Meados da década de 1990, quando existia Sucursal do Diário de Natal em Mossoró, estava o titular deste espaço escrevendo sobre dengue e eis que entra um senhor. Cumprimentou-me, apresentou-se e entregou as pautas a serem cumpridas para a edição seguinte. Era Emery Costa. Distinto, educado e um profissional que deixava os outros brilharem. Ele estava assumindo a Sucursal. Alguns anos depois, fui trabalhar no jornal O Mossoroense. E lá surgiu a maior admiração e maior contato. Tanto que Emery quis ser padrinho do meu filho mais velho.
Hoje veio a notícia da sua morte, aos 74 anos, vítima da Covid-19. Emery faleceu em Natal. Não houve velório.
A despedida de seus colegas de profissão sido distante. Igual essa. Apenas palavras. Nada mais. Palavras que o fizeram ser grande na imprensa e que o destacaram.
Morre o decano da imprensa mossoroense. Morre o professor de muitos. Deixa um legado e muita saudade.
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