Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Henrique e Robinson disputam atenção de Mossoró

Como era de se esperar, os dois candidatos com maior projeção eleitoral e que disputam o Governo do Estado - apesar de percorrerem outras regiões e outros municípios potiguares - sabem que Mossoró pode ser o diferencial desta campanha. Não se pode dizer que o candidato Robinson Faria (PSD) não esteja bem por estas bandas. Poderia estar bem melhor, é verdade, se o seu marketing tivesse sabido trabalhar algo que trava o contato dele com o eleitor. Mesmo assim, o pessedista cresceu. E deve isso ao trabalho que vem sendo feito todo santo dia, chova ou faça sol (se bem que chover não tem sido frequente por aqui) à militância do prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD).

O blog já disse que a eleição de Silveira, em 4 de maio último, proporcionou visibilidade a Robinson onde este menos esperaria. Afinal, desde outubro de 2011 que ele vem sentando o porrete na governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e amenizou o tom a pouco tempo. E isso vem virtude de querer os votos dos rosalbistas.

Pois bem; o candidato do PMDB, Henrique Eduardo Alves, sabe perfeitamente que Robinson não pode ter sobrevida política em Mossoró. Trata-se de uma verdadeira batalha para saber qual dos dois terá mais votos por estas terras. Henrique tem respaldo político de duas ex-prefeitas, uma deputada federal, uma deputada estadual e uma deputada, também estadual. Contudo, o que pesaria seria a questão do chamado "voto comissionado". Sim, porque quem ocupa cargo em comissão também vota. São muitos. Da última divulgação feita pela própria Prefeitura, existiam 622 pessoas que estariam em situação irregular (recebendo sem trabalhar na PMM) e em cargos de comissão. Daí dá para se ter uma ideia do quadro geral.

Mas isso não é tudo. O que está em jogo não é esse ou aquele voto. É uma questão de liderança mesmo. Henrique pode até ter deixado de lado essa visão, mas - analisando suas agendas recentes - percebe-se que Mossoró passou a ter um olhar diferenciado, digamos assim.

Tanto que o peemedebista participa de carreata na tarde desta sexta-feira em Mossoró, a partir das 16h.

E nesta quarta-feira o "clima bacurau" já podia ser visto pelo Centro da cidade.

Fafá e Leonardo cumprem agenda em Mossoró

 A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), candidata à Câmara Federal, e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), candidato à reeleição, participam nesta quinta-feira (2) de carreata nos bairros da zona Leste de Mossoró. Saída às 17h, do cruzamento da Avenida Sérvulo Marcelino com a Rua Genésio Xavier.

A carreata seguirá o seguinte roteiro: Ilha de Santa Luzia, bairro São Manoel, Planalto 13 de Maio, Alameda dos Cajueiros e conjunto Liberdade. Pela manhã e início da tarde, Fafá e Leonardo visitam empresas e condomínios residenciais.

Nessa quarta-feira (1), os candidatos fizeram campanha em Mossoró e em outras cidades de suas bases eleitorais. Pela manhã, percorreram áreas como o santa Delmira, zona Oeste local. Fafá ainda cumpriu agenda na cidade de Assu.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Fafá intensifica movimentações em Mossoró

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) tem demonstrado que, diferentemente do que afirmam uns, ela está no páreo. E o blog vai mais além: Fafá tem, sim, condições de ser eleita. Porque para ser, basta sair candidata. Assim sendo, quem corre o risco de não se eleger a nada é o titular deste espaço. E por um simples motivo: não é candidato. Daí a lógica de que para alguém ser eleito, é preciso o básico: ser candidato.

E não é apenas por isso que Fafá Rosado está em boa situação. Ela tem serviços prestados por estas bandas. Possui afinidade com a região. Até porque suas raízes familiares são do litoral oestano. E mais: seu marido, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), também tem serviço prestado ao Oeste. Não apenas como deputado, mas como profissional da área médica.

Assim como falam que os candidatos do prefeito Francisco José Júnior podem ganhar, que a deputada federal Sandra Rosado pode ganhar, que o candidato Betinho Segundo estaria em vantagem, o mesmo pode ser dito com Fafá Rosado, pois todos são candidatos. Afinal, o voto que elege um é o mesmo que elege outro. Ou outros. Obviamente que não o mesmo. Mas o poder que um tem, outros seguem a mesma pontuação.

A agenda de Fafá Rosado tem sido intensificada em Mossoró. Ela esteve em estabelecimentos comerciais e empresas esta quarta-feira e o ritmo deverá ser mais intenso nesta quinta-feira, último dia para mobilizações políticas dos candidatos.

Pedida cassação de Robinson por uso de fakes na campanha

A Coligação União Pela Mudança protocolou junto ao Tribunal Regional Eleitoral uma ação judicial eleitoral para a abertura de investigação sobre a rede de perfis falsos usados nas redes sociais para caluniar o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves. A relatora será a corregedora eleitoral, Maria Zeneide Bezerra, e a investigação será conduzida pela Polícia Federal. Os advogados pedem no processo a cassação do registro do candidato do PSD ao Governo do Estado, Robinson Faria, e de seu vice, Fábio Dantas, por “abuso de poder”.

De acordo com a ação, a rede de fakes têm o objetivo de “desequilibrar o pleito de 2014 em prol do candidato Robinson Faria”. A representação aponta que os responsáveis pelo exército de perfis falsos são o candidato do PSD ao Governo do Estado, Robinson Faria, o candidato a vice-governador, Fábio Dantas, o blogueiro Bruno Giovanni, a media social Fernanda Andrade, a empresa Mais Data Soluções Technológicas, entre outros. A rede utilizava perfis falsos e sites, além de alugar perfis famosos na internet, como o do Pinta Natalense, no twitter, para realizar uma “campanha de difamação contra o candidato do PMDB”, segundo os termos da ação.

O blogueiro Bruno Giovanni, do conhecido Blog do BG, é, segundo a representação, o responsável pelas redes sociais da campanha do vice-governador Robinson Faria ao Governo do Estado. O contrato entre Bruno Giovanni se dá através da empresa C.F. de Macedo Moura Rodrigues, que possui o nome fantasia de Iluminar Som e Luz. Dados da prestação de contas do candidato Robinson Faria mostram que a empresa de Bruno Giovanni recebeu até o momento o valor de R$ 140 mil.

Giovanni foi o responsável por alugar, em maio de 2014, o famoso perfil do twitter Boy Naldinho, o Pinta Natalense, que tem mais de 50 mil seguidores e desde então tem “postado várias mensagens caluniosas, difamatórias e injuriosas contra o candidato Henrique Eduardo Alves”. A informação de que Bruno Giovanni alugou o perfil foi confirmada em depoimento espontâneo e autorizado pelo verdadeiro dono do “Pinta Natalense”, Rodrigo Sérvulo.

A partir de agosto, o contrato entre Rodrigo Sérvulo e a campanha de Robinson Faria se deu, de acordo com a ação, através da empresa Mais Data Soluções Technológicas através de Mariana Revoredo e Ana Cláudia Costa, “que postaram, a partir daquela data, injúrias, calúnias e difamações contra o candidato Henrique Eduardo Alves”.

Foi também a empresa Mais Data Soluções Technológicas a responsável pela criação do site RNVerdade, ainda de acordo com os dados do processo. O site também tem “o objetivo de disseminar propaganda negativa contra o candidato Henrique Eduardo Alves”, nas palavras do advogado Kennedy Diógenes, um dos que assinam a ação.

Os advogados da coligação, em conversa gravada com uma funcionária da empresa Mais Data, obtiveram de uma funcionária chamada Amanda a confirmação de que a Mais Data “presta serviço para a campanha do candidato a Governador Robinson Faria, atuando no envio de mensagens de texto para celulares com material de propaganda eleitoral, bem como para a campanha da candidata Cristiane Dantas, esposa do candidato a vice-governador Fábio Dantas, no monitoramento e alimentação de redes sociais”.

Para o jurídico da Coligação União Pela Mudança, "a propaganda paga em referência possui caráter nitidamente criminoso ao atuar sempre de forma anônima para agredir a honra e imagem do candidato da coligação autora, tudo isso se valendo da estrutura de campanha montada pelos candidatos investigados". No processo, além da cassação dos candidatos, é pedida a inelegibilidade de todos os investigados.

Fonte: Assessoria da coligação União pela Mudança

Hospital da Mulher receberá mais R$ 600 Mil por mês

O Hospital da Mulher Parteira Maria Correia irá receber cerca de R$ 600 mil mensais a partir do próximo mês. Os leitos da UTI Neonatal e os leitos da Gestação de Alto Risco serão habilitados para receberem os recursos do programa Rede Cegonha, do Governo Federal. Essa foi uma das providências adotadas durante a reunião realizada ontem (30), em Brasília (DF), entre representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, e do Ministério da Saúde. Além disto, ficou decidida também a construção de um hospital materno-infantil que atenda a baixa, média e alta complexidade, construído em parceria entre a União e o Estado.

A comitiva de Mossoró foi composta pelos advogados Jonas Segundo, presidente em exercício da OAB/Mossoró, Catarina Vitorino, presidente em exercício da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/Mossoró, e pelo médico Inavan Lopes da Silveira, diretor-geral do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. Em Brasília, eles foram recebidos pelo titular da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), Fausto Pereira dos Santos, e sua equipe, numa reunião definida durante a audiência pública promovida pela OAB, na sexta-feira (26) passada.

Inicialmente, a comitiva mossoroense apresentou os problemas que afetam Mossoró. A ata da audiência realizada na sexta passada foi apresentada neste encontro, com as proposições formuladas a partir das ideias apresentadas por todos que participaram da audiência promovida pela OAB. A necessidade de construção de uma maternidade pública na área de assistência materno-infantil de baixa e média complexidade e a manutenção do Hospital da Mulher foram alguns dos apontamentos levados pela comitiva à equipe do secretário Fausto Pereira dos Santos, do MS.

De imediato, ficou definido que os leitos da UTI Neonatal e da Gestão de Alto Risco do Hospital da Mulher de Mossoró serão cadastrados para receber repasses do programa Rede Cegonha, que visa garantir os direitos inerentes às mulheres e às crianças, como a atenção humanizada na gravidez e o direito ao nascimento seguro. Serão destinados pelo Ministério da Saúde cerca de R$ 300 mil mensais pela inclusão dos dois serviços no programa, totalizando um repasse mensal de R$ 600 mil. A previsão do Ministério da Saúde é que o repasse seja realizado a partir de novembro, visando amenizar as dificuldades orçamentárias que o Hospital da Mulher enfrenta.

Além do envio de recursos federais ao HM, ficou definido que Mossoró irá receber um hospital materno-infantil que atenda a baixa, média e alta complexidade. A ideia partiu do próprio Fausto Pereira e sua equipe. Eles explicaram que a reunião de todos os serviços em uma única estrutura reduzirá os custos de manutenção. A efetivação do projeto envolverá o Governo do Estado do RN, através de parceria desenvolvida com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP). Membros das duas esferas, além do Executivo Municipal, irão se reunir para discutir a viabilização do projeto de construção de uma unidade hospitalar que atenda a demanda da região.


Fonte: Assessoria OAB

Saúde, política e deveres

Todo ano de eleição é a mesmíssima coisa: amizades se desfazem, gente ofendendo gente e umas menosprezando a capacidade das outras. Uns se acham líderes e outros têm certeza. Alguns acham que podem dominar o mundo e outras garantem que dominam. Uns prometem e não fazem. Uns fazem mais, outros menos. Uns ganham e outros perdem. E, assim, a cada dois anos tudo volta com a mesma força de sempre e visando apenas o óbvio: a vitória de uns e a consequente sobrevida política de outros.

Em toda cidade é assim. As pessoas ficam divididas. Umas apoiam candidatos que têm respaldo político de prefeitos. Outros seguem seus partidos. Enquanto alguns, mesmo filiados ou simpatizantes de determinadas legendas partidárias, vão contrários às orientações. Tudo dentro da normalidade política, de algo chamado democracia.

Ocorre que uns exageram e partem para agressões baratas contra quem não compactua com determinadas ideias. E isso já foge ao pressuposto democrático e se transforma em ditadura. Obviamente que existem exceções. E, claro, no meio disso tudo estão os que se transformam em cabos eleitorais sem querer. É a regra. O jogo.

Depois do dia 5 vindouro, tudo tende a voltar ao que era antes: com discussões e ações realmente voltadas à coletividade. Não se quer dizer aqui que o que vem sendo feito tenha conotação eleitoral. Longe disso. Mas é que uns deixam claro que sim. Embora tudo fuja desse sentido.

É o caso envolvendo a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que sofreu três interdições judiciais e provocou grande problema para Mossoró e região. Não seria tarefa da Prefeitura de Mossoró assumi-la. Mas como a saúde é plena e a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte não poderia ficar sem maternidade, o prefeito Francisco José Júnior resolveu assumir a causa.

E, diga-se de passagem, fez bem. Até porque o cidadão não quer saber de quem é a responsabilidade. Impostos são pagos, de caros, para que serviços básicos funcionem. Agora o que não se pode é admitir o chamado proveito político de determinada situação. Porque ai seria confirmar uma máxima bem comum no meio: que tudo se resolve somente com vistas a algum mandato ou a renovação deste.

É claro que quando se trata de alguma ação do porte, simpatizantes de quem a executou tende a louvar tal atitude. E é isso que se constitui em tentativa eleitoral, de tentar dizer que somente tal pessoa teria capacidade de realizar tal coisa. Mas é preciso entender que problemas não têm data e podem surgir a qualquer momento. Cabe a quem estiver no poder resolvê-los. E isso independe de capacidade, maior ou menor. Depende exclusivamente da vontade de sanar tal questão.

Mas, independente disso, o problema envolvendo a saúde materna em Mossoró é bem maior do que se apresenta. Os bastidores fervem. Queimam, melhor dizendo. E o pepino tende a estourar mais dia, menos dia. Não se trata de uma simples - no modo de dizer (porque já é bem complicada a reabertura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado) - ação para colocar médicos, enfermeiros e demais membros de uma equipe de maternidade para trabalhar. Envolve muito mais coisas. E é aí que a chamada política entra em cena, com os dois pés, para mostrar quem é que faz e quem não faz.

Como se a saúde fosse uma brincadeira - de péssimo gosto, diga-se. Como se o cidadão fosse uma espécie de marionete e que estaria à mercê de quem poderia resolver algo e não fez ou não faz. E que quem faz estaria fazendo por mérito próprio. Não seria isso. É por obrigação mesmo. Por dever de fazer. Todos deveriam entender que político com mandato é funcionário público. De todos. E, como tal, não tem que se apresentar como salvador disso ou daquilo: tem a obrigação de fazer. E bem feito!

#arrochaprefeito. Sqn!

#arrochaprefeito. Se fosse uma hastag no Twitter, talvez esse jargão tão conhecido nas falas de personagens do espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró"  tivesse atingido o pico de publicação e republicação nas redes sociais. Mas não foi. A frase, dita ao encerramento do Cortejo da Liberdade na noite da terça-feira última, serviu para evidenciar algo mais do que uma simples concordância com algo que vem sendo feito: serviu para externar que o prefeito Francisco José da Silveira Júnior (PSD) não estaria tão bem quanto se tenta apregoar. Fosse diferente, não precisaria de faixas ou de "silveiretes" gritando uma espécie de mantra para tentar propagar algo bom.

E isso se constatou quando, em pleno desfile cívico, sindicalistas e servidores que estão em greve furaram o cerco e entraram no chamado eixo do Cortejo. Portando faixas e cartazes, sindicalistas ligados à CUT e ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) cumpriram o prometido: desfilaram de preto e externaram suas razões.

Externaram mesmo contra a vontade da produção do Cortejo da Liberdade, que tentou impedir a entrada dos servidores da saúde na Avenida Alberto Maranhão. O titular do blog presenciou quando membros da produção conversaram com policiais que faziam a segurança no local para tentar frear a ação dos sindicalistas. Houve reação do público presente, e alguém gritou: "que liberdade é essa?".

Bom, o certo é que os sindicalistas e grevistas desfilaram suas razões. Mostraram suas faixas e cartazes ao público e às autoridades que estavam no palanque mantado quase em frente à Capela de São Vicente.

E foi aí que os (as) "silveretes" entraramem ação. Para tentar abafar o protesto dos grevistas, a militância do prefeito - alguns, inclusive, haviam sido nomeados para cargos em comissão - passaram a entoar o mantra "#arrochaprefeito".

A impressão que se teve foi de que a "manifestação popular", do "#arrochaprefeito", foi precisamente pensada para abafar a movimentação dos grevistas. A começar pelas faixas, da qualidade do material apresentado e da unificação deste. Popular algum, mesmo que idolatre algum político, iria "criar" aquilo ali. Por isso que a impressão foi de que os "silveretes" foram devidamente orientados a externarem uma aclamação indevida e em local impróprio.

Até porque ali não era ato político. E o que se passou foi de que o 30 de setembro, o Cortejo da Liberdade, teria sido organizado para aclamar algo que não precisava. Como se o prefeito precisasse daquele tipo de "manifestação popular" para dizer que estaria com aceitação administrativa em alta.

O grito "arrochaprefeito" remete aos idos de 1927, quando o então prefeito Rodolfo Fernandes reagiu às investidas do bando de cangaceiros liderados por Lampião. Não estamos naquele tempo. Mas, ao que parece, quem não concordar com a administração municipal seria apontado como algum cangaceiro que estaria disposto a saquear a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte e, por isso, teria logo que ser defenestrado: suas falas e posições são abafadas por militantes e pessoas que possuem ligações diretas com o serviço público local.

Lastimável!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ibope: Henrique tem 7% de vantagem sobre Robinson

Pesquisa Ibope, divulgada agora a pouco pela InterTv Cabugi mostra que o candidato do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, seria eleito governador se as eleições fossem hoje. Ele aparece com 38%. Seu adversário mais direto, o vice-governador Robinson Faria (PSD), está com 31%.

Os números do Ibope mostram que o percentual de voos nulos/brancos chegou a 15%. Os eleitores que não responderam chegou a 10%.

Veja os números para o Governo do Estado

Enrique Eduardo Alves (PMDB): 38% das intenções de voto
Robinson Faria (PSD): 31%
Professor Robério Paulino (PSOL): 3%
Simone Dutra (PSTU): 2%
Araken Farias (PSL): 1%
Branco/nulo: 15%
Não sabe/não respondeu: 10%

Já com relação á disputa pela única vaga do RN ao Senado Federal, a pesquisa Ibope mostrou as candidatas Wilma de Faria (PSB) e Fátima Bezerra (PT) empatadas. As duas estão com 35%.

Veja os números ao Senado


Fátima (PT) – 35% das intenções de voto
Vilma Maria de Faria (PSB) – 35%
Ana Célia (PSTU) – 1%
Professor Lailson (PSOL) – 1%
Roberto Ronconi (PSL) – 1%
Brancos e nulos – 13%
Não sabe ou não respondeu – 14%


Rosalba, Fafá, Silveira, Cláudia, Larissa...

A bem da verdade, a eleição de domingo próximo se constitui em prévia do que virá em 2016. Algo que se viu em 2012. No caso de Mossoró, o cenário se repetiu em maio último, quando aconteceu eleição suplementar. O prefeito Francisco José Júnior (PSD) sabe perfeitamente que precisa apresentar boa performance agora para se projetar. Obviamente que se trata de aspecto meramente político, já que a parte administrativa ele terá tempo para apresentar ao eleitorado se foi boa opção ou não nas eleições suplementares.

No caminho de Silveira, contudo, estão duas ex-prefeitas e uma deputada estadual. Sem falar que existe uma quarta mulher ameaçando a continuidade dele na Prefeitura de Mossoró: não se descarte, totalmente, o retorno de Cláudia Regina (DEM) ao Executivo mossoroense.

É fato que a governadora Rosalba Ciarlini poderá ir ao embate eleitoral de 2016. Também é fato que ela queira se "vingar" do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Assim como é fato que Rosalba precisará dar uma mergulhada tão logo acabe seu mandato no Governo do Estado. Bem como que ela precisará circular por todo o Rio Grande do Norte já para 2018. Assim sendo, 2016 seria uma espécie de "pedra no caminho" dela e disputar a Prefeitura não poderia ser tão bom assim.

Além de Rosalba, que já foi prefeita de Mossoró, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) surge como nome mais viável à disputa eleitoral para 2016. Embora não esteja em seus planos pensar nisso agora, já que ela está em campanha à Câmara Federal, seria uma asneira sem tamanho não levar seu nome em consideração.

E é aí o problema do prefeito: ele já teve Fafá como parceira, mas as circunstâncias da atual campanha eleitoral os separou. Agora, pelas mesmas circunstâncias, ele poderá ter o aval de Rosalba Ciarlini. Mas, também por questões do momento, isso não tem como se projetar. Até porque ela seria parte interessada no processo eleitoral de 2012. Até porque tem Betinho Segundo (PP), que é candidato a deputado federal e poderá ter ser o nome de Rosalba à Prefeitura de Mossoró em 2016.

Silveira, por outro lado, tem tudo para se projetar. Enfrenta, contudo, problemas onde não deveria: a saúde. Mas, é bom que se diga, é algo que foge um pouco da alçada da Prefeitura. Se bem que existe ligação. O blog se refere à questão da maternidade. O tema afeta tanto a imagem do prefeito que ele teria orientado a Secretaria de Comunicação a veicular propaganda no rádio para reafirmar o seu compromisso com a área. Se está surtindo efeito, não se sabe.

O certo é que está tudo dependendo de como as urnas falarão no domingo. É perfeitamente aceitável que Robinson Faria vença em Mossoró. Afinal, o prefeito é do mesmo partido dele. E seria totalmente descabida a tese de que Silveira não teria como garantir isso. Tem. E como tem. Se ele vai conseguir, isso é outra história. Assim como é perfeitamente aceitável a outra tese, de que o candidato peemedebista Henrique Eduardo Alves vença também por estas bandas.

Rosalba vota nulo ao Governo?

A entrevista concedida pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao jornalista César Santos e publicada no domingo passado no Jornal de Fato, revela muito mais do que se leu. As entrelinhas indicam tudo: Rosalba está centrada em revidar a rasteira que sofreu de seu partido, que a preteriu para apoiar a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo do Estado. Ela afirmou, contudo, que o voto para governo será nulo.

E é aí que está a questão: como é que a governadora projeta uma espécie de "troco" ao DEM se apregoa o voto nulo? Para quem conhece a governadora, sabe perfeitamente que a história é outra. Não foi à toa que o PP, presidido pelo deputado federal Betinho Rosado foi para a coligação que indicou o vice-governador Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado.

Também não é à toa que Rosalba tem dito que vota em Fátima Bezerra (PT) ao Senado e à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Trocando em miúdos: Rosalba não teria opção: para frear Henrique ela terá, obrigatoriamente, que votar e, por consequência, apoiar indiretamente Robinson Faria. Algo que já se vê e se percebe. A começar pela amenizada no tom que Robinson colocou em seus discursos.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

OAB enviará propostas ao MP, Legislativo e Prefeitura

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, irá elaborar um Termo de Encaminhamento contendo todas as proposições que foram apresentadas durante a audiência pública realizada na manhã de hoje (26), no auditório da OAB/Mossoró. O documento será enviado pela Ordem dos Advogados aos representantes do Executivo e Legislativo, em nível estadual e municipal, ao Judiciário, Ministério Público e demais instituições responsáveis pelas medidas que serão adotadas visando solucionar o grave problema que afeta a saúde pública local.

O documento que está sendo elaborado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB, responsável pela convocação da audiência pública, trará sugestões apresentadas por servidores e usuários da saúde pública, professores das universidades locais, membros de entidades sindicais ligadas à saúde, representantes do Poder Legislativo, ex-gestores e demais membros da sociedade civil organizada. A OAB conseguiu reunir integrantes de diversos setores sociais, visando encontrar uma solução conjunta para o grave problema da saúde que tem colocado vidas em risco.

As proposições serão direcionadas aos gestores das instituições que têm atribuição legal para desempenhar tais tarefas. Uma das ideias apresentadas, por exemplo, vislumbra a possibilidade de responsabilização criminal daqueles que forem identificados como responsáveis pelo problema. A inclusão no orçamento municipal do próximo ano de recursos para a construção de uma maternidade com assistência de baixa e média complexidade também estará no documento da OAB, assim como a manutenção e reestruturação do Hospital da Mulher, entre outras ações necessárias.

O médico Inavan Lopes, que entregou o cargo de diretor do Hospital da Mulher no início desta semana, apresentou um levantamento histórico que mostra uma sucessão de equívocos político-administrativos, cometidos ao longo dos últimos anos, que resultaram na crise que o município enfrenta atualmente. Em sua fala, elogiou a postura da OAB, que além da elaboração do documento com as proposições, assumiu o compromisso de intermediar uma solução para a greve dos servidores da saúde pública, colocando-se à disposição para dialogar com a categoria e com a Prefeitura.

Além do advogado Jonas Segundo e do médico Inavan Lopes, compuseram a mesa durante a audiência pública realizada durante esta manhã: a advogada Catarina Vitorino, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró, o advogado Humberto Fernandes, conselheiro federal da OAB nacional, Marleide Cunha, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marcos Vinícios, representando a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró, e o vereador Tomaz Neto, representando a Câmara Municipal de Mossoró

Fonte: Assessoria

Fafá Rosado: 'Mossoró vai dar o troco'

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que é candidata à Câmara Federal, se disse decepcionada com o prefeito Francisco José Júnior (PSD). A afirmação dela foi feita na manhã desta sexta-feira, durante movimentação política e ao lado do candidato ao Governo do Estado, o peemedebista Henrique Eduardo Alves.

A candidata deixou claro que suas palavras se voltavam à crise na saúde pública em Mossoró. E disse: "quando eu era prefeita a saúde funcionava. Não admito isso. A saúde é o mínimo que o gestor tem que dar à população", afirmou.

E Fafá Rosado foi mais além; "não tem médicos nas unidades (UBS). Isso não pode acontecer", afirmou.

Na crítica que ela fez ao prefeito Francisco José Júnior, Fafá Rosado frisou que confiou no projeto de Silveira, durante a campanha suplementar passada, de que ele iria priorizar a saúde: "eu confiei no prefeito, mas ele não está correspondendo. Mossoró vai dar o troco", disse.

Consult aponta vitória de Henrique com 10 pontos sobre segundo colocado

O candidato do PMDB ao Governo do Estado Henrique Alves vence a eleição no primeiro turno, segundo pesquisa do Instituto Consult publicada nesta sexta-feira (26) pelo jornal Tribuna do Norte Henrique Alves aparece na pesquisa com quase de sete pontos percentuais acima da soma de todos os adversários e quase 10 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o vice-governador Robinson Faria, candidato do PSD.

Henrique Eduardo Alves (PMDB) tem 39,94%, quase dez pontos percentuais a frente do segundo colocado, o vice-governador Robinson Faria (PSD), que tem 30%. Os três outros candidatos ao governo somam 2,99%, sendo 1,47% para Robério Paulino (PSOL), 0,76% para Simone Dutra (PSTU) e 0,76% para Araken Farias (PSL). Brancos e nulos somam 14,41% e os indecisos 12,65%.

Esses resultados são das questões estimuladas, quando o entrevistado escolhe entre os nomes apresentados a ele. Mas os números para as respostas espontâneas são semelhantes. Convidados a citar em quem votariam para o governo do Estado, 22, 53% dos entrevistados pela Consult responderam que em Henrique Eduardo e 13,82% em Robinson Faria. Os demais candidatos foram citados por 1,05%. A soma é 14,88%, uma diferença de 7,65% para o candidato do PMDB.

Em entrevista à Tribuna do Norteo diretor do Instituto Consult, Paulo de Tarso Teixeira, disse que a eleição para governador do Estado deve ser definida no primeiro turno com vitória de Henrique Alves. “É uma eleição para ser encerrada no primeiro turno. Pela sequência de pesquisas que a Consult tem feito, podemos afirmar isso. O que estamos observando é uma equivalência das pesquisas. O candidato Henrique Eduardo Alves vem se mantendo em um patamar constante, confortável”, disse Paulo de Tarso.

Henrique vem mantendo a liderança em todas as pesquisas eleitorais de intenção de voto divulgadas até aqui e é apontado como vencedor da eleição ainda no primeiro turno em todas elas.


Fonte: Assessoria

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Voto útil beneficiaria Robinson

A história do voto útil retorna com força pelas bandas de Mossoró. Como se sabe, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não declarou apoio oficial ou formal a nenhum candidato da chapa majoritária. O ressentimento é grande. E, talvez por isso, alguns correligionários dela estejam apregoando votar em Robinson Faria (PSD) para derrotar Henrique Eduardo Alves (PMDB).

Caso seja verdade e se Robinson levar a melhor por aqui, a governadora terá que dividir vitória de Robinson com o prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Todo mundo sabe que Rosalba estava propensa a apoiar Robinson Faria. Mas aí veio uma tal entrevista que ele concedeu ao jornal Tribuna do Norte... E melou tudo. Até o tom, que era áspero e de oposição, mudou em Robinson Faria quando o tema passou a ser a administração Rosalba.

E isso se percebeu no debate realizado pela TV Pontanegra. Questionado pela candidata Simone Dutra (PSTU) acerca do pagamento que o Governo do Estado faz à empresa OAS, ele livrou "a cara" do governo Rosalba e deixou entender que situação teria sido imposta pelo Governo Federal, que o Brasil não estava preparado para realizar a Copa. E Robinson, com isso, perdeu ótima chance de falar sobre os benefícios que ficaram em Natal, justamente por meio da Copa, como a mobilidade ao entorno do Arena das Dunas.

Bom, mas o fato é que em terras mossoroenses Robinson Faria mudou totalmente de postura com relação à governadora. Ele sabe perfeitamente que os rosalbistas não nutrem simpatia à candidatura de Henrique. Daí a tese do voto útil retornar com todo gás agora. Se vai prosperar, ninguém sabe.

É o jeito esperar pela postura a ser adotada pela governadora.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Direitos Humanos da OAB quer discutir caos na saúde

A Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseccional de Mossoró, anuncia a realização de uma audiência pública para discutir o caos que se instalou no serviço de atendimento às parturientes e recém-nascidos que antes eram atendidos pela Casa de Saúde Dix-sept Rosado, mantida pela Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim).

A audiência ocorrerá no auditório da OAB/Mossoró, a partir das 9h do próximo dia 26, e tem como tema "Crise na saúde pública".

A OAB convida representantes dos poderes constituídos (Prefeitura de Mossoró, Câmara Municipal, Ministério Público, entidades de classe e outros), profissionais da área médica e da sociedade para participarem do evento.

Nota do blog: Toda e qualquer discussão que se aça sobre a saúde é válida. Ainda mais quando crianças não estão tendo o direito de nascer. Morrem na barriga de suas mães. Muito tem sido dito, mas se tem muito a dizer. Até porque não se disse tudo o que a sociedade quer ouvir.

É preciso reação. A sociedade precisa reagir. Não pode ficar á mercê de palavras oficiais e oficiosas. O que se diz é o que os poderes querem que seja dito, mas existe, certamente, muito a ser esclarecido.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Entidades médicas e hospitais se reúnem para discutir crise na saúde

Acontece nesta quarta-feira (24), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no bairro Nova Betânia, a reunião ampliada para discussão sobre os problemas enfrentados pela saúde pública em Mossoró, convocada por entidades médicas e hospitais. O encontro está previsto para começar às 19h30.

Na reunião, serão debatidos nove temas, tais como: assistência obstétrica totalmente precária e redução “impossível” de leitos para assistência de gravidez de baixo risco;  fechamento de UTI adulta e neonatal; impossibilidade de realização de cirurgias oncológicas; ausência de plantonistas da Ortopedia/Traumatologia no Tarcísio Maia.

E ainda: enormes dificuldades para realização de exames de média e alta complexidade;  extensas filas (mais de 700) de espera por procedimentos cirúrgicos de pequena, média e alta complexidade (cirurgias ortopédicas, gerais, ginecológicas, oncológicas); transferência de pacientes para atendimento em Russas, Natal e Alexandria.

Por fim,o encontro médico debaterá ainda a falta de equivalência remuneratória aos profissionais da saúde com co-participação do Estado e Município (já existente em Natal há muito tempo); e o fechamento de oito unidades hospitalares na cidade. Para os idealizadores do evento, a saúde pública de Mossoró passa por várias crises em 10 anos.

“A assistência médica especializada está sendo sepultada e a falta de entendimento entre os gestores municipal e estadual – já solucionada na capital do Estado - aliada a indiferença da população, ratifica a nossa preocupação e reforça a necessidade de atuação com responsabilidade, equilíbrio e respeito a todas as partes”, diz a organização.

Quem realiza _ O encontro será realizado pela Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e Infância de Mossoró, Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró, Clínica de Anestesiologia de Mossoró, Clínica de Cirurgia de Mossoró, Grupo de Oftalmologia de Mossoró, Grupo de Ortopedia e Traumatologia de Mossoró, Grupo de Pediatria de Mossoró, Hospital Wilson Rosado e Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia de Mossoró.


Fonte: Assessoria de Imprensa 

Cláudia e Silveira se enfrentarão no TSE?

A penúltima semana da campanha eleitoral em Mossoró está pegando fogo. A começar pelos recentes números divulgados ao Governo do Estado e ao Senado. Uns acreditam piamente no que está exposto. Outros, nem tanto. Mas tudo isso faz parte. Até porque pesquisa foi o que não faltou. E nem faltará em toda e qualquer campanha eleitoral. Virou vício. Além de ser ferramenta que mede, em termos, a opção ou o intenção que o eleitor tem com relação aos candidatos.

Mas a briga maior não está no eixo das eleições de agora. O cenário que se mede, da projeção que se espera, vem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prefeito Francisco José Júnior (PSD) entrou com requerimentos na Corte Superior para ser considerado parte interessada no processo que tramita por lá e que versa sobre retorno, ou não, de Cláudia Regina (DEM) à Prefeitura de Mossoró.

Uns dizem que Cláudia não teria condições de retornar. Outros afirmam que é hora de Silveira deixar a Prefeitura.

E assim, entre uns e outros, os dois - Cláudia e Silveira - buscam o que a Justiça Eleitoral permite: seus direitos. Cláudia não teve nenhum processo julgado (concluído em sua totalidade). E, dizem, ela não deveria ter saído da Prefeitura justamente por tal motivo: não se teve o chamado processo transitado em julgado.

O prefeito, com o requerimento que protocolou no TSE, quer entrar no jogo político que se travou em 2012 e que tem reflexos grandes para Mossoró. Silveira quer continuar na Prefeitura. Daí o requerimento dele, em ser parte do processo. Afinal, o assunto o interessa.

Mas isso não quer dizer que Cláudia Regina esteja equivocada. Ela, dizem alguns, estaria no mesmo caminho que se viu em Ipanguaçu e Francisco Dantas, onde os prefeitos foram cassados e retornaram aos seus cargos recentemente. Mesmo com eleições suplementares terem sido realizadas.

Como se vê, o capítulo final das eleições de 2012 está longe de acabar. O enredo se mostra longo. Mas o desfecho, entende-se, pode complicar para uns. Vejamos: se o TSE entender que Cláudia Regina deve retornar à Prefeitura, Silveira perderia tudo. Não retornaria à Câmara Municipal porque renunciou ao mandato de vereador. Assim como o vice-prefeito Luiz Carlos (PT). Foi o que aconteceu em Ipanguaçu.

Cláudia Regina e Silveira buscam, logicamente, pelo óbvio. Contudo, esse óbvio não se mostra fácil para nenhum dos lados.

Fafá recebe apoio dos prefeitos de Caraúbas e Baraúna e do PMDB de Upanema

Num único final de semana a ex-prefeita de Mossoró Fafá Rosado recebeu apoio de três cidades que  podem fazer a diferença na reta final do processo eleitoral na busca por uma das oito vagas na Câmara dos Deputados. No sábado à noite Fafá foi a cidade de  Caraúbas onde recebeu o apoio do Prefeito municipal Ademar Ferreira e de todo o PMDB local. O anúncio do apoio foi feito em praça pública com a presença do candidato a governador Henrique Alves.

Na sequência de apoios, Fafá Rosado recebeu no domingo pela manhã a confirmação que todo o diretório do PMDB de Upanema estava fechado com sua candidatura. O anúncio contou também com o aval do candidato a governador Henrique Alves. Com esse apoio Fafá pode ser a candidata a federal mais votada daquele município uma vez que reúne apoios de outras lideranças.

A ex-prefeita de Mossoró também recebeu no domingo à noite, em praça pública, o apoio da prefeita da cidade de Baraúna, Luciana Oliveira. Fafá participou de uma carreata  na cidade organizada pelo  vereador Ailton Lopes que vem apoiando a candidatura desde o começo do processo eleitoral. Luciana anunciou durante comício que pretende fazer de Fafá a mais votada no município.

Com os apoios recebidos, a estimativa é que Fafá tenha agregado a sua campanha uma votação de oito a dez mil votos nos três municípios. Um final de semana bastante proveitoso para a candidata que já conta com apoios em pelo menos outros 50 municípios na região Oeste e no Alto Oeste.

“Fico muito feliz de receber esses apoios. Estou  dizendo ao povo de Upanema, Caraúbas e Baraúna que Fafá Rosado será a deputada federal destas cidades, vou estar sempre presente nestas cidades e a população pode contar com meu trabalho para resolver os problemas, seja na segurança, na saúde, na educação, buscando sempre mais qualidade de  vida para a população”, disse Fafá Rosado.

Fonte: Assessoria


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Silveira 'se alia' a Larissa em processo no TSE

Depois de quase tudo o que se disse na campanha eleitoral deste ano em Mossoró, o que chama a atenção não é de agora. Vem de 2012, passando por 4 de maio passado e com vistas ao futuro da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Assessorias enviam textos, discursos são feitos em palanques... E tudo para se dizer que Cláudia Regina (DEM) se juntou ás deputadas Sandra Rosado e Larissa Rosado, do PSB. Antes, foi fito a mesma coisa sobre a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB).

Vamos explicar: em 2012, Cláudia Regina foi eleita prefeita de Mossoró. Foi cassada pela Justiça Eleitoral por algo que teria sido feito por terceiros. O então presidente da Câmara Municipal, Francisco José Júnior, assumiu a função. Ficou interino até que eleição suplementar aconteceu. Ele venceu.

Chegou o período de outra campanha. Ele havia prometido apoiar Leonardo Nogueira (DEM), deputado estadual e candidato à reeleição. Mas declinou da decisão e tentou negociar o comando do seu partido, o PSD, em Mossoró, prometendo-o à ex-prefeita Fafá Rosado. Ela, que o apoiou, foi excluída do "grupo" do prefeito, bem como Leonardo Nogueira. Passou-se, então, a dizer que Fafá serviria de esteira para Sandra e Larissa Rosado.

Recentemente Cláudia Regina anunciou apoio à candidatura de Henrique Alves (PMDB) ao Governo do Estado. Foi dito que ela também serviria de esteira para Larissa Rosado, sua principal adversária em 2012 e que entrou com ações na Justiça Eleitoral que culminaram com a cassação de Cláudia.

Pois bem: pois parece que nem Fafá e nem Cláudia estão dispostas a servir de esteira. E quem estaria caminhando para se unir a Larissa seria o prefeito.

É essa a leitura que se pode fazer em um dos processos que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que está perto de ser julgado.

No dia 20 passado o prefeito entrou com requerimento em tal processo. Não se sabe o teor do que ele pediu. Mas entende-se que envolveria a manutenção da cassação de Cláudia Regina. Como ele não fez parte da ação judicial inicial, entende-se que ele teria interesse, obviamente, em permanecer na função. E, por analogia ou por tabela, estaria se aliando a Larissa Rosado. 


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Mulheres: não engravidem

Manchete que nenhum jornal gostaria de dar e em um quadro que nenhuma cidade brasileira gostaria de apresentar: "Crise envolvendo maternidades provoca morte de três bebês". Saiu hoje no jornal Gazeta do Oeste. Uma situação realmente lastimável, ainda mais quando Mossoró busca renovar o título de "Município Aprovado", pelo Unicef. É bom lembrar que os índices negativos registrados agora não serão analisados pelo Unicef. E isso quer dizer que, aos olhos dos organismos que medem a segurança de vida às parturientes e recém-nascidos, que está tudo bem por estas bandas. Mas não está.

A crise na saúde municipal só cresce. E não surge um único projeto para melhorar o quadro. Fala-se muito que a Prefeitura de Mossoró teria interesse em assumir o controle da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que é controlada pela Apamim e que enfrenta problemas na Justiça do Trabalho, que pediu a interdição do local duas vezes.

Mas de quem é a culpa? Como não se tem ninguém para assumi-la, daqui a pouco vão dizer que as culpadas são as mulheres, que engravidam desnecessariamente.

Hoje a vereadora Izabel Montenegro (PMDB) disse algo que deveria ser analisado pela Prefeitura de Mossoró: suspender a Festa da Liberdade. Afinal, como Mossoró vive esse momento caótico, liberdade é algo que não se tem. Especificamente as mulheres grávidas e que necessitam de atendimentos urgentes e emergentes. Que não podem esperar. Que podem morrer. Que podem perdeu seus filhos, como se noticiou no jornal Gazeta do Oeste - edição desta sexta-feira.

Festa da Liberdade para comemorar o quê? Certamente que é algo que a cidade viu em anos anteriores e que já tem certa tradição. E talvez o prefeito Francisco José Júnior não queira entrar para a história como o único prefeito que não realizou o tradicional evento. Mas pode entrar para a história por outro motivo. Mesmo não sendo dele a culpa pela situação em que se encontra a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, a saúde local é plena. E isso quer dizer que a Prefeitura poderia tomar decisões mais enérgicas e encontrar maneiras outras para garantir local, ou locais, para que as mulheres grávidas parirem seus filhos.

Bom, mas o blog não é consultor e nem presta assessoria. Apenas se escreve aqui o que se vê pela cidade. Quem duvidar do clamor que as grávidas estão fazendo, basta pedir cópias, nas rádios AM's de Mossoró, de programas matinais. Dá dó.

Só resta fazer um pedido. E vai para as mulheres: não engravidem!