Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Matéria da prefeitura confirmou soprepreço de estrutura temporária do MCJ

Bizarro, absurdo, esquisito e com odor cada vez pior estão os anúncios públicos do prefeito Alysson Bezerra sobre os preços dessa estrutura. Como foi primeiro anunciado através do JOM que custaria R$ 23 milhões, surgiram notícias em blogs e analistas que não fazem parte do grupo de blogs e meios que estão ‘matriculados’, o prefeito através do JOM esmiuçou e divulgou uma planilha de R$ 12 milhões (quase R$ 10 milhões a mais que em 2019) para fins licitatórios.

Depois a imprensa independente anunciou que a mesma empresa com a estrutura foi contratada por R$ 2,6 milhão e aí, bizarra e pitorescamente, no mesmo dia o prefeito anunciou que não custaria R$ 12 e sim R$ 6 milhões. Novamente um grupo de pessoas livres, dessa vez, militantes da esquerda (enfim fazendo oposição) mostrou um gráfico, enfatizando o quanto que estão superfaturando os itens do Cidade Junina e o salto de valores.

Novamente o prefeito através de release oficial, na mesma hora, afirma que baixou para R$ 4,1 milhão. Pode se falar uma verdade? Se há uma planilha divulgada pela própria Prefeitura afirmando que os itens custariam R$ 12 milhões e a cada ligeira crítica de algum veículo ou jornalista que não é pago pelo Município mostrando o salto, o sobrepreço e o superfaturamento, que seria a princípio de quase R$ 10 milhões, na mesma hora o prefeito solta nota em veículo oficial dizendo que vai baixar e se autoelogiando, dizendo que o sobrepreço de alguns milhões a mais que permanece seria zelo e ética da parte dele.

Cá entre nós – fica explícito que os valores não definidos pelas estruturas, suas quantidades, a mão-de-obra, cálculos e etc. fica explícito que é uma decisão pessoal o valor, baseada em repercussões na imprensa. A estratégia é: se falarem muito, a gente baixa um pouquinho o valor da mamata e divulga notícia dizendo que Alysson está economizando.

 

Outra prova

Outra evidência nítida, explícita e rebolada aos quatro cantos pelos próprios veículos foi que para conter a descoberta de que o valor é absurdamente mais alto do que o praticado no mercado e do valor contratado em 2019, foi o release divulgando que ele baixaria para R$ 6 milhões.

No próprio texto afirma que “ a depender da montagem poderá ser anunciada uma nova redução de valor”... e aí vieram as notícias comparando os valores, antes mesmo do início real da montagem das grandes estruturas e aí mesmo praticamente sem ter começado a montagem, o prefeito anuncia que os valores iriam pular para R$ 4,1 milhão. R$ 2 mi a menos do anúncio de 5 dias atrás.

Ou seja, fica nítido que não foi a montagem que fez haver uma economia e sim uma margem de superfaturamento que existe (e ainda está existindo). Sobrepreço às vésperas de uma eleição.

 

Em tempo

Detalhe: o salto do sobrepreço ainda é grande. As mesmas estruturas contratadas em 2019 à mesma empresa custaram R$ 2,6 milhões ao contribuinte (povo). O sobrepreço está ainda no patamar de R$ 1,5 milhão. Talvez com esta análise a prefeitura divulgue novo valor, confirmando que está trabalhando com uma margem de sobra ou não.

 

Sumiço da matéria

O curioso é que a matéria anunciando nova redução mesmo sem ter começado a montagem para valer, além de não trazer nenhum detalhamento, foi retirada das matérias do site da prefeitura.

Outra confissão pública de que a matéria seria somente para tentar conter sentimento de contestação, críticas e silenciar a cidade para que não haja fiscalização por parte de outros poderes e de órgãos como o ministério público.

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