Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 12 de maio de 2015

Sandra Rosado está correta em recomeçar vida política

Quando a ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) disse que poderia disputar uma vaga na Câmara Municipal nas eleições do ano que vem, meio mundo de críticas lhe foram lançadas. Disseram, por baixo, que seria retrocesso. Ao ver do blog, Sandra está mais do que certa e segue orientações de teóricos, inclusive, da política, que aludem que é preciso recomeçar.

Não há mal nenhum em recomeçar. E se Sandra Rosado for eleita, quem ganha é a cidade. Por mais que se tenha restrições ao nome dela, ninguém pode negar que a ex-deputada federal é articulada.

Além disso, a ida de Sandra Rosado à disputa proporcional representaria algo novo no cenário político municipal. Sim, porque ela, caso seja eleita, teria cacife para disputar a presidência da Casa e, consequentemente, lutaria pelo comando da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (Fecam/RN). Isso lhe projetaria pata as eleições de 2018.

Portanto, o blog vê como acertada a posição adotada por Sandra Rosado.

Além disso, seria uma forma de voltar à ativa. Mossoró já sabe que perdeu, e muito, ao não renovar o mandato de Sandra Rosado, bem como o da ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e do ex-deputado estadual Leonardo Nogueira, além de não projetar a ex-prefeita Fafá Rosado à Câmara Federal.

Qual a representação que a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte tem na Assembleia Legislativa? A resposta é óbvia: nenhuma. E esse fator já está custando bem caro à cidade.

Dizia-se, nas eleições, que Mossoró não ficará órfã de representação na AL. Até agora o blog não viu ninguém mexer os dedos em prol da cidade. Se existirá isso no futuro, é uma incógnita.

Houve licitação ou dispensa à compra dos kits de limpeza?

A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social deveria informar quanto custou o pacote dos kits de limpeza distribuído no Dia das Mães: se houve licitação, se foi por dispensa, de onde saiu o dinheiro e, por fim, o total pago pelo vexame.

Alguém até deve achar que não se deve explicar coisa nenhuma. Mas o blog não vê assim. Nem o blog e ninguém que tenha espírito público e possua discernimento para saber que o que se usou ali foi dinheiro público. A menos que a secretária Amélia Ciarlini tenha tirado do próprio bolso.

E se não houve licitação e nem dispensa desta, é preciso explicar de onde saiu tanto kit de limpeza. Até porque se tiver saído do estoque da Prefeitura, isso não pega bem, pois indicaria que a Prefeitura de Mossoró realmente está bem quebradinha... Algo que, definitivamente, não faz sentido.

Caso a assessoria de imprensa da secretária ou a Secretaria Municipal de Comunicação queira apresentar as devidas explicações, o blog está à disposição para publicá-las.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Prefeitura de Mossoró distribui kit de limpeza às mães

O blog já disse e repete: quem está acabando com a administração do prefeito Silveira Júnior (PSD) é a sua equipe. E seguem alguns exemplos: a mais recente é a distribuição de um kit de limpeza no Dia das Mães. Alguma mente avançada achou por bem que um presentinho cairia bem às mães da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. E, levando em consideração á máxima de que "lugar de mulher é na cozinha", ou na sala, no quintal, a Secretaria Municipal de Assistência Social resolveu aderir ao adágio popular e mandou ver.

Cá para nós: não poderia ter sido presente pior. A Secretaria Municipal de Assistência Social reduziu a figura da mãe mossoroense a zero. E, ao distribuir os famigerados kits de limpeza, fez pior do que aquela logomarca da PMM em nos caixões distribuídos às famílias carentes.

Em outras palavras, a mãe que é pobre, seguindo o raciocínio relacionado á entrega dos kits de limpeza, têm mesmo é que viver na cozinha.

O blog só queria saber quem foi a mente brilhante que teve a infeliz ideia. E tentou checar com a própria Prefeitura. Mas ninguém respondeu. Ninguém sabe de nada. Ninguém viu.

E a distribuição dos kits de limpeza pegou muito mal. Em outras palavras, poderia se dizer que a Prefeitura de Mossoró reconheceu que a cidade está realmente muito suja e não tem capacidade para limpar. E passou para as mães a responsabilidade de limpar a sujeira que se vê pelos quatros cantos.

O segundo exemplo de que os assessores e auxiliares estão acabando com a gestão municipal diz respeito ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado. Na quinta-feira da semana que passou o teatro ficou lotado. Alunos e professores do colégio Ceamo fizeram apresentação cultural por lá. A pauta, obviamente, foi paga. E a surpresa dos pais, que contribuíram com o pagamento, veio à noite: um calor infernal tomou conta do teatro e a informação foi de que o sistema de refrigeração estava quebrado. O serviço de som atrapalhou algumas apresentações.

E a perguntinha: para onde está indo o dinheiro da pauta?

Sim, porque para alguém se apresentar o Teatro é preciso pagar a pauta. O dinheiro, entende-se, deveria ser investido em melhorias. Se estas não aparecem, é bom saber para onde a grana está indo.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Transporte público pode ser a salvação

Vamos ser coerente um pouquinho: qualquer político que estivesse no lugar hoje ocupado por Francisco José Júnior (PSD) teria feito a mesmíssima coisa com relação a aproveitar espaços políticos que fossem surgindo. O blog já criticou o fato dele ter se metido em eleições sucessivas e esquecido a administração pública. Mas a mesma coisa aconteceu em 2013, quando a então prefeita Cláudia Regina (DEM) foi eleita presidente da Amorn. A diferença é que antes se tinha um projeto a seguir. Um norte.

Não vamos ser hipócritas e não reconhecer que alguma coisa está errada. Seja na equipe ou nas ações. O certo é que o prefeito precisa apresentar algum sinal de que conseguiu emplacar seu jeito de governar.

A questão de Silveira é que não se sabe se ele está seguindo o mesmo projeto ou se elaborou o seu. E, talvez por isso, tenha ou venha enfrentando dificuldades.

Mas nem tudo são favas.

Agora mesmo, com o projeto anunciado pela Prefeitura, com relação ao transporte público, se tal ideia vingar... Será um avanço significativo. E talvez com isso o prefeito consiga melhorar sua imagem.

Quem depende do transporte público em Mossoró passa por um verdadeiro tormento. São horas e horas esperando o coletivo passar. E quando passa. Isso para quem estuda e também quem trabalha.

Caso os 35 ônibus realmente venham, muita coisa mudará. E até quem possui carro próprio sentirá alívio. Se a mudança no sistema funcionar e tudo sair como se anuncia, certamente será um ponto mais que positivo.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Em quem confiar?

O que mudou no cenário econômico municipal, com resquícios da conjuntura nacional, de 20 de fevereiro para cá? Será que a crise surgiu a partir de 20 de fevereiro?

As perguntas acima são para dizer que o o blog não acredita que em pouco mais de dois meses o cenário tenha mudado de uma hora para outra. O tema se volta à afirmação feita pelo secretário municipal de Planejamento, Josivan Barbosa, sobre o cancelamento de construção de duas obras: Hospital Municipal e o Santuário de Santa Luzia. Por força da crise.

O hospital até que faz sentido, pois o Governo do Estado já vai construir um. Mas mesmo assim não é algo novo e a Prefeitura de Mossoró já sabia de tal informação, que vem sendo propagada desde o ano passado, especificamente quando se falou sobre os projetos relacionados ao  programa "RN Sustentável".

O fato é que o prefeito Silveira Júnior (PSD) esteve na Câmara Municipal no dia 20 de fevereiro que passou para fazer a tradicional leitura de mensagem anual. Evidentemente que ele discorreu sobre projetos e ações. E destacou o Hospital Municipal e o Santuário de Santa Luzia.

Agora, pouco mais de dois meses depois da leitura da mensagem anual, vem a notícia de que o Santuário não será mais iniciado este ano por conta da crise. E aqui fica mais umas perguntas: a Prefeitura não dispõe de um Conselho Administrativo e Financeiro? Para que tal conselho serve? Não avalia cenário econômico nacional? Não existia nenhum dado que indicasse a crise?

Ao que parece, isso se iguala ao que fez a presidente Dilma Rousseff (PT) na campanha eleitoral passada, quando afirmou que a economia brasileira estava bem, que não ia aumentar o preço dos combustíveis e nem reajustar a tarifa de energia elétrica. Dilma fez tudo o contrário.

Em quem acreditar agora? O que se disse e se afirmou antes, pouco tempo depois não tem validade alguma. Em quem confiar?

terça-feira, 28 de abril de 2015

Cadê a tal pesquisa?

O que terá acontecido com a tal pesquisa que andou sendo feita em Mossoró dias passados? Até agora não se soube dos números. O que se disse foi que pesquisadores estavam perguntando sobre a presença de quatro médicos na UPA do Belo Horizonte. E só. O blog viu na edição da Tribuna do Norte que o deputado estadual Agnelo Alves escreveu algo sobre o assunto e afirmou que a tal pesquisa não teria sido boa para o prefeito de Mossoró.

Bom, se Agnelo disse, quem é o blog para contestar. Afinal, ele é um homem bem informado e deve saber qual instituto realizou tal pesquisa. Inclusive deve saber o resultado.

O certo é que, depois que os números da pesquisa Consult foram publicados (alguns dias atrás), o prefeito Silveira Júnior (PSD) tem se movimentado. Deixou o conforto do gabinete para vistoria limpeza de ruas e tapa-buraco. Para quem entende do riscado, é o início da tentativa dele de resgatar a imagem, que não está boa.

Silveira sabe perfeitamente que assumiu e prometeu coisas que não se concretizaram. Desde a eleição suplementar, é bom que se frise. Ele prometeu apoiar a reeleição do então deputado estadual Leonardo Nogueira e acabou apoiando a postulação do pai, Francisco José. No final, terminou indicando votos à candidatura de Galeno Torquato à Assembleia Legislativa.

O prefeito afirmou que o Santuário de Santa Luzia iria ser construído e que os primeiros tijolos seriam assentados no começo do ano. Já estamos no final de abril e nada foi iniciado. Nem metade de um tijolo foi colocada.

Para complicar ainda mais a situação administrativa, o prefeito chamou para si uma responsabilidade que não era dele: a segurança. É que ao criar a Secretaria Municipal da Segurança Pública, a tese de que o setor seria garantia constitucional do Estado cai por terra. E o índice de criminalidade só avança.

E assim o prefeito vai colecionando pontos negativos em sua administração. Para completar, sua assessoria aposta as fichas em uma proposta que já se mostra equivocada. Alguém da imprensa sabe dizer, por exemplo, quantas vezes a secretária municipal de Comunicação visitou algum jornal, rádio ou televisão?

Não se tem  o chamado "dever de casa" feito. Afinal, a comunicação não pode ficar restrita à propagação de metas, projetos e ações por meio de pessoas que ocupam cargos em comissão. Falta o metiê da coisa. O tino. A percepção. E, como o blog já disse outras vezes, é um erro seguido de outro, e mais outro, e outro...

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Visual de campanha afasta hipótese de crise financeira

Secretários, assessores e servidores vestem camisa da campanha "Meu Bairro Melhor" (Foto da Secom)
A Prefeitura de Mossoró, ao que parece, se livrou da crise que fez com que a equipe econômica da Prefeitura Municipal elaborasse decreto que visava a contenção de despesas. E tal constatação se percebe no material fotográfico divulgado pela Secretaria Municipal de Comunicação Social acerca do programa "Meu Bairro Melhor", que começou nesta segunda-feira no bairro Santa Delmira.

São placas, camisas e coletes que foram confeccionados para o programa. Para dar visibilidade à ação. Neste tipo de campanha, obviamente, se direcionou recurso público para que tais materiais fossem confeccionados. Em alguma gráfica, certamente. E o material, obviamente, não custou barato. Por baixo, o blog ousa dizer que talvez tenha sido direcionado algo em torno de R$ 100 mil.

Pode até ser pouco para uma Prefeitura do porte da de Mossoró. Mas qualquer gasto em tempos de crise se torna muito. Até porque se tinha um decreto que versava sobre corte de despesas adicionais, redução disso e daquilo.

E a leitura que se pode fazer é que, graças ao esforço da equipe econômica, a Prefeitura de Mossoró saiu da crise. Graças a Deus. Assim o cidadão pode ter a certeza de que não terá nenhuma suspensão em serviços básicos. Tampouco os servidores serão penalizados. Ou que possa haver algum problema de ordem financeira.

O programa "Meu Bairro Melhor" é uma iniciativa louvável. Obviamente seu objetivo é recuperar a imagem administrativa do prefeito, que está arranhada. E, saliente-se, que toda a estrutura do Município segue para algum bairro específico. E isso necessita, obviamente, de verba. E, assim sendo, só se faz isso se não houver crise financeira.

Ainda bem. Assim a Prefeitura poderá recuperar prédios públicos que estão caindo, como o Teatro Municipal Dix-huit Rosado. Afinal, o Mossoró Cidade Junina está bem perto. E não se terá muito tempo para embelezar o Corredor Cultural. Afinal, a Prefeitura não vai querer mostrar aos turistas o que Mossoró tem de pior, que é o desleixo com sua principal vitrine, que é a Avenida Rio Branco.

Praça da Saudade na mira de procurador

Quando alguém se refere à Praça da Saudade, o blog só lembra de uma série antiga, que é "O homem de seis milhões de dólares". Não pelo valor, mas pela particularidade do tema. Uma simples reforma resultou em investimento de quase meio milhão de reais. E tem gente que ainda acha que não se pode criticar ou questionar o que a Prefeitura de Mossoró fez.

O blog não está dizendo aqui que não se pode reformar praça. Mas direcionar quase R$ 500 mil, diga-se de passagem, deve ser questionado. E muito.

Tanto que o procurador da República Aécio Moraes Tarouco enxergou o mesmo e solicitou à Prefeitura de Mossoró cópias da documentação relacionada à obra.

Não se questiona aqui a reforma em si. E o que tem que ser explicado é o valor.

E alguém até pode dizer que não faz sentido o procurador solicitar informações sobre a obra porque ali não se investiu verba federal. E desde quando verba pública tem que ser só federal?

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O vento forte levou grito da cultura para longe

Por onde anda mesmo o movimento "Ventania"? Notícia divulgada pelo jornalista Carlos Santos, em seu blog, dá conta de que Diana Fontes se reuniu com o prefeito Francisco José Júnior (PSD) no dia 17 passado e assumirá a direção do espetáculo "Chuva de Bala no país de Mossoró". No ano passado o "Ventania" exigiu mudanças na Secretaria de Cultura., Pediu a cabeça do então secretário Gustavo Rosado e tentou emplacar a ideia de que a direção do espetáculo ficasse sob o comando de algum artista local. O prefeito, extraoficialmente, acatou a sugestão.

Mas parece que a força do vento parou nos cargos em comissão da Secretaria Municipal de Cultura. Um ano já se passou e não se vê mais a força das palavras, a qual marcou o ano passado. Inclusive com ameaça de que alguém subiria no palco do "Chuva de Bala" para protestar. E agora? As palavras, ao que parece, perderam-se no vento. E a ventania, obviamente, espalhou, de uma hora para outra, a mansidão pouco comum em uma cidade que costuma politizar tudo e todos.

O edital do Mossoró Cidade Junina ainda não foi concluído. Diga-se com relação ao resultado. Não se sabe qual empresa ganhará o certame. Embora se saiba que duas empresas estariam no páreo: a Gondim e Garcia e a KN, sendo a primeira de Tasso Garcia e a segunda, de Karume Nascimento. Esta segunda, inclusive, teria tido como sócio o hoje prefeito de Mossoró. O blog não vai ser leviano a ponto de afirmar que a sociedade ainda existe. É que simplesmente não se sabe.

Assim sendo, o Jornal Oficial do Município (JOM) trouxe, em sua edição quase recente, o reaprazamento da conclusão da licitação relacionada ao Mossoró Cidade Junina. Algo que seria concluído na segunda-feira (27/4) foi adiado para o dia 6 de maio.

E já se tem notícia de que Diana Fontes estaria agilizando ensaios, bem como a trilha sonora do espetáculo Chuva de Bala, já que Danilo Guanais não teria autorizado a apresentação de trabalho que fez para edições anteriores. Como o grupo Ventania não quis João Marcelino, será que vai se contentar com Diana Fontes? Será que alguns artistas vão arriscar seus empregos em comissão para gritar em nome da cultura?

Bom, o tempo dirá. Mas esse tempo será curto.

Veja mais sobre o assunto na edição dominical do Jornal de Fato.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

TV Câmara começa a funcionar

A TV Câmara começou a funcionar em fase experimental nesta quarta-feira, 22/04, a partir das 9h, com a transmissão ao vivo da sessão ordinária do Poder Legislativo.

Neste primeiro momento a TV Câmara funcionará no canal 12 da grade da TCM. As transmissões ao vivo das sessões e das audiências públicas serão realizadas durante toda a fase de testes. A TCM irá comunicar oficialmente a Anatel a instalação do novo canal e num período de 30 dias a TV Câmara entra no ar em caráter definitivo no canal 16.

A grade de programação da TV Câmara está sendo montada. As instalações físicas da emissora estão em fase de acabamento no andar térreo da Câmara Municipal onde estarão os estúdios e as salas com os equipamentos.


Na futura grade de programação, além das transmissões ao vivo estão previstos programas de entrevistas e de debates com participação dos vereadores.

Fonte: Assessoria

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Uern reduzirá mais de 40 mil de aluguéis

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN adotou uma política de redução dos seus custos administrativos com o objeto de assegurar a sua política acadêmica e para tanto vem reduzindo a quantidade de endereços alugados. Antes, a UERN contava como 14 (quatorze) endereços alugados e promoverá uma redução em mais da metade dos imóveis.

Através de uma gestão que buscou otimizar os espaços, utilizando como paradigma o alinhamento entre estruturas que devem estar coordenadas com as suas atividades fins, o ensino, pesquisa e extensão, a Instituição, com o diálogo junto à comunidade, unificou os endereços do Campus Avançado de Natal e do Complexo Cultural localizado na Zona Norte.

Além disso, o Conservatório de Música Dalva Stella Nogueira passou a funcionar dentro da estrutura do curso de Música, levando essa atividade para um ambiente acadêmico promovendo a integração entre o ensino e a extensão. A política de gestão dos espaços também passa pela unificação das residências universitárias. 


Com isso, a UERN passará a contar a partir julho de 2015 com apenas 06 (seis) endereços alugados, reduzindo uma despesa mensal que era de R$ 55.315,33 (cinquenta e cinco mil, trezentos e quinze reais e trinta e três centavos) para R$ 15.082,48 (quinze mil e oitenta e dois reais e quarenta e oito centavos).

Fonte: Agecom/Uern

PMM ultrapassa LRF em mais de R$ 8 mi

A Prefeitura de Mossoró está acima do limite prudencial e não poderá convocar nenhum aprovado em concurso público ou conceder reajuste salarial. Pelos números publicados no Jornal Oficial do Município (JOM), a folha de pessoal está consumindo 53,21% da arrecadação corrente líquida. 

Em números, dos R$ 461.459.408,91 da arrecadação corrente líquida, a Prefeitura de Mossoró usou R$ 245.522.881,21 na folha de pagamento, o que corresponde exatamente a 53,21%.

Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o limite prudencial, de R$ 236.728.676,77 (ou 51,30% da arrecadação) foi ultrapassado em R$ mais de R$ 8 milhões (é só fazer as contas: R$ 461.459.408,91 menos R$ 236.728.676,77).

Leia mais sobre o assunto na edição impressa do Jornal de Fato desta terça-feira.

Vem mais pesquisas por aí

Vem nova pesquisa pelas bandas de Mossoró. Os pesquisadores de determinado instituto já iniciaram a coleta de dados. E passaram, dia desses, pelo bairro Belo Horizonte. Uma das perguntas, talvez a principal, foi esta; "o senhor aprova quatro médicos na UPA?"

Bom, para bom entendedor, a pesquisa em questão teria sido contratada por algum aliado do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Até porque não faz sentido se fazer este tipo de pergunta para obter, crê o blog, percentual positivo à aprovação da atual administração municipal.

Mais dia menos dia os números devem ser publicados em alguma mídia (impressa ou virtual). E não s enganem: a guerra dos números vai começar mais cedo do que se imagina.

Agora ficará a dúvida ou a pergunta: em qual acreditar?




Empresários querem lançar candidato a prefeito de Mossoró

Se o cenário político mossoroense permanecer o mesmo até setembro que vem, a tendência é que algo que está sendo discutido nos bastidores comece a ganhar corpo. O titular do blog ficou sabendo que seis empresários da cidade estavam quase certos de que apoiariam a postulação do ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Josivan Barbosa de Menezes (PT), à Prefeitura de Mossoró em 2016. Mas ele aceitou convite feito pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD) e assumiu a Secretaria Municipal de Planejamento. Antes disso, ele era a bola da vez para contar com o respaldo de quem manda na economia local. Mas agora, entendem os empresários, Josivan foi "contaminado".

E o blog explica: quando se fala em contaminação, isso quer dizer que o ex-reitor da Ufersa não tem como mais desvincular seu nome da atual administração. A qual, para os empresários, está deixando a desejar. Em outras palavras: algo que o blog já disse: falta ação.

Assim sendo, e sem perspectivas de que algum nome novo surja, o grupo de empresários está decidido a enfrentar a peleja eleitoral de 2016. Para tanto, um deles precisa se filiar a algum partido político.

O blog conversou com um dos empresários no final de semana, mas não foi autorizado a falar em nomes.

A única coisa que se pode dizer é que o grupo vai esperar mais um pouco. Só um pouquinho. Coisa de dois ou três meses. Se a situação se inelegibilidade da ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) continuar, um deles vai se filiar até o final de setembro que vem. É que os empresários acham que Rosalba ganharia a eleição.

Como não se tem nenhuma definição, e os empresários não creem em agregação dos grupos políticos que atuam na cidade, a alternativa será uma candidatura da classe empresarial.

Para que a curiosidade não seja tão grande, o grupo é formado por empresários com atuação na área de petróleo, construção civil e outras. E, pelo que o blog ouviu, a conversa não é brincadeira.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Fafá Rosado e Cláudia não podem ser desconsideradas

Não se enganem: por mais que não tenham aparecido na pesquisa, as ex-prefeitas Fafá Rosado (ainda no PMDB) e Cláudia Regina (DEM) não podem ser descartadas totalmente. Fafá sabe perfeitamente que o momento é de introspecção e que não precisa sair alardeando qualquer projeto político. Faz o básico, até agora, que é ficar onde esteve e aguardar o tempo político passar. Na hora certa, porém, ela terá peso. E grande.

Cláudia Regina aguarda definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acerca de processos judiciais que por lá tramitam. Pode acontecer de tudo: ela voltar à Prefeitura, continuar afastada e, porém, com seus direitos políticos restaurados. E, pela movimentação que ela tem feito, esta segunda opção parece ser o objetivo de seus assessores jurídicos. Sim, porque voltar à Prefeitura seria, na visão do blog, desastroso politicamente para ela, já que não teria como recuperar o tempo perdido e não poderia fazer nada. Até porque o tempo administrativo é diferente co comum. Principalmente em ano eleitoral, quando tudo tem que "parar" em junho, quando as convenções partidárias acontecerão.

Assim sendo, ninguém em sã consciência poderia dizer que elas estão fora. Mesmo que Cláudia seja considerada inelegível, certamente ela terá participação nas eleições do próximo ano. Direta ou indiretamente.

Fafá, por exemplo, foi praticamente expulsa do grupo liderado pelo prefeito Francisco José Júnior. É que na campanha eleitoral de 2014, antes da eleição propriamente dita, ele havia garantido que apoiaria a reeleição do então deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fafá. Isso para ter o apoio de Leonardo e de Fafá no pleito suplementar. Já eleito, o discurso do prefeito mudou e ele anunciou que seu candidato a deputado estadual seria o pai, ex-deputado Francisco José, que acabou ficando no meio do caminho por irregularidades constatadas na sua filiação partidária.

Fafá não teve outro caminho: foi candidata à Câmara Federal. Não obteve sucesso, Mas, mesmo assim, ficou em evidência.

Quando uma administração não está boa, como é a de Mossoró, o eleitor tende a fazer comparação com a mais próxima. Nesse caso, Fafá Rosado está em vantagem.

Obviamente que, indiscutivelmente, a ex-governadora Rosalba Ciarlini é a maior liderança de Mossoró. E Rosalba está em situação de espera. Também no TSE. É que tramita ação judicial pela inelegibilidade dela. Se Rosalba se livrar do processo, que é algo que seus advogados apostam, ela será um dos nomes para 2016. Embora seu projeto político seja para 2018.

Assim sendo, o blog volta a repetir o que já disse: uma chapa Rosalba/Fafá não está descartada. Bem como não se pode afastar a possibilidade de Rosalba apoiar Fafá Rosado. Até porque a ex-governadora sabe perfeitamente que pode confiar na ex-prefeita. As duas já caminharam juntas e a parceria foi positiva para Rosalba. Tanto em 2016 quanto em 2010.

Pesquisa mostra que Silveira não se reelegeria

Fonte: blog do BG. Clique para ampliar
É certo que está cedo para se levar com consideração, "de vera", qualquer pesquisa. A coisa ainda não é "pra valer". Mas os números não podem ser desconsiderados. A pesquisa publicada pelo Blog do BG sobre Mossoró deve ser, sim, analisada com a cautela que o tema merece. Não que se vá dizer que o prefeito Silveira Júnior (PSD) esteja na pior ou que não tenha como mudar o quadro. O certo é que a luz vermelha acendeu e o painel político indica que a situação dele não está boa.

Administrativamente falando, a pesquisa mostrou que o prefeito não tem conseguido fazer valer a máxima de sua campanha, "testado e aprovado", e caiu no quesito "gosto popular" de maio de 2014 para cá; Em menos de um ano, diga-se de passagem. São 77,9% de reprovação de seu governo. E isso, por si só, é uma clara evidência de que a "gestão canarinho" não está agradando.

fonte: blog do BG. Clique para ampliar

Hoje o blog do BG divulgou o restante da pesquisa realizada em Mossoró pelo Instituto Consult. Houve quem desmerecesse os números e desqualificasse a empresa. Apostaram no óbvio. E quem faz isso, sinceramente, não sabe aceitar crítica ou alguma evidência de que a coisa não está boa.

A segunda parte da pesquisa, desta vez a política, complementa a sondagem feita em 8 de abril passado, quando a Consult ouviu 500 pessoas em Mossoró. E alguém pode até dizer; "mas em um universo com mais de 200 mil habitantes, 500 não representa o todo." Ora, pesquisa é assim mesmo.

Seria impossível ouvir todo mundo. E é preciso ter um parâmetro, saindo de uma parte para o todo. Trata-se de uma projeção.

No quesito rejeição, o prefeito dispara. Aparece em primeiro lugar, com 22,8%. Depois dele vem Larissa Rosado, com 8,6%, Sandra Rosado (7,2%), Rosalba Ciarlini (6,2%), Cinquentinha (4,4%) e o ex-deputado federal Betinho Rosado (1,6%).

Assim sendo, se a eleição fosse hoje, o prefeito Silveira Júnior não estaria em boa situação. Perderia para a ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) e também para a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Na sondagem em que ele, Rosalba e Larissa aparecem, Silveira fica em terceiro lugar. Pelos números, Rosalba teria 29,6% %, Larissa Rosado com 21,6% e Silveira, 8,6%%.

19,6% dos entrevistados avisaram que não votariam em nenhum. 0,4% informaram que votariam em outro candidato e os que não souberam responder totalizaram 11,2%.

Mesmo assim, algo realmente merece ser questionado; como é que pode um prefeito que foi eleito com maioria significativa de votos em 4 de maio de 2014 e agora aparece em terceiro lugar? 

A resposta é bem óbvia: falta serviço. Falta mostrar serviços. Falta ação. Falta mais comunicação.

Enfim, falta a administração Silveira Júnior ser iniciada. Algo que ainda não aconteceu. A atual gestão não possui nenhuma obra com DNA próprio. O que é ruim. Além disso, contra a administração Silveira Júnior existe o fato de que nenhum prazo para alguma obra se concretizou. um exemplo é o Santuário de Santa Luzia, que ficou apenas no palavreado e, ao que parece, já se perdeu ao vento.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Silveira perde a guerra da Comunicação

O governador Robinson Faria (PSD) se pronunciou acerca da pesquisa que colocou o prefeito de Mossoró na lanterninha no quesito aprovação popular no Rio Grande do Norte. Francisco José Júnior (PSD) ficou, segundo a Consult, com o pior rendimento: 77,9% de reprovação. E o governador disse que o prefeito está sendo vítima de "perseguição".

Aonde está tal perseguição?

Em Mossoró é que não é. Por aqui o prefeito não tem oposição forte e sistemática. E explica-se: a ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) está quieta. A ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB), igualmente quieta. A ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) não diz nada e a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), do mesmo modo.

E aonde (assim mesmo, de local incerto) está a perseguição?

O que se pode dizer é que o prefeito está perdendo a batalha para a comunicação. E mais: quem está fazendo Silveira ficar em desvantagem administrativa é a sua equipe. Assessores que concordam com tudo, que não orientam e não fazem o que devem fazer. Assessoria não é para enclausurar o assessorado. É para facilitar o acesso deste à imprensa, e vice-versa. Algo que não ocorre.

Com assessores, diretos e indiretos, rasgando elogios e utilizando todo tipo de adjetivo para desqualificar quem pensa o contrário, sinceramente, não voga mais. É prática antiga. Ultrapassada. Quem se debruça sobre tais comentários tem é vontade de rir. E a gaitada é grande quando se percebe que as explicações sobre a desaprovação é porque o prefeito é jovem e que muitos não querem o desenvolvimento de Mossoró. Mas aonde (de local incerto mesmo) está o desenvolvimento?

Deixem de bajular. Façam o que deve ser feito. E só. Assessor não é para "babar". Basta fazer o que deve ser feito.

Pequenos problemas que fazem a diferença

Qual o erro do prefeito Francisco José Júnior (PSD)? O que teria o levado a ficar com maior percentual de reprovação popular no Rio Grande do Norte? Ainda tem como recuperar? Como?

Bom, são várias as perguntas que tomam conta de grupos fechados do whatsApp. E as respostas, obviamente, são diversas.

O titular do blog não quer, aqui, dar uma de sabichão. Apenas discorrerá sobre algo comum e simples: falta ação. Silveira ganhou a eleição suplementar, em maio de 2014, com maioria significativa. E o eleitor apenas teria dado resposta ao que ele apresentou na administração interina. Mas o que se viu àquela época caiu por terra.

Antes o prefeito era acessível a todos. Mas depois que assumiu a titularidade do cargo, mudou totalmente. O blog já discorreu neste espaço sobre as mudanças. Algo que não é salutar a políticos em geral. Se o político se apresenta como uma pessoa e depois muda, isso implica em muita coisa. Negativa, diga-se de passagem. Os números da pesquisa Consult comprovam essa tese, já que Silveira apareceu com 77,9% de reprovação.

Depois de eleito, o prefeito se fechou em uma redoma. Somente seus assessores tinham acesso. E, talvez orientado por sua Comunicação, se fechou. A própria Comunicação travou algo que era salutar ao próprio prefeito. E, basta perguntar a qualquer repórter local, ainda teve o fato da inacessibilidade aos que fazem a própria Comunicação.

Daí, fácil dizer que o problema maior do prefeito está em uma área específica: na Comunicação.

Percebe-se claramente que a Prefeitura de Mossoró não está conseguindo se comunicar. E isso se percebe pela opção que se fez pelo uso maciço das redes sociais para divulgar ações da Prefeitura. Ora, não é todo mundo que tem acesso à Internet. É fato.

Além disso, a administração atual peca pelo break que imprimiu em algumas ações. Principalmente na manutenção de serviços. Várias obras estão paradas. Praças estão abandonadas. Ruas estão esburacadas e a sujeira avança na periferia. Sem falar que existem problemas em serviços essenciais, como a saúde.

Assessores do prefeito aludem que ele tem entregado benefícios contínuos à saúde. Se tais benefícios existem, certamente o povo não está tomando conhecimento. Vai ver que, por não ter acesso ás redes sociais, o cidadão comum que mora lá na periferia, não sabe o que realmente estaria acontecendo.

Hoje mesmo, por exemplo, os 14 médicos cubanos ameaçaram deixar Mossoró em virtude da suspensão do auxílio transporte. Profissionais que atuam na educação também estão sofrendo com a medida e, como são efetivos, terão que pagar para trabalhar. Ou simplesmente podem pedir para sair. 

São pequenas coisas que, quando atingem o bolso, se transformam em grandes. Assim como um pequeno buraco em determinada rua, se não for tampado, cresce e aparece.

Talvez por isso, por não conseguir estancar problemas iniciais, a equipe do prefeito tenha proporcionado, de certa maneira, que hoje Silveira seja comparado à ex-prefeita Micarla de Souza, de Natal.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Robinson Faria vê apenas o que interessa

Lendo o blog do colega Carlos  Santos, eis que tem uma declaração do governador Robinson Faria (PSD) acerca do alto percentual de reprovação do prefeito Francisco José Júnior (PSD). O governador disse que os números não refletem o que ele vê em Mossoró.

Ora, como o governador poderia ver alguma coisa em Mossoró se ele esteve por estas bandas, depois de eleito, apenas três vezes? O que o governador viu, certamente foi a mesmíssima coisa: problemas, problemas e problemas. "Esses números não combinam com o que vejo em Mossoró", afirmou o governador. Bom, se Robson enxerga outra coisa, certamente é algo a ser estudado.

E nem precisa, governador, de pesquisa qualitativa. Será jogar dinheiro fora. Em tempos de crise, não é de bom alvitre investir dinheiro em pesquisa para saber o que está certo e errado. Basta que algumas mudanças sejam feitas. E nem se fala em equipe, pois o prefeito já fez isso.

O que precisa mudar é a mentalidade da sua comunicação. Do prefeito. Diz-se, nas redes sociais (facebook e twitter) que o prefeito está fazendo muita coisa, que todo santo dia entrega benefícios à saúde e que não faz estardalhaço para entregar "salas vazias".

E é justamente isso que falta. Não precisa ser expert em comunicação para saber que a do prefeito tem falhado e insiste no erro.

Se bem que a metodologia utilizada pela comunicação do prefeito seja a de propagar bonanças administrativas e que estas sejam divulgadas por servidores comissionados, que utilizam suas contas pessoais nas redes sociais para defender ou apresentar o que não existe.

Governador, o senhor certamente circulou pelas ruas de Mossoró quando esteve por aqui nas três vezes que deu o ar de sua graça. Certamente passou por alguma rua e seu veículo sofreu algum solavanco. Certamente o senhor acompanha o que é divulgado na imprensa. E, cá para nós, governador, a coisa não está boa.

A comunicação do prefeito, senhor governador, deixou Silveira enclausurado e o que se divulga - na maioria das vezes, sai sem a versão da PMM. Algo que o jornalismo não aconselha, mas a informação tem que ser publicada. Usa-se termos chinfrins para definir a imprensa e isso, senhor governador, é danoso a quem quer ser mais que um prefeito interiorano.

Vamos falar abertamente, governador: o senhor acha mesmo que vindo a Mossoró três vezes e encontrando os mesmos problemas terá condição de dizer que sua visão sobre a cidade é diferente do que está na pesquisa?

Mas vai ver que o governador quer ver só o que interessa ao PSD. Afinal, seria diferente se Robinson dissesse que realmente Mossoró está cheia de buracos e que setores cruciais estão castigando o cidadão.

Ah, e ainda tem a história de que a gente só quer ver o que interessa... Assim sendo, o governador fez bem ao dizer que a pesquisa não reflete o que ele vê em Mossoró. Pois bem, governador: o que o senhor enxerga não é, certamente, o mesmo de quem mora na periferia e até mesmo nos chamados bairros nobres.

Consult aponta Silveira com 77,9% de reprovação

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O prefeito Francisco José Júnior (PSD), se quiser pensar em reeleição, terá que se desdobrar para recuperar a imagem de bom gestor. É que pesquisa realizada pelo instituto Consult o colocou como prefeito com pior índice de aprovação. Ou seja, Silveira lidera o ranking de administradores públicos municipais do Rio Grande do Norte com a mais alta taxa de reprovação.

Segundo os números divulgados no Blog do BG (veja aqui), o prefeito de Mossoró está com 77,9% de reprovação. O que implica dizer que, indiscutivelmente, Silveira Júnior deve rever posições administrativas e, acima de tudo, reverter o quadro negativo. Apenas 15,4% dos entrevistados são favoráveis à administração de Silveira e 6,7% não têm opinião formada.

Em ano pré-eleitoral, números do gênero representam péssimo sinal. Sinal de que a administração precisa ser repensada. As mudanças anunciadas pelo prefeito, ao que se evidencia, não surtiram efeito e o cidadão ainda não percebeu melhora ou não assimilou o modo Silveira de governar.

Os números evidenciam, ainda, algo que precisa ser digerido pelo prefeito: é preciso voltar à eleição suplementar para ganhar fôlego. Silveira foi eleito com maioria significativa nas eleições de maio de 2014. Seu principal jingle de campanha foi "Prefeito Testado e Aprovado". Algo que realmente, é bom que se diga, veio da gestão interina, na qual ele realmente fez um bom trabalho. Mas a qualidade deste caiu e o resultado não poderia ser outro, que não os números da pesquisa Consult.

Além disso, a ausência de obra de visibilidade ofuscam a gestão do prefeito de Mossoró. Não se tem a continuidade de serviços que possam garantir alguma projeção. A mais recente obra inaugurada por ele foi a reforma da Praça da Saudade. Algo que, de certo modo, não conseguiu alavancar a imagem de Silveira.

Sua equipe, agora, precisa correr contra o tempo. Afinal, este, o tempo, é o principal adversário do prefeito. Isso se ele quiser pensar em reeleição.

A Consult pesquisou municípios do Rio Grande do Norte. Em Areia Branca, por exemplo, a prefeita Luana Bruno (PMDB) está com 40% de aprovação e 48% de reprovação popular. Em Grossos, o prefeito José Maurício Filho (PMDB) é reprovado por 53,4% da população. É só ver no mapa parcial acima.