Na sessão de hoje (24) da Câmara Municipal de Mossoró, a vereadora Marleide Cunha (PT) reforçou fala do vereador Tony Fernandes (Avante), que a antecedeu na tribuna, a respeito da gestão municipal. Segundo ela, apesar de o prefeito Allyson Bezerra ter silenciado por atitudes à revelia da lei, a Casa Legislativa não vai silenciar.
A parlamentar lembrou que todo
agente público deve agir com base na lei, e não com base na vontade pessoal.
“Mas o prefeito de Mossoró,
desde o início da gestão, vem agindo à revelia da lei, como se fosse maior do
que a lei, mas não é. O prefeito Allyson, ao deixar no exercício do cargo uma
pessoa (ex-secretário Kadson Eduardo) condenada em trânsito em julgado por
crime de falsidade ideológica, por falsificação de documento público, agindo
contra fé pública, cometeu ato gravíssimo”, avaliou.
Marleide Cunha considerou que o
caso lança olhar sobre todos os contratos da Prefeitura de Mossoró, nos quais,
segundo ela, há vários indícios de irregularidades, e pediu investigação dos
órgãos de controle externo.
“O que está ocorrendo em Mossoró
são atos frequentes de irregularidades, contratos superfaturados, à revelia da
lei. O prefeito, além de ter mantido no cargo (Kadson), nomeou como secretário
de Cultura alguém que cometeu crime contra fé pública e falsidade ideológica.
Por que ele colocou Kadson no momento de assinatura de contratos do Mossoró
Cidade Junina?”, questionou.
A vereadora lembrou que, em
2022, a Prefeitura fez um aditivo ao contrato de reforma do Memorial da
Resistência, após a inauguração da obra.
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