Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Saúde começa a vacinar crianças contra a hepatite A

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância à Saúde, realiza nessa terça-feira, às 8 horas, no auditório da Estação das Artes, uma reunião com enfermeiros e diretores de unidades de saúde para repassar informações do Ministério da Saúde sobre a inclusão da vacina contra o vírus da hepatite A no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde ( SUS). Na oportunidade, será informado que a vacina está sendo distribuída pela  II Unidade Regional de Saúde Pública - URSAP. A  vacinação deve começar na quinta-feira, dia 07, em todas as unidades de saúde de Mossoró. 

Segundo a veterinária Alany Medeiros, da Vigilância à Saúde, a imunização vai ser direcionada às crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. “Estaremos montando todo um cronograma de trabalho e sensibilização dos pais”, reforça Alany. Ela lembra que a vacina é direcionada exclusivamente às crianças e realizada em dose única ( injeção), ficará disponível nas unidades básicas de saúde (UBS). A proteção da vacina é permanente, dura toda a vida.

meta do ministério é imunizar 95% desse público em um ano, o que totaliza três milhões de crianças no Brasil. A distribuição para o ano de 2014 segue até setembro. O investimento, segundo a pasta, é de R$ 111 milhões.

 Hepatite A
A hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado. De acordo com a OMS, a cada ano ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos no mundo. Nos países com precárias condições sanitárias e socioeconômicas, a hepatite A apresenta alta incidência.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é considerada comum no Brasil, que é considerado uma área de risco para a hepatite A. Foram 3,2 casos para cada 100 mil habitantes em 2013. De 1999 a 2012, foram 761 mortes.
De 1999 a 2013 foram registrados 151.436 casos de hepatite A no Brasil. A maioria dos casos se concentra nas regiões Norte e Nordeste do país, que juntas representam 55,8% das confirmações do vírus. De 2% a 7% dos casos apresentam a forma grave da doença, que leva à hospitalização e à morte.
A principal forma de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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