Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Mossoró precisa de visão empresarial

Correta a declaração do empresário Tião da Prest quando fala que Mossoró precisa de um prefeito que administre a Prefeitura como empresa. É preciso, realmente, que se faça as contas. O titular deste espaço, nos tempos em que fez o Ensino Médio Profissionalizante, aprendeu que é preciso confrontar o famoso balanço contábil. Especificamente quando envolve verba. E o confronto é justamente para ajustar, levando em consideração o valor que entra e o que sai. Daí se terá como projetar alguma ação.

Dias passados o secretário municipal da Fazenda, Jerônimo Rosado, publicou em sua conta pessoal no Facebook que a Prefeitura de Mossoró registra queda estimada em R$ 5 milhões com relação a 2014 para 2015. Se o confronto de arrecadação tivesse sido feito mês a mês, crê o blog, seria possível projetar os efeitos da crise. Saliente-se que é preciso se antecipar a todo e qualquer efeito negativo.

Quando o blog afirmou que o empresário Tião da Prest foi certeiro no seu comentário, quis dizer justamente que quando se administra como empresa, essa visão - de se preparar para momentos de crise - poderia estar em vigor na Prefeitura de Mossoró. Algo que o blog não sabe dizer se existe, necessariamente, este tipo de visão no poder público local, já que não existe comunicação por parte da PMM com a sociedade de maneira geral.

E não vai aqui nenhuma condenação à administração municipal. Cada gestor administra do jeito que melhor achar. Mas tudo acaba envolvendo o cidadão. E daí não pode haver, digamos, nenhum tipo de mecanismos que possa engessar, ainda mais, o fator da transparência.

Realmente, é bom que se diga, que a atual administração tem passado por turbulência econômica em virtude do cenário nacional. O que a presidente Dilma Rousseff (PT) tentou esconder durante a campanha presidencial acabou explodindo e afetando toda a sociedade brasileira.

Mas se existir algum tipo de consolo, tem o fato de que 2015 está perto de acabar. Ano que vem será eleitoral e espera-se que haja reação. Principalmente econômica. E em todas as esferas.


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