Prefeitura Municipal de Assú

sábado, 6 de abril de 2024

‘A parceria entre o poder público e o privado é a chave para o progresso’

Bacharel em Direito, o ex-vereador Alexandre Manoel de Paiva Filho (PL) se coloca como pré-candidato a prefeito de Grossos para as eleições deste ano. Ele é de uma família tradicional da política grossense: o pai foi vereador e a mãe (Amélia Paiva) é vereadora, e o avô foi vice-prefeito. Em 2020 ele foi candidato a vice-prefeito da ex-candidata Clorisa Linhares. Para o pleito deste ano, ele se alinhou ao ex-vereador e ex-candidato a prefeito Erasmo Carlos e se diz preparado para o embate político com a prefeita Cinthia Sonale (União Brasil), que vai buscar a reeleição. Nesta entrevista, Alexandre Paiva critica o modelo de gestão atual e, obviamente, fala um pouco de sua trajetória e de seus planos.

O senhor teve o nome definido para aglutinar a oposição ás eleições deste ano. Antes houve desencontro de posições e chegou-se a quatro pré-candidatura. Essa divisão anterior foi um complicador?

Acredito que não tenha sido um fator que complicasse, apesar de todos nós compartilhamos um sonho de trabalhar para a nossa gente, o grupo chegou a um consenso em manter apenas um candidato pela oposição.

 O senhor vem de uma família tradicional da política grossense e que, de uma maneira ou de outra, sempre esteve ligada a quem esteve na Prefeitura. A sua pré-candidatura é um projeto familiar ou algo maior?

Apesar de neto de um vice-prefeito que infelizmente não conseguiu terminar o seu mandato, nos deixando e indo aos braços do Criador, sou filho ex-vereadores, nunca vi a política como um projeto familiar. Inspirado em meu saudoso avó “Zé Vicente”, já fui vereador, e agora é chegado o momento de arregaçar as mangas e buscar o desenvolvimento do nosso município, para ver minha cidade prosperar e crescer a cada dia. Meu projeto e o desenvolvimento da minha cidade.

Se não é um projeto familiar, a mãe do senhor, que é vereadora, não tentará a reeleição?

Tendo em vista que minha mãe é o pilar central na minha caminhada, eu estaria sendo desleal com todo o meu grupo político, e principalmente com todos que sonham de enfrentar o Legislativo municipal. Por esses e outros motivos, minha mãe não é pré-candidata a vereadora nas eleições deste ano.

O que levou o senhor a projetar uma pré-candidatura ao Executivo?

Ao entrar na política no ano de 2012, fui candidato a vice-prefeito, acreditando que poderia contribuir com minha cidade de forma ativa, mudando a vida das pessoas e trazendo esperança de dias melhores. Nunca desisti do meu povo. Mesmo sem mandato, eu continuei lutando por uma melhor qualidade de vida para o nosso povo.

De que maneira o senhor poderia mudar alguma realidade em Grossos?

Investindo em políticas públicas de qualidade, tendo como base o respeito ao bem público. Sabemos que os jovens são os mais afetados pela falta de estrutura do município de Grossos, mesmo com todo o potencial industrial e turístico que nos foi presenteado por Deus, me deixa muito triste ver os grossoenses, que muitos poderiam contribuir para o desenvolvido da sua cidade, indo embora em busca de seus sonhos. É importante que as oportunidades sejam incentivadas para as famílias não separarem e tenham que buscar seu pão de cada dia em outras terras.  Sabemos que a geração de emprego traz renda para muita gente e a parceria entre o poder público e o privado é a chave para o progresso que tanto queremos ao município.

O fato de se ter anunciado a chapa a ser homologada nas convenções partidárias não é um impeditivo para atrair novos apoios?

Acredito que não impede novos apoios, e sim que pessoas jovens que estão alinhados com a experiência dos mais velhos, e que amam sua cidade, assim como eu, possam colocar seu nome à disposição da sua terra, e que juntos possamos ir à busca de dias melhores para todos.

O seu pré-candidato a vice-prefeito disputou a Prefeitura em 2020 e o senhor foi candidato a vice de outro nome. De alguma maneira, foram adversários e que agora se uniram...

Jamais tive nenhuma divergência com Erasmo. Fomos colegas de parlamento entre 2016 a 2020, e sempre mantivemos uma harmonia saudável. Não é à toa que estamos unidos hoje, com um único propósito: mudar nossa cidade.

O senhor tem apoio da chamada velha política de Grossos. Esse fator não seria um problema?

Não podemos chamar de velha política pessoas experientes, que já governaram o município ou não, mas que não conseguem ver nossa cidade ficar em tamanho sofrimento. Minha pré-candidatura é pautada pela busca de ideias. Estou indo até as pessoas conversando, buscando um diálogo salutar para o bem-estar de todos os grossenses.

Como está a formação da nominata que disputará as vagas da Câmara municipal

Como falei anteriormente, as pessoas querem um bem para Grossos, escutaram o chamado das ruas, e colocaram seus nomes à disposição para serem pré-candidatos a vereadores nas próximas eleições.

Onde a atual gestão está a?

Uma gestão que não é voltada para o todos, não pode ser chamada de gestão pública. Fazem gestão de salários atrasados, falta de investimentos e financeiros para os pequenos empreendedores da cidade, que são esquecidos atualmente. Na educação, as escolas estão acabadas e as creches que existem precisam passar por uma modernização. Na saúde, estamos à beira de um colapso no serviço público, que vai de falta de remédio, número de profissionais insuficiente para serviço médico.

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