Antes que eu me vá e antes que esqueça de tudo ou que meus olhos não enxerguem mais a nitescência das coisas, é preciso dizer uma coisa: eu te amo, enxergo e, por menos palavras que eu possa falar, a escrita se torna imensamente pequena para aprofundar o que sinto. Obrigado por me proporcionar essa beleza peculiar que é uma vida em comum.
Na maioria das vezes o ser humano
não externa a gratidão por ter sido, digamos, direcionado para um caminho
melhor. Existem caminhos diversos a serem galgados na vida e todos acabam, de
alguma maneira, me levando a você. Isso é o que se chama de predestinação. Nós
estávamos predestinados um ao outro. E não poderia ser diferente.
Antes ou depois, tarde ou
cedo, todos os tempos se voltam para a sua face colada à minha. Sua boca perto
da minha e sua vida atrelada à minha. Isso é um bom sinal e feliz sou eu em ter
essa sorte.
De jovens à chamada meia
idade, tudo está sendo perfeito. Claro que poderia ser melhor ou ampliado. O
certo é que, ao olhar para trás, a certeza que me vem é que não faria nada
diferente e, naquela tarde dominical, seja qual fosse a música, esta seria,
ainda, a definição desse caminhar conjunto.
Por mais tempo de caminhada.
Por mais risos e mais conquistas. É isso o que quero com você. Ciclos se fecham
e se abrem. Vidas surgem. Vidas se vão. Mas algo fica e certamente a essência
do que sou, por mais que o corpo não exista, permanecerá perto para sempre.
Do ensinamento que vem da Índia, em “O cipreste do jardim”, concluo com uma frase do mestre indiano Osho: “a
existência sempre nos põe perto de quem precisamos.”
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