Vamos falar de eleição.
Embora a pandemia ainda esteja presente nas nossas vidas e nos obrigue a ficar
em casa, é preciso enxergar que a vida continua a acontecer. Embora em menor
escala, as coisas continuam fluindo. E não poderia ser diferente com a
política.
As eleições municipais
deste ano seguem sendo traçadas sem alteração. De acordo com o calendário
eleitoral, o prazo para realização das convenções partidárias começará em
junho. Não se sabe, contudo, se será mantido.
O Tribunal Superior Eleitoral
já avisou que as mudanças no calendário, caso ocorram, serão anunciadas no
final do mês que vem. Daí a necessidade de partidos políticos e lideranças
sequenciarem as conversas em torno do pleito eleitoral.
Apesar do distanciamento
social, reuniões já ocorrem. Todos precavidos, com máscaras e sentados longe
uns dos outros. E, assim, as definições estão sendo traçadas. Já se tem, em Mossoró,
um caminho a ser seguido, isso em relação ao grupo governista.
Já foi especulado que
existe a possibilidade da prefeita Rosalba Ciarlini se aliar com o empresário
Jorge do Rosário. Seria a formação da chapa. Contudo, não há nenhuma
confirmação.
Vamos pensar um pouco:
a prefeita Rosalba Ciarlini precisa de um suporte a mais nesta eleição. Não que
ela esteja ruim ou não. A questão é que uma eleição sempre puxa outra. Rosalba
já disse uma vez que queria encerrar sua vida política no Senado. Em 2022 será
a possibilidade dela tentar retornar àquela Casa.
Para tanto, a prefeita
precisa reunir todas as condições favoráveis às eleições de 2020. E tudo começa
pelo pleito deste ano.
Diante dessa
especulação, já se disse que a atual vice-prefeita Nayara Gadelha pode ir para
a disputa proporcional: tentar uma vaga na Câmara Municipal. Foi assim que
ocorreu, por exemplo, quando Cláudia Regina era vice-prefeita de Fafá Rosado e
precisou ceder o lugar na chapa para Ruth Ciarlini. A mesma alternativa poderá
se repetir este ano.
Com relação à oposição,
não se tem nenhum indicativo. A deputada estadual Isolda Dantas e o deputado
estadual Alysson Bezerra estão distantes. Ou melhor: podem até existir
camaradagem política entre eles e com vistas às eleições deste ano. Mas não se
tem nenhum indicativo de aliança. Algo diferente que ocorre, por exemplo, com o
Democratas, da ex-prefeita Cláudia Regina.
Tudo pode acontecer.
Como já se disse aqui, as coisas ainda seguem no campo da especulação e as
lideranças políticas aproveitam o momento de pandemia provocada pelo novo
corona vírus para conversarem entre si e tomarem decisões. Isso longe de holofotes
que possam contrariar algum projeto político.
Por hoje é só. Até a
próxima.
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