Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Tudo continua do mesmo jeito

O blog discorreu, dias passados, sobre o tempo particular da ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Disse que cada um teria o seu time ao tomar decisões. E o da ministra chegou: ela não aceitou os pedidos feitos pelos advogados da prefeita afastada Cláudia Regina (DEM) para que ela retornasse à Prefeitura de Mossoró. E o que isso implica? Simplesmente que Laurita Vaz transferiu para o Pleno do TSE a decisão. Não existe nenhuma definição. E Mossoró segue na instabilidade.

E alguém poderá dizer que não. Que Mossoró não passa por instabilidade. Ora, mas é só buscar o dicionário e verificar o que significa. E quer dizer exatamente isso: algo para o qual não se tem definição, não se tem certeza. Algo que não é certo. Ou existe alguma certeza de que o prefeito interino Francisco José Silveira Júnior (PSD) irá continuar? Existe alguma certeza sobre a volta de Cláudia Regina? Existe alguma certeza de que ela não retorna ao cargo? Como se vê, tudo isso é instabilidade.

Agora não se pode colocar panos quentes em situação alguma. Nem em Cláudia e tampouco em Silveira. Cláudia enfrenta uma via crucis desenfreada e caiu na "malha fina" da Justiça Eleitoral porque queriam acertar outro alvo: a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Até agora, parece que pegaram. A resposta quem dará é o Tribunal Superior Eleitoral. Houve falhas nas eleições de 2012? A Justiça Eleitoral diz que sim. Mas se a própria Justiça viu, por quais motivos não tomou decisões naquele período/ Culpa de quem? da própria Justiça.

Agora com relação a Silveira, é preciso que ele compreenda e assimile que o momento não requer comparações. O trabalho que ele vem desenvolvido merece ser elogiável. Até porque não deixou a peteca cair. mas é preciso cautela e não deixar transparecer que está em contínua ação de "caça ás bruxas". Por mais que ele diga que não seja esse o objetivo, a pressa com que toma decisões fala o contrário.

Além disso, o prefeito interino precisa casar o que ele fala com atos de seus auxiliares. A saúde, por exemplo, área apontada por ele como sendo prioritária, não vem lá essas coisas todas. A começar por quem está no comando da secretaria. A técnica Leodise Cruz prefere ver o sapirico a conversar com a imprensa.

E como é que se dá transparência sem que ações sejam levadas ao público?

O titular do blog, que escreve para o Jornal de Fato, ouviu uns desaforos hoje de uma farmacêutica. Ela afirmou que o repórter (eu mesmo) havia distorcido uma realidade. "Menas a verdade". Falta insulina e ela não soube informar quantas eram, quando chegaria. E para completar, a secretária de Saúde sempre está em reunião quando ligam para lá. Até que pedem o telefone, mas nunca dão o retorno. Ou seja: a imprensa que se vire.

E ainda dizem que a imprensa (no caso em questão, o titular deste espaço) estaria fazendo politicagem (afirmação dita pela farmacêutica).

Ao ver do blog, quem está fazendo politicagem é a própria Prefeitura. A própria Secretaria de Saúde, que não está conseguindo se comunicar e deixa pacientes (quantos mesmo, hein?) sem informações acerca da reposição do estoque de insulina. E isso é o que mesmo? Politicagem? Bondade é que não é.

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