Fome, horas corridas sem descanso, punições, ameaça e
medo. Essas são algumas das palavras que estão no repertório de alguns
motoristas da UERN. Questões muito mais presentes do que as reclamações
salariais. Durante toda a campanha, os candidatos Gilton e Lúcio conversaram
com esse segmento e ouviram coisas beiram a “barbaridade”.
Na manhã da quinta-feira, 14, Gilton e Lúcio se
reuniram com esses segmentos no auditório da reitoria para tratar das propostas
de campanha e reafirmar os compromissos com a categoria. Os profissionais
revelaram situações críticas como a falta de manutenção nos veículos e até o
extremo de passar o dia na estrada sem comer. Para piorar, tem deles sendo
responsabilizados pelo sumiço de peças de veículos que nem sequer estão sob sua
responsabilidade.
O encontro contou ainda com a participação
de alguns servidores das equipes de apoio. De acordo com representantes, os
profissionais que trabalham como auxiliar de serviços gerais, vigilantes,
copeiras, pedreiros e em outros setores, reclamam da falta de material de
expediente e segurança no trabalho. As questões salariais também foram
amplamente debatidas nos últimos dias.
PROPOSTAS
Em sua carta-programa, Gilton e
Lúcio garantem o pagamento de diárias aos motoristas e de planejamento de
cronograma de viagens que possibilite o descanso necessário à segurança nas
estradas e criação de espaços, em todos os campi, para repouso de motoristas em
trânsito.
À equipe de apoio, a proposta é garantir melhores
condições de trabalho, com reforma nas estruturas físicas dos setores,
climatizando os espaços e adquirindo equipamentos modernos e funcionais para
atuação dos técnico-administrativos. Também adquirir equipamentos suficientes
de segurança pessoal (EPI, de higiene e de primeiros socorros) para o exercício
das atividades realizadas pelo pessoal de apoio.
A carta programa garante ainda incentivo à capacitação
dos técnico-administrativos, em todos os níveis de ensino, considerando a
especificidade e nível de formação, com garantia de afastamento parcial e/ou
total para capacitação e lotação em funções que valorizem sua formação. Além
disso, os candidatos vão lutar por uma equiparação salarial com as
universidades federais, a exemplo do que aconteceu com os professores.
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