Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A quem interessa o isolamento de Rosalba Ciarlini?

Antes só que mal acompanhada. Esta tem sido a frase que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem deixado entender em suas entrevistas pós-rompimento do PR. Depois do PMDB. E, se formos analisar melhor o quadro, a governadora está coberta de razão. Qual a vantagem que ela teria de possuir um aliado que torce para que o seu governo despenque de vez? O blog crê, por sinal, que nenhum gestor tem esse interesse, de manter algum partido em sua base apenas para garantir o silêncio. Não vale à pena. E isso se aplica às demais esferas de governo.

No caso de Rosalba, ela perdeu o suporte do PMDB e agora do PR. O rompimento deles causou dano grande? Sim, com certeza. Mas é algo irrecuperável? Nunca. Não se pode existir essa vertente em política. Até porque os rompidos de hoje podem ser, mais uma vez, aliados de amanhã. É natural que, depois de um afastamento com críticas, alguma rusga perdure. Mas o tempo sara tudo. Até as doenças ditas ou tidas como incuráveis. Só não sana os males da alma.

O certo é que Rosalba está sendo posta em isolamento político propositadamente. Artimanha de quem? Ao ver do blog, tal situação estaria sendo orquestrada pelo PMDB. Afinal, o presidente estadual da legenda e presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves, sonha em ser candidato ao Governo do Estado desde tempos remotos. Ele enxerga agora a possibilidade de concretizá-lo.

Para tanto, nada melhor do que isolar quem está no governo. No caso, Rosalba Ciarlini. Depois, entende-se, que a tática se voltaria à exploração do fato de que os partidos ditos grandes não estão apoiando o governo dela. Sim, pode ser que surta efeito. E também pode ser que não. A primeira questão é: se antes eles eram aliados e agora romperam e propagam que o governo não vale nada, o que os mantinham aliados?

Como se percebe, alguém sairá com o estigma de interesseiro. E certamente não será Rosalba. Quem abandona algum projeto ou rompe com algum governo, certamente teve algum interesse contrariado. Mas qual seriam os interesses de Henrique Eduardo Alves e de João Maia, deputado federal e presidente estadual do PR? Isso só eles podem responder. Até agora, a mesmice de sempre como resposta: que o governo é centralizador, que não se deixa ajudar, que isso e aquilo.

Ora, o texto dito por João Maia segue o mesmo script lido por Henrique Eduardo Alves quando do rompimento do PMDB com o governo do DEM potiguar. Até parece que combinaram. Parece? Alguns têm certeza. Afinal, por quais motivos João Maia se reuniu com o ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB) dias antes de anunciar que o PR estava fora do governo Rosalba? Certamente não foi para rezar um terço.

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