quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Dá certo a astrofísica ser usada como marketing?


Personagens do imaginário televisivo e que se voltam ao universo infantil e adolescente reaparecem com gosto de gás em ano de pré-campanha. A saber heróis com superpoderes e capazes de alterar realidades. Não à toa começa-se a visualizar postagens no mundo que o marketing acha ideal.

Já foi dito aqui neste espaço, e em diversas vezes, que as redes sociais mostram um mundo paralelo, como se a astrofísica apresentasse, de maneira clara e eficiente, um multiverso capaz de apresentar realidades diferentes sobre a mesma análise.

Mossoró caminha com essa perspectiva. Pelas terras de Santa Luzia o multiverso ganha notoriedade e apresenta ao Rio Grande do Norte uma personagem da literatura de HQ (há uma controvérsia sobre essa particularidade), especificamente da DC Comics. Fala-se aqui diretamente do personagem Flash - aquele, cujo poder é a rapidez. Ou então do Sonic the Hedgehog - que também possui a rapidez como singularidade.

Na ficção, tudo dá certo. Mas na chamada vida real, dará? Olhemos a rapidez de alguns benefícios públicos, alguns já entregues e que, agora, apresentam falhas: o calçamento intertravado no Alto das Brisas é uma dessas realidades, bem como a ideia de transformar uma policlínica em hospital. Tudo feito para atender uma necessidade visual, de marketing, para apresentar ao Rio Grande do Norte que aqui existe uma força heroica que pode transformar tudo.

Acelerar é, realmente, uma boa saída? Tudo precisa ser refletido para que o Rio Grande do Norte não caia no chamado conto do vigário.

O que não quer calar é a pergunta simples: será que é positivo apostar que a astrofísica seria o caminho ideal para expor um nome capaz de administrar o Rio Grande do Norte? Se for possível, fica complicado. Ou não?


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