Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Todo mundo visando 2014

Sem nome definido até agora ao Governo do Estado, o PMDB segue sua via crucis interminável: apoiar ou não apoiar outro nome para o Executivo estadual em 2014. O ministro Garibaldi Alves Filho, de acordo com informações divulgadas pela jornalista Anna Ruth Dantas, em seu blog constante do portal do jornal Tribuna do Norte, já descartou a possibilidade de pedir voto para a vice-prefeita Wilma de Faria (PSB) em caso de aliança dos peemedebistas com ela. Garibaldi teria alegado não ter condições de pedir votos para alguém que iria trabalhar contra ele no Senado. E a mesma teoria se aplicaria ao Governo do Estado.

Com isso, a onda de especulação relacionada à aliança envolvendo PMDB e PSB cairia por terra. O blog entende que, quando o período das convenções estiver mais próximo, Garibaldi Filho acabará cedendo às pressões de seu partido e irá aceitar ser o nome da legenda ao Governo do Estado. É o que a lógica aponta.

Até porque não faz sentido algum o PMDB ter rompido com o governo Rosalba com o pretexto de apresentar candidatura própria e, em 2014, não contar com candidato algum.

Assim, vislumbra-se, ao menos, três candidaturas em 2014: a da governadora Rosalba Ciarlini, que buscará a reeleição; um do PMDB (que deve ser mesmo Garibaldi) e um terceiro, sendo este ainda incerto. Podendo ser Robinson Faria (PSD), que iria para o sacrifício para salvar o mandato do filho Fábio Faria na Câmara Federal, ou uma indicação do PT.

O certo é que com três candidaturas, o cenário que se desenha não será bom para ninguém. Nem para a governadora Rosalba Ciarlini nem para os candidatos da oposição. Implicaria dizer que as eleições iriam para o segundo turno, o que não agrada a ninguém. O ideal para todos seria que o pleito fosse liquidado ainda no primeiro turno.

Primeiro porque não se forçaria ninguém a ficar com ninguém em um hipotético segundo turno. Agora imaginem aí se Rosalba for ao segundo turno: o PMDB ficaria com ela? Como ficaria Robinson Faria? E o PT, que está sendo escanteado pelo PMDB?

São inúmeras as perguntas. E as respostas, obviamente, ninguém as tem agora.

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