É bom as autoridades eleitorais ficarem de olhos abertos para algumas práticas danosas ao processo democrático deste ano em algumas cidades pequenas da região Oeste. É que, em nome de suposta ação que visa garantir acesso da população, principalmente, à saúde, o pleito pode, seguramente, ser desequilibrado.
É que está em prática a velha tática do assistencialismo, comumente confundido com boa vontade em ajudar. Mas, na verdade, trata-se apenas de encenação que visa o proveito político. Principalmente neste período.
Projetos que aparecem como alternativa viável para apresentar à população esses mecanismos não são novidades no cenário político brasileiro.
E aproveita-se da falta de conhecimento das pessoas para passar a ideia de que agora, as pessoas que estão coordenando as ações, direta ou indiretamente, são a famosa salvação para os problemas do município. Pura enganação.
Outra coisa que o eleitor deve ficar atento diz respeito às frases feitas, como "ah, fulano é tão bom ou boa que abriu mão do seu salário para tal instituição." Não se engane: ninguém vai fazer isso sem pensar nada em troca. Ninguém mesmo.
Até, por exemplo, pagamento do Imposto de Renda alto pode estar por trás de uma afirmação como esta. E também desconfie muito quando algum pré-candidato ou pré-candidata afirma que abrirá mão salário de prefeito ou prefeita. Se o candidato ou candidata for servidor público, certamente o salário (como servidor efetivo) é bem maior. E como não poderá acumular, passa esse desdobro para a população.
Portanto, quando você ouvir em sonhos, em construção de algo coletivo duvide muito. O que está por trás é apenas o interesse particular em detrimento do coletivo. E usa-se todas as formas possíveis para que tal ideia seja propagada a fim de apenas enganar você.
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