Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mesmo sem registro de candidatura...

A jogada, apresentada como arriscada, da pretensa candidata Larissa Rosado (PSB) à disputa pela Prefeitura de Mossoró, que ocorre neste domingo, prevê que ela conseguirá mudar a tese defendida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que a considerou inelegível por oito anos. Caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acate o pleito de Larissa, a questão da Ficha Limpa deixa de existir pelo fato do TSE ser superior ao TRE.

Até agora, para efeitos práticos e concretos, Larissa Rosado está inelegível e sequer pode ser chamada de candidata. É que ela não conseguiu o registro de candidatura, que foi indeferido pelo juiz José Herval Sampaio Júnior e mantido pelo TRE.

E alguém mais afoito poderia perguntar: o que Larissa quer? Justamente o que ela deixa entender que quer: ser prefeita de Mossoró. Para tanto, precisa, como se diz no popular, "matar um leão". Não por dia. E sim quando o TSE resolver julgar o mérito de seu processo, que pode ser na próxima semana ou em 2020.

Como se vê, Larissa segue a máxima do Direito e vai na candidatura por conta e risco. Não interessa aqui a ideia de que seja um projeto coletivo. O que se evidencia é algo particular mesmo. A pessebista quer, a todo custo, voltar a ser elegível. Algo que muitos não acreditam, mas que seus advogados insistem ser possível.

O certo é que Larissa Rosado não aparece como candidata na notícia posta pelo TSE em seu portal. E nem poderia. Afinal, ela não é candidata. É pretensa. E como a eleição suplementar ocorrerá no domingo, eis a dúvida de muitos: se Larissa não é candidata, por quais motivos seu nome e foto aparecerão na urna eletrônica? E a resposta é simples: por conta e risco dela. O juiz José Herval cansou de dizer que a continuidade e a manutenção do projeto de Larissa seria um risco para a própria pretensa candidata. Mas ela resolveu "pagar" para ver o resultado. No que vai dar sua peleja.

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