terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tomaz Neto: Câmara deve instaurar CEI da saúde

O vereador Tomaz Neto (PDT) afirmou ontem que a Comissão Especial de Inquérito (CEI), que se encontra protocolada na Secretaria da Câmara Municipal de Mossoró, deverá ser instaurada pelo presidente da Casa, vereador Francisco Carlos (PV). A tese de Tomaz se baseia no fato de que o prazo para recursos expirou e que não se teria como a Câmara não acatar o que se propôs em agosto do ano passado. A CEI, a priori, investigaria afirmações ditas pela própria Prefeitura de Mossoró, acerca de superfaturamento na compra de insulinas. Além disso, o vereador do PDT disse que a Comissão também pretende se debruçar sobre contratos firmados pelo Executivo na área da saúde.


“Estamos pedindo para apurar e que a CEI das insulinas seja instalada”, disse Tomaz Neto. Para o parlamentar, o presidente da Casa não poderá mais deixar de instalar a Comissão Especial de Inquérito e disse que o foro para discutir problemas que envolvam a administração municipal é no Legislativo.


O pedetista, que está distribuindo cópia da auditoria realizada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) na folha de pagamento da Prefeitura, afirmou ainda que está fazendo a sua parte e que vem entregando o documento a juízes, imprensa, clubes de classe e colégios. “Quero que a sociedade tenha conhecimento. Tem coisas escabrosas e a Câmara tem a obrigação de abrir a CPI. Cabe à Câmara fiscalizar”, afirmou. Tomaz Neto acrescentou que, por meio de projeto que desenvolve pelo seu mandato, o “Gabinete nos bairros”, vai distribuir cerca de mil cópias com a população.


O presidente da Câmara Municipal mossoroense, vereador Francisco Carlos, disse que Tomaz Neto está correto em externar suas preocupações e que são questões importantes. “O que ele coloca não pode ser desconsiderado. Terei que avaliar. A gente vai se debruçar sobre o que ele coloca. Repito que o que ele coloca não deve ser desconsiderado”, comentou.


Francisco Carlos enfatizou que, quando disse que iria se debruçar sobre a Comissão Especial de Inquérito, seria no sentido de verificar se a CEI pode ser resgatada. “Não fiz essa interpretação, de resgatar a CEI, mas vamos nos debruçar sobre isso”, afirmou.

 

Auditoria

Em 111 páginas, o relatório sobre a folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró mostra que existem contratos duplicados com uma mesma empresa. Como não se especifica a locação dos servidores que trabalham em regime de mão-de-obra terceirizada, sendo que nestes específicos, a maioria se dá para cargos de motoristas para carros próprios da Prefeitura, e tendo em vista os recentes editais de contratação de empresas de locação de veículos pela municipalidade, a ideia externada por Tomaz Neto seria que a Câmara discutisse e analisasse todos os contratos firmados pela Prefeitura de Mossoró.


Outro ponto que o parlamentar enalteceu diz respeito ao tempo determinado pela Prefeitura na análise à realização da auditoria. Investigou-se o ano de 2013, mas algumas informações são incompletas, já que a Prefeitura não entregou os documentos solicitados por técnicos da Uern. E é justamente isso que o vereador do PDT quer fiscalizar. “A Câmara é o local para se discutir e fiscalizar isso”, disse Tomaz Neto.

 

 

 

Relatório: 632 servidores foram efetivados sem concurso público

 

Um dos pontos que constam do relatório da auditoria feita por técnicos e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) na folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró diz respeito à existência de 632 servidores que entraram no serviço público sem a realização de concurso público. Esse pessoal, conforme o relatório, foi considerado efetivo no período compreendido entre 27 de outubro de 1988 a 27 de janeiro de 1992.


O relatório da auditoria apontou a necessidade da Prefeitura se debruçar sobre a situação, a fim de agilizar a terceirização da mão-de-obra desses servidores, visando garantir os direitos trabalhistas. A reportagem manteve contato com a Secretaria Municipal de Comunicação Social da Prefeitura de Mossoró para saber como o prefeito Francisco José Júnior (PSD) iria atuar na questão.


A Comunicação informou que quem poderia fornecer as informações solicitadas seria a procuradora-geral do Município, Vânia Furtado. Ligações telefônicas foram feitas para o celular dela, que não atendeu. A reportagem também quis saber como o Executivo se comportaria acerca das afirmações feitas pelo vereador Tomaz Neto, com relação à instauração da Comissão Especial de Inquérito (CEI). A Comunicação informou que quem poderia falar sobre o assunto seria o secretário municipal da Transparência e Relações Institucionais, Luiz Antônio. Ligações foram feitas para ele. O secretário não atendeu.


A Comunicação informou, contudo, que com relação aos 622 servidores que figuram na auditoria como “fantasmas” estão sendo identificados pela Procuradoria-Geral do Município. Além disso, frisou que a Prefeitura tem realizado ações internas para solucionar os problemas apontados pelos técnicos e professores da Uern.


Fonte: Jornal de Fato







quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Câmara vai promulgar projetos vetados pelo prefeito

As dez mensagens de veto enviadas pelo Executivo sobre os doze projetos aprovados pela Câmara Municipal de Mossoró ligados à cultura foram o tema principal dos debates do Legislativo nesta quarta-feira (12). 

O presidente da Câmara, vereador Professor Francisco Carlos lamentou os vetos do Executivo, discordando dos argumentos apresentados para justificar os mesmos. "Se os argumentos utilizados pelo Executivo para vetar os projetos forem verdadeiros, a Câmara pode fechar as portas. Vários projetos semelhantes a estes já foram aprovados em outros municípios, como a arte de grafite nos viadutos, e não é inconstitucional. É preciso se fazer uma reflexão para manter a independência desse poder", afirmou o presidente. 

A sessão contou com a presença de representantes do movimento artístico de Mossoró, que esperavam a apreciação dos vetos durante a sessão. Para atender à classe artística, o vereador Genivan Vale sugeriu a apreciação dos vetos na própria sessão, no entanto, os demais membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Genilson Alves e Manoel Bezerra não concordaram em dar o parecer oral durante a sessão ordinária. Esses vetos serão apreciados na reunião da comissão na próxima sexta-feira, obedecendo o regimento interno da Câmara.  

O presidente também afirmou que cinco mensagens de vetos foram enviados pelo Executivo fora do prazo estabelecido e os seis projetos a que essas mensagens se referem serão promulgados  pela presidência da Casa. São eles, o que torna obrigatória a participação de artistas locais na abertura e encerramento de shows nacionais e internacionais realizados em Mossoró, de autoria do vereador Alex Moacir; o Projeto Aldenora Santiago, que torna obrigatória a propagação de músicas regionais nas emissoras de rádio de Mossoró, de autoria do vereador Professor Francisco Carlos; os projetos que permitem a propagação da arte de grafite nos muros das escolas públicas municipais e dos viadutos de Mossoró, também de autoria do vereador Professor Francisco Carlos; o projeto que torna o evento "Pingo  da Mei Dia" como Patrimônio Imaterial do Município de Mossoró, de autoria do vereador Alex do Frango; e o projeto que institui o Programa Ciranda de Livros nas instituições de ensino de Mossoró, também de autoria do vereador  Alex do Frango. 

O presidente ainda não agendou uma data para a promulgação das leis, mas afirmou que irá convocar todos os vereadores e a classe artística, além da população em geral para a cerimônia. 


Fonte: Assessoria 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Prefeitura investirá mais de 15 mi em locação de veículos

A Prefeitura de Mossoró vai investir exatos R$ 15.443.950,64 (quinze milhões, quatrocentos e quarenta e três mil, novecentos e cinquenta reais e sessenta e quatro centavos) em locação de veículos (carros, motos, micro-ônibus e ônibus). As informações foram publicadas na mais recente edição do Jornal Oficial do Município (JOM), a qual pode ser conferida no portal www.prefeiturademossoro.com.br.

A contratação causa estranheza. Até porque o prefeito Silveira Júnior havia cancelado o contrato de veículos e determinado a entrega destes no começo do ano. Alegou-se gasto desnecessário e que veículos de "primeira classe" estavam á disposição de secretários.

Agora, em três lotes e com prazo de doze meses, a Prefeitura de Mossoró anuncia a retomada de tal procedimento. O blog só consegue entender uma coisa: se o prefeito cancelou contrato e entregou veículos no começo do ano e em virtude de suposta crise financeira, a situação agora deve ser outra.

Até porque são mais de 15 milhões que se destinarão para contratação de empresas especializadas em locação de veículos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Prefeitos e vereadores são convidados para debater segurança

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, realizará nesta quarta-feira (12) o “Seminário Sobre Segurança Pública”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mossoró. A intenção dos organizadores do evento é conscientizar os gestores públicos municipais sobre a importância do uso da Guarda Civil Municipal (GMC) no combate à violência. A OAB e a Prefeitura já entraram em contato com os prefeitos e presidentes das Câmaras da região, convidando-os para as discussões.

O seminário é direcionado para os representantes dos poderes Executivo e Legislativo dos municípios do interior do RN, principalmente estes que ficam situados no entorno de Mossoró. A intenção, segundo o advogado Paulo Cesário Lucena Targino, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/Mossoró, é fazer com os representantes dos Poderes participem das discussões promovidas por especialistas na área, como Thadeu Brandão e Ivenio Hermes, estudiosos da área.

A secretária municipal de Segurança Pública e Defesa Civil de Mossoró, Maria do Socorro da Silva Batista, destaca que a participação dos gestores públicos será fundamental para que os municípios da região atuem de forma conjunta e eficiente contra a criminalidade. Paulo Cesário concorda com este pensamento: “é interessante que todos participem, que acompanhem as discussões e vejam que o uso da Guarda Civil é fundamental, aliado a outros fatores que contribuem para a segurança pública”.

O evento está sendo promovido pela OAB e Prefeitura, através da Comissão de Segurança Pública e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil. Brandão, o primeiro palestrante, é professor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), com doutorado em Ciências Sociais; Hermes é pós-graduado em Gestão e Políticas Públicas de Segurança e em Gestão de Operações Especiais; o terceiro palestrante é Jorge Jales, comandante da Ronda Ostensiva Municipal de Mossoró.


Fonte: Assessoria/OAB 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Leonardo Nogueira vai se desfiliar do DEM

O Democratas de Mossoró caminha para a sua extinção. Depois que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado entregou comunicado à Justiça Eleitoral e à executiva estadual da legenda, oficializando sua desfiliação, o mesmo caminho será trilhado pela governadora Rosalba Ciarlini. Pensava-se que o DEM mossoroense ficaria sob o comando do deputado estadual Leonardo Nogueira. Pensava-se. Mas não vai.

Leonardo Nogueira vai sair do DEM em janeiro. O parlamentar já decidiu e não se tem nada que possa demovê-lo da ideia. A começar pelo tratamento que ele recebeu do presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia, que tratou o deputado "a pão e água" na campanha eleitoral passada. Até o vereador natalense Dagô recebeu mais recursos da executiva do DEM que Leonardo. Daí se tira que Agripino não tinha interesse algum na reeleição de Leonardo Nogueira.

Leonardo tem a certeza de que foi usado por Agripino. E usado da pior maneira possível. É que Agripino, para brecar a candidatura da governadora Rosalba Ciarlini à reeleição, tratou de inventar a história de que somente com a aliança com o PMDB em uma espécie de acordão, todos os deputados do Democratas seriam reeleitos. O resultado das urnas mostraram que Agripino disse tudo, "menas a verdade".

Como a eleição passou e Leonardo Nogueira não recebeu nenhuma ligaçãozinha de Agripino, uma demonstração de apoio e solidariedade partidária, o deputado estadual decidiu: vai se desfiliar do DEM e não tem que o faça mudar de ideia.

Resta saber como Ficará o DEM de Mossoró: sem sede, sem lideranças e sem comando. Triste fim de um partido que tinha tudo para se tornar maior e se apequenou de vez.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Seminário conscientizará gestores sobre uso da Guarda Civil

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, e a Prefeitura Municipal de Mossoró realizarão na próxima quarta-feira (12) um seminário que visa conscientizar os gestores públicos da região sobre a importância do uso da Guarda Civil Municipal (GMC) no combate à violência. O evento será realizado no auditório da OAB/Mossoró, com palestras ministradas por estudiosos da segurança pública e por um representante da Guarda Civil de Mossoró, que irá apresentar os resultados positivos obtidos ao longo dos últimos anos pelo Município no combate à violência.

O “Seminário Sobre Segurança Pública” tem como principal objetivo incentivar a criação e a manutenção da GMC pelas Prefeituras do interior do Rio Grande do Norte. Segundo o advogado Paulo Cesário Lucena Targino, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/Mossoró, a Guarda Civil Municipal deve ser utilizada como ferramenta de suporte para as outras instituições que combatem diretamente a violência, como as polícias Civil e Militar. O campo legal de atuação dos guardas civis limita-se à defesa do patrimônio público, mas os seus benefícios são bem maiores.

Cesário acredita que a presença dos guardas em locais públicos, como praças e escolas, por exemplo, pode inibir a atuação dos criminosos. “Nestes pontos, é comum o registro de pequenos furtos de objetos pessoais e até mesmo de veículos, bem como roubos praticados com uso de arma de fogo. A presença dos guardas civis municipais ajudaria a inibir este tipo de conduta. Com essa ajuda, a Polícia Militar poderá direcionar sua atenção para outras áreas, aumentando efetivamente a presença física de agentes de segurança dentro da área municipal”, explica Cesário.

Mossoró conta com a Guarda Civil desde junho de 2012, quando foi formada a primeira turma. A GMC tem sido utilizada nos grandes eventos realizados pelo Município, atuando conjuntamente com as outras forças estatais de segurança. Um exemplo prático disto verifica-se no Mossoró Cidade Junina, evento que reúne milhares de pessoas durante o mês de junho. A ideia da OAB/Mossoró e da Prefeitura Municipal de Mossoró é que a segurança seja tratada como prioridade pelos gestores públicos do interior do RN, contribuindo para a melhoria da segurança na região.

PALESTRAS
As palestras abordarão as seguintes temáticas: O Município como Célula de Políticas de Segurança; GCM Mossoró - Experiências Exitosas; e A Importância da Guarda Civil Municipal no Contexto da Segurança. Falarão sobre estes temas, respectivamente: Tadeu Brandão, professor adjunto da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), com doutorado em Ciências Sociais; Ivênio Hermes que é estudioso e pesquisador nas áreas de criminalidade, segurança pública e temas afins; e o guarda Jorge Jales, comandante da Ronda Ostensiva Municipal de Mossoró.

SERVIÇO:
O QUÊ: Seminário Sobre Segurança Pública
QUANDO: 12 de novembro
ONDE: OAB/Mossoró
HORÁRIO: 9h30
PALESTRANTES: Tadeu Brandão, Ivênio Hermes e Jorge Jales
TEMAS: (1) O Município como Célula de Políticas de Segurança; (2) GCM Mossoró - Experiências Exitosas; (3) A Importância da Guarda Civil Municipal no Contexto da Segurança


Fonte: Assessoria/OAB

Prefeito de Mossoró tem encontro com Dilma hoje

O prefeito Francisco José Júnior chega nesta quarta-feira, 5, a Brasília onde participa de um encontro com a presidenta Dilma Rousseff, ao lado do governador eleito Robinson Faria, do deputado federal Fábio Faria, do estadual José Dias, além dos eleitos Disson Lisboa e Galeno Torquato. O prefeito de Jardim de Piranhas, Elídio Queiroz, também está na comitiva.

O convite partiu do ex-prefeito de São Paulo, presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. A princípio, o encontro tem como objetivo fortalecer o apoio do partido ao governo da petista, além de apresentar seus quadros no Rio Grande do Norte. Porém, Francisco José Júnior aproveitou para montar uma agenda positiva e, além de conversar com a presidenta, visitar alguns ministérios e secretarias.

O prefeito de Mossoró vai reiniciar a luta em favor do aeroporto de Mossoró. Para ele, há duas possibilidades: a primeira seria a revitalização do Dix-Sept Rosado, através do governo do Estado, porém, o mais viável é a construção de um novo aeroporto seguindo as orientações técnicas da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC).

Além de falar com Dilma, Francisco José Júnior pretende ir à Secretaria Nacional de Aviação para tratar desse assunto. De lá, deve ir também aos ministérios das Cidades e do Desenvolvimento Social. Quer potencializar o projeto de implantar um condomínio industrial para atrair outras 100 empresas para Mossoró, além de buscar mais recursos para os programas sociais do município. 


Fonte: Assessoria 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Silveira deverá fazer reforma para reacomodar aliados

Passadas as eleições, é hora de reforma. Prefeitos vão proporcionar uma espécie de "Up grade" no secretariado e ajustar a máquina administrativa. Tudo em nome de algo que todos já conhecem: reagrupar aliados e, ao mesmo tempo, apresentar respostas que a sociedade quer em áreas específicas.

Mossoró não foge de tal cenário e o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) deverá alterar sua equipe. Fala-se na ida da professora Socorro Batista (PT) para a Secretaria de Educação. Ela substituiria a professora Ieda Chaves. Caso isso aconteça, não se sabe para onde Ieda iria.

Além disso, secretarias que estão com pouca visibilidade devem sofrer alteração em seus titulares. O blog arrisca uma: Cultura. É que, por mais boa vontade que a secretária Isolda Dantas tenha, ela deixa transparecer que não estaria "enturmada" com a pasta.

Para acomodar aliados, o prefeito deverá convocar algum vereador para que o suplente Zé Peixeiro (PMDB) assuma cadeira na Câmara Municipal. Assim sendo, o blog vislumbra provável ida do vereador Claudionor dos Santos (PMDB) para o primeiro escalão da Prefeitura Municipal. 

Contudo, são especulações. Mas que apresentam direcionamento para 2016.

E o prefeito já deixou bem claro que tem interesse na reeleição. Inclusive disse à jornalista/blogueira Thaisa Galvão que se quatro anos representa pouco tempo para concretizar projetos, dois anos e meio, então...

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

'Não tive culpa nenhuma do insucesso das urnas dos candidatos daqui'

O prefeito mossoroense Francisco José Silveira Júnior (PSD) afirmou que o eleitor está mais atento às particularidades políticas e que soube diferenciar os candidatos que disputaram o Governo do Estado. No caso de Mossoró, onde o governador eleito Robinson Faria (PSD) surpreendeu nas urnas e superou, em uma vantagem grande, o seu adversário, houve uma particularidade: foi justamente em Mossoró onde Robinson Faria obteve visibilidade política e eleitoral que lhe permitiu avançar no primeiro turno e sair vitorioso no segundo. Foi aqui onde ele teve apoio onde menos esperava. Nesta conversa com o blog, o prefeito Silveira Júnior analisa este e outros temas, como projetos que deverão ser concretizados em parceria envolvendo a Prefeitura de Mossoró e o Governo do Estado. Leia abaixo:

A vitória do governador eleito Robinson Faria foi iniciada em Mossoró, onde ele ganhou visibilidade onde menos esperava. No primeiro turno, ele venceu seu adversário com 23 mil votos de maioria e no segundo, ampliou para 48 mil. Como o senhor analisa os números, já que Robinson iniciou sua campanha desacreditado pela classe política?
Robinson, ao longo da sua trajetória política, nunca tinha tido uma votação acima de cem votos na cidade de Mossoró. Começamos uma campanha com a desvantagem de mais de vinte pontos nas pesquisas, onde o outro candidato era bem mais conhecido do que o nosso. E aí, nos dedicamos de corpo e alma na campanha. Foram quatro meses de muita luta e conseguimos reverter essa desvantagem no primeiro turno, colocando uma maioria de vinte e três mil votos; 25 pontos percentuais. O próprio Robinson, em entrevista, reconheceu que Mossoró foi fundamental para sua vitória. Primeiro, foi por causa de Mossoró que conseguimos ir para o segundo turno, onde fizemos uma campanha mais intensa e conseguimos elevar essa maioria de 23 mil votos para 48 mil votos, sendo a cidade que deu a maior votação e o maior percentual dos votos válidos. E isso a gente recebe com muita alegria e satisfação. Primeiro pelo resultado que foi fruto de um trabalho que nosso grupo político abraçou. Em segundo pelo próprio reconhecimento agora na sua vitória em que o governador falou que deve sua eleição a cidade e que vai retribuir trabalhando muito por Mossoró, desenvolvendo inúmeros projetos em relação a segurança, saúde, educação e a obras importantes para os mossoroenses.

O papel que o senhor desenvolveu foi fundamental para o crescimento de Robinson e ele próprio reconheceu isso. Qual foi a estratégia para inserir um vice-governador desconhecido pela maioria dos eleitores e em um município adverso à inserção de nome novo?
Acredito que as pessoas vincularam a imagem de Robinson ao nosso trabalho. Embora em nenhum momento nós tenhamos misturado as coisas, porque eu só fazia campanha fora do horário de expediente, não só eu, mas como todos os apoiadores que tinham algum vínculo, isso acabou acontecendo. Nós divulgamos, inclusive, uma determinação proibindo qualquer servidor de fazer campanha durante horário de expediente. Contudo, a minha história com Robinson e a nossa relação de amizade, acabou fazendo com que o povo apostasse nele assim como apostou no nosso projeto. O povo acreditou nesse projeto como sendo mais uma iniciativa do povo de Mossoró.  Então, acredito que devido ao trabalho sério que estamos desenvolvendo na cidade com muito dinamismo, eficiência, equilíbrio e responsabilidade, a população que hoje está cada vez mais exigente, mais antenada e politizada, entendeu essa mensagem e retribuiu essa votação aos nossos candidatos atendendo ao pedido do prefeito da cidade.

Mossoró havia saído de duas eleições, uma em 2012 e outra em maio deste ano (quando ocorreu a eleição suplementar, na qual o senhor se elegeu prefeito). Os eleitores de Mossoró participaram, em menos de dois anos, de três pleitos. Isso pode ter causado uma espécie de ojeriza aos nomes tradicionais da política local?
Na minha ótica eu vejo o eleitor bem informado. Ele sabe que quando eu estava na Prefeitura, há quase um ano, a classe política ao invés de ter ajudado o prefeito e o município, até porque sou o prefeito de todos e não só de quem votou em mim. Então esses políticos começaram a fazer oposição ferrenha, boicote à nossa administração, inclusive sendo atacado nas redes sociais, acredito que tenha sido uma resposta a quem tá fazendo um trabalho sério, honesto e com muita disposição. Mas, enfim, isso realmente eu não posso julgar, é um pensamento meu. O que eu posso afirmar é que não tive culpa nenhuma do insucesso das urnas dos candidatos daqui da cidade. Primeiro porque em nenhum momento nosso grupo político trouxe alguém do lado de lá. Nós fizemos a campanha com base de propostas cumprindo todas as regras eleitorais. Nós não fizemos campanha difamatória, não quisemos tirar liderança de ninguém. Então, se os mesmos não conseguiram esse mandato, tem alguma explicação. E essa explicação, é que eles priorizaram Mossoró e esqueceram o resto dos outros municípios, já que a campanha é a nível estadual e Mossoró sozinha nunca elegeu um candidato, sempre precisou dos votos de fora.

Como será sua participação na montagem do governo Robinson Faria, já que ele reconheceu que o senhor foi fundamental na eleição passada?
Mossoró tem muitos nomes bons, mas em nenhum momento meu apoio a Robinson foi condicionado a formar uma equipe. Eu apoiei Robinson por acreditar, por ser o presidente do meu partido e por conhecer a sua trajetória política e tenho certeza que o Estado estará em boas mãos e, tenho certeza também, que Robinson vai olhar para Mossoró como se fosse um governador daqui. Então, fiz isso para que eu pudesse ter um parceiro, um aliado político para que possamos construir uma qualidade de vida melhor para nossa população. Agora, é normal que ele venha fazer algum convite devido a importância que teve Mossoró. Se houver esse reconhecimento, nós iremos sim indicar algum nome, mas que isso de maneira nenhuma fica condicionado.

Quais projetos, de imediato, o senhor vai propor ao governador eleito?
Na quarta-feira, dia 29, eu recebi a bancada de vereadores na minha casa, onde fiz questão de agradecer um a um pelo empenho. Como eu disse, essa vitória foi construída por nosso grupo político que é um grupo que tem vereadores, suplentes, presidentes de partido, dezenas de lideranças comunitárias da zona urbana e rural. Foi esse conjunto de amigos e lideranças que deu essa vitória. A gente começou agradecendo pelos vereadores e vamos também fazer os agradecimentos aos outros segmentos. E aí, nessa mesma reunião, eu pedi que os vereadores reunissem com os 21 vereadores e cada um fizesse uma pauta e sugerisse alguma coisa que o governador pudesse fazer pela cidade. Até porque, eu reconheço o papel do vereador, pois fui vereador durante quatro mandatos. Além disso, tem outros projetos importantes da zona rural por exemplo, como a estrada da Alagoinha, a ponte que liga Passagem de Pedras ao Santo Antônio, projetos importantes para o turismo como a construção do Santuário de Santa Luzia, projetos no que se diz também na infraestrutura da nossa cidade, como estradas e, principalmente, na segurança: precisamos abrir novas BICs, de um aumento no contingente da polícia. Precisamos que o governo do estado possa repassar os recursos oriundos da saúde e também possa ver a questão do teto da oncologia dos médicos aqui da cidade de Mossoró para que possamos, de maneira mais rápida, voltar essas cirurgias o quanto antes, já que em Natal, o governo do Estado repassa o valor e em Mossoró esse valor é inferior. 



Jório é o novo presidente da Câmara Municipal

Nenhuma novidade na eleição de do vereador Jório Nogueira (PSD) à presidência da Câmara Municipal. Ele seria eleito mesmo, já que o grupo governista é maioria. Jório foi eleito com 16 dos 21 votos.

De novidade, só a provável ida dos vereadores Izabel Montenegro (PMDB), Alex Moacir (PMDB) e Vingt-Un Neto (PSB) para o grupo governista. Os três votaram em Jório Nogueira. E o último integra a Mesa Diretora Eleita.

Com a vitória de Jório, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) praticamente minou qualquer possibilidade de rebeldia no Legislativo. Se antes ele já dispunha de maioria, agora deixou a oposição praticamente isolada: com cinco membros. Número que não garante nenhuma possibilidade de questionamento.

Na foto acima dá para se perceber a nova composição do grupo governista. Quem levou falta foi o vereador Vingt-Un Rosado. Novos tempos. Novos rumos. Novos momentos. Os vereadores estiveram hoje com o prefeito Francisco José Júnior. Uma visita de cortesia.

Veja como ficou a nova Mesa Diretora que comandará a Casa no próximo biênio:

Presidente: Jório Nogueira
1º vice-presidente: Alex do Frango
2º vice-presidente: Nacízio Silva
1º secretário: Genilson Alves
2º secretário: Heró Alves
3º secretário: Vingt-Un Neto
4º Secretário: Cícera Nogueira

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Começam a surgir nomes à Prefeitura de Mossoró

2014 que nada. Todo mundo só fala em 2016. Tema de um lado a outro da cidade (para quem gosta de tentar adivinhar o futuro ou seguir nas especulações). E com o blog não é diferente. Passadas o segundo turno das eleições - especificamente para o Governo do RN - tudo o que se diz é uma coisa só: Rosalba Ciarlini está em alta.

Bom, antes de seguir nisso, é preciso analisar fatos que podem ter passados em "brancas nuvens". No primeiro turno, a governadora Rosalba Ciarlini não emitiu nenhum sinal claro sobre quem seria seu candidato. Apesar, obviamente, de se saber que o único em quem ela não votaria seria Henrique Eduardo Alves (PMDB) por motivos bem claros.

No segundo turno a coisa foi diferente. Ela, que vinha com agenda administrativa intensa, deu sequência a isso. Em Natal, por exemplo, a reabertura da Cidade da Criança talvez tenha sido ponto positivo. Em Pau dos Ferros entregou adutora. E, entre idas e vindas, passou dois ou três dias por Mossoró, onde visitou bairros e localidades rurais.

No sábado que antecedeu ás eleições, ela chegou a se deixar fotografar com um adesivo de Robinson Faria (PSD), candidato que acabou vitorioso. E isso foi o bastante para que se dissesse que ela teria contribuído para a vitória de Robinson. E, de certo modo, contribuiu. Nas redes sociais, o que mais se viu foi gente dizendo que votou em Robinson por causa de Rosalba.

Mas tem gente que não vê dessa forma. E uma dessas pessoas é o prefeito Francisco José Júnior (PSD). Ele chegou a ironizar o fato, dizendo que Rosalba passou dois dias em Mossoró e conseguiu 25 mil votos para ele.

Voltando ao tema inicial, da especulação, o fato é que Rosalba Ciarlini voltou ao cenário político municipal e surge como um dos nomes viáveis à Prefeitura de Mossoró. Além dela, obviamente, está o prefeito Francisco José Júnior. Ele tem direito de ir à reeleição, pois só possui apenas um diploma de prefeito. É ainda tem a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). O PSB certamente indicará Larissa Rosado. Com isso, já se tem aí quatro prováveis candidatos.

Mas isso não quer dizer que os quatro vão à disputa. Lógico que muita coisa acontecerá e que conversas irão acontecer entre os dirigentes partidários e lideranças políticas. Mas é algo que não se pode desprezar agora. Trata-se de um indicativo, mas tudo pode acontecer: Rosalba e Fafá se realinharem, Fafá e o prefeito se realinharem... Ou até mesmo um novo nome surgir ao embate eleitoral de 2016, como o do deputado federal eleito Betinho Segundo (PP).

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Silveira: 'isso se chama oportunismo'

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), conversando com a blogueira/jornalista Thaisa Galvão, tratou de minimizar os efeitos que se faz acerca da vitória do governador eleito Robinson Faria (PSD) em Mossoró. Robinson, que no primeiro turno saiu com 23 votos de maioria sobre Henrique, ampliou essa diferença para 48 mil no segundo turno.

"Eu trabalhei quatro meses e ela, dois dias", disse o prefeito, destacando sua participação na vitória do governador eleito. Mas disse que não importava o santo, e sim o milagre. "Estou com 70% de aprovação e ela com 30%", disse Silveira. Uma clara afirmação de que está em alta na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. E complementou: "o que sei é que ela fez uma visita à Praça da Convivência e a um restaurante. Isso deu 25 mil votos a Robinson", disse.

Silveira não quis entrar em mais detalhes, apesar de ter externado que não tem gostado dos comentários feitos pelos eleitores rosalbistas, de que a vitória de Robinson Faria deve ser creditada à governadora. "Sei que trabalhei e me dediquei muito. Não quis me aproveitar da vitória de ninguém e Robinson reconhece isso. Quem deu a vitória a Robinson em Mossoró foi o movimento comunitário, os 13 vereadores da nossa bancada, os suplentes, as nossas lideranças rurais e o povo livre de Mossoró. Estes foram os verdadeiros pais. Quem tem uma seleção como essa não perde nenhuma eleição. Vencemos de cabo a rabo. Muito engraçado e oportuno a pessoa trabalhar um fim de semana e atribuir a vitória a si. isso se chama oportunismo", afirmou

Pai ou mãe da vitória de Robinson?

O que se pode creditar à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pela vitória de Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado?

Esta é a pergunta que se faz. Sabe-se que ela se manteve "neutra", mas cansou de dizer que o eleitor tinha que fazer valer sua liberdade de escolha. Evidente que ela sempre esteve contra Henrique Eduardo Alves (PMDB), e obviamente que não declarou publicamente apoio a Robinson.

Ocorre que não se pode fazer leitura apenas com o que se diz. O que se faz, principalmente nos bastidores, é o que conta. Falou-se que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado mantinha contato permanente com Robinson Faria. Algo que não se comprovou. Falou-se que Rosalba estaria apoiando Robinson Faria. Algo que se comprovou no dia da eleição, já que ela se deixou fotografar com um adesivo do número "55", utilizado por Robinson.

E agora? A quem creditar a vitória de Robinson?

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) minimizou o efeito Rosalba neste segundo turno. Principalmente em Mossoró. E afirmou que ele passou quatro meses fazendo campanha. E realmente fez.

Rosalba não pôde subir em palanque algum. Esteve imobilizada por ameaças indiretas e constantes de que, se optasse por algum candidato, especificamente Robinson Faria, o processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa seria agilizado.

Quem poderia responder a isso seria a própria Rosalba. Talvez o governador eleito Robinson Faria possa falar também.

Não se admite mais velhas práticas

O governador eleito Robinson Faria (PSD) traçou uma estratégia para o segundo turno, a qual se constatou nas urnas. Diferentemente de seu adversário, o peemedebista Henrique Eduardo Alves, Robinson teve um foco: cidades que possuem acima de 45 mil eleitores, conforme mostrou levantamento feito pelo portal de notícias Uol.

E como se deu tal estratégia? Simples: Robinson dividiu seus apoiadores para que as movimentações da campanha fossem intensificadas. A constatação se percebeu em Mossoró, Natal, Parnamirim e outras cidades.

Além disso, Robinson saiu ganhando com a estratégia definida pelos apoiadores de Henrique Eduardo Alves. Estes optaram por municipalizar o segundo turno, tentando fazer com que houvesse antecipação das eleições de 2016. E o resultado foi desastroso para Henrique. Aconteceu isso em Pau dos Ferros, Grossos, Areia Branca e tantos outros.

Em Pau dos Ferros o ex-prefeito Leonardo Rego (DEM) quis mostrar que seria a principal liderança municipal. E perdeu feio para o prefeito Fabrício Torquato. Em Grossos, o prefeito José Maurício (PMDB) permitiu que sua militância fizesse uma campanha agressiva, de ataque aos seus adversários e de achincalhe a estes. E Henrique, que havia ganho no primeiro turno em Grossos, perdeu no segundo.

O que se quer dizer é que lideranças que pensavam em tentar proveito político neste segundo turno acabou levando a pior. Talvez com reflexo direto para 2016. As urnas mostraram que é preciso mudar o discurso e o método de fazer política. Não se admite mais velhas práticas.

domingo, 26 de outubro de 2014

será que Rosalba está mesmo tão mal avaliada assim?

Do primeiro turno ao segundo, ao resultado final das urnas, o candidato Robinson Faria (PSD) conseguiu aumentar sua votação em 253.654 votos. Ele saiu do primeiro turno com 623.614 votos e foi eleito com 877.263 votos.

Seu adversário, Henrique Eduardo Alves (PMDB), saiu do primeiro turno com 702.196 votos e terminou o segundo turno com 734.801 votos. Um acréscimo de apenas 32.605 votos. Resultado pífio.

Mas o que diferenciou o primeiro turno do segundo?

A resposta não poderia ser outra: marketing agressivo.

Henrique tentou ligar Robinson Faria à governadora Rosalba Ciarlini, chegando a dizer que a vitória de Robinson seria mais "quatro anos de Rosalba. Ou coisa pior".

O resultado das urnas mostrou que Rosalba não está tão "mal das pernas" quanto Henrique quis dizer. As urnas mostraram o contrário: por mais que Henrique tenha ligado o vice-governador à governadora, tal estratégia não deu certo.

E fica uma pergunta: será que Rosalba está mesmo tão mal avaliada assim?

Silveira tem tudo para reforçar administração

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) foi, sem dúvida, o grande vitorioso desta eleição. No primeiro turno ele conseguiu boa votação para todos os seus candidatos: Galeno Torquato (PSD), Fábio Faria (PSD), Robinson Faria (PSD), Fátima Bezerra (PT), além de Betinho Segundo (PP). Galeno se elegeu deputado estadual, Fábio Faria foi reeleito. Fátima Bezerra se elegeu governadora. Betinho Segundo ascendeu à Câmara Federal e Robinson Faria seguiu ao segundo turno com boa margem de diferença contra seu adversário mais direto. Isso em Mossoró.

Agora neste segundo turno, Silveira manteve o mesmo ritmo de movimentações políticas na cidade. Intensificou, contudo, o contato com o eleitor e, de certa maneira, foi o responsável pela ampliação da maioria que Robinson Faria obteve em Mossoró. Robinson saiu com diferença de 23 mil votos no primeiro turno e hoje terminou com 48 mil votos a mais que seu adversário na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Com a maré boa para Silveira, a tendência é que ele consiga o retorno pela sua boa atuação nestas eleições e direcione a boa votação que contribuiu a seus candidatos para obter melhorias à cidade. Projetos não faltam. Ele terá reforço amplo na Câmara Federal, onde poderá contar com dois deputados federais (Fábio Faria e Betinho Rosado) e com a senadora eleita Fátima Bezerra.

O mesmo se vale ao Governo do Estado. Afinal, a visibilidade política e eleitoral de Robinson Faria começou por Mossoró. E Robinson deve creditar tal fator ao prefeito. O retorno deve vir com reforço administrativo por meio de parcerias.

Henrique quis o que não podia e acabou levando o que não queria

Onde esteve o erro? Talvez encontrá-lo não represente mais nada. Afinal, as urnas já falaram. O presidente da Câmara Federal, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) - com 44 anos de vida pública e 11 mandatos de deputado - perdeu para o vice-governador Robinson Faria (PSD).

Mas e o erro? Talvez não se deva falar nisso. Afinal, o que faltou foi voto. Simples assim. Mas é preciso ressaltar alguns elementos que levaram à derrota de Henrique. E o blog vai se ater a Mossoró, que levou Robinson Faria ao segundo turno. Henrique quis demais e teve de menos. Quis unir um leque considerável de força política em torno de si, mas não soube trabalhar esse potencial junto ao eleitor.

E o que aconteceu antes disso, da defenestração que o DEM fez com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tenha sido um dos pontos pesados no resultado das urnas. O DEM tirou Rosalba do páreo para apoiar Henrique.

O eleitor não compreendeu bem a junção de ex-governadores em um palanque só. Como se ex-governadores pudessem garantir sucesso eleitoral. Já se diz que ex é ex. A força política que tiveram no passado já não vale para agora. Anos se passaram e o perfil do eleitor mudou. E houve o que se costuma dizer: o eleitor não engoliu o "acordão", algo que Robinson Faria soube trabalhar e, ao final, as urnas mostraram que ele acertou.

Para se ter ideia da rejeição da decisão tomada pelo DEM - em Mossoró o governador eleito obteve 79.619 votos contra 31.489. Uma diferença de 48.135 votos pró-Robinson Faria. Em Mossoró, terra da governadora Rosalba Ciarlini, a candidatura de Henrique não foi bem aceita. 

Além disso, teve o papel forte do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que deu visibilidade a Robinson onde ele menos esperaria.

Em Natal, onde Henrique saiu ganhando no primeiro turno, perdeu no segundo. Henrique obteve 161.808 votos. Seu adversário ficou com 175. 435.

Em suma, Henrique quis o que não podia e acabou levando o que não queria: a derrota.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Embora empatados tecnicamente, Robinson tem vantagem

Pelos números do Instituto Certus, a briga eleitoral pelo Governo do Estado será decidida nos detalhes. A pesquisa apontou que os candidatos Robinson Faria (PSD) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) estão empatados tecnicamente, com vantagem numérica para Robinson.

O candidato do PSD aparece com 43,43%, enquanto que o postulante do PMDB tem 41,49%. Isso na sondagem estimulada. Na espontânea os números são parecidos. Nos votos válidos, a pesquisa mostrou que Robinson teria 51% e Henrique 48%.

Como a margem de erro é de 3%, Robinson e Henrique estariam em empate técnico.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tomaz Neto tem a obrigação moral de revelar negociatas

O vereador Tomaz Neto (PDT) tem a obrigação moral de dizer quais tipos de conversas de bastidores estariam acontecendo na Prefeitura de Mossoró e envolvendo licitações. Ele, conforme material enviado à imprensa pela assessoria da Câmara Municipal, afirmou que revelará as negociatas caso o Executivo não preste informações sobre os processos licitatórios.

O blog não entendeu bem o condicionamento que o vereador quer apresentar á sociedade. Se o parlamentar sabe de algum tipo de negociação que estaria passando dos limites administrativos e infringindo a lei, tem a obrigação de dizer o que está acontecendo.

Essa história de condicionar a divulgação de algo errado á apresentação de informações, ao ver do blog, é querer fazer o cidadão de idiota. Sim, pois se as informações prestadas "convencerem" ao vereador, o cidadão ficará sem saber o que estaria acontecendo.

Além disso, o vereador levanta suspeitas sobre a idoneidade moral do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que, nessa ótica condicionante de Tomaz Neto, estaria conivente com tudo.

O limite de ser oposição existe. Não é por se opor a determinado projeto administrativo que se pode dizer tudo o que se queira. E agora, como a afirmação do vereador acerca de atos administrativos impróprios ao serviço público estaria acontecendo na Prefeitura de Mossoró, Tomaz Neto, ao ver do blog, teria que apontar quais tipos de negociatas estariam acontecendo sob pena de ser conivente com o que ele acha ser errado.


Tomaz Neto ameaça revelar ‘negociação de bastidores’

No calor dos debates no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, o vereador Tomaz Neto sugere mais comedimento aos seus pares, em particular, com mensagem direta aos edis da situação, que no afã de defender o Poder Executivo, acabam, em sua visão, dizendo o que não sabem. “Hoje em Mossoró a saúde e educação em Mossoró enfrentam enormes dificuldades, mas na palavra da situação, tudo já foi resolvido e não existe nenhum problema”, disse Tomaz. 

“Quem não sabe o que diz, é melhor não ocupar o tempo e nos deixe analisar melhor estes setores que precisam sim, da atenção do senhor prefeito”, acrescentou. O vereador Tomaz Neto defende uma discussão em cima da situação real que atinge Mossoró e, acrescentou, ao invés disso, o senhor prefeito ocupa o tempo para agredir as enfermeiras de Mossoró taxando-as de irresponsáveis e agride também os vereadores que acompanham e apoiam o movimento grevista.

Na opinião de Tomaz, irresponsável é maquiar os números da situação real de deficiência na saúde pública e educação em Mossoró. “Peço que o senhor prefeito respeite às enfermeiras e os vereadores, pois todas as reivindicações são justas”, acrescentou. Sobre detalhes das licitações não realizadas, se não forem esclarecidas na audiência pública que se realizará nesta quinta-feira, Tomaz Neto garante que na próxima sessão ordinária, dirá os detalhes do tipo de negociação existente nos bastidores. 


Fonte: Assessoria da Câmara Municipal