Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Indefinição que chateia e provoca mais dano ao cidadão

É hora de se ter um basta na instabilidade administrativa mossoroense. Sim, pois por mais que exista o prefeito em exercício e este tem afirmado e reiterado que segue com os cronogramas normais de atividades, quem precisa do serviço público não vê lá essa normalidade toda. O entra-e-sai de comissionados é enorme. Do tamanho do prejuízo causado ao usuário, principalmente da saúde. Aí alguém pode dizer: mas a culpa não é do prefeito em exercício Francisco José Silveira Júnior (PSD). E realmente não é. São coisas das circunstâncias. Algo ligado a pretensões bem maiores do que o desejo popular.

Nesta quinta-feira, 6, já se passarão dois meses da gestão interina de Silveira. E, nesse período, será que não se teve tempo para saber da situação financeira de secretarias? Obviamente que não. Até porque em toda publicação do Jornal Oficial do Município (JOM) se tem exonerações e nomeações. E o pessoal que está entrando, por mais competência que tenha, ainda não sabe caminhar sobre as pedras sem que caia no rio. É o básico: não sabem como funcionam nadica de nada e vão, logicamente, aprender aos poucos. Daí se ter engessamento de ações tidas como básicas, como a saúde, por exemplo.

Fosse diferente não se teria falta de medicamentos, do tipo insulina, nas Unidades Básicas de Saúde. Mas e outra pessoa pode perguntar: e o prefeito tem culpa? O blog não quer afirmar ou negar nada, mas crê que Silveira é apenas mais uma peça do xadrez político mossoroense. Se ele chegou a ser jogado sem uma idealização concreta, certamente passa a ser alvo também.

Ocorre que, em meio aos embaraços que a Justiça Eleitoral vem direcionado à população mossoroense, ao não decidir sobre quem deve, verdadeiramente, sentar na giroflex do Palácio da Resistência, o popular que necessita do básico é quem paga o pato.

Não que a gestão interina venha fracassando. Mas o fornecedor, que espera receber o que lhe é devido em virtude da prestação de bem ou serviço, não quer saber de incertezas. Daí a situação: não saber quem é, está sendo ou continuará na Prefeitura de Mossoró é a grande dúvida.

E, ao ver do blog, essa incerteza dos fornecedores aumentam ainda mais com a jogada - certa ou não - do prefeito interino, de tornar público o aspecto negativo de administrações passadas. Como se ele, Silveira, quisesse mostrar que nenhuma administração foi lá essas coisas todas, pois deixaram dívidas, e que ele é quem entende do riscado administrativo.

Se assim o for, ele está no caminho equivocado. É que até mesmo uma gestão interina pode cair na mesmíssima armadilha: de apontar falhas alheias e não fazer o dever de casa. Ou seja: acentuar ainda mais o que já está negativo: a imagem de uma Prefeitura rica, mas que se empobrece a cada ausência de ações concretas em favor de quem realmente precisa.

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