Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Abordagem truculenta

Que a segurança pública no Rio Grande do Norte é um baita problema que o governo Rosalba Ciarlini (DEM) deve resolver, isso todo mundo está careca de saber. O 'x' da questão é que a forma como alguns policiais fazem a abordagem levanta dúvidas sobre o tipo de treinamento que recebem ao ingressar na PM.
Digo isto pelo fato de ter presenciado, mesmo de longe, uma abordagem dia desses. Não é coisa que se diga. Dois carros da PM seguiram um rapaz que guiava uma moto e o alcançaram ao longo da Rua Marechal Deocoro, no bairro Paredões.
O palavreado usado pelos policiais é impublicável, mas adianto o mínimo que foi dito: "Porra, rapaz, quando a gente mandar parar é para parar. Quando a gente mete bala..." É o que se fala em toda e qualquer abordagem?
Outro dia, no mesmo bairro, um homem foi obrigado a se deitar no chão e encostar o rosto no asfalto quente. A ação também foi fruto de abordagem. Quando souberam que o cara era filho de policial, simplesmente pediram desculpas.
A abordagem policial deve ser feita assim, de forma truculenta? O que o Estado tem a dizer sobre a humilhante situação a que é submetida o cidadão? Sim, porque nem todo suspeito é bandido. E nem todo bandido é suspeito.
É hora do alto comando da segurança pública trabalhar uma ação de qualificação policial. Não basta apenas colocar PM's nas ruas. É preciso que os novos e antigos profissionais sejam reciclados. Não há espaços para vícios antigos.

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