Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 17 de abril de 2018

Robinson diz que terá de fazer ‘escolha de Sofia’ sobre eleições

Como o governador Robinson Faria (PSD) vai proceder para a disputa eleitoral deste ano? Parece essa ser a pergunta que ronda a ideia de todos os que têm interesse nas eleições de outubro que vem. Sem o reforço do seu vice-governador, Fábio Dantas (PHS) – que será candidato ao Governo do Estado – e, com isso, sem o respaldo de líderes que seguem Fábio (dentre eles, alguns prefeitos da região Metropolitana de Natal), o governador terá de mostrar muito jogo de cintura para se apresentar como nome viável e com robustez para ir em busca da reeleição.

Não será tarefa fácil, até porque Robinson Faria enfrenta agora uma greve, a pior delas e a que tem maior representatividade negativa, que é a dos professores da rede estadual de ensino. Além disso, pesa contra ele o atraso salarial e a insatisfação contínua nas áreas da saúde e segurança.

Ontem, em Mossoró, onde cumpriu agenda administrativa, Robinson Faria visitou meios de comunicação, algo que não tinha o costume de fazer. Ele sabe perfeitamente que precisa do apoio e do voto dos mossoroenses.

O segundo maior colégio eleitoral parece ser, aos olhos de todos os governadoráveis, um bom caminho a ser trilhado e, acima de tudo, conquistado. Como todo político, Robinson tratou de jogar com as palavras. E um dos jogos foi o de deixar claro que tinha interesse no apoio da prefeita Rosalba Ciarlini. “Tudo depende dela”, disse, em entrevista concedida à FM 93. Mais tarde, ele visitou o JORNAL DE FATO.

Robinson Faria chegou por volta das 17h. De cara, a pergunta: como o senhor resolverá os problemas de ordem administrativa para ser candidato nas eleições deste ano? Robinson Faria, a exemplo do que vem dizendo pelo Rio Grande do Norte adentro, falou sobre os malagrouros da crise econômica e que já está superando os problemas.

Sobre 2018 propriamente dito, o governador desconversou sobre decisão acerca de sua definição sobre reeleição. Ao ser perguntado se a demora da decisão não traria mais danos, já que não teria apoio do PT nem do vice-governador Fábio Dantas, Robinson mistirou respostas e tratou de se esquivar ao comentar sobre a segurança. Antes, porém, afirmou que terá que fazer uma “escolha de Sofia”: terá que decidir se continuará pensando só em administrar ou se dividirá o tempo com as articulações políticas.

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