Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Fafá Rosado e Cláudia não podem ser desconsideradas

Não se enganem: por mais que não tenham aparecido na pesquisa, as ex-prefeitas Fafá Rosado (ainda no PMDB) e Cláudia Regina (DEM) não podem ser descartadas totalmente. Fafá sabe perfeitamente que o momento é de introspecção e que não precisa sair alardeando qualquer projeto político. Faz o básico, até agora, que é ficar onde esteve e aguardar o tempo político passar. Na hora certa, porém, ela terá peso. E grande.

Cláudia Regina aguarda definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acerca de processos judiciais que por lá tramitam. Pode acontecer de tudo: ela voltar à Prefeitura, continuar afastada e, porém, com seus direitos políticos restaurados. E, pela movimentação que ela tem feito, esta segunda opção parece ser o objetivo de seus assessores jurídicos. Sim, porque voltar à Prefeitura seria, na visão do blog, desastroso politicamente para ela, já que não teria como recuperar o tempo perdido e não poderia fazer nada. Até porque o tempo administrativo é diferente co comum. Principalmente em ano eleitoral, quando tudo tem que "parar" em junho, quando as convenções partidárias acontecerão.

Assim sendo, ninguém em sã consciência poderia dizer que elas estão fora. Mesmo que Cláudia seja considerada inelegível, certamente ela terá participação nas eleições do próximo ano. Direta ou indiretamente.

Fafá, por exemplo, foi praticamente expulsa do grupo liderado pelo prefeito Francisco José Júnior. É que na campanha eleitoral de 2014, antes da eleição propriamente dita, ele havia garantido que apoiaria a reeleição do então deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fafá. Isso para ter o apoio de Leonardo e de Fafá no pleito suplementar. Já eleito, o discurso do prefeito mudou e ele anunciou que seu candidato a deputado estadual seria o pai, ex-deputado Francisco José, que acabou ficando no meio do caminho por irregularidades constatadas na sua filiação partidária.

Fafá não teve outro caminho: foi candidata à Câmara Federal. Não obteve sucesso, Mas, mesmo assim, ficou em evidência.

Quando uma administração não está boa, como é a de Mossoró, o eleitor tende a fazer comparação com a mais próxima. Nesse caso, Fafá Rosado está em vantagem.

Obviamente que, indiscutivelmente, a ex-governadora Rosalba Ciarlini é a maior liderança de Mossoró. E Rosalba está em situação de espera. Também no TSE. É que tramita ação judicial pela inelegibilidade dela. Se Rosalba se livrar do processo, que é algo que seus advogados apostam, ela será um dos nomes para 2016. Embora seu projeto político seja para 2018.

Assim sendo, o blog volta a repetir o que já disse: uma chapa Rosalba/Fafá não está descartada. Bem como não se pode afastar a possibilidade de Rosalba apoiar Fafá Rosado. Até porque a ex-governadora sabe perfeitamente que pode confiar na ex-prefeita. As duas já caminharam juntas e a parceria foi positiva para Rosalba. Tanto em 2016 quanto em 2010.

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