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São João de Assú

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Antes que eu me vá...

Antes que eu me vá e antes que esqueça de tudo ou que meus olhos não enxerguem mais a nitescência das coisas, é preciso dizer uma coisa: eu te amo, enxergo e, por menos palavras que eu possa falar, a escrita se torna imensamente pequena para aprofundar o que sinto. Obrigado por me proporcionar essa beleza peculiar que é uma vida em comum.

Na maioria das vezes o ser humano não externa a gratidão por ter sido, digamos, direcionado para um caminho melhor. Existem caminhos diversos a serem galgados na vida e todos acabam, de alguma maneira, me levando a você. Isso é o que se chama de predestinação. Nós estávamos predestinados um ao outro. E não poderia ser diferente.

Antes ou depois, tarde ou cedo, todos os tempos se voltam para a sua face colada à minha. Sua boca perto da minha e sua vida atrelada à minha. Isso é um bom sinal e feliz sou eu em ter essa sorte.

De jovens à chamada meia idade, tudo está sendo perfeito. Claro que poderia ser melhor ou ampliado. O certo é que, ao olhar para trás, a certeza que me vem é que não faria nada diferente e, naquela tarde dominical, seja qual fosse a música, esta seria, ainda, a definição desse caminhar conjunto.

Por mais tempo de caminhada. Por mais risos e mais conquistas. É isso o que quero com você. Ciclos se fecham e se abrem. Vidas surgem. Vidas se vão. Mas algo fica e certamente a essência do que sou, por mais que o corpo não exista, permanecerá perto para sempre.

Do ensinamento que vem da Índia, em “O cipreste do jardim”, concluo com uma frase do mestre indiano Osho: “a existência sempre nos põe perto de quem precisamos.”

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