Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Allyson adota comportamento machista e ataca apenas mulheres na política

Você certamente já ouviu algum candidato, em tom jocoso ou de desespero político, justamente para se apresentar como novidade, partir para a agressão. E, com essa particularidade, confirma a teoria de que é o novo travestido de velho. Sim, porque a imposição do que ele pensa ser certo e a falta de respeito dele para com a prefeita Rosalba Ciarlini e outras mulheres como Ludmilla Amorim apenas mostram que o candidato Allyson Bezerra está recorrendo ao que o passado já mostrou ser danoso à história da humanidade.

O curioso é que Allysson jamais fez ou faz alguma crítica à Robinson Faria, Francisco José Júnior (que fez campanha para sua reeleição) ou Bolsonaro, apesar de atacado apenas internamente o presidente e sua escolha para a Ufersa ao ter telefonado para a reitora da Ufersa Ludmilla Amorim (mais uma mulher) e ter em tom quase ameaçador ou de pressão, ter dito que a vida dela se tornaria um inferno se ela não renunciasse a reitoria da Universidade. Coincidentemente ou não, uma série de protestos e ataques públicos que resultaram em processos contra ela ocorreu em seguida.

E externa o pior lado que existe na política: o de atacar quem está a frente de seus objetivos pessoais, que aliado ao despreparo e o desejo de se destacar de forma obsessiva e megalomaníaca  evidenciam que o representante do Solidariedade, caso chegue à Prefeitura de Mossoró, não respeitaria a sociedade de maneira geral. É o que a lógica aponta: se falta com respeito para com adversárias, certamente não respeitará o cidadão comum.

O tom agressivo nas palavras ditas pelo candidato nas redes socais choca exatamente pelo fato dele ser uma figura pública. E, como tal, tem que servir como espelho, de modelo a ser seguido, pela sociedade. E olhe que ele é deputado estadual. Será que é assim que um homem deve tratar, politicamente, um adversário? Será que é assim que um candidato deve tratar uma candidata? Será que é assim que um homem deve tratar uma mulher? Com grosseria, arrogância, petulância, prepotência? É assim que você, cidadão, quer ser tratado por um deputado estadual que quer ser prefeito? Sim, porque se ele trata um adversário desta maneira, nada garante que ele diga impropérios contra você mais adiante.

Um candidato que externa toda a sua carga de ódio contra uma mulher, uma adversária, por si, já mostra que não estaria preparado para administrar uma cidade como Mossoró, que apresenta particularidades administrativas e, por isso, exigem que o seu gestor seja uma pessoa equilibrada e capaz de sanar os problemas que afetam a todos. Não será com gritos, arroubos e arrogância que se resolverá alguma coisa. É preciso controle e, acima de tudo, respeito. Algo que estaria faltando ao candidato Allyson. E essa constatação se faz quando se analisa o que ele escreve nas redes sociais, direcionando todo o seu ódio contra a prefeita Rosalba Ciarlini.

O candidato Allyson Bezerra quer atribuir à candidata Rosalba Ciarlini tudo de ruim que acontece em Mossoró. Externando assim toda a carga de misoginia presente em suas ações, caracterizando também o que existe de pior em uma sociedade patriarcal: pensa que é superior às mulheres. E olhem que o candidato do partido Solidariedade não está apenas tentando se impor sobre a prefeita, e sim sobre as demais candidatas que colocaram seus nomes para avaliação popular.

Em pleno século XXI a sociedade se deparar com certos tipos de comportamentos mostra, apenas, que os velhos hábitos da política sempre voltam. E confirmam o que já foi dito: o velho se traveste de novo apenas para ludibriar quem não entende das práticas machistas e misóginas que macularam a história da humanidade.

O candidato Allyson pensa que tudo pode dizer. Mas não é bem assim. Quem pensa que tudo pode, verdadeiramente, não tem poder para nada. Fosse diferente, por quais motivos ele estaria, agora, tentando inferiorizar a força da mulher na política? Qual o sentido de menosprezar o empoderamento feminino?

Se o candidato Allyson Bezerra deixar o rancor, o ódio e o destempero sair do seu coração, certamente enxergará que Mossoró está em boas mãos e também concordará que a prefeita Rosalba Ciarlini tirou a cidade do caos administrativo, fruto de alguém que ele apoiou no passado e que agora ignora completamente. E cabe um questionamento: será que alguém que não confirma o próprio passado político tem condições de garantir futuro de alguém?

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