Mais
uma vez a deputada estadual Isolda Dantas (PT) externa que quer aproveitar da
fragilidade de parcela da população para se dar bem politicamente. Não faz
muito tempo, ainda quando vereadora, ela quis se sobressair no caso envolvendo
estagiários e a Prefeitura de Mossoró. A parlamentar orientou, via celular, os
métodos que deveriam ser utilizados, os quais culminaram em mordidas
animalescas nas costas de um segurança da Câmara Municipal.
Agora
Isolda aplicou a famosa “carteirada’ em um profissional da Polícia Militar, que
foi chamado para garantir a saída de veículos da empresa que faz a coleta de
lixo na cidade. Uma parcela dos funcionários que fazem capinagem para a empresa
Vale Norte não tinha recebido o salário do mês por um problema de compensação bancária,
uma vez que os repasses da prefeitura estão em dia. A própria Vale Norte já
havia informado que teria havido problemas envolvendo questões bancárias e que
o repasse da verba seria feito.
Mesmo
assim a deputada foi em “ajuda” dos servidores da Vale Norte e praticamente
constrangeu um coronel que havia sido enviado pela PM para garantir que os
carros da coleta de lixo saíssem da empresa para o serviço. A parlamentar
aplicou a velha postura do tipo ‘você sabe com quem está falado?” e exigiu que
o policial saísse do local.
Isolda
emite, com isso, sinais evidentes de que a verdade que ela defende é totalmente
diferente do que algo realmente acontece. Basear um projeto político pessoal em
carteirada e em factoides, sinceramente, não é digno de quem quer ser político.
E
a coisa se complica quando quem recorre a métodos nada ordeiros já desempenha
função pública. Enquanto Isolda aparece como defensora de quem sofrera atraso
de um dia por falha burocrática, ela se cala e corre longe dos movimentos -
tímidos diga-se de passagem - dos sindicatos estaduais contra os dois meses de
salários atrasados e a quase certeza do não pagamento do 13º salário de 2019.
Isolda,
por outro lado, já recebeu 40% do 13º do ano corrente em junho, novidade que
ela ajudou a criar às vésperas do carnaval no intuito de ser abafado: a criação
pela primeira vez na história do estado do 13º salário para deputados
estaduais. Até agora Isolda silenciou sobre sua invenção.
Parafraseando
Zequinha Dirceu, filho de Zé Dirceu que quis metaforizar a postura do Ministro
Paulo Guedes sobre a reforma da previdência e tributária em que comparou postura do ministro a um “Tigrão” numa e a
uma “Txutxuca” noutra, não é exagero dizer que Isolda age de um jeito com o sofrimento
dos servidores estaduais enquanto tenta agitar e criar confusão ou até
agressões (mordidas) quando o assunto é questões pontuais e até ligeiras
falhas bancárias já corrigidas por prestadores de serviço municipais.
Se
a metáfora do herdeiro do preso José Dirceu serve para a deputada de caríssima
campanha em 2018, fica no imaginário do leitor, bem como em que circunstância
com quem há uma ação de “txutxuca” ou de “tigresa”. E assim segue o Petismo
potiguar, fechando os olhos para os desmandos do governo estadual e virando uma
fera contra seus adversários políticos municipais. Como se o eleitor gostasse
de agressividade e radicalismo...
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