Estava olhando, dia desses, um questionamento interessante que alguém fez acerca do que seria a saudade. Uma pergunta interessante e fez-me refletir do que algumas pessoas afirmam ter saudade daquilo que nunca tiveram. E casa perfeitamente com a dúvida que instigou essa postagem: o que é a saudade? Como algo ou alguém que a gente não consegue mais enxergar provoca uma dor metafísica?
O passar do tempo seria o responsável por essa angústia que afeta a muita gente. E é incrível como, vez por outra, todos nós passamos por algo similar: algo que não faz parte, mais, do nosso convívio provoca a tão falada saudade. É como sentíssemos que algo precisa de complemento e que a vida em si não fizesse sentido. Tipo uma crise existencial mesmo!
E, vamos e venhamos, este tipo de dor é a que causa um baita problema. Sim, porque é algo que, aparentemente, não tem como curar. Exemplo: se temos saudade dos tempos da juventude, é uma situação que a pessoa que é saudosista vai ter que aprender a conviver. A questão toda é que o tempo não volta. E uns vão dizer que o tempo nada mais é aquilo que a gente faz dele.
Portanto, se for possível pensar nessa possibilidade, a dor que se sente quando a saudade vem seria ocasionada por nós mesmos. E vem, com isso, a culpabilidade que não surgiu com a gente toma conta de tudo. E pensar dessa maneira alivia, um pouco, a mente. Porque se existe essa saudade e, consequentemente, alguma culpa, estas não teriam sido criadas por nós. Alguém ocioso, certamente, pensou nisso e propagou a ideia de que sofrer seria interessante e producente.
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