O que separa a mesmice eleitoral é apenas uma
eleição entre duas. Nas suplementares realizadas em maio de 2014, por exemplo,
o discurso de mudança foi a tônica da campanha daquele ano e que resultou na
eleição de Francisco José Júnior. Daquele pleito para o do ano que vem, as
mesmas pessoas falam as mesmas coisas: é preciso mudar.
E é aí que está a questão: mudar significa
retornar ao que era antes (no tempo de Silveira). Sim, porque os que dizem
agora que é preciso mudança já falaram a mesma coisa em 2014. E Mossoró comeu o
pão que o diabo amassou.
Agora o deputado estadual Alysson Bezerra é
quem afirma isso. Antes era só o PT. E aos dois se juntaram a ex-prefeita
Cláudia Regina (DEM) e o empresário Jorge do Rosário. Todos comungando do mesmo
discurso.
As ideologias políticas que vão às favas.
Sim, porque quem, em sã consciência, iria conceber a ideia de que DEM e PT
poderiam estar juntos? Como ficam os seguidores dos dois partidos? Serão,
obviamente, obrigados a seguir os dois. E onde é que está a mudança nisso?
Mudar para voltar, retroceder? Que mudança é essa?
Os partidos de oposição praticamente
definiram que, deles, apenas um candidato majoritário será apresentado. Mas
quem será? O PT terá a coragem de ter candidato a prefeito, mesmo sabendo que
não pode atirar pedras em ninguém, pois tem o telhado de vidro? Será o deputado
Alysson, que de novo não tem nada, já que pratica a chamada “velha política”,
interessada apenas nos interesses particulares?
Enfim, Mossoró está, realmente, bem das
pernas. Ao defender a mudança, os partidos de oposição defendem,
obrigatoriamente, o retorno da era Silveira. Será que o ex-prefeito está
inserido em tal projeto?
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