Al rigth. Tudo certo. Tudo definido. Pelo menos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Todas as demandas judiciais eleitorais que tramitavam na Corte Eleitoral potiguar foram apreciadas. E, como se esperava, a prefeita afastada Cláudia Regina (DEM) perdeu em todas. O blog disse, ainda no ano passado, que alguém iria sair queimado com essa história toda. E, ao que se apresenta a roupagem final do enredo, será o eleitor. É que novas eleições foram marcadas para o dia 4 de maio. O eleitor mossoroense cumpre, atualmente, a imposição relacionada à revisão biométrica. Em maio, outra imposição: eleger novo prefeito.
Mas, apesar da data marcada, tudo ainda depende do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Demandas que saíram do Rio Grande do Norte aguardam a posição dos ministros. A final. O chamado julgamento dos méritos. Até lá, tudo pode acontecer. Inclusive as novas eleições. Resta saber se a assessoria jurídica da prefeita afastada entrará com recurso no TSE para que novo pleito não aconteça. É esperar.
E, nesse compasso de espera, chapas que haviam sido pensadas, são aceleradas. O PSD do prefeito interino Silveira Júnior se vê com duas opções para fechar a chapa: PT e PMDB. Ocorre que o PMDB está de namorico político, a nível de Estado, com o PSB. Daí não se saber se a composição que se chegou a ventilar será concretizada: Silveira na cabeça com o presidente da Câmara Municipal, vereador Alex Moacir (PMDB), como vice. Pode ocorrer também do PMDB encasquetar e projetar candidatura própria.
No DEM, falou-se na ex-vereadora Arlene Souza e a secretária estadual de Infraestrutura, Kátia Pinto, não necessariamente nessa ordem, à disputa pela Prefeitura de Mossoró. O blog até poderia concordar, mas um fator tem que ser levado em consideração: Cláudia Regina. O blog entende que ela, principal afetada com o desfecho (inconcluso) político/judicial/eleitoral, será peça fundamental e, portanto, deverá ter peso na hora de se pensar em chapas. Até porque Cláudia pode ser a própria cabeça da chapa. Entraria com uma liminar e iria à disputa até que o TSE julgasse os processos.
O mesmo ocorre com a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Apesar de sua assessoria jurídica afirmar e "jurar de pé junto" que ela está elegível, a situação não é bem assim. O que continua valendo é a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que suspendeu os direitos políticos dela por oito anos. Assim como Cláudia Regina. Larissa também irá à disputa com base em liminar.
O resto... Ah, o resto é pura especulação. Até esta postagem. Afinal, nada está, definitivamente, decidido.
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