Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

4 de maio está bem pertinho

No caso de realização de novas eleições em Mossoró, teremos, de "cara", três candidaturas competitivas. Obviamente que o blog não vai entrar no mérito judicial: o prefeito interino Francisco José Silveira Júnior (PSD), a prefeita afastada Cláudia Regina (DEM) e a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Quando o blog fala nestes três nomes é porque, de fato, são os que se apresentam com maior projeção. E tem um quarto nome, ainda indefinido, que é o presidente interino da Câmara Municipal, Alex Moacir (PMDB). Com o PMDB afastado do Democratas a nível estadual, entende-se que a aliança vista em 2012 não se repetiria. Isso em tese.

Assim posto, ainda existe o geólogo Gutemberg Dias (Pc do B), que já decidiu que também será candidato à Prefeitura de Mossoró. Faltam Cinquentinha (PSOL), Josué Moreira (PSDC) e Ednaldo Calisto (PRTB) se manifestarem. Caso todos resolvam entrar na disputa, teremos aí um leque considerável de opções. Basta o eleitor decidir, mais uma vez, quem vai comandar a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

E, como se viu em 2012, lideranças estaduais migrarão para Mossoró. Evidentemente que o período de campanha será bem inferior. Mas nem por isso se deve redobrar os cuidados e preocupações. Em 2012, por exemplo, veio meio mundo de gente para cá. De Romário à governadora Rosalba Ciarlini (DEM). De José Agripino (DEM) a Wilma de Faria (PSB). E o resultado deu no que deu. Todos já sabem e o blog não repetirá o que já disse enes vezes.

E todo cuidado é pouco. Palavras ditas fora de ordem ou em ordem podem ser cruciais. Algum carro adesivado que não esteja devidamente cadastrado na Justiça Eleitoral pode acarretar danos cruéis. O mesmo vale para helicóptero. O que o blog quer dizer é que o patrimônio particular, pelo menos foi o que se evidenciou com o julgamento eleitoral recente, não deve ser posto à "baia" na campanha. Quem tiver seu automovelzinho, sua bicicletinha, sua motinha, seu helicóptero que se cuide. Afinal, quem quer ver seu candidato ganhar e não levare? O blog crê que ninguém, em sã consciência, quer isso.

Mas voltemos aos nomes: Silveira tem a vantagem, em tese, de estar com a máquina nas mãos. É o prefeito, embora interinamente. E muita gente confunde o termo interino com algo pejorativo. Mas não é. Silveira está em um governo provisório. E, por isso, é interino. Não existe nenhum direcionamento de se querer minimizar o papel dele. É o contrário: o prefeito interino sabe o que está fazendo. Sabe que, se quiser e souber trabalhar, pode levar essa. Para tanto, ele só precisa agir com cautela. Continuar o que vem fazendo, mas com muito cuidado. Afinal, existem determinados assessores que não sabem o direcionamento político que alguma palavra ou ação pode causar em uma campanha relâmpago como a que está por vir.

Cláudia Regina também tem vantagem. Ela é a grande vítima. Foi eleita em 2012. Passou 11 meses no cargo e teve o mandato cassado sem ter seu nome envolvido diretamente em nenhuma acusação levada ao crivo da Justiça Eleitoral. Todos os supostos delitos teriam sido cometidos por outras pessoas. Diferente de Larissa Rosado, que é acusada de abuso de poder econômico e midiático e tem o nome diretamente envolvido. Mas isso não quer dizer que Larissa também não tenha vantagem. Tem sim. Ela está em campanha sistemática ano após ano e, com isso, tem seu quinhão de benefícios eleitorais.

Com tanto nome à eleição suplementar, caberá ao eleitor optar por quem deve assumir o Palácio da Resistência. O jogo, mais uma vez, começa a ser jogado. O resultado é imprevisível. Até porque não se sabe se a assessoria jurídica de Cláudia Regina tentará suspender o novo pleito no Tribunal Superior Eleitoral. Afinal, o TSE ainda não decidiu se Cláudia deve ou não retornar ao cargo.

Contudo, o melhor a fazer é se preparar, todo, pois 4 de maio está bem pertinho.

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