O presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves, reafirmou hoje em sessão solene na Câmara que a morte de Eduardo Campos
deixa uma “lacuna irreparável” na política nacional. “Perdemos a oportunidade
de vê-lo um dia cumprir a promessa de ampliar, para todo o País, experiências
revolucionárias que pôs em prática como mandatário estadual. Nos seus dois
mandatos à frente do governo pernambucano impregnou o estado com tal atmosfera
de modernidade administrativa e busca de justiça social que, ao deixar o cargo,
tinha mais de 80% de aprovação da população”.
Em seu pronunciamento na sessão que também homenageou o
ex-deputado Pedro Valadares Neto, Henrique Alves disse que Eduardo Campos soube
“trafegar entre a esquerda radical e a direita mais conservadora sem trair os
seus princípios”. O ex-deputado pernambucano e ex-governador, segundo o
presidente da Câmara, “sabia que o confronto de concepções de mundos diferentes
não deve produzir vencidos nem vencedores, mas sim o saudável debate
democrático”.
Durante a sessão, foram entregues aos familiares dos dois
ex-parlamentares placas de homenagem e exibidos vídeos sobre a trajetória
política dos dois homenageados, mortos em acidente aéreo na cidade de Santos em
agosto deste ano. Estavam na sessão Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, e
seus cinco filhos; Rodrigo Valadares, filho de Pedro Valadares; além de outros
familiares dos dois ex-deputados, parlamentares e políticos de Pernambuco.
A morte de Eduardo Campos, segundo Alves, deixou a todos
perplexos, mas, apesar do luto e da dor, é importante lembrar o grande o legado
deixado por ele. “Sua bem-sucedida trajetória no governo de Pernambuco, bem
como na maneira de fazer política, servem de exemplo e de inspiração para todos
nós, comprometidos com a construção de um Brasil mais próspero, mais justo e
mais solidário”.
Henrique Alves afirmou que as mortes dos ex-deputados
Eduardo Campos e Pedro Valadares Neto interrompem duas carreiras políticas
brilhantes. “Tive a oportunidade de conviver com ambos nesta Casa, e posso
afirmar que foram homens públicos dignos, que honraram seus respectivos
estados, o Nordeste e o Brasil”.
Os dois, de acordo com o presidente da Câmara, traziam
consigo uma “bagagem preciosa”, feita de sonhos, idealismo, entusiasmo e,
sobretudo, de novas perspectivas sobre os permanentes desafios que o trabalho
parlamentar apresenta. “Eram movidos pelo desejo apaixonado de trabalhar para o
progresso do País e pela melhoria da qualidade de vida da população”.
Fonte: Assessoria
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