor dos Santos, que é líder da situação, dizendo que o projeto ia ser votado no dia seguinte, desde que colocasse o projeto também de Genivan. Ou seja: colocava o projeto dele (do governo) e em seguida o de Genivan, subtraindo as palavras supermercados, shopping e condomínio. Com isso, a questão do condomínio protegia o cidadão de bem na questão da segurança. Não fiz nada escondido e se fosse, não fazia na frente do meu motorista e de quem quer que seja. Foi um processo normal. Fiz reuniões com empresário e fiz com professores. Não é crime marcar reunião na Câmara e com os vereadores, para escutar as propostas e projetos e interesses dos empresários. Em nenhum momento ouvi sozinho. Inclusive, essa reunião não houve na Câmara. Depois eu soube que houve na Prefeitura e eu não participei. Quero deixar bem claro que não participei de nenhuma reunião com empresários. Quando fui procurado, marquei para a Câmara. Em relação a Claudionor, liguei para o líder da bancada, que é Claudionor, e eu estava com o líder da oposição. É normal o presidente organizar os trabalhos e pacificar. Articulei nesse sentido. O projeto que foi aprovado foi o de Genivan Vale, que corrigia as distorções.

 

NAS INTERCEPTAÇÕES telefônicas, aparece um diálogo do senhor e no qual é dito que já estaria tudo certo com os vereadores Jório Nogueira, Genivan Vale e Lairinho Rosado. O senhor se referia a quê?

O QUE acabei de dizer. Quando falei Jório, Genivan e Lairinho mostrava que a oposição concordava. Se você observar o texto, só estava tudo acertado para votar o projeto desde que colocasse o de Genivan. O da Prefeitura corrigia a distância e o de Genivan incluía supermercado, shopping e condomínio. Então, eu disse que estava tudo acertado se ele (Claudionor) aceitasse colocar o projeto de Genivan. Foi isso o que aconteceu e o projeto de Genivan foi aprovado.

 

QUANDO ocorre operação do porte da Vulcano, subentende-se que alguma denúncia tenha sido feita. O senhor tem ideia de onde possa ter surgido essa denúncia?

NÃO tenho a mínima ideia. A informação que eu tive há pouco tempo, e não estou totalmente a par do processo, mas a informação que tive é que o cartel vinha sendo investigado há bastante tempo, desde o ano passado. Foi gravado... Fizeram escutas de todos os vereadores e empresários e apenas nessas duas ligações, que foram computadas a meu respeito, não vejo nenhuma irregularidade. Na primeira eu disse que marcaria reunião na Câmara e na outra, falando com as lideranças dos partidos, da situação e oposição. A gente entende e não estou repudiando a atitude da Polícia Federal nem do Ministério Público. Acredito que eles estão fazendo o papel deles, de investigar. Também me preocupo com o preço da gasolina e também sou consumidor como qualquer um. Não sou dono de posto de gasolina e não fui autor de projeto, muito menos votei em nenhum dos dois projetos. Até porque presidente só vota em caso de empate. Então, estamos tranquilos com relação a esse assunto.

 

APESAR do senhor ter comentado sobre transparência no Legislativo, a Câmara de Mossoró teve, em períodos distintos, três acusações e dois presidentes chegaram a ser presos. O senhor não o foi porque estava fora do Brasil. Isso não arranha a imagem do Legislativo?

A GENTE espera que a população saiba identificar. Existe uma diferença grande entre uma prisão cautelar, que tem o caráter de investigação. Ninguém foi preso acusado. Essas pessoas que foram presas, foram no intuito de não se ter cruzamento de informações, para melhorar a investigação. Ninguém foi preso por ser culpado. Todos são investigados. Até que a polícia não conclua as investigações, ninguém pode acusar ninguém. Achei desnecessárias as prisões, até por serem pessoas de bem, pelo menos a meu ver são honestas e têm residência fixa. São pessoas que não têm ficha criminal e se fossem convocadas pela Justiça iriam depor e prestar os esclarecimentos sem precisar passar por esse constrangimento. Imaginem que essas pessoas sejam inocentadas e o trauma que ficará nessas famílias e pessoas. A polícia chegou de cinco a seis horas da manhã, levando tudo e a pessoa presa na presença de filhos e netos. É algo constrangedor. Mas entendo que a população está cada vez mais politizada em virtude das redes sociais, por acompanhar mais de perto a questão da imprensa. Acredito que a população vai saber separar. Até porque o foco principal é o cartel. Não é a Câmara. A Câmara foi envolvida com dois vereadores. Tenho certeza, até porque a Polícia Federal não entende como é o processo legislativo e quando eles entenderem, após os depoimentos, vão ver que a Câmara se envolveu no trâmite Legislativo normal. Não houve nenhuma gravação de ninguém falando em propinas, falando em vantagens. Acredito que a Polícia Federal vai ver isso, juntamente com o Ministério Público, e vai tomar posição. Estou bastante confiante e com a consciência tranquila. A parte que fiz foi o papel de presidente.

 

DUAS operações atingiram a Câmara: Sal Grosso e Vulcano. Na primeira, quatro vereadores não se reelegeram em consequência das investigações. Agora, vem a Vulcano, também em ano eleitoral. O senhor vê que isso possa prejudicar?

NÃO acredito. Creio que dos 13 vereadores atuais, Chico da Prefeitura e Cláudia Regina não serão candidatos, pois um é candidato a prefeito e o outro é por questões de saúde... Então, dos 11 vereadores, acredito na renovação do mandato de 10 vereadores. A Câmara vem aumentando seu trabalho. Aumentou sua produção legislativa em mais de 50% em relação aos outros anos, sem contar com projetos importantes como a Tribuna Popular, Tribuna Solidária, Câmara Cultural. A Escola Legislativa está qualificando mais de 100 pessoas por mês. Então, a Câmara vive hoje clima feliz, alegre e unido. São servidores, comissionados e vereadores. A gente não tem nenhum problema. É uma equipe trabalhando unida. Tanto que conseguimos melhorar a imagem do Legislativo e acreditamos que esse fato isolado não vai manchar a administração.

 

A CÂMARA pretende realizar alguma ação específica, já que a Operação Vulcano repercutiu negativamente?

COMO presidente, estou esclarecendo todos os órgãos. Estou à disposição da imprensa, sociedade e da Justiça. Acreditamos que não haverá nenhum problema com relação à Câmara, pois a população está politizada e sabe que o foco não é esse. Isso será esclarecido o mais breve possível. Confio na Justiça, principalmente na divina, e que isso será esclarecido da maneira mais rápida possível. Na próxima semana o meu advogado já ficou à disposição da Polícia Federal com relação ao depoimento. Na hora que eles acharem necessário e marcar, estarei lá. Acredito, não só na minha inocência, como também na do vereador Claudionor dos Santos. Em relação à questão do preço do combustível, não sei dizer por quanto eles compram a gasolina e qual o lucro deles. Nunca procurei saber e não me interessa. Se existe cartel ou não, isso está sendo investigado. A Polícia Federal faz um grande papel e é importante a sua presença na cidade, bem como o Ministério Público. A promotora Ana Ximenes desempenha sua função com muito zelo, defendendo os interesses do consumidor. Não repudio nada. Apenas acho que deveria ter sido feito de outra forma, mas o papel deles é apurar e vamos aguardar o resultado das investigações.


Fonte: Jornal de Fato

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Indefinição dos dois lados em Grossos

A sucessão grossense esquenta nos bastidores. Até a próxima terça-feira, quando sairá a lista dos políticos inelegíveis, tudo pode acontecer. É que o ex-prefeito João Dehon da Silva (PMDB) figuraria entre os que não poderão entrar na disputa eleitoral deste ano. Ele não apresentou nenhuma prova que sustente seu projeto para 2012.

Pela oposição, além da situação indefinida de João Dehon, o Democratas ainda não definiu o companheiro de chapa do ex-vereador Enilson Fernando. Falou-se que seria o presidente da Câmara Municipal, Alexander Manoel de Paiva (PR), o Laíres. 

Contudo, Laíres estaria fazendo jogo duplo e não teria definido se ficaria no grupo governista, liderado pelo prefeito Veronilde Caetano (PSB), ou se migraria ao ninho democrata. Seu destino político é uma incógnita.

Já do lado governista, a escolha do candidato a vice-prefeito do vereador Alexandre Santos (PSB) ainda não teve o capítulo final. Dois nomes estariam em análise pelo prefeito: o vereador Carlos Lacerda (PC do B), o Cateca, e a ex-secretária de Desenvolvimento Social Cínthia Sonale.

O comando do PC do B local estaria tentando emplacar Cateca. O que é natural no jogo político. Contudo, o nome do vereador estaria sofrendo algumas restrições. Pesquisas que estariam nas mãos do prefeito indicariam que uma mulher renderia mais politicamente à chapa governista.

Agora é esperar. O prazo para as convenções partidárias começa no domingo e vai até o dia 30. Tudo será definido no momento oportuno.

Marketing do PSB tenta amenizar impacto da chegada de Josivan

A entrada do ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Josivan Barbosa de Menezes (PT), na chapa governista e na condição de candidato a vice-prefeito iniciou o trabalho de marketing da pré-candidata Larissa Rosado (PSB).

É que, para tentar amenizar o balanço negativo da chegada de Josivan, depois dele ter dito cobras e lagartos do "sandrismo", o marketing pessebista está plantando notícias na rede de apoio ao projeto oposicionista e cujas raízes se voltam à tentativa de desestabilizar a chapa DEM/PMDB.

A ordem do marketing pessebista é jogar para a população que o vice da pré-candidata Cláudia Regina (DEM), advogado Wellington Filho (PMDB), pode ser trocado a qualquer momento.

Balela pura. Não existe a menor chance de mudança. Wellington é indicação do PMDB.

O estremecimento da chegada de Josivan ao ninho pessebista é grande. Tanto que ele não compareceu à reunião partidária que culminou com a indicação de seu nome para compor com o PSB. O ex-reitor passou dias sumido e dará o ar da graça na segunda-feira, 11, quando a chapa Larissa/Josivan será anunciada.

O que o marketing do PSB quer é tentar amenizar o impacto negativo da chegada de Josivan e está enchendo parte da imprensa de (des)informações para criar imagem de que existe problemas no grupo governista. Somente isso.

Partidos podem realizar convenções a partir de domingo


A partir deste domingo (10) os partidos políticos podem realizar suas convenções para definir coligações e escolher seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições de 2012. Pela Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), as convenções partidárias devem ocorrer no período de 10 a 30 de junho.

É assegurado também, a partir desta data, direito de resposta a candidato escolhido em convenção, partido político ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidas por qualquer veículo de comunicação social.

Deste domingo em diante, até o final da campanha eleitoral, é proibido às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção partidária.

Propaganda intrapartidária

Já o artigo 36 da Lei das Eleições permite ao postulante a candidato fazer propaganda dentro do partido 15 dias antes da realização da convenção da legenda para a escolha dos candidatos.

Para divulgar seu nome, o aspirante a candidato pode fazer propaganda interna mediante a fixação de faixas e cartazes em local próximo à convenção, com mensagem aos convencionais. No entanto, é proibido o uso de rádio, televisão e outdoor para isso.

A Resolução nº 23.370 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trata da propaganda eleitoral e das condutas ilícitas de campanha nas eleições de 2012, determina que a propaganda intrapartidária dos postulantes a candidatos seja imediatamente retirada após a respectiva convenção da legenda.

Confira outras datas importantes relacionadas às Eleições 2012:
Junho - domingo, 10/06/2012
1. Data a partir da qual, observada a realização da convenção partidária, até a apuração final da eleição, não poderão servir como juízes eleitorais nos tribunais regionais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição (Código Eleitoral, art. 14, § 3º).

2. Início do período para nomeação dos membros das mesas receptoras para o primeiro e eventual segundo turnos de votação (Resolução nº 21.726/2004).

3. Último dia para fixação, por lei, dos limites de gastos de campanha para os cargos em disputa, observadas as peculiaridades locais (Lei nº 9.504/1997, art. 17-A).

Junho - segunda-feira, 11/06/2012
1.      Data a partir da qual, se não fixado por lei, caberá a cada partido político fixar o limite de gastos de campanha para os cargos em disputa e comunicá-lo, no pedido de registro de seus candidatos, à Justiça Eleitoral, que dará a essas informações ampla publicidade (Lei nº 9.504/1997, art. 17-A).

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral

Governo do Estado paga primeira parcela do 13º nos dias 18 e 19


Por determinação da governadora do RN, Rosalba Ciarlini, os servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas do Rio Grande do Norte terão o pagamento da primeira parcela do 13º salário transferido para suas contas nos próximos dias 18 e 19 de junho.

"A determinação já foi para a Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças que fez o provisionamento do 13º e manteve o esforço nos ajustes das finanças do Estado permitindo o cumprimento desta antecipação da parcela do 13º salário", disse a governadora Rosalba Ciarlini na manhã desta sexta-feira (08).

Serão aproximadamente R$ 145 milhões pagos aos servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário, correspondendo a 40% do valor do 13º salário.  “São mais recursos que circulam na economia do nosso Estado neste período de véspera dos festejos juninos e das férias escolares do meio do ano”, salientou Rosalba Ciarlini.

Já os vencimentos relativos ao mês de junho serão pagos nos dias 28 e 29. Os primeiros a receber são os servidores com matrículas de 0 a 5. No segundo dia recebem os servidores com matrículas de 6 a 9. 

Fonte: Assessoria de Imprensa

Genivan, no ninho da oposição, não deve ir à reeleição

Apesar dos afagos feitos pelo Democratas e da garantia do PR à renovação de seu mandato na Câmara Municipal de Mossoró, o vereador republicano Genivan Vale está disposto a agir contrariamente às orientações de seu partido. O blog o viu entrar no comitê do PSB, que funciona ao lado de um supermercado central, onde ocorre reunião dos partidos oposicionista.

Com a ida de Genivan ao encontro, entende-se que ele não vai mesmo tentar a reeleição, já que estaria incorrendo em suposta infidelidade partidária. Seguir rumos diferentes do que foi orientado pelo partido pode ser visto dessa forma.

Além disso, a presença do republicano no ninho da oposição indica ainda que o "plano B" será efetivado: Gladson Vale (PDT), filho do ex-vereador Joalba Vale, deve ser mesmo o candidato ao Palácio Rodolfo Fernandes no lugar de Genivan.

Josivan se apresentará ao QG do PSB na segunda

Sumido desde a reunião de 13 partidos que oficializaram o seu nome à composição da chapa pessebista, o ex-reitor Josivan Barbosa de Menezes (PT) dará o ar da graça na segunda-feira, 11/6. Será num encontro que ocorrerá na "Casa 40", QG do PSB no bairro Nova Betânia.

A informação foi passada ao blog agora a pouco pelo jornalista Regy Carte, assessor de imprensa da pré-candidata pessebista Larissa Rosado.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Procura-se o vice

O pré-candidato a vice-prefeito da chapa encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), ex-reitor Josivan Barbosa de Menezes (PT), mergulhou. Ele não atende celular e não compareceu à reunião realizada na tarde da terça-feira (5/6), na qual seu nome foi indicado por todos os partidos de oposição.

Ao que parece, o ex-reitor teria sentido o peso da sua mudança repentina de discurso. Ou melhor:  de comportamento político. Isso pesou sobre os ombros do ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Tanto que, no auge da definição dos partidos e do bombardeio que vinha sendo deflagrado por quem o apoiava antes, uma ligação ao marqueteiro do PSB, jornalista Phabiano Santos, foi feita. Contudo, o Fabiano que atendeu foi outro. Não o Santos. No outro lado da linha, uma pessoa pedia conselhos e orientação para que Josivan pudesse sair do imprensado.

Antes de optar pela candidatura a vice-prefeito, Josivan atendia toda e qualquer ligação telefônica feita pela imprensa. Agora, depois que tomou sua decisão, tida como inapropriada e equivocada por alguns, o homem sumiu. Nem a pré-candidata Larissa Rosado o encontrou para a tradicional foto e a assessoria do PSB teve que se virar e enviar aos jornais uma imagem antiga dos dois.

Partidos de oposição indicam Josivan como vice de Larissa


PDT, PC do B e PTB ficaram a “ver navios” na chapa majoritária, já que o PT, último partido a entrar na aliança oposicionista, emplacou o ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Josivan Barbosa de Menezes, como candidato a vice-prefeito da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

A definição pelo nome de Josivan saiu ontem, durante reunião dos partidos que optaram pela pré-candidata pessebista.

Segundo o presidente local do PSB, vereador Lairinho Rosado, a indicação do petista foi unanimidade entre os partidos. Disse que não participou do encontro e que a opinião do seu partido foi expressa pelo vice-presidente, ex-secretário Pedro Almeida.

Para Lairinho, o ex-reitor da Ufersa é um “grande nome”. “Ele foi um grande reitor e tem muito a contribuir com a cidade”, disse, acrescentando que Josivan Barbosa irá participar da elaboração do plano de governo da pré-candidata Larissa Rosado.

“O PT já está fazendo parte da elaboração e Josivan tem uma grande contribuição a dar. Ele é um grande nome e dará grande contribuição ao governo do PSB”, afirmou.

DISCURSO
Antes da definição do nome a compor com a chapa do PSB, houve um momento em que presidentes partidários externaram seus motivos e alguns foram contrários à indicação do ex-reitor da Ufersa. Segundo o presidente do PDT, empresário Rútilo Coelho, a questão do discurso ambíguo de Josivan Barbosa foi apresentada como principal entrave à sua presença na chapa majoritária.

Contudo, ainda segundo Rútilo Coelho, Josivan Barbosa foi escolhido à unanimidade dos partidos na reunião realizada na tarde de ontem. “Foi menos traumático do que se esperava e foi dito na reunião que Josivan terá que trabalhar o discurso”, comentou Rútilo.

A pré-candidata Larissa Rosado não participou da reunião nem Josivan Barbosa. Somente depois que os partidos decidiram quem seria o candidato a vice-prefeito é que ela apareceu no hotel onde o encontro ocorreu. O ex-reitor não foi localizado, mas foi informado, posteriormente, que ele havia sido o escolhido.

“Vencemos mais essa etapa e agora vamos discutir a chapa proporcional. Teremos três ou quatro coligações”, disse o presidente do PDT.

O ex-reitor da Ufersa não atendeu as ligações feitas ao seu telefone celular. Antes da reunião, ele participou de missa na Universidade Federal e depois disso não foi localizado.


Josivan tem experiência com o modo PSB de ser

Ao final do encontro que culminou com a indicação do ex-reitor da Ufersa, Josivan Barbosa de Menezes (PT), à composição da chapa do PSB, foi dito que ele teria que trabalhar o discurso. E, embora o autor desse conselho não tenha sido identificado pelo presidente local do PDT, Rútilo Coelho, tal tarefa se constitui em principal preocupação do marketing da pré-candidata pessebista.

Como digerir um candidato a vice-prefeito que passou 11 meses tentando se viabilizar e, para tanto, focou na crítica àquela que acabou se tornando sua líder?

Saliente-se aí algo que é preciso ser levado em consideração: embora filiado ao PT há pouco mais de um ano, Josivan Barbosa tinha experiência com o “modo PSB de ser”, já que ele atuou como cabo eleitoral da deputada federal Sandra Rosado (PSB) nas eleições de 2010. Portanto, não terá dificuldades em ajustar o discurso.

A questão não mora nesse ponto e, ao falar em ajuste do discurso, o que se imagina é a maneira como o agora pré-candidato a vice-prefeito vai se portar no ninho pessebista. É que, no auge da indefinição petista com relação à candidatura própria, Josivan Barbosa foi claro e direto: “Sandra Rosado não se entende nem com a filha, imagine com outras lideranças.”

Agora é ele quem terá de buscar o entendimento, principalmente, com o eleitor. Afinal, um candidato a vice-prefeito tem que somar e não deve viver à sombra da candidata a titular do Palácio da Resistência. É de se esperar que um candidato a vice busque o voto e é aí o problema: Josivan estaria preparado para enfrentar quem acreditou no discurso antirrosadista?

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 5 de junho de 2012

Claudionor pergunta: preso por quê?


De volta às suas atividades como vereador em Mossoró, após ser detido pela Polícia Federal, para apresentar esclarecimentos sobre possível cartel de postos de combustíveis na cidade, Claudionor dos Santos (PMDB) ainda surpreso com tudo que aconteceu, questionou a sua prisão.

“Preso por quê? Será que fui preso por ter uma família sólida, morar na mesma residência há 47 anos. Será que fui preso por representar e defender o povo de Mossoró há 16 anos como vereador. Preso por quê?”, indagou o vereador.

Na versão do vereador, estão querendo destruir as famílias e, para isso, pessoas escondidas por trás de instituições precisaram montar um esquema com 130 polícias para prisões injustas, reconhecida, acrescentou Claudionor por um dos agentes envolvido na operação.

“Mandei que entrassem na minha casa, levassem meu computador, mas nada foi encontrado. Minha casa foi invadida e eu fui preso, mas até hoje não disseram quem explodiu o Banco do Brasil de Baraúna, e muitos outros em cidades do próprio Rio Grande do Norte”, destacou. 

Claudionor dos Santos argumenta que é importante a existência e o trabalho do Ministério Público, Polícia Federal e qualquer outro seguimento policial, reafirmando o respeito a todas as instituições. No entanto ele lamenta que pessoas de bem, estejam sendo investigadas e, gerando traumas em seus familiares, lembrando casos idênticos em Natal e no INSS, onde prisões foram feitas, nada comprovado e, a família ficou com o trauma.

“Não vou me curvar, podem continuar investigando, como já fazem, sem nada provar”, concluiu. 
O vereador recebeu o apoio dos colegas Lahyre Rosado Neto, Jório Nogueira, Maria das Malhas, Cláudia Regina e Flávio Tácito, que apartearam o seu pronunciamento expressando solidariedade para com o colega. 

Vereador Genivan Vale condena prisões 

Outro vereador que teve seu nome envolvido nas investigações da Polícia Federal foi Genivan Vale (PR). Na sessão dessa terça-feira, ele se solidarizou com seu colega detido, como também demais empresários da cidade. Aproveitou para lamentar a publicação de sua foto em um jornal da cidade, de forma deliberada.

“Não entendi a minha foto no Jornal de Fato, pois fui citado apenas por ser autor de um projeto que autoriza a abertura de novos postos de combustíveis em Mossoró, e nada mais”, disse. 

Condenou o clima policialesco que envolveu a ação, dizendo que isso precisa acabar no Brasil. “Isso não pode mais existir, traumatizando famílias com prisões injustas. O trabalho do Ministério Público e, Polícia Federal deve existir, e reforço o respeito que já foi manifestado aqui, porém não da forma realizada em Mossoró”, disse. 

Lembrou Genivan dos embates travados no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, às vezes, chegando a níveis pesados, porém sempre evitou levar para o lado pessoal.

Ele argumentou nunca haver tomado este caminho por saber, por exemplo, que por trás de um vereador como Claudionor dos Santos tem a família, esposa, filhos, netos, sua mãe, irmãos que precisam ser respeitados. “Ações, como a ocorrida envolvendo o vereador, geram traumas que podem ficar para sempre”, disse Genivan.  

Fonte: Assessoria da Câmara Municipal 

‘Partidos devem ser convencidos que Josivan é a melhor alternativa’

Uma reunião realizada na manhã de ontem envolvendo PT, PDT, PC do B e PTB iniciou o processo de definição à escolha do candidato a vice-prefeito da chapa majoritária oposicionista. A pré-candidata Larissa Rosado (PSB) e a deputada federal Sandra Rosado (PSB) enfatizam que a ida do PT ao leque de partidos que apoiam o PSB não quer dizer que o ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Josivan Barbosa de Menezes tem garantia de que ele será o escolhido.

Apesar de ter chegado à aliança coordenada pela deputada Sandra Rosado depois do PDT, PTB e PC do B, o PT tem projetado que a indicação de Josivan Barbosa na chapa majoritária seria uma espécie de compensação pelo que ocorreu com a legenda (a executiva nacional vetou a candidatura própria e determinou apoio ao PSB).

Hoje, um novo encontro ocorrerá. Segundo o presidente do PDT mossoroense, empresário Rútilo Coelho, os partidos devem definir o nome à composição da chapa e disse que o indicado não pode ser imposto ou exigência de partidos. “Os partidos devem ser convencidos que Josivan é a melhor alternativa. Vice não se oferece; é convidado”, afirmou.

Para Rútilo, a chegada do PT na aliança oposicionista, ainda mais com a imposição de que o candidato a vice seria Josivan Barbosa, criou um mal-estar. “Realmente criou um mal-estar, pois o PT estava com uma candidatura deflagrada, mas a gente tem que ter unidade e absorver a vinda do PT. Sem exigências descabidas”, avisou.

Ainda para o presidente local do PDT, a escolha do candidato a vice-prefeito tem que ser feita pelos partidos que integram a aliança, e disse que não é hora de individualismo. “PDT, PTB, PC do B e agora o PT estão com nomes sugeridos para vice, e é claro que a escolha passa pelo crivo da candidata”, comentou.

Fonte: Jornal de Fato

PSB fecha aliança com PTB, PHS e PP na proporcional


Enquanto PT, PDT e PC do B sequenciam seus planos para vencer, cada qual com suas armas, a indicação do candidato a vice da chapa encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), pré-candidata ao Palácio da Resistência, o presidente local do PSB, vereador Lairinho Rosado, focaliza nas definições relacionadas à chapa proporcional.

Ontem, ele afirmou que a questão do nome do candidato a vice-prefeito será anunciado ao longo da semana, mas que não poderia comentar sobre o assunto em virtude de estar agilizando aliança para os candidatos à Câmara Municipal de Mossoró. Nesse sentido, afirmou que o PSB seguirá na aliança proporcional com o PTB, PHS e PP.

Segundo Lairinho Rosado, a chapa da qual o PSB fará parte sairá com 42 candidatos. Dos 12 partidos que integram a aliança na majoritária, a legenda pessebista escolheu os que podem somar ao projeto de manter a cadeira na Casa e ampliar o número de vagas no Legislativo.

Com relação à chapa majoritária, o presidente local do PSB informou que os partidos que têm interesse em indicar o candidato a vice-prefeito estão conversando entre si e disse que a convenção que homologará a candidatura de Larissa Rosado ao Palácio da Resistência será realizada em 23 ou 30 de junho. “A gente está vendo a questão legal”, comentou. Ele se referiu ao tempo de registro das candidaturas.

GOVERNISTA
No grupo governista, o PV é o único partido que definiu seus pré-candidatos à Câmara Municipal. O presidente local da legenda, Francisco Carlos, informou que a chapa será completa e que o partido não deve se coligar com outra agremiação partidária.

“Já definimos os pré-candidatos e fizemos o sorteio prévio dos números que eles usarão na campanha para que possam se acostumar e trabalhá-lo durante o período eleitoral”, informou Francisco Carlos, acrescentando que o PV já passou da fase de preparação dos pré-candidatos e que o estágio atual se volta às estratégias da campanha propriamente dita.

Ele disse que a campanha proporcional é diferente da majoritária e que o diretório local do Partido Verde intensifica a organização relacionada à convenção que oficializará as candidaturas à Câmara Municipal de Mossoró.

Pelo Democratas, a chapa a ser apresentada tende a ser forte, já que o partido conta três vereadores e ex-vereadores têm interesse em retornar à Casa, como Arlene Sousa. No lugar de Chico da Prefeitura, que se recupera de problemas cardíacos e não participará das eleições, o DEM homologará a candidatura de Dão Dantas da Rocha – irmão do parlamentar.

No PMDB, que conta dois vereadores, a situação é similar ao DEM. A presidente local da legenda, ex-vereadora Izabel Montenegro, o ex-secretário municipal de Serviços Públicos Alex Moacir e o suplente de vereador Arlindo Fulgêncio são alguns dos postulantes ao Palácio Rodolfo Fernandes.

Fonte: Jornal de Fato 

'Farra' com verba é grande na Assembleia

Cada um dos 24 deputados estaduais na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte custa aos cofres públicos do Estado cerca de R$ 1,157 milhão ao ano. O valor citado é a soma anual dos salários mensais de R$ 20.043,68, do limite das 12 parcelas de R$ 24.057,90 correspondentes à verba indenizatória e aos R$ 43.708,20 (salários e 13°) destinados ao pagamento dos nove cargos comissionados à disposição de cada gabinete.


Assim como na maioria dos Legislativos do país, os parlamentares potiguares têm direito a quinze salários ao ano, incluindo o décimo terceiro. As duas remunerações a mais correspondem às ajudas de custo anual, recebidas no início e no fim de cada legislatura com valores correspondente ao valor do subsídio mensal.

Contabilizando-se valores das fontes de despesas citadas (salários, verbas e cargos), chega-se às seguintes cifras anuais: R$ 300.655,60 do total de salários dos próprios deputados; R$ 288.694,80 de verba indenizatória; e R$ 568.206,60 dos cargos comissionados. O total por ano é de R$ 1.157.556,60.

Ao ingressar no Legislativo cada deputado dispõe, para livre nomeação nos gabinetes, de nove cargos comissionados. Em regra, eles têm direito a um motorista (R$ 1.194,21), um agente administrativo (R$ 1.393,20), um técnico em processamento de dados (R$ 3.959,23), um secretário de gabinete (R$ 5.927,50), um oficial de gabinete (R$ 5.927,46), dois assistentes políticos (R$ 5.879,02), um assessor parlamentar (R$ 6.774,21) e um chefe de Gabinete (R$ 6.774,35).

Há cerca de oito anos uma resolução interna deu aos parlamentares o direito de "dividir por três cada um dos cargos". A partir daí, os gabinetes são ocupados por até 27 servidores em comissão. O valor de R$ 43.708,20/mês, no entanto, não foi alterado.

Os salários passaram a ser divididos, somados, rateados ou empregados segundo a fórmula que possa ser acertada entre o deputado e os nomeados, desde que não ultrapassem o valor nominal para cada função e o total por gabinete.

A remuneração dos deputados está definida no artigo 47° do Regimento Interno da Assembleia Legislativa (AL), assim como a existência da verba indenizatória. Os cargos em comissão são disciplinados através de resolução interna da mesa diretora.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SESAP tem novo titular


O médico Isaú Gerino Vilela da Silva aceitou o convite da governadora do RN, Rosalba Ciarlini, para assumir a Secretaria de Estado da Saúde Pública – Sesap. A posse acontecerá na quarta-feira (06), às 17h, no Auditório da Governadoria.

Cirurgião-geral formado em 1978 pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN –, Isaú Gerino foi diretor do Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Hospital Santa Catarina) por dois períodos e diretor administrativo do Hospital Professor Luiz Soares (Policlínica) por 3 anos.

Isaú Gerino Vilela da Silva é especialista em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública Brasil/França; pós-graduado em Medicina do Trabalho; membro do Conselho Estadual de Saúde Pública e foi presidente da Comissão de Parecer Técnico da Sesap na gestão de Ivis Bezerra, quando este esteve à frente da Secretaria.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Silveira tem prisão revogada


O vereador Francisco José Lima Silveira Júnior, um dos alvos da Polícia Federal, teve a ordem de prisão temporária revogada hoje pela Justiça. Com isso, ele deixa de ser considerado um foragido e hoje mesmo organiza sua viagem de volta ao Brasil. 

O presidente da Câmara dos Vereadores estava em Cancun, no México, quando a operação da Polícia Federal foi realizada. O delegado responsável pelas investigações, Eduardo Bonfim, avaliou como desnecessária a prisão do vereador, diante da liberação dos outros.

“Findado o prazo das prisões temporárias concedidas, não seria mais necessário para a investigação a realização de novas prisões que não foram efetuadas”, explica o delegado.

Segundo a assessoria de imprensa do presidente da Câmara de Mossoró, Silveira sairá ainda hoje do México, em direção ao Brasil. Ele irá se apresentar espontaneamente na Delegacia da Polícia Federal de Mossoró na quinta-feira. O horário, porém, não foi revelado.

Ainda conforme a assessoria de imprensa da Câmara dos Vereadores, a viagem que “livrou” o líder da Casa da prisão havia sido agendada antecipadamente, descartando a possibilidade de um possível vazamento de informações acerca da operação que seria realizada.

LIBERADOS
O vereador Claudionor Antônio dos Santos e os seis empresários que estavam presos na Superintendência da Polícia Federal, em Natal, foram liberados no domingo passado. O prazo da prisão decretada pela Justiça era de apenas cinco dias e não foi solicitada renovação. 

Além de Claudionor, foram soltos: Pedro de Oliveira Monteiro Filho, do posto Mossoró; Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan; Pedro Edilson Leite Júnior, Posto Santa Luzia; Robson Paulo Cavalcante, Posto Nacional; Sérgio Leite de Souza, Posto Olinda; e Carlos Otávio Bessa e Melo, Posto Nova Betânia. 

Na quinta-feira, o empresário José Mendes da Silva, da rede 30 de Setembro, já havia sido solto devido a idade avançada se seu quadro de saúde, delicado.

Fonte: www.defato.com

domingo, 3 de junho de 2012

‘Quem tem que se cuidar com isso é a presidente Dilma’


O presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia, não poupa palavras nem críticas ao governo do PT. Os últimos acontecimentos da política nacional, como a suposta conversa envolvendo o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, do STF, para Agripino, se constituem em “símbolo do regime de impunidade que os governos do PT estão impondo ao Brasil.” Ele se referiu ao Mensalão. Para o democrata, caso Lula tenha interesse em intervir, a questão passa a ser de moralidade pública. “Vejo a interferência do ex-presidente da República como uma mão a serviço da impunidade, que é o pior dos males do Brasil.” Nesta entrevista, o presidente nacional do DEM aborda questões voltadas, além do Mensalão, à CPI do Cachoeira e à não-convocação do governador Sérgio Cabral, bem como da política monetária do governo Dilma. Veja abaixo:

Por Edilson Damasceno

A suposta interferência do ex-presidente Lula no caso "Mensalão" evidencia que o PT quer se blindar e evitar transtornos políticos. Como o senhor vê essa manobra?
JOSÉ AGRIPINO - Vejo lamentando o episódio inteiro e relatado pelo ministro Gilmar (Gilmar Mendes, do STF), da conversa tida com o ex-presidente Lula. O Mensalão é o grande calo da vida de Lula e da vida do Governo do PT. É o símbolo do regime de impunidade que os governos do PT estão impondo ao Brasil. Há cinco anos a denúncia do mensalão foi feita e até hoje, por manobras diversas, esse processo não chegou ao fim. O procurador-geral da República, que denunciou o Mensalão, está sendo objeto de ataques permanentes por parte de segmentos petistas. E agora o próprio ex-presidente procura Gilmar Mendes, conforme ele (Mendes) já anunciou, com ameaças veladas. Leia-se a história da passagem para Berlim, como que insinuando uma procrastinação (adiamento) no julgamento do mensalão, como forma de recompor a reforma do quadro do STF... Uma mudança nos quadros do Supremo, tendo em vista que dois vão se aposentar: o ministro Ayres Brito e o ministro Peluzzo. E, com isto, se poderia ganhar-se mais tempo, compondo maioria pró-governo, e arquivar o mensalão e entregar, como mérito ao Brasil, a questão da impunidade. A denúncia é feita. A acusação é feita pelo procurador-geral da República. Instala-se o processo e está com decurso do prazo. Vejo a interferência do ex-presidente da República como uma mão a serviço da impunidade, que é o pior dos males do Brasil.

HAVERIA interesse do PT em manobrar para não se queimar no caso Cachoeira?
O GOVERNO do PT, na medida em que concordou em instalar a CPI do Cachoeira, objetivou desviar o foco da CPI do Mensalão. Mas, vai cair no alçapão a quebra do sigilo da Delta e vai mostrar claramente os enraizamentos da principal contratadora das obras do PAC com os segmentos governistas pelo Brasil afora. Acho que a CPI do Cachoeira, que foi feita para desviar o foco do mensalão, vai terminar produzindo o feitiço contra os interesses do PT.

A NÃO-CONVOCAÇÃO do governador carioca Sérgio Cabral seria um indício disso?
A NÃO-CONVOCAÇÃO do governador Sérgio Cabral (PMDB) é uma demonstração de entendimento que convém entre os signatários do governo. Esse entendimento acontece em certos momentos e não acontece em outros. Mas é fundamentalmente por receio a uma investigação mais profunda do caso da construtora Delta, que é onde se insere o governador Sérgio Cabral.

O SENHOR disse, recentemente, que se o Governo Federal tivesse pensado no combate à seca a situação do Nordeste e de outras regiões castigadas seria diferente. Como e quais seriam as ações que poderiam ter sido realizadas?
AÇÕES como, por exemplo, a construção da Barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte, que foi procrastinada ao longo de tanto tempo. Eu mesmo tenho emenda para a barragem de Oiticica. A construção de barragens e o programa maciço de irrigação são grande remédio para a geração de emprego e água para a região Nordeste. O Rio Grande do Norte, por exemplo, até que tem levado a efeito um razoável projeto de construção de adutoras, mas as grandes obras hídricas, como a barragem de Oiticica e projetos de irrigação, pararam completamente no nosso Estado, bem como no Nordeste inteiro, vem significando um desleixo ou um descaso do governo do PT com a questão da desocupação do semiárido, com a falta de emprego no semiárido. Tendo em vista a fonte d’água, a irrigação, a atividade agrícola independente de seca ou de inverno, e havendo água, você se protege dos problemas que estamos vivendo agora, que é a seca. E, em virtude da seca, ausência e alternativa e o desespero das pessoas.

APESAR de se ter certa estabilização do Real e da inflação não estar em patamar elevado, essa realidade não se constata no produto interno bruto (PIB). O senhor concorda com a política monetária do governo Dilma?
A POLÍTICA monetária do governo Dilma, que é a política herdada do governo Lula, está fundada no remendo chamado dívida brasileira interna. A dívida externa brasileira não é hoje tão grande. A dívida interna, que chega a quase dois trilhões de reais, é que é o grande mal. O serviço da dívida interna brasileira é quem ensina toda a capacidade do Brasil a investir. Os juros pagos deixam a dívida interna monstruosamente grande e deixam o Brasil sem capacidade de investimentos na geração de infraestrutura, que é quem faz o Brasil ficar competitivo, produzindo um quadro que estamos vivendo agora: o crescimento pífio do PIB, com 0,2%. Crescimento imensamente menor do que qualquer um dos nossos concorrentes: Rússia, Índia e China, e que está tirando do Brasil a competitividade do Brasil no ramo da indústria. A indústria brasileira está afundando e tudo isso por falta de investimento, infraestrutura e em função da dívida interna. São quase dois trilhões de reais e feita fundamentalmente pelos governos do PT, que fizeram uma opção: diminuir a dívida externa e engrandecer ou tornar quase incontrolável e administrável o tamanho da dívida interna do Brasil.

PERCEBE-SE claramente que o ex-presidente Lula se projeta para 2014 e trabalha colado no PSB. Como a oposição vê essa movimentação do ex-presidente?
QUEM tem que se cuidar com isso é a presidente Dilma. Ele (Lula) acabou de soltar uma frase de efeito, dizendo que seria candidato se Dilma não fosse candidata. Quem fala isso é porque está admitindo a possibilidade de ser candidato. A resposta de quem não é candidato seria: “Não, a candidata em 2014 é a presidente Dilma’. Os movimentos dele, de composição com aqueles que estão crescendo, que é o PSB, são sinais claros de que ele pretende voltar à cena. Voltar à cena e em confronto com a presidente Dilma.

O DEM anunciou apoio à pré-candidatura de Rogério Marinho a prefeito de Natal. Os partidos da base aliada estadual estão divididos. Essa divisão não fortalece a oposição?
NÃO. Aqui no Estado existe um pacto, e onde pudermos estar juntos, como é o caso de Mossoró, estaremos juntos. Vamos fazer um esforço para estarmos juntos na maior quantidade possível de municípios. Agora, as dificuldades municipais são muito particulares e devem ser respeitadas. O que há é o seguinte: quando pudermos estar juntos, estaremos. Onde não pudermos, haverá um pacto de consentimento para que não existam agressões entre os candidatos que disputam entre si e que são da base de apoio ao governo de Rosalba.

DEPENDENDO do resultado das eleições e se houver segundo turno em Natal, é possível vislumbrar um palanque forte?
CLARO e evidente. Mas a gente ainda não sabe se Carlos Eduardo vai ser candidato, se Wilma será candidata. Sabe-se que hoje Rogério Marinho e Hermano Morais são pré-candidatos. É preciso, portanto, que se defina o quadro e quem são os candidatos, para que a gente possa estabelecer a estratégia de campanha do primeiro e do segundo turno.

A NACIONALIZAÇÃO de campanhas municipais tem sido a tônica neste ano. O senhor concorda com essa metodologia?
NÃO existe nacionalização em campanha municipal. Insistir em nacionalizar a campanha municipal é insistir erro do passado. O passado já mostrou que a eleição municipal é local. O eleitor vota no candidato a prefeito com quem se identifica e conhece. Pode nunca ter visto e apertado a mão do candidato a deputado federal, do senador ou do presidente, mas os candidatos a prefeito o eleitor conhece e conhece bem e faz a opção pessoal.

O APOIO do DEM ao tucano José Serra em São Paulo é um indício de que os dois partidos seguirão aliados para os próximos embates eleitorais?
SIGNIFICA uma disposição inicial de dois partidos que fazem oposição no plano nacional, de marcharem juntos nas eleições municipais onde for possível. Onde não for possível, haverá pacto de consentimento. Não significa nenhuma projeção para a eleição presidencial. Pode haver, mas também pode não haver entendimentos.