Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 9 de março de 2015

É preciso dar a mão à palmatória



É preciso dar a mão à palmatória e reconhecer: a saúde de Mossoró vem, aos poucos, sofrendo alteração positiva. Falar sobre isso, para alguns, pode até ser complicado, pois se acostumou a fazer a crítica pela crítica. Quando algo não está bom, obviamente, é preciso falar. Mas quando se tem melhoria nos serviços o mesmo deve ser feito. Não que seja algum favor, de reconhecer. Mas sim pelo fato de que estaria se aprovando tais mudanças.

Recentemente a Prefeitura de Mossoró anunciou fechamento (suspensão temporária de serviços) da Unidade de Saúde Mental (Uisam). E a Prefeitura, obviamente, sentiu a pressão. Criticou-se e falou-se em retrocesso. Evidentemente que, caso fosse o fechamento definitivo, realmente faria sentido – a crítica.

Ocorre que a Unidade foi reaberta a pouco tempo e com ampliação no atendimento. Algo que precisava. Até pela particularidade do seu público alvo: pessoas com algum tipo de distúrbio de comportamento, provocado por reações diversas, as quais vão de grau psicológico ao psiquiátrico. E, em vez de atender durante o dia, quem precisar de suporte poderá procurar a Uisam qualquer hora do dia ou da noite. Um avanço, sem dúvida.

É bem verdade que o cidadão está acostumado a criticar. E faz todo sentido. Afinal, paga-se tanto imposto e pouco é retribuído pelos governos. Os problemas da saúde não são específicos e, fatalmente, atinge a todos os municípios brasileiros. Diga-se de passagem: é um dos serviços mais caros para se manter. Oneroso, mas altamente necessário. Daí se dizer que quanto mais serviços se disponibilizar ao cidadão, melhor. Mas o difícil é mantê-los.

Tivemos a abertura da UPA do bairro Belo Horizonte, reestruturação e ampliação da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado, a ampliação da UPA do São Manoel e a abertura do CAPs AD 24 horas. No caso da Casa de Saúde, é bem verdade que esta é mantida pela Apamim – associação beneficente que teria perdido o prumo administrativo e sofreu revés jurídico e perdeu – temporariamente, o comando da Casa de Saúde. Obviamente que foi preciso mudar, também, o tipo de relacionamento envolvendo a Prefeitura e o hospital, já que os atendimentos são via Serviço Único de Saúde (Sus).

É claro que muita coisa precisa ser melhorada. Também é evidente que é preciso reconhecer alguns avanços. Se fosse diferente, não fazia sentido algum somente se criticar. Esta só existe quando se tem algum problema, alguma deficiência. E é natural em toda e qualquer administração pública. E reconhecer não é demérito para ninguém. Implica dizer que algo foi feito. E que este algo melhorou, de alguma maneira, algum cenário que precisava ser alterado.

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