Uma nova realidade vem sendo apresentada em algumas cidades interioranas, onde o aspecto eleitoral tenta sobrepor às funções públicas. Como se fosse possível alguém estar em cargo público, deixar de estar e voltar a ser. Cargo público é uma espécie de vitrine e se seus ocupantes acham que tudo pode, certamente se trata de um baita equívoco
Dessa maneira, o uso de cores e símbolos, em campanha eleitoral, remete necessariamente a semiótica, que é a leitura que se faz justamente sobre tais elementos. E foi o que se viu em Tibau.
Na cidade praiana a secretária de saúde, Marcia Cristina Alves, fez uso de tais elementos para desconstruir o opositor da prefeita a quem ela segue. E, na ânsia de defender o que disse, proferiu que no seu perfil pessoal só ela saberia o que estava querendo dizer.
Ledo engano. Dizer isso é menosprezar a leitura que os outros podem fazer sobre uso de cores e símbolos. E, diferentemente do que ela comentou, secretário ou secretária é pago pelo contribuinte para prestar serviço público. Não para fazer política partidária.
Ah, e mais: mesmo tendo o print do blog e com o nome bem claro e evidente, a secretária errou o nome do titular deste espaço. E, sim, não lhe conheço. E nem quero. Mas isso não me tira o direito de analisar e comentar.
A secretária quis usar de uma falácia para desqualificar o que foi dito aqui. Como o blog estuda falácias... Não colou.
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