Embora seja
evidente que o empresário Flávio Rocha esteja de olho nas eleições
presidenciais deste ano ao defender o ideário de liberdade econômica prevista
no modelo político que vem do Liberalismo, o movimento Brasil 200, segundo ele,
não tem essa pretensão, tampouco serviria de trampolim para candidaturas. O
empresário esteve ontem em Mossoró, quando lançou o movimento, e afirmou que
existe espaço para a ideia liberal. Segundo ele, os países que seguem o
socialismo estão fadados ao não crescimento econômico neste ano e que o Brasil
tem tudo para seguir com algo que o cidadão já defende nas ruas, que é o
crescimento da economia e o fortalecimento do próprio estado.
Ele afirmou
que o movimento Brasil 200 não projeta candidaturas. Não agora. E aqui vai uma
observação do repórter nesse sentido, até porque não se permite divulgação de
projeto político fora do período eleitoral. O movimento se configura como um
grande impulso para ideias políticas que seguem a vertente econômica.
Daí, nesse
sentido, Flávio Rocha defender o Liberalismo. Segundo ele, sem sombra de
dúvida, o sistema político e econômico liberal está em evidência mais do que
nunca. “Os países que deram certo foram os de liberdade econômica. Não tem
outra maneira de gerar riqueza senão a de liberar a condição que existe em cada
um de nós, trabalhadores, da livre iniciativa. É o momento do Liberalismo. Veja
você: hoje, quatro países não vão crescer neste ano: Cuba, Venezuela, Coreia do
Norte e Bolívia. São quatro socialistas. É a prova que o socialismo, que é o
contrário do liberalismo, é uma ideia ultrapassada e que só gerou pobreza e
pior, que não convive com democracia. É o momento de a gente dar um choque de
liberalismo no Brasil”, disse.
Para Flávio
Rocha, o objetivo do Brasil 200 é o de resgatar a condição do Brasil de
competir. “(O Brasil) Está perdendo o bonde da história. Estamos em 153° lugar
entre os países mais hostis ao investimento e isso é a causa maior da crise que
se vivencia e da perda da condição de competir. Acreditamos que o conflito não
entre capital e trabalho, entre ricos e pobres. Entre Nordeste e Sudeste.”
O
empresário raciocinou que o que determinará a eleição deste ano, talvez a mais
importante da história brasileira, é o conflito entre os que produzem, que são
98% da população, em uma grande aliança entre trabalhadores e empregadores, e
os que se apropriaram do Estado brasileiro. “Uma pequena burocracia tóxica, uma
aristocracia burocrática se apropriou do Estado em benefício próprio e isso
representa praticamente 50% do esforço de produção nacional. 50% entra no
sumidouro, no poço sem fundo do Estado gastador, perdulário, que não produz
nada e ainda que atrapalha imensamente quem quer produzir”, comentou.
E ele
continuou, mesmo dizendo que o movimento não tem caráter político: “Estamos
percorrendo o Brasil inteiro. A principal agenda é redesenhar o Estado
brasileiro, que está gordo, balofo, atrofiado. O Governo existe para servir a
maioria dos usuários. A gente vê no noticiário que o Estado brasileiro se
encimesmou para dentro de si, para seus privilégios, seus supersalários, seus
auxílios moradias, com privilégios absurdo. O Estado, que deve projetar a
distribuição de renda, virou Robin Hood às avessas. Ele tira do mais pobres
para financiar os mais privilégios deste país.”
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