Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Reeleição de Silveira tende a fracassar

Por quais motivos o prefeito Silveira Júnior (PSD) sondou o ex-reitor e empresário Milton Marques de Medeiros? Por quais motivos fez o mesmo com padre Charles, diretor do Colégio Diocesano? Para quem defende a continuidade da atual administração, o próprio prefeito está externando que não deverá ser candidato a reeleição. Fosse diferente, não fazia sentido algum haver convites ou sondagens para que líderes (empresariais e religiosos) topem disputar a Prefeitura de Mossoró.

O blog entende que Silveira não será candidato. Não tem condições. Ou melhor: não reúne as condições para tentar permanecer sentado na giroflex do Palácio da Resistência.

É só analisar seus atos. Presentes e passados. Quem quer ser candidato não deixa faltar o básico em termos de saúde. E está faltando em Mossoró. Um exemplo é a Insulina. E se Silveira diz que está cuidando das pessoas, algum auxiliar não entendeu bem o significado da palavra "cuidar". Principalmente das pessoas.

O blog crê que Silveira vai continuar insistindo na teoria de que será candidato. Tudo para tentar obter o poder de indicar o nome que vai substituí-lo na chapa. Se terá sucesso, isso é outra história. O certo é que o presidente estadual do PSD, governador Robinson Faria, está acompanhando tudo o que se passa por estas bandas. Mesmo ausente. De corpo e de ações.

Por isso que se fala que o presidente da Câmara Municipal, vereador Jório Nogueira, seria o substituto de Silveira nas eleições deste ano. Resta saber se será um bom negócio.

Cadê o Ronda Quarteirão, governador?

O Governo do Estado precisa deixar de engodo e mostrar serviço. Principalmente na área da segurança pública. Não tem "satanás" que suporte neguim defender o tal "Ronda Cidadão". Tal projeto não saiu da gaveta. E se saiu, certamente está em algum quarteirão bem longe do Rio Grande do Norte. É só pensar um pouco que se chegará à conclusão de que existem dois RN's: um na visão governamental e outro vivenciado pelo cidadão. E neste último, a bala come sem dó.

A começar pela crise no sistema prisional. A situação é de caos total. Por quais motivos o Governo do Estado não informa quantos presos foram recapturados do total de quase 300 que fugiram dos presídios potiguares?

E mais recente: dos assassinatos cometidos durante o Carnaval, quantos assassinos foram presos? Quantos foram para a cadeia em virtude do crime organizado? A coisa não está pra brincadeira. Somente este ano mais de 170 pessoas foram mortas. E ainda tem quem acredite no "sucesso" do Ronda Quarteirão?

Puro engodo.

Falta insulina nas Unidades Básicas de saúde

Há três meses que pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde de Mossoró para buscar insulina do tipo Lanpus têm a mesma resposta: não tem. Do mesmo jeito que não existe fitas ao teste de glicose e agulhas para os testes de insulina. E as pessoas que procuram as Unidades Básicas são carentes se veem obrigadas a comprarem o medicamento. Para quem é pobre, o valor cobrado pela ampola é bem salgadinho: R$ 116,00. Com  algum desconto, fica por R$ 90,00.

Agora imaginem aí a pessoa precisar da ampola três vezes por semana e ter que desembolsar uma dinheirama para não morrer. Sim, porque se o medicamento deixar de ser tomado, certamente haverá complicação por conta da diabetes. E o risco de morte é certo.

E ainda tem gente que não enxerga a situação de caos que existe em Mossoró.

Saliente-se que a saúde de Mossoró é plena. Recebe verba específica para a área. E não se vê uma prestação de contas sobre quanto entra e quanto sai, bem como onde cada centavo é investido. E quando alguém cobra, é taxado de perseguidor, disso e daquilo.

Para piorar a situação, a Secretaria Municipal de Saúde informou, segundo material que foi publicado no portal www.defato.com, que as insulinas serão compradas somente em março. Até lá muita gente vai morrer. O blog crê que existe uma tremenda inversão de valores nessa história toda.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Jório pode ser a 'salvação' do PSD mossoroense

Vamos colocar a cachola pra pensar? As recentes afirmações do ex-deputado federal Betinho Rosado, presidente estadual do PP, e do deputado federal Beto Rosado, de que a sucessão mossoroense passa por um diálogo com o governador Robinson Faria e que o PSD não está excluído do rol de conversas para composições às eleições deste ano, colocam uma especulação - das grandes - sobre o agrupamento político liderado pelo prefeito Silveira Júnior (PSD).

É sabido que Silveira não está em boa situação administrativa e, por consequência, sua aprovação política/popular deixa a desejar. Assim sendo, um eixo desse emaranhado de frases soltas se encaixa perfeitamente em algo que começou a ser discutido ainda no ano passado. Especificamente em um almoço, do qual participaram o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Nogueira (PSD).

O que o blog está querendo dizer é que Jório Nogueira pode, perfeitamente, ser o nome do PSD estadual às eleições de Mossoró. Em uma outra linguagem: o PSD pode perfeitamente indicar o candidato a vice-prefeito da ex-governadora Rosalba Ciarlini, provável candidata do PP à Prefeitura de Mossoró.

Difícil? Obviamente que não.

É só raciocinar direito: o governador Robinson Faria está ausente de Mossoró. A onda de negatividade que ronda o prefeito Silveira Júnior seria o motivo do afastamento de Robinson da cidade que, segundo ele, lhe garantiu a vitória.

Esse afastamento seria proposital? Pode ser. Robinson pode, perfeitamente, estar se distanciando para, na hora oportuna, fazer o que presidentes estaduais de partidos fazem: ditar as regras do jogo. Todo mundo sabe que Silveira enfrenta dificuldades para emplacar projeto de reeleição. A situação dele é bem complicada.

Daí que Jório Nogueira surge como possibilidade para o PSD continuar em alta na política municipal.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Por quais motivos os empresários amedrontam?

Por quais motivos o projeto "Mossoró Melhor" passou a ser, de uma hora para outra, tão criticado? Assessores do prefeito Silveira Júnior não escondem a tática, a ordem passada: queimar toda e qualquer iniciativa que possa ameaçar algum projeto político. Se os nomes em discussão, especificamente do empresário Tião da Prest, não representam nenhum problema, por quais motivos está se dizendo que os empresários não têm voto? Ou que seria, em outras palavras, apenas um ensaio mal sucedido para as eleições deste ano?

A velha e manjada tática de desqualificar adversários já não cola. Todo mundo sabe que se trata de um planinho que vem sendo executado para tentar conter o avanço do projeto "Mossoró Melhor".

Todo mundo sabe que não foi à toa que os empresários conseguiram construir seus empreendimentos: com esforço, planejamento e dedicação. Algo que pode ser uma das alternativas para a Prefeitura de Mossoró, já que não se vê esses requisitos em andamento na atual administração.

Bem disse o vereador Francisco Carlos, quando afirmou que o prefeito mossoroense se preocupou em fazer a parte política antes para, depois, pensar no administrativo. E a cidade está como está. Será tarde para recuperar o tempo perdido? Não se sabe. Contudo, pelo tempo administrativo que ele terá este ano, dificilmente o "Novo Governo" vai render.

Além dos empresários, já se percebe que tem "silveirista" apontando que a ex-governadora Rosalba Ciarlini enfrentará dificuldades judiciais. E falou-se até que ela teria que explicar algo relacionado ao Idema. Se o caminho for por aí, o prefeito também terá que explicar muita coisa. A começar pelo escândalo na Semob, o qual resultou na "Operação Desmob".

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Boa sorte aos novatos, veteranos e aos cidadãos

Qual a novidade da mudança das cadeiras anunciada agora a pouco pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD)? Tirando a entrada da jornalista Luziária Machado na Secretaria de Comunicação e a saída do também jornalista Jota Paiva da pasta, além do rodízio feito pelo prefeito na PreviMossoró, bem como em outras áreas, uma se sobressaiu: a queda da professora Ieda Chaves da Secretaria Municipal de Educação. Em seu lugar, Silveira nomeou a também professora Glaudionora Silveira, que estava na Chefia de Gabinete.

Como se sabe, a Prefeitura de Mossoró enfrenta seu pior momento. E o pior dos piores se volta especificamente à área da educação. É que vereadores oposicionistas alardearam que a Lei de Responsabilidade Educacional estaria sendo desrespeitada pela Prefeitura de Mossoró. Um ponto específico representaria tal afirmativa: o não-pagamento do 14º salário aos professores. E basta um pontinho para que toda e qualquer lei seja descumprida. Isso poderia caracterizar algo bem maior, administrativamente. E em termos de punição. Mas a Câmara Municipal não tem interesse em punir ninguém. Muito menos quem estiver na giroflex do Palácio da Resistência.

Assim sendo, Ieda Chaves, crê o blog, pagou o pato pelo fato da Prefeitura de Mossoró estar em baixa com o pessoal da Educação.

A saída de Ieda, inclusive, havia sido cantada e decantada pelas calçadas. Falava-se que ela iria sair para ser candidata à Câmara Municipal. Algo que o blog não crê. Ieda certamente deve ter outros planos.

O certo é que uma outra área específica não mudou: a Secretaria de Saúde ficará com a mesma titular, Leodise Cruz. Isso significa dizer que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vão sofrer um bocadinho a mais. O resto do ano, para ser mais claro.

É que, não duvidando da capacidade dos que entraram, dos que saíram ou dos que permanecem: a situação da Prefeitura de Mossoró não será resolvida de uma hora para outra.

E explica-se: o prefeito passou um tempo danado "ausente", dedicando maior parte do seu tempo às questões políticas. Vejamos: ele foi eleito em maio de 2014. Naquele mesmo ano se empenhou nas eleições ao Governo do Estado. Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Depois encampou outra luta: a da presidência da Federação dos Municípios do RN. Tempo demais para alguém administrar uma cidade do tempo de Mossoró.

E quando se tem um tempo administrativo menor que o tradicional, ninguém pode se dar ao luxo de participar de eleições consecutivas e, por consequência, desprezar o objetivo maior da sua primeira vitória, que foi ser gestor da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

A jornalista Luziária Machado terá que se desdobrar para mudar a imagem de um governo que transparece ser centralizador, egocêntrico. A Comunicação da PMM perdeu tempo com "arenga" paroquiana. E o resultado é o que todos sabem.

Boa sorte aos novatos. Aos veteranos. E boa sorte ao cidadão!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Robinson Faria também esquece Mossoró

Não bastasse a situação de abandono aos cidadãos, por parte da Prefeitura de Mossoró, o Governo do Estado segue no mesmo ritmo. E olhe que o governador Robinson Faria (PSD) afirmou, reiteradas vezes, que devia sua eleição à segunda maior cidade do Estado. Imagine se não tivesse essa dívida...
A falta de atenção do governador para com Mossoró é gritante. Uma verdadeira aberração eleitoral. E olhem que o prefeito de cá é do mesmo partido de Robinson. Não se pode nem dizer que está havendo birra política. Os dois, Silveira e Robinson, são da mesma legenda. Portanto, deveria haver sintonia.

O que danado está acontecendo para Robinson Faria escantear Mossoró?

O Hospital da Mulher, de acordo com denúncias veiculadas recentemente na imprensa, estaria sendo sucateado e os médicos estariam comprando produtos e medicamentos com o próprio dinheiro. Onde já se viu isso?

E o governador já havia afirmado, por meio de nota oficial, que não tinha a intenção de fechar o Hospital da Mulher. Agora foi a vez da ameaça de fechamento se direcionar ao Hospital da Polícia Militar.

Robinson está deixando a cidade abandonada. Tal qual a administração municipal. 

Mossoró vive seu pior pesadelo. E ainda tem gente que não crê no que se diz. Isso com relação ao abandono da cidade, onde as ruas estão esburacadas e cheias de lixo. É só dar uma circulada pela periferia para ter essa certeza.

Aliás, o PSD está com a faca e o queijo na mão: tem o Governo do Estado, a Prefeitura de Mossoró e a Câmara Municipal. Em vez de ação conjunta para combater mazelas, vê-se ação contrária à coletividade. O Legislativo perdeu o prumo de vez e, a exemplo do que se vê nas redes sociais, se transformou em mero "balançador" de cabeça, para cima e para baixo, concordando com tudo que o Palácio da Resistência manda.

Qual a prioridade da Prefeitura de Mossoró?

A crise se instalou de vez na Prefeitura de Mossoró. E não foi por falta de aviso. Desde 2013 que se dizia que a situação não estava boa, que a arrecadação vinha sendo frustrada por meses consecutivos. Isso ainda na gestão da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM). Ela fez uma reforma administrativa para adequar o Executivo à nova realidade. Vinha dando certo. Mas seu projeto foi tolhido por força da decisão da Justiça Eleitoral. De lá para cá, muita coisa aconteceu.

Secretarias foram criadas. Exemplifica-se o da Segurança Pública. E, quem pensou no tal organograma deveria ter ido além do balançar a cabeça afirmativamente com tudo o que se quer. Afinal, secretários e assessores são para auxiliar em alguma ação. Não apenas para concordar com tudo. O resultado é o desastre que está aí. Antes os prédios públicos dispunham de segurança. Hoje, estão praticamente ao léu. Prova disso é o mais recente assalto cometido por bandidos na Unidade Básica de Saúde Ildone Cavalcante, no bairro Barrocas. Alguém precisa de mais provas? O blog crê que esta só basta.

Falou-se em projetos mirabolantes, como a construção do Santuário de Santa Luzia. Como se não existissem outras prioridades em Mossoró. Como se tudo estivesse funcionando e o cidadão, por consequência, fosse bem atendido em todas as áreas.

Para que se tenha ideia do quadro atual, na UBS Ildone Cavalcante, por exemplo, o blog foi informado que a diretora saiu mendigando luvas e outros materiais para que os dentistas pudessem realizar seus trabalhos. Para que os usuários fossem atendidos. E ainda tem neguim dizendo que a quando se critica alguma coisa é por motivos meramente pecuniários. Tenham santa paciência.

O momento requer análise. De se eleger prioridades. Por sinal, a atual administração deixa entender que a prioridade é aquela que surge de última hora. Foi assim com a retirada dos camelôs do Centro da cidade. A Justiça aprazou um tempo. Até agora a Prefeitura não fez nadica de nada. Tampouco fiscaliza para que novos ambulantes se instalem na cidade. Veio ainda o Santuário de Santa Luzia, o qual se fez um estardalhaço e com direito a lançamento da pedra fundamental. Foi dito que nos primeiros dias de 2015 o primeiro tijolo estaria assentado. Passou 2015 e 2016 já entrou. Nada do tijolo. O que restou foi lembrança de uma palavra. Nada mais.

Agora, diante disso tudo, vem a crise que afeta o bolso do servidor público. É sabido que quando alguma coisa não vai bem, é preciso repensar estratégias. Planejar. Algo que, ao que parece, não ser o forte de Mossoró. A começar pelo que se vê pelas janelas do prédio onde funciona a Secretaria de Planejamento e da Controladoria: um amontoado de caixas, deixando entender que ali nada se encontra. Ou melhor: o que se busca.

Para piorar ainda mais a situação, alguns assessores chegam ao cúmulo de anunciar que Mossoró está no "caminho certo", que a "gestão coragem" está fazendo o dever de casa. É preciso compreender que nem todas as casas estão sendo atendidas. Que nem todas as mesas são fartas. E se a coisa continuar do jeito que está, quem faz o serviço público funcionar, mesmo aos trancos e barrancos, vai entrar em colapso. Sim, porque servidor algum continua em pé com o estômago vazio.