A votação que ocorrerá em
1º de janeiro, às 14h30, que escolherá quem presidirá a Câmara Municipal de
Mossoró começa a dar problemas. Até agora dois vereadores se mostram
interessado em comandar a Casa: Francisco José da Silveira Júnior (PSD) – atual
presidente – e Alex Moacir (PMDB). Silveira teria 12 votos (com o dele) e, em
tese, teria recondução assegurada na função. Alex Moacir se apresenta com nove
votos.
Ocorre que dois vereadores
eleitos pelo PTdoB que declararam seguir com a postulação do atual presidente têm,
agora, decisão questionada pelo presidente da legenda. Em portaria divulgada no
dia 13 passado, o presidente do partido (PTdoB), Sérgio Luiz de Paiva, questionou o que foi
anunciado por Heronildes Alves da Silva, o Heró, e Clayton Jadson Silva Rolim
(Soldado Jadson) e afirmou que a opção da legenda é contrária ao que foi
anunciado pelos vereadores: o PTdoB teria fechado questão à candidatura de Alex
Moacir ao comando do Legislativo mossoroense.
Não se sabe o que teria
acontecido, já que os fatos não se mostram esclarecidos e abrem margem para
divergência interna. O blog tentou conversar com Sérgio Luiz, mas ele não
atendeu às ligações telefônicas e a única informação que se tem é a que ele
divulgou na portaria interna: o PTdoB questionará judicialmente a posição dos
vereadores que não seguirem as diretrizes da legenda e anuncia que a aplicação
da punição virá pela infidelidade partidária.
Em outras palavras, Luiz
Sérgio deixou claro que Heró e Soldado Jadson devem cumprir ao que foi definido
pelo partido.
A decisão do partido já foi
comunicada aos vereadores eleitos Heró e Soldado Jadson. Contudo, nesta
sexta-feira os dois se reuniram com Silveira Júnior e reafirmaram o apoio à
manutenção do atual presidente na função.
A afirmação foi do próprio Silveira. “O
vice-presidente do PTdoB (Ivonildo Monteiro Fernandes) reafirmou que eles
votarão em mim, pois quem votam são eles (os vereadores)”, disse.
O problema está aberto e,
de acordo com a portaria assinada pelo presidente local do PTdoB, os vereadores
eleitos Heró e Soldado Jadson incorreriam em infidelidade partidária se votarem
contrariamente à decisão defendida pelo partido.
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