Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Prefeito "vende" conversa para boi dormir e enumera obras

Do nada, como mágica, o prefeito Allysson Bezerra anuncia construção de pontes, estradas, casas e outros benefícios com forte apelo popular. Tudo para passar para a cidade que o projeto que ele impôs e os vereadores governistas, que sequer abriram debate, aprovaram e tiraram direitos dos servidores públicos efetivos já era página virada.

O prefeito afirmou que terá R$ 200 milhões para realizar tudo o que foi dito nesta quarta-feira, 21/06. A verba vem de financiamento com a Caixa. Disse o prefeito que tudo seguiu rápido, sem necessidade de diligências por parte da Prefeitura de Mossoró.

Para quem não conhece dia trâmites envolvendo ações dessa natureza até pode ter acreditado nas palavras do prefeito. Mas quem tem um pouco de discernimento dúvida, e muito, de tudo o que foi afirmado.

Primeiro porque um financiamento ou empréstimo dessa envergadura não se concretizar do dia para a noite. Algumas etapas devem ser seguidas e o dinheiro não sai tão rápido quanto o prefeito quis dizer.

Em segundo, fica difícil acreditar que a ampliação das pontes da Avenida Presidente Dutra seja concretizada. É uma obra grande e requer muito dinheiro, pois pode envolver, também, desapropriação.

Além disso, fica complicado acreditar porque já foi dito tanta coisa e pouco se concretizou. Vide o exemplo dos ares condicionados nas unidades de ensino. Onde estão empilhados os aparelhos que não foram instalados?

O prefeito falou em construir mais Unidades Básicas de Saúde. Mas nem as que já existem ele está conseguindo manter...

terça-feira, 20 de junho de 2023

Mossoró recebe a maior escola de oratória e comunicação do Brasil


Mossoró é a terceira cidade do Rio Grande do Norte que vai contar com a presença da Vox2You. Trata-se da maior escola de oratória e comunicação do Brasil que já conta com sede em Natal e Parnamirim e abre as primeiras turmas na capital do oeste potiguar. 

Com a experiência de formação de mais de 2 mil profissionais no estado, a Vox2You traz técnicas específicas para melhorar a comunicação em público, além de gravar vídeos para redes sociais, apresentar melhor seus serviços e se comunicar de forma efetiva com a sua equipe. A ideia é desenvolver a comunicação para vender, cativar, negociar, liderar e gerar mais resultados na empresa e carreira. 

A Vox2You tem trabalhado para formar profissionais que atuam em diversas áreas e precisam desenvolver e aperfeiçoar habilidades de comunicação, tais como médicos, advogados, empresários, entre outros. 

A equipe de professores é composta por nomes com ampla experiência na área de comunicação e oratória, com atuação nas áreas de rádio, tv e produção de vídeos. 

A procura pelas matrículas foi um sucesso e a Vox se insere no mercado mossoroense com quatro turmas iniciais. As matrículas ainda estão abertas, com poucas vagas disponíveis. A sede fica na Avenida João da Escóssia, no Oitava Rosado Mall, com início das atividades no mês de julho.

Câmara aprova projeto que retira direitos de servidores de Mossoró

A bancada governista na câmara Municipal de Mossoró aprovou a retirada de direitos dos servidores públicos. Por 14 votos contra oito, os vereadores liderados pelo prefeito Allysson Bezerra fizeram valer o que já era esperado e concretizaram o que o prefeito queria. O reflexo desse resultado de hoje será sentido diretamente pelo cidadão, uma vez que os sindicatos haviam definido por greve geral a partir da segunda-feira, 26/06.

O clima de tensão se fez presente na Câmara Municipal logo cedo. E cedo também foi propagada a informação de que servidores terceirizados e comissionados haviam sido escalados pelo Executivo para minimizar as vozes contrárias ao projeto. Se houve essa interferência, no mínimo cabe questionamento jurídico, pois fica claro o uso da máquina administrativa do desvio de finalidade desses servidores. Fica evidenciado, também, que algum setor foi prejudicado.

A oposição tem tudo para, a partir da aprovação desse projeto, colocar o prefeito contra a parede. Isso juridicamente falando. Questionar, por exemplo, quem está pagando o impulsionamento do perfil pessoal de Allyson Bezerra no Instagram. Foi, sinal, por meio das suas redes sociais que o prefeito propagou o seu desejo. E, com isso, misturou o público com o privado, caracterizando, também, uma mistura que não é salutar. Algo que, sem dúvida, merece explicação.

A aprovação do projeto também mostra em quais vereadores os servidores públicos municipais podem contar. Saliente-se que esse período de debate coletivo sobre o PL 17 foi suficiente para mostrar que o prefeito allysson Bezerra não está bem na fita, como ele deixa entender. E chegou-se a pensar que, diante da repercussão negativa, ele não estaria pensando em tentar a reeleição, já que sua administração tem sido vazia e muda de vertentes, tão quanto a opinião dele diante de determinadas circunstâncias.

Veja os direitos subtraídos pelo prefeito:


Anuênios para servidores novatos de categorias com planos de carreiras;

Redução do tempo de licença médica sem necessidade de passar por junta médica de 15 para três dias;

Redução de 90 para 60 dias a licença para cuidar de familiares enfermos;

Redução de carga horária para pais de crianças com deficiência e/ou autistas menor que o estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Veja abaixo quem votou contra o servidor:

- Genilson Alves (Pros)

- Raério Cabeça (PSD)

- Francisco Carlos (Avante)

- Lucas das Malhas (MDB)

- Costinha (MDB)

- Didi de Arnor (Republicanos)

- Wignis do Gás (Podemos)

- Toni Cabelos (PP)

- Ricardo de Dodoca (PP)

- Marrom Lanche (DC)

- Zé Peixeiro (PMB)

- Gideon Ismaias (Cidadania)

- Edson Carlos (Cidadania)

- Marckuty da Maísa (Solidariedade)

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Servidores aprovam greve geral em Mossoró

Com o Teatro Estadual Lauro Monte Filho totalmente ocupado, os servidores públicos municipais de Mossoró decidiram por greve geral contra o Projeto de Lei Complementar 17/2023, que retira direitos das categorias. Assembleia unificada foi organizada pelos quatro sindicatos que representam os servidores.

A greve será iniciada no dia 26, caso até lá o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) não desista de aprovar o que as categorias consideram o “PLC do mal”. A partir de agora, os sindicatos vão realizar um trabalho de conscientização junto à população para mostrar como o prefeito que prejudicar os servidores, retirando direitos, e pedir o apoio de toda a comunidade.

Allyson Bezerra não emite sinais de que recuará, nem pretende abrir diálogo. Nesta segunda-feira, 19, antes da decisão dos servidores, ele distribuiu vídeo em suas redes sociais para se colocar como “vítima”. Usou discurso da velha política, reclamando que os sindicatos e a oposição estão trabalhando “contra” Mossoró.

Outra estratégia do prefeito é tentar dividir os sindicatos, como forma de enfraquecer o movimento. Ele só concede audiência de forma individual, se negando a aceitar a luta unificada. Os dirigentes sindicais afirmaram que não iriam permitir a divisão sugerida pelo prefeito e que a luta dos servidores continuará conjunta, liderada pelo Sindiserpum, Sindissam (saúde), Sindatran (trânsito), Sindiguardas (guarda civil).

Força

A luta contra o PLC 17 foi iniciada na sexta-feira, 9, quando a bancada governista tentou votar o projeto na Câmara Municipal. Os servidores ocuparam o plenário da Casa e evitaram a votação. Na terça-feira, 13, nova tentativa do governo e, mais uma vez, os servidores ocuparam a Câmara a impediram a votação.

Na quarta-feira, 14, um grande número de servidores, convocados pelos quatro sindicatos, ocupou as galerias da Câmara. Os vereadores governistas esvaziaram o plenário e a sessão foi encerrada.

Os servidores saíram em caminhada até o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura, onde houve manifestação durante todo o dia. Os dirigentes sindicais permaneceram na Prefeitura até o fim da tarde, aguardando a audiência com o prefeito Allyson, que acabou não acontecendo.

 

Prefeito apresenta versão, sindicatos rebatem

O prefeito Allyson Bezerra usou a estratégia da narrativa no enfrentamento aos servidores públicos municipais. Ele convidou um grupo de servidores para afirmar que não está retirando direitos das categorias. Depois, distribuiu imagens e versões nas ruas redes sociais.

O correto, no entanto, seria sentar com os sindicatos que são os representantes legítimos das categorias. Mas, Allyson não pretende dialogar com os dirigentes que ele considera como “inimigos” de sua gestão.

Em seguida, o prefeito convocou a imprensa para uma coletiva no Gabinete Civil, Palácio da Resistência, para esclarecer sobre o Projeto de Lei Complementar 17/2023. Na entrevista, Allyson disse que tenta aprovar o projeto com pedido de urgência porque tem pretensão de lançar concurso público ainda este ano.

"Nós mandamos para a Câmara seis projetos de lei que tratam de pautas diversas, entre elas de concurso. Pra que a gente possa realizar concurso, eu tenho que readequar a estrutura do município para receber novos servidores, como é o caso da Procuradoria", disse.

Os servidores públicos afirmam que o PL 17 provoca perda de anuênio, mudanças nos afastamentos por questão de saúde e acompanhamento de problemas de saúde de parentes próximos. “Muito embora a gestão coloque que para quem está na ativa não será prejudicado, o texto não é muito claro nesse ponto. Ele dá uma margem de interpretação, que vai ser permanecido sem as progressões ou pode continuar como está”, pontuou o diretor do Sindicato dos Guardas Municipais de Mossoró, Heber Monteiro.

Segundo o prefeito Allyson, "o servidor não vai perder 1% a cada ano". "Se ele tiver mais 10 anos de município, 20 anos, ele vai receber 1% de adicional a cada ano que ele tiver. Não vai ser excluído esse direito, muito menos congelado", garantiu. Ele disse que busca que os servidores tenham, em geral, plano de carreira, mas “caso o cargo não tenha um plano de carreira, vai seguir o anuênio da mesma forma.”

Os sindicatos afirmam também que o projeto prejudica os servidores em casos de doença. "Com esse projeto nós não vamos poder mais adoecer, porque não poderemos mais ser readaptados" lamenta a professora Marilda Souza.

Allyson rebateu e disse que o servidor não vai perder nenhum direito neste tópico. "O servidor que tem três dias de atestado não tem a necessidade de entregar esse comprovante na junta. Se for dez dias, um mês, um ano, ele vai poder tirar a licença por completo", disse.


Fonte: www.defato.com

Imprensa "esquerda" faz o L de 'lucro' e esquece a consciência de classe

O caso envolvendo a divulgação de dados pessoais de servidores e de contribuintes, bem como a peleja envolvendo a Prefeitura de Mossoró e sindicatos, perpassando pelo comportamento da mídia que recebe verba pública para propagar toda e qualquer ação do Executivo, seja bom ou ruim (dependendo da visão de quem observa) levanta um questionamento interessante: não adianta ir para as redes sociais, bradar que é de esquerda e divulgar fotos fazendo o "L". Entende-se, agora, a compreensão da letra: É "L" de lucro.

Sim, porque o que os sindicatos estão fazendo nada mais é do que a defesa de uma categoria, que é a do servidor público. Se um ou dois funcionários foram participar das movimentações, mesmo estando de atestado médico, esse documento os afasta das atividades laborais pelo tempo estipulado, mas não tira deles o que se chama de consciência de classe. Algo que os que fazem parte da imprensa e se dizem de esquerda deveriam, obrigatoriamente, saber.

Isso é algo que os que hoje fazem o chamado "jogo duplo" deveriam saber. Mas ficam endeusando uma ideologia que, na prática, desvirtua totalmente do que se pensou, no passado, e se aludiu à consciência de classe. E é bom que se diga que esse pensamento vai além da mídia, pois existem pessoas, nesse mesmo barco, que atuam na docência superior e deveriam ter ciência que os sindicatos nada mais fazem do que o que foi escrito no século 19: "Trabalhadores do mundo inteiro, uni-vos".

O que fica bem nítido é que está havendo uma campanha bem orquestrada e talvez financiada para apequenar a voz dos sindicatos. Algo que destoa, e muito, do passado não tão distante e que envolve quem hoje está à frente do Palácio da Resistência, uma vez que foi por meio da lida sindical que se tem, hoje, uma espécie de mundo paralelo na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Os sindicatos estão corretos e os sindicalistas, igualmente. Mesmo doente foram às ruas contra o que eles acham ser algo arbitrário e que prejudica o servidor antigo e os futuros. Isso se chama, como já se disse, consciência de classe.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Câmara faz vista grossa para violação de dados sigilosos na Prefeitura de Mossoró

A Prefeitura de Mossoró é reincidente na prática de tornar público informação sigilosa, de interesse particular, para que alguém tire proveito político da ação. No caso o próprio prefeito Allysson Bezerra.

Para quem não lembra, a Secretaria de Finanças quebrou o sigilo, ao bel prazer, do espólio de Adalgisa Rosado, viúva do governador Dux-sept Rosado, para atingir a ex-prefeita Rosalba Ciarlini.

Agora outra secretaria faz uso dessa mesma prática para expor um servidor que fez uso de um direito e apresentou atestado médico. A Prefeitura não só publicizou o atestado como também o CID (termo usado para identificar a doença ou problema).

Mossoró vive uma situação em que a estrutura pública vem sendo usada, indiscriminadamente e sem pudor algum, para atender caprichos políticos do prefeito. E a Câmara Municipal segue acompanhando tudo como se a violação de informações sigilosas fosse a coisa mais normal do mundo.

Prefeitura expõe dados sigilosos de servidor e evidência ter cometido crime

A violação de dados sigilosos está se tornando prática corriqueira da administração Allysson Bezerra para atingir quem ousar confrontar o sonho, dele, de viver em uma cidade imaginária, megalomaníaca e sem problemas.

A exposição de um atestado médico de um servidor, que também é sindicalista, afronta todos os princípios éticos e morais que envolvem a administração pública. Como se fosse normal divulgar dados sigilosos para passar à sociedade que o servidor está errado. Quem erra é a gestão municipal e quem deve ser punido é o prefeito. Se houve violação é porque alguém deu a ordem. Como o prefeito tem deixado claro que os secretarios têm autonomia, a ordem, pela lógica, saiu do Palácio da Resistência.

Com esse problema, é de bom tom que o Ministério Público entre na jogada para evitar que a Prefeitura de Mossoró seja transformada em uma espécie de bunker do prefeito e impedir que se estabeleça uma ditadura no País de Mossoró.

Está na hora da Câmara Municipal agir, sob pena de estar sendo conivente com a prática contínua de crimes na Prefeitura de Mossoró. Sim, porque divulgar dados sigilosos e expor servidores é um ato criminoso.

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Presidente da Câmara propõe anular seleção de Programa Habitacional em Tibau

O presidente da Câmara Municipal de Tibau, Adeilton Teixeira, anunciou durante a 14ª Sessão Ordinária nesta quarta-feira (07) um posicionamento firme em relação aos critérios de seleção dos beneficiados pelo Programa Municipal Habita Tibau. Em seu pronunciamento, ele destacou sua preocupação com a falta de cumprimento dos critérios estabelecidos e a necessidade de garantir um processo de seleção justo e transparente.

Ainda durante a fala, Adeilton expressou disposição em buscar uma solução satisfatória para as demandas da população, reforçando a importância da transparência nos procedimentos adotados para o programa. Ele ressaltou a falta de esclarecimentos por parte dos representantes do executivo e a necessidade de garantir que os critérios estabelecidos sejam respeitados.

"O povo de Tibau merece um processo de seleção justo e transparente. Caso não sejam esclarecidas as irregularidades e não seja encontrada uma solução satisfatória, proponho que a Câmara vote um decreto para anular a seleção e assegurar que os critérios estabelecidos sejam respeitados", afirmou o presidente Adeilton Teixeira.

Essa medida tem como intuito garantir a justiça e a transparência no Programa Habita Tibau, além de reafirmar o compromisso da Câmara Municipal em zelar pelos interesses da comunidade.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Prefeito quer retirar direitos de trabalhadores

Mossoró segue a cartilha que se viu quando das reformas da Previdência e trabalhista. Parece que a gestão mossoroense gostou do que viu no cenário brasileiro e tomou gosto pelas imposições que visam subtrair direitos de quem, efetivamente, faz a máquina econômica funcionar: os trabalhadores.

Não é à toa que elementos clássicos do governo nacional que se foi se fazem presentes no que se tem pelas terras de Santa Luzia. A começar pelo uso indiscriminado da fé para tentar disfarçar os danos causados à coletividade. Brincar com esse aspecto é tão nocivo que o Brasil não suportou à tentativa de retorno à Idade Média. Será que Mossoró vai suportar?

Para que se possa compreender: o Projeto de Lei Complementar (PL) 17/2023 enviado pelo prefeito Allyson Bezerra à Câmara Municipal de Mossoró apresenta redução de direitos. Algo que a vereadora Marleide Cunha já avisou, em suas redes sociais, que se trata de uma “paulada” nos servidores. Justamente pelo fato de subtrair direitos.

Projeto com esse conteúdo, ao ver do blog, deve ser amplamente debatido. Não é pelo fato de alguém estar administrando a coisa pública que deva agir com imposição e sem abertura para revisão do que foi proposto. Isso engessa e apequena toda e qualquer cidade. Além de passar a ideia de que estaria havendo um retrocesso histórico: enquanto se fala em garantias de direitos a Prefeitura de Mossoró quer ir na contramão do que se discute.

A alternativa é aguardar como a Câmara Municipal vai se comportar. Lembrando, claro, que nenhum poder pode, efetivamente, tudo. Desde que Montesquieu apresentou ao mundo o seu livro “Do Espírito das Leis” que se segue a máxima de que um poder existe para coibir excessos de outro. Então, se o trabalhador se sentir maculado, oprimido e com direitos subtraídos, o caminho mais natural é buscar o Judiciário. E pronto.

 

sábado, 3 de junho de 2023

Como pesquisas falsas viraram peças caras de marketing no Oeste e RN

No interior do Rio Grande do Norte, principalmente em Mossoró, Apodi, Alexandria e outros municípios, uma manobra batida vem tentando transformar população em gado ao tentar “tangê-la” tem sido cada vez mais frequente e comum: o uso de pesquisas com resultados falsos, manipulados e inflados ao cúmulo para quem paga a artimanha.

Isso foi bastante comum em municípios pequenos nas eleições municipais passadas e se repete com cada vez mais frequência. Um bom exemplo disso foi em Apodi, onde o sentimento de superioridade do então candidato à reeleição Allan Silveira era violentado por números dando vitória para outro candidato por 30 pontos de diferença. A população no caso se deparava com duas pesquisas, uma dando vitória a Allan com grande diferença é outra dando vitória ao candidato oponente com grande diferença.

Aqui em Mossoró, uma enquete de uma jornalista feriu a vaidade, o ego e o sentimento de que “ninguém pode me incomodar” do atual prefeito. O que aconteceu foi que Alysson apareceu atrás da oponente da última eleição. No dia seguinte, às pressas surgiu um instituto que ninguém conhece, ninguém nunca ouviu falar dando resultados de que Allysson teria 20 vezes mais intenção de voto que a deputada estadual reeleita Isolda Dantas, 11 vezes mais intenções de sufrágio que a ex-tudo Rosalba Ciarlini, e centenas de vezes mais voto que outros expoentes mossoroense como o vereador Tony Fernandes, que por exemplo, humilhou o candidato de Alyson a deputado estadual, tendo uma votação expressiva contra o candidato da prefeitura. Mas a máquina e todo o oceano financeiro do Finisa que já acabou.

Qual das duas “pesquisas” está certa? A enquete da jornalista ou a pesquisa que diz que Allyson cresceu mesmo paralisando obras, provocando greves e abandonando os bairros com uma prefeitura cada vez mais quebrada porque ele não sabe fazer nada além de aumentar gastos? A resposta é nenhuma das duas.

Nem o atual mandatário se encontra em 2º lugar ainda, nem tem 11 ou vezes mais intenção de voto que os nomes da oposição. Porém a primeira, a enquete tem uma ressalva que não é um instrumento científico e está restrita aos cerca de 9000 seguidores da jornalista Christiane Alves. Porém é um indicativo de que o político profissional Alyson Bezerra não é nem de longe uma unanimidade, divide opiniões e por isso muitos optaram por dizer que não votam no prefeito do marketing e das maquiagens que tenta abafar os fatos na mídia custe o que custar.

A pesquisa de consumo interno que circulou na Câmara Municipal, e que vários vereadores viram, traz um quadro mais real: foi dito que a aprovação a Allyson caiu mais de 20 pontos em cerca de 3 meses. Ainda lidera um quadro em que se colocam muitos nomes que provavelmente nem serão todos eles candidatos a prefeito. Porém numa distância que não pode ser considerada nem grande nem moldável e irreversível.

Allyson sofre com dificuldades financeira s na prefeitura por não ter cortado da própria carne e entre os que veem um cenário nebuloso a frente estava o secretário de finanças que acabou de pedir demissão.

 

Oposição precisa estar sintonizada

O fato de não ser um conto de fadas a situação da prefeitura e do prefeito, não quer dizer que a oposição pode ficar de braços cruzados, precisa dialogar entre si, precisa encontrar soluções para o caos que está nos bairros, na educação e na saúde sejam noticiados e precisa de unir forças. Mais à frente se decide quem vai ser o candidato.

 

Não se assustar com efeito Mossoró Cidade Junina

É possível que, inclusive, superficial e temporariamente haja uma melhora de imagem do atual mandatário durante o período da Cidade Junina. Todavia, o impacto na aprovação do Cidade Junina sempre é temporário e superficial, não resiste a realidade de áreas essenciais sendo mostradas. Mas precisam ser mostradas a toda população e não basta ficar restrita a grupos e ter um alcance moderado ou pequeno.

 

Cidade Junina contribuiu para demissão de secretário de finanças

Em tempo: se fala que uma das razões que fez o secretário da fazenda municipal pedir para sair foi o valor e o preço de contratos do Mossoró Cidade Junina e o valor total da brincadeira, que mesmo com menos dias que o ano passado, sairá bem mais caro, com valores globais com despesas assumidas e não assumidas perpassando duas dezenas de milhões de reais. A prefeitura aguentará a ressaca orçamentária? Ou fará falta tamanho investimento como também fará falta os R$ 13 milhões gastos num contrato de Buffet que foi igual a caviar, ninguém nunca viu, comeu, mas todos só ouvem falar.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

“Judallysson” perdeu a cabeça

Na cidade que tanto se orgulha do título de “terra das liberdades”, protestar contra o atual gestor, mostrar insatisfação, mesmo que de forma pacífica, mas com a irreverência própria do mossoroense, se tornou algo perigoso.

É sabido por toda cidade da greve que foi deflagrada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) em defesa do Reajuste do Piso Salarial dos professores e também do desfecho (temporário) dado ao episódio com a judicialização do movimento por parte do prefeito Allyson Bezerra.

Dentro das ações da greve, véspera do período de Páscoa, os grevistas fizeram um “cortejo fúnebre” do programa de educação da Prefeitura e confeccionaram um Judas, figura bíblica que representa o traidor de Jesus Cristo e batizaram o boneco de “Judallyson”, alusão ao prefeito diante da justa insatisfação ante ao descaso do gestor.

Servidores gerais estão há sete anos sem reajuste, quase três são de responsabilidade de Alysson Bezerra, a Saúde clama por socorro, casos de assédio moral surgem todos os dias e em vários pontos da cidade, o Piso da Enfermagem está ameaçado de ser desmantelado.

Diante de tantos descalabros, como faz desde 2016, o Sindiserpum e os servidores públicos municipais decidiram que botariam na rua o Bloco “Tô no Pingo da Mei Dia/Sem um Pingo de Aumento” neste sábado, durante a abertura dos festejos juninos da cidade.

Um boneco, ao formato dos de Olinda, foi encomendado a um artista local. O Sindiserpum já havia feito algo semelhante na gestão anterior, incomodou, pois é este o objetivo, mas foi respeitado, diferente do “Judallyson” encomendado para este ano.

De forma criminosa, a casa do artista, que não divulgaremos o nome devido ao seu estado emocional, abalado, assustado com a situação, foi arrombada na noite entre esta quinta e sexta-feira (02) e foram furtados, um equipamento do artista, utilizado para confecção do seu ganha-pão e, “coincidentemente” a cabeça de “Judallyson”.

Hoje pela manhã, o artista registrou um Boletim de Ocorrrência (BO) de forma virtual para atestar a veracidade de suas informações acerca do furto.

Sim, o protesto dos servidores neste sábado (03), não foi desmarcado, às 13h30min o Sindiserpum  está convocado os servidores insatisfeitos com as suas causas a estarem presentes em sua sede administrativa para mostrar a sua indignação e a sua força.

Quanto a Judallyson, o prefeito verá com quantos servidores se faz uma luta, este povo é de luta e incansável, não vai desanimar por fora de alguém com a cabeça fora do lugar. Até amanhã!


Fonte: Sindiserpum

Educação de Mossoró segue 'chocha, capenga, frágil e inconsistente'


Para que o leitor possa ter ideia da situação: aprende-se na Universidade que a Educação deve ser inclusiva e que existem métodos que possam garantir esse direcionamento, bem como diversas teorias possam fundamentá-los.

Professores e professoras dos cursos de licenciatura são unânimes em afirmarem que é necessário e pertinente a inserção de crianças - principalmente as que estão em idade escolar - nas escolas.

Afinal, precisa-se cumprir todo um direcionamento para que o conhecimento de mundo seja transformado em científico (escola também é local para a produção científica, uma vez que os profissionais vão direcionando os discentes para a transformação da tese em antítese para que se chegue à síntese).

A prefeitura de Mossoró deixa de fazer a sua parte, contrariando tudo o que se ensina na Faculdade de Letras e Artes (FALA) - curso de Letras e suas respectivas habilitações, Faculdade de Educação (FE) - curso de Pedagogia, Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais - cursos de Filosofia, História, Geografia e Ciências Sociais (o curso de Jornalismo, embora seja da Fafic, é bacharelado e, portanto, fica fora das discussões envolvendo as licenciaturas).

Um exemplo de que a Prefeitura de Mossoró tem deixado a desejar na seara educacional diz respeito ao "puxão de orelha" recente que o Ministério Público deu na secretária de Educação, professora Hubeônia Alencar, doutora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e conhecedora, como poucos, do papel que a educação exerce na vida de crianças e jovens.

Ou seja: temos uma secretária que é ciente das teorias, da necessidade delas na chamada vida prática, mas que - ao que parece, se vê obrigada a deixar de lado aquilo que, supostamente, terá ensinado, um dia, aos seus alunos na Academia.

O que se quer dizer aqui se fundamenta, por exemplo, em uma Ação Civil Pública que versa sobre a exclusão de  crianças e adolescentes venezuelanos. Eles deveriam estar em sala de aula, sendo atendidos pelo Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró. O Governo fez a sua parte, mas a Prefeitura vem protelando alguma ação desde 2020.

"Desde 2020 que existe a demanda da inclusão de crianças e adolescentes venezuelanos indígenas na rede pública de ensino do município. Inclusive, no início do ano de 2022, a questão foi judicializada pela Defensoria Pública do Estado. E até hoje o município não cumpriu sua obrigação", foi o que informou o Comitê Estadual Intersetorial de Atenção aos Refugiados, Apátridas e Migrantes do Rio Grande do Norte (CERAM).

Hoje as crianças que estão na escola foi por ação do Ceram e do Neabi/UERN junto ao governo do estado. Nunca houve mobilização da Prefeitura de Mossoró.

Por este motivo, além de vários (basta conversar com algum professor ou professora da rede municipal de ensino), que afirma-se que a Educação de Mossoró está "chocha, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente."


Allyson cria factóide para passar imagem de bom gestor

Como em um passe de mágica e contrapondo um dos momentos delicados da gestão de Allysson Bezerra na Prefeitura de Mossoró, surge uma pesquisa que o coloca em vantagem numérica sobre outros nomes. E Olhe que falta pouco mais de um ano para as definições políticas.

Por meio da empresa Logos - Assessoria e Pesquisa de Gestão, tentou-se passar a ideia de um prefeito bem avaliado e de uma cidade sem problemas. Pura enganação com números que beiram às falácias para transmitir a quem vem à cidade uma mensagem de que por aqui está tudo bem. Na verdade, nada está bem.

Os números apresentados pela empresa de Alexandria, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, confrontam o mundo real de uma maneira tão esdrúxula que fica difícil acreditar. E é bom, até, duvidar. Porque, como já ensina o racionalista Renè Descartes, "Penso, Logo...". Pensar implica na dúvida. E se existe dúvida, aquilo que se pensou passa a existir. Portanto, é de bom, alvitre duvidar sempre. A começar pelas evidências.

Será que algum morador do Nova Mossoró, Alto das Brisas, Vingt Rosado, Barrocas, Paredões, e ou do Parque Universitário foi ouvido nessa sondagem? Será que algum usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) foi entrevistado? Algum professor, médico de alguma UBS ou enfermeiro? O  blog duvida, e muito, desse resultado.

Aliás, a pesquisa tem um objetivo claro: passar para os menos desavisados que a gestão atual está boa e que o povo está direcionado para aprovação da administração. O que não é verdade. Todo santo dia as pessoas, de bairros diversos, apregoam problemas sem que alguma solução seja apresentada. Será que o eleitor mossoroense gosta, de verdade, de sofrer?

O blog não crê. E está mais que na hora do prefeito realmente administrar e deixar a sua verve marqueteira de lado. O contribuinte não o paga para ser um blogueiro de quinta categoria. Ele recebe um salário, e dos bons, para resolver os problemas.

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Vereadores expressam insatisfação com o processo de escolha do programa Habita Tibau


Durante a 13ª Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Tibau, realizada nesta quarta-feira (31), foram apresentados seis Projetos de Lei de autoria do vereador Nildo Luz. As PLs foram lidas em plenário e encaminhados para as respectivas comissões.

Em seguida foi dado ínicio ao grande expediente, onde os parlamentares criticaram a forma como foram comunicados sobre o processo de escolha dos beneficiados pelo programa Habita Tibau, que gerou insatisfação entre os vereadores.

O presidente da Câmara, vereador Adeilton Teixeira, lamentou que as emendas aprovadas pelos edis, que estabeleciam a formação de uma comissão para o acompanhamento do processo de escolha, não tenham sido respeitadas. De acordo com o vereador, a prefeita não acatou as indicações, conduzindo a triagem conforme sua própria vontade.

"A prefeita deveria ter mais respeito por esta casa. Nós solicitamos ao executivo que fosse escolhido um representante do legislativo, de uma igreja evangélica, representante da igreja católica e um representante do Conselho Tutelar. A triagem foi feita do jeito que queriam, passando por cima de nós com um trator de esteira. Já nos enviaram a lista pronta, para que não tivéssemos voz", comentou Adeilton.

O vereador Nildo Luz também expressou sua insatisfação com o ocorrido, descrevendo-o como seu dia mais triste como homem público. Sentindo-se impotente, Nildo Luz desabafou: "Vim para a sessão hoje com medo de ser linchado por algo pelo qual não sou culpado".

Além dos mencionados, os vereadores Jhon Wayne, João de Edgar e Otávio Neto também se pronunciaram, concordando com seus colegas e reforçando a importância de respeitar os processos democráticos e a participação dos representantes do povo na tomada de decisões.

Diante desses acontecimentos, a Câmara Municipal de Tibau reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e o respeito aos princípios democráticos.

terça-feira, 30 de maio de 2023

Implantação da Patrulha Maria da Penha e captação de recursos são tema de audiência na AL

Os municípios potiguares interessados em implantar a Patrulha Maria da Penha vão poder contar com orientações práticas e precisas durante audiência pública que será realizada pela Assembleia Legislativa, às 14h, do dia 13 de junho. A criação legal do programa e caminhos para a captação de recursos estão na pauta do evento.

Propositor da audiência, o deputado estadual Adjuto Dias (MDB) explica que será uma oportunidade, a partir da experiência exitosa de Natal, para que os municípios possam reproduzir a iniciativa e tenham as suas próprias patrulhas. “Queremos que, ao final do evento, os gestores saibam como implantar o programa e mantê-lo”, explica ele.

A equipe responsável pela Patrulha Maria da Penha de Natal vai fazer exposições sobre a criação legal do programa, a captação de recursos e de aproveitamento de editais federais e detalhes do seu funcionamento. Além do corpo técnico, a secretária municipal Sheila Freitas também participará da explanação. 


A audiência pública é aberta a toda a sociedade e o interesse de participação pelos municípios deve ser manifestado pelo WhatsApp (84) 98704-0017 até o dia 11 de junho. De acordo com Adjuto, após o evento, a ideia é criar um grupo de apoio para que, até o final do ano, a Patrulha Maria da Penha seja uma iniciativa interiorizada e em execução em diversas cidades do Rio Grande do Norte.

TRT-RN fechou 511 acordos e movimentou quase R$ 53 milhões na Semana da Conciliação

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) atendeu 8.340 pessoas, em 1.372 audiências de conciliação, realizadas durante a VII Semana Nacional da Conciliação que resultaram numa movimentação de R$ 52.998.518,76.

“O Rio Grande do Norte sempre teve um desempenho destacado na conciliação ao longo do ano e, durante essas semanas de conciliação, nosso desempenho só cresce ainda mais”, destaca o desembargador Eduardo Rocha, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflito (NUPEMEC).


O número de solicitações de inclusão nas pautas de audiências de conciliação, por parte de reclamantes, advogados e empresas surpreendeu neste ano, ultrapassou a marca dos 400 pedidos.


“O melhor dessas semanas é que aqui as partes constroem juntas a solução para seus conflitos, até porque na Justiça do Trabalho, não existe uma fase específica do processo para se conciliar, pode-se tentar a conciliação a qualquer hora, basta uma parte querer”, explica Eduardo Rocha.


Durante cinco dias, foram realizados 511 acordos em processos de 1º e 2º graus, nas fases de conhecimento e de execução, firmados pelos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC21), em Natal e Mossoró, e pelas Varas do Trabalho da capital e do interior, que totalizaram R$ 40.471.632,95.


Os valores recolhidos aos cofres da Receita Federal a título de Imposto de Renda, durante a semana de conciliação, somaram R$ 6.918.263,18 e mais R$ 5.608.618,63 à Previdência Social.


Entre os acordos realizados se destacam os processos dos ex-empregados da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), da APAMI de Mossoró, da Viação Jardinense e do Banco do Brasil.


Os números finais com o desempenho de todos os tribunais regionais do trabalho de todo país, durante a Semana Nacional da Conciliação, serão anunciados oficialmente pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho nesta quinta-feira (1).

 

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Ranking do Previne Brasil coloca Mossoró em 126º lugar no RN


Que a saúde de Mossoró não estava lá essas coisas, todo mundo já sabia. mas faltava a comprovação oficial, por parte do Ministério da Saúde, reafirmando o que qualquer usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) tem conhecimento e que a Prefeitura de Mossoró tem negado a qualquer custo.

O resultado relacionado ao primeiro quadrimestre deste ano, anunciado dias passados pelo Ministério da Saúde e com base nos dados do programa Previne Brasil, evidencia que a gestão da área na terra de Santa Luzia está de mal a pior.

Dos 167 municípios que fazem parte do Rio Grande do Norte e que aparecem ranqueados nos dados do previne Brasil, Mossoró ocupa a 126ª colocação. Implica dizer que estão acontecendo problemas que a a Prefeitura de Mossoró não está tendo a devida capacidade de solucioná-los.

Sim, porque se percebe a cidade de Jundiá em primeiro lugar e se faz a devida comparação e, obviamente, perguntas surgem, como esta: onde a Prefeitura de Mossoró errou?

O relatório geral mostra que todos os aspectos foram analisados e envolvendo praticamente toda a movimentação relacionada à Secretaria Municipal de Saúde.

Evidentemente, pelo fato de ocupar o 126º lugar ranking estadual, Mossoró precisa, e muito, recuperar o tempo que perdeu para poder, obviamente, avançar. E, ao avançar vai estar contemplando, claramente, à melhoria da qualidade de vida da população mossoroense.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Médicos das UBS's denunciam atraso salarial de três meses

A situação de Mossoró se complica cada vez  mais. Não bastassem trabalhadores terceirizados ocuparem espaços na mídia radiofônica, alertando ao Ministério Público que estão com salários em atraso, agora é a vez de mais serviços se destacarem, negativamente, na mídia. A jornalista Carol Ribeiro publicou em suas redes sociais o apelo feito pelos médicos que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS's) da cidade, dando conta de que estão sem receber seus pagamentos há três meses.

Algo que não se admite, uma vez que Mossoró é saúde plena e deveria, com isso, sanar os problemas que, por ventura, possam acontecer. O que isso significa? Que o município recebe verba diretamente do Ministério da Saúde sem interferência alguma. E, com isso, fica uma suposta constatação de que não estaria havendo o devido planejamento financeiro ao bom uso do dinheiro que a Prefeitura de Mossoró recebe.

Segundo a publicação feita por Carol Ribeiro, a empresa Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Ltda (Sama), responsável pelo gerenciamento relacionado ao atendimento médico, confirmou o atraso em dois meses. 

Existem servidores terceirizados que trabalham nas Unidades Básicas da Saúde que estão sem receber salários. E olhem que é gente em rojão, pois existem cerca de 40 UBS's em Mossoró. O pessoal efetivo que atua na saúde, leia-se técnicos de enfermagem e enfermeiros, além do pessoal de apoio, já sinalizam para o devido reconhecimento à categoria. Sem falar que agora a Prefeitura de Mossoró vai ter que reajustar o salário dos enfermeiros em virtude do Piso Nacional.

Em suma, a fama de bom prefeito está caindo e tornando o adjetivo usado pelos lacaios de Allyson Bezerra nas redes sociais se tornar mera lenda: algo que foi dito e não cumprido. Assim como tantas afirmações feitas pelo prefeito que caíram no esquecimento ou foram levados pelo vento. Moradores da periferia já sabem perfeitamente que não se deve confiar em promessas. A cada buraco que se tem na periferia é possível encontrar, por analogia, uma promessa. Isso só a título de comprovação empírica acerca do número interminável de ações ditas pelo prefeito e que acabaram não se concretizando.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Queda grande de aprovação da prefeitura e sacrifício na saúde e educação

Pesquisa de consumo interno de um político aliado de Allysson Bezerra na câmara municipal acendeu a luz amarela. A reprovação a Allysson cresceu muito e em pouco tempo. Desde o fim do último centavo gasto do empréstimo há cerca de 4 meses.

A rotina da administração Allyson se tornou a de paralisia de obras como o Vuco-Vuco e a Cobal, abandono dos bairros com buracos, mato e lixo dominando a cena urbana e falta de quase tudo na saúde, além da negativa de se pagar o piso nacional dos professores com greve na educação.

A receita para camuflar tudo isso Alysson tentou dar ao antecipar o anúncio do Mossoró Cidade Junina em meio a greve dos professores. O prefeito tentou jogar a sujeira para de baixo do tapete, não deu certo. O clamor dos bairros foi traduzido até em queima de pneus na estrada que ocorreu com moradores do abandonadíssimo bairro Nova Mossoró.

E esse somatório fez cair por terra (e por pesquisas ) a aprovação que em seu pico devido nitidamente às obras do Finisa chegaram a apenas um pouco acima do percentual de início de gestão registrados nas gestões Francisco José Júnior e Claudia Regina, por exemplo.

Hoje já há, segundo essa pesquisa, metade da população que não aprova o mandato do político que ocupa o Palácio da Resistência atualmente. Simulações de cenário eleitoral inclusive mostraram a soma dos nomes de oposição suplantando o nome do mandatário.

A certeza de que a municipalidade está entrando num buraco sem volta emerge inclusive de conversas de assessores e secretários de coturno alto. Acham que Allyson  perdeu dois anos com ‘dinheiro de sobra’ do empréstimo em que poderia fazer ajustes financeiros, corte de gastos e não soube fazer e que por essa má gestão, realmente só haveria uma escapatória que não é fácil: conseguir um novo empréstimo.

A tentativa seria a de subtrair e trocar as arrecadações de ICMS das futuras gestões 2025-2029 e 2030 a 2034 por este novo suposto empréstimo que está se tentando. A essa tentativa de vincular receitas futuras, o MP reagiu e pediu informações para entender tamanha irresponsabilidade.

Os assessores de coturno alto acham que isso vai quebrar a Prefeitura de maneira irreversível, mas desde já há uma pressão interna pelo silêncio. A caótica situação da prefeitura pós-Finisa em que dos últimos 14 meses, esteve 13 no Cauc, o Serasa de estados e municípios. É alarmante e está caótica e inclusive pode fechar as portas de supostas saídas para a Prefeitura nessa encruzilhada asfixiante.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Obras inacabadas refletem que Mossoró parou no tempo

Mossoró parou. Quem passa por locais em que existam obras a sensação que se tem é que o tempo não passou. Em quase dois anos e meio de administração, o prefeito Alysson Bezerra praticamente estagnou serviços e paralisou serviços que estavam em execução. Um dos exemplos é a construção do anexo do Vuco-vuco e Cobal: tudo está parado.

Essa realidade implica em diversos questionamentos, sendo dois deles imprescindíveis à obtenção de alguma resposta: em que foram aplicados os recursos do Finisa destinados às duas obras? Quando a Prefeitura de Mossoró vai entregar esses dos benefícios?

Para piorar a situação, as obras paradas implicam em mais problemas para quem passa, por exemplo, pela Avenida Rio Branco. Com os tapumes, a via fica mais estreita e, como não está havendo manutenção das vias públicas, a buraqueira se constitui em mais um problema. Na Cobal os serviços estão seguindo ritmo lento e prejudica consumidores e comerciantes. O clima de abandono está presente nos dois locais.

A ausência da Prefeitura de Mossoró está em toda parte e não apenas nas obras. Os bairros, principalmente da periferia. Diariamente as rádios mossoroense abrem espaços para reclamação de populares. Em praticamente todas as regiões de Mossoró surgem reclamações acerca da buraqueira e da falta de investimento municipal para sanar os problemas que afetam a vida das pessoas.

A gestão municipal, a comparar com a ausência de ações que possam sanar as dificuldades elencadas por populares, faz vista grossa e evidencia que a Mossoró da realidade não é prioridade do prefeito Alysson Bezerra.