Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Allyson deve estar preso na Matrix

O que dizer de um político que sabe que números poderiam ser tendenciosos, entende dos riscos que tal situação representaria para a democracia, incentiva a alguém a acreditar e crê piamente em uma verdade repleta de enganação? Mossoró está vivenciando o que é típico em cidades pequenas, onde a prática comum seria ludibriar o eleitor para se dar bem no dia da eleição.

E tal situação fica pior quando o político diz ser uma pessoa religiosa, que saberia, em tese, dos mandamentos e dos preceitos que regem a vida do homem em sociedade. Significa dizer que tal político não terá aprendido nada. E não mentir é um dos aspectos fundamentais para uma vida eticamente aceitável. Se a pessoa mente do começo ao fim, em uma campanha, nada garante que não vá enganar o cidadão. Isso caso seja eleito.

É um problema de ordem moral. E implica afirmar que quem pratica tais ações não teria condição alguma de administrar uma cidade, seja ela qual for. Pequena ou de médio porte. A mentira, por si, já desequilibra o processo democrático. E quem faz uso de tal artifício não reuniria as condições necessárias para representar o povo no Executivo. Teríamos, em caso de vitória de um sujeito com tais características, um governo fundamentado em Fakes News o tempo todo.

O marketing do candidato Allyson Bezerra engana o tempo todo e todo o tempo. Passa a imagem de algo que não é real, concreto. Mas se vale da tese de que vale tudo na política. Assim como na vida prática, a mentira também não é salutar em números. Dizer que o candidato do Solidariedade está em primeiro lugar é muito. Seria melhor mentir menos. Está pegando mal. Muito mal. E o que talvez seja pior: o candidato está achando que está com essa bola toda. Ao final, o resultado pode não ser aquilo que se apresenta agora. Pois tudo remete á ideia de realidade falseada. 

O próprio Allyson não sabe se está na Matrix ou fora dela. Talvez quem conduza o seu marketing tenha assistido, e muito, aquela trilogia que trata de realidades diferentes, mundos diferentes. Talvez o candidato Allyson, diferentemente do que se viu no filme, tenha optado pela pílula vermelha em vez da azul e esteja, agora, preso em uma realidade dos sonhos. Afinal, quem não quer derrotar uma mulher que leva em si a experiência de ter sido a primeira prefeita de Mossoró, primeira senadora do Rio Grande do Norte e uma líder incontestável?

É verdade que o mundo mudou. Procede também que o eleitorado está com perfil modificado. Mas também é procedente que o passado serve para projetar o futuro, passando pelo presente. É o que Mossoró vivencia hoje. Allyson não está respeitando o passado e nem levando em consideração que Rosalba ainda tem muito fôlego pela frente.

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