Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

‘Estamos fazendo de Mossoró um centro de referência’


O avanço de cursos da saúde é uma realidade. Mossoró, por dispor de um pólo universitário, apresenta várias possibilidades na graduação e agora desponta com possibilidade na área de aperfeiçoamento, especialização e mestrado. Para Ney Robson, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa Oral Clínica, existe demanda para tanto. Segundo ele, a população precisa. “As estatísticas mostram que a saúde é deficitária no País inteiro e a gente só tem a agradecer essas Faculdades que abrem vagas para cursos de Educação e Saúde. A Odontologia em particular, a gente vê com bons olhos. O importante é que ao final o aluno seja qualificado e que ele saiba, desde o começo, que o mercado é quem vai dizer se ele vai entrar ou não. Depende da qualificação dele.” Para o odontólogo, o Instituto está mudando um cenário relacionado à procura por cursos de aperfeiçoamento e de especialização. Disse que antes os profissionais iriam buscar esses cursos em outras cidades e em outros Estados. Nesta entrevista, ele destaca a importância de curso para capacitar profissionais da Odontologia para atuarem em Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). Leia:

Como surgiu a ideia do Instituto Oral Clínica?
O Instituto surgiu a partir de uma demanda que nós visualizamos, da necessidade de profissionais da saúde, graduados, em ter a necessidade de se qualificarem melhor em pós-graduação. Na Odontologia, a gente chegava a esse nicho e daí começamos a planejar uma estrutura e parcerias, a nível de Brasil e de mundo, que pudesse proporcionar, aqui em Mossoró, esse tipo de aprendizado de excelência.

Como está a procura dos cursos?
Estão tendo demanda bastante significativa. OS alunos estão sendo contemplados com esses cursos e anteriormente teriam que ir para fora de Mossoró, para outros Estados. Estamos hoje praticando o inverso. Fazendo de Mossoró um centro de referência e de treinamento de cursos de Odontologia, de Medicina, de Enfermagem, de Fisioterapia. De qualidade.

Fale sobre esses cursos...
Existem vários níveis de cursos: os de imersão, que são cursos de curta duração, de final de semana, que são para quem já é, às vezes, especialista... Trata-se de um aprendizado, de uma teoria inovadora. Mas existem cursos mais longos, como os de aperfeiçoamento e também tem os de especialização, que são cursos para o profissional que ainda não é especialista em determinada área. E também estamos começando também nos cursos de Mestrado em algumas áreas, como Administração. Em breve vamos lançar o curso de Mestrado em Saúde. Enfim, é um universo que o Instituto veio para procurar ser mais um ponto de referência e de educação em Mossoró.

Existe alguma previsão de cursos para agora?
Nós temos, a partir de fevereiro, vários cursos que vão começar. Teremos duas especializações. Uma de Ortodontia e outra em Prótese Dentária. A partir de março teremos novos cursos de Periodontia, Lentes de Contato. Também teremos cursos voltados para a área médica e de urgências médicas, ACLS. De Fisioterapia em diversas áreas, tanto de ortopedia quanto da parte de estética. Enfim, um calendário bem extenso.

Como está a questão da presença de profissionais da Odontologia em UTI’s?
Isso é uma resolução bastante antiga que alguns lugares do Brasil já estão praticando. Finalmente essa realidade está se tornando clara aqui em Mossoró. O curso de Odontologia Hospitalar, que iremos começar agora em fevereiro, no dia 21, ministrado por equipes da Sociedade Brasileira de Odontologia Hospitalar, é voltado para capacitação e ao credenciamento do dentista, do profissional odontólogo, com conhecimentos específicos de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida das pessoas que ficam na UTI, ás vezes por muitos meses e até anos, e que não conseguem ser atendidos, apesar de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas estarem do lado, mas que existem alguns procedimentos que são voltados para a saúde bucal. A Odontologia é quem promove essa intervenção nos pacientes e, consequentemente, melhora estatisticamente. Nós temos dados, a nível nacional, que mostram que pelo menos 30% dos pacientes diminuem a mortalidade e a quantidade de infecção pulmonar, sobretudo pneumonia, de doenças oriundas , sobretudo, da boca. Das bactérias presentes, de tártaros... E que são ingeridas a todo instante pelo paciente, pelas suas limitações, que não pode fazer a higienização e os profissionais não estão habilitados. O curso de Odontologia Hospitalar veio para melhorar a vida das pessoas e um novo mercado.

Algumas faculdades de Mossoró estão ofertando cursos de Odontologia. O senhor acredita que Mossoró e região comportam?
Tudo o que for educação deve ser bem recebido. O mercado comporta sim. A demanda é muito grande. A população precisa. As estatísticas mostram que a saúde é deficitária no País inteiro e a gente só tem a agradecer essas Faculdades que abrem vagas para cursos de Educação e Saúde. A Odontologia em particular, a gente vê com bons olhos. O importante é que ao final o aluno seja qualificado e que ele saiba, desde o começo, que o mercado é quem vai dizer se ele vai entrar ou não. Depende da qualificação dele.

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