A Operação Vulcano veio para minar o terreno já danificado de alguns vereadores de Mossoró. Pelo menos três parlamentares foram arrolados no esquema relacionado ao cartel dos postos de combustíveis da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Até agora, o único vereador preso pela Polícia Federal é Claudionor dos Santos (PMDB).
O vereador Genivan Vale (PR) também figura entre os que teriam ligação com a Vulcano, bem como o presidente da Câmara Municipal, Francisco José da Silveira Júnior (PSD), contra quem existiria mandado de prisão já expedido.
A operação deflagrada nas primeiras horas desta quarta-feira investiga ligação envolvendo os vereadores e donos dos postos de combustíveis de Mossoró. A PF quer entender e investigar suposta pressão feita pelos empresários sobre a Câmara Municipal de Mossoró à aprovação de projeto que delimita distância de construção de novos postos em supermercados.
Não é de hoje que a suposta prática de cartel dos postos de combustíveis em Mossoró é manchete na imprensa. O valor cobrado em um vale em todos os estabelecimentos do gênero.
A Operação Vulcano, somada ao estrago causado pela Operação Sal Grosso, tende a modificar cenário em algumas chapas proporcionais nas eleições deste ano. Vereadores e ex-vereadores teriam envolvimento nos dois escândalos. A Sal Grosso se constitui em provável desfalque da verba repassada pela Prefeitura Municipal ao Legislativo.
Veja quem estaria envolvido na Operação Vulcano:
Pedro de Oliveira Mointeiro Filho,
dono do posto Mossoró
Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan
Vereador Claudionor dos Santos, do PMDB
vereador e presidente da Câmara de Mossoró, Francisco
José Lima Silveira Júnior, do PSD
ex-vereador Pedro Edilson Leite Júnior, dono do posto
Santa Luzia
Robson Paulo Cavalcanti, dono do posto Nacional
Carlos Otávio Bessa e Melo, do posto Nova Betânia
Sérgio Leite de Souza, do posto Olinda
José Mendes da Silva, dono da rede de postos 30 de
Setembro
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