Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 30 de maio de 2022

‘A coragem é a chave para vencer qualquer medo’


Arton Bezerra Peixoto, 27, tinha o sonho de ser dono do próprio negócio. Quase no final do ano passado ele foi dispensado da empresa onde trabalhava e, tão logo isso aconteceu, resolveu dar vazão ao projeto que estava na sua mente desde cedo. E, em dezembro, abriu uma clínica odontológica, tendo como sócio um profissional da área. Hoje, passado alguns meses, ele analisa que foi a decisão mais certa que tomou. Nesta entrevista, ele conta um pouco da sua experiência e enfatiza que existem obstáculos para quem quer empreender. Mas diz que a pessoa não pode desistir. Graduado em Administração de Empresas e com especialização em Gestão Comercial e em cursos na área da Saúde, Airton enfatiza que existem poucos jovens empreendedores na área que atua e que, apesar das dificuldades iniciais, diz que não se vê atuando em outra área. Leia a entrevista abaixo:

 

O jovem tem encontrado dificuldade em espaço no mercado de trabalho formal. O caminho seria o empreendimento?

Existe, sim, uma dificuldade muito grande do jovem de buscar trabalho no mercado hoje em dia. O mercado de trabalho exige muito. E muitas vezes a exigência é tanta que muitos jovens não conseguem um trabalho básico por diversos motivos: falta de estudo, família desestruturada, falta de apoio dos equipamentos públicos e diversos outros. O que muitas vezes levam muitos jovens a buscarem trabalhar por conta própria, e tem também aqueles que nascem com o espírito empreendedor, como é meu caso, sempre desde pequeno, sempre tive um sonho de ter o meu próprio negócio e de liderar uma equipe. Já fui líder de grupos em igreja, de sala. Lembro bem que quando eu entrava numa disputa, os outros candidatos desistiam, pois sempre eu ganhava a eleição por maioria absoluta, sempre tive o poder de influenciar e gosto do que faço. Mas, como eu estava dizendo, o que muitas vezes levam o jovem a empreender é justamente a falta de oportunidade no mercado de trabalho.

 

A palavra empreender está em evidência e fala-se que os jovens deveriam se voltar para o empreendimento. Existe, realmente, espaço, para o empreendedorismo?

Existe, sim. Empreender não quer dizer que você já vá montar uma grande empresa, contratar muitos funcionários e ganhar muito dinheiro. Empreender é muito mais amplo que isso. Um dos requisitos é ter visão. Você pode empreender sendo funcionário de uma empresa, vendendo pipoca na rua, vendendo sanduíche, vendendo açaí, mas você precisa ser criativo para se diferenciar dos outros e conquistar o diferente. Existem muitas pessoas que, com o básico, conseguem se destacar e ser empreendoras de acordo com sua realidade.

 

Você é graduado em Administração e está atuando em uma clínica odontológica. O que te fez migrar empreender em uma área totalmente diferente da tua?

Eu não costumo dizer que estou atuando em uma área diferente da minha. Quem se forma em administração por amor e gosta da área sai preparado para administrar qualquer instituição, seja ela de saúde ou não. O curso de Administração é amplo. Vemos de tudo. E o que conta também são meus anos de experiência na área.

 

Existem outros casos de jovem empreendedor na Odontologia sem ser graduado na área?

São raros. Geralmente quem empreende na área odontológica são odontólogos, ou pessoas mais maduras, que se envolvem no segmento e com alguns anos veem que é viável e decidem investir. Em outros Estados é mais comum recepcionistas, gerentes formarem sociedade e investirem em clinicas. No meu caso, fui mais ousado. Não peguei uma estrutura pronta. Comecei do zero, onde eu mesmo era quem atendia e fazia a limpeza da clínica, além de ajudar aos dentistas no que tivesse dentro das minhas possibilidades. Com o tempo, fui ampliando e montamos nossa equipe.

 

Quais os obstáculos para quem quer empreender?

Alguns dos obstáculos é o medo da incerteza, que nos faz fazer as perguntas: será que vai dar certo?  Eu devo largar o certo para ir em busca do incerto? A coragem é a chave para vencer qualquer medo e ir em busca dos nossos objetivos. Chegou um determinado ponto que eu tomei a decisão de enfrentar os medos e lutar. E graças a Deus, tomei a decisão certa.

 

Qual o passo a passo para quem quer empreender e ser dono do próprio negócio?

Para todo e qualquer empreendimento dar certo é bom, primeiro e antes de tudo, fazer o planejamento. Ao se preparar, é bom a gente anotar todas as ideias, economizar e não gastar com coisas desnecessárias. Claro que é preciso buscar entender o ramo, calcular os riscos, ser persistente e, se possível, ter uma reserva que cubra suas despesas para seis. Isso para poder fazer com que o negócio avance sem muitas despesas no início.

 

Obviamente que quando se fala em ser “dono do próprio negócio” alguns critérios devem ser levados em consideração. Quais você destacaria?

Empatia é a palavra que mais uso no meu vocabulário. Quando nos colocamos no lugar das pessoas, temos a oportunidade de ver as coisas de um outro ângulo. Essa empatia, de sempre buscar o melhor, dá satisfação e nos possibilita entender que, apesar das pessoas as vezes serem difíceis, elas estão ali para nos mostrar que sempre podemos ser melhores. E isso atribui a líderes, a funcionários, a clientes. Atribuo às pessoas, de uma forma geral. Quando se tem empatia, o ambiente se torna mais humanizado e os clientes se tornam seus amigos. Cria-se um vínculo que faz bem ambas a partes.

 

Quais erros mais comuns se percebe no empreendedorismo?

Achar que você pode fazer tudo sozinho, que você não precisa de ninguém, que chegou aonde chegou por mérito próprio. E nós sabemos que ninguém chega a lugar nenhum sozinho. Sempre devemos ter a convicção que por trás de nós, sempre vai existir um alguém, ou um grupo que foi ou é responsável pelo nosso sucesso.

 

Ser empreender é sinônimo de mudança de comportamento e no trato com as pessoas?

Para mim não muda nada em relação ao meu relacionamento com as pessoas. O que mudou foi o peso da responsabilidade de saber que muitas pessoas dependem das minhas decisões, errando ou acertando e que a cada dia é um desafio novo, que precisamos ter jogo de cintura para os desafios, e sempre acreditar que tudo vai dá certo.

 

Agora, depois de alguns meses com o próprio negócio, o que você diria para quem quer empreender?

Que tenha humildade, pé no chão, coragem e não ter medo de nada nem de ninguém. Se você tem um sonho, lute e vá em busca dele. Com certeza, você consegue. Não tenha medo das portas que se fecham, muitas outras abrem e tudo quando não se vem para agregar, vem para ensinar.

Prefeito inaugura obra que pode não ter serventia alguma

A Praça da Convivência será reinaugurada nesta segunda-feira, 30/05, pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade). A parte a ser reinaugurada, conforme o blog tem acompanhado pelo projeto que previu a obra no local, é só a parte externa, como pintura e calçada. A interna, nada muda. Tudo continua como antes. Até porque a licitação que se voltava aos serviços foi feita em dezembro, deixada ainda pela gestão Rosalba Ciarlini (PP).

O ato inaugural desta noite será idêntico ao de um teatro que não se pode utilizar o palco. Ou seja: não terá serventia alguma. Como não se viu nenhuma publicação relacionada a um pregão, voltado para escolha de uma empresa para administrar a Praça de Convivência, entende-se que tudo ficará como sempre esteve nestes últimos meses: sem cliente, sem comida e sem movimento.

Pelo projeto elaborado para uso dos recursos do Finisa, haveria a licitação e posteriormente, um pregão para que uma empresa fosse selecionada para administrar o local e, assim, definir como seria a parte interna. É que cada estabelecimento tem sua particularidade: uma pizzaria não pode ter a mesma particularidade envolvendo uma sorveteria, por exemplo.

Além disso, a parte da segurança, banheiros e limpeza não foi resolvido, com relação à manutenção. Então, a pergunta que fica é: por quais motivos o prefeito insiste em ato inaugural sem a devida completude da obra? Foi assim com o piso da Estação das Artes. Sim, isso mesmo: houve a inauguração de um piso.

O blog lembra que foi feito um contato com o Sebrae, na gestão Rosalba, visando se detectar as peculiaridades comerciais de cada empreendimento que viesse a ocupar a Praça da Alimentação. Funcionaria como um shopping a céu aberto.

O blog foi informado que a licitação feita para a obra na Praça da Convivência foi a mesma deixada pela gestão Rosalba Ciarlini, assim como a do Memorial da Resistência e o asfalto da avenida Dom Elder.

O prefeito simplesmente está inaugurando obra que não pode funcionar. Ao menos que tenha havido pregão, que ninguém viu nem leu, para escolha de empresa para administrar o empreendimento.

 


Allyson ‘surfa’ no trabalho de Rosalba com obras do Finisa

O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) tem até dezembro deste ano para tirar proveito dos recursos do Finisa. A verba assegurada pela ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem prazo para ser utilizada em dois anos. Como ela não pôde iniciar os serviços em 2020, por ser ano eleitoral, e o prefeito passou 2021 sem assentar uma pedra de paralelepípedo, o “sonho de boa gestão” termina este ano para o prefeito.

A partir de janeiro de 2023, sem verba do Finisa e com o orçamento praticamente comprometido com aspectos da administração (folha de pagamento e outras obrigações legais), é que Allyson Bezerra terá seu momento de mostrar, definitivamente, que é o “melhor prefeito que Mossoró já teve.” Sim, porque a mania de grandeza faz parte do seu vocabulário.

Mesmo que ele esteja economizando nos projetos do Finisa, como é o caso da obra feita na Estação das Artes Elizeu Ventania, que ficou sem palco e camarote fixos, o prefeito não vai poder utilizar a verba economizada em 2023. No caso da Estação, o que fica é a inauguração do piso. E nada mais. O projeto original previa, como já foi dito, palco e camarote fixos, piso lateral de tijolos entrelaçados e asfalto no meio.

Resta saber como ficará o Teatro Municipal Dix-huit Rosado. Ali o maior problema está na parte interna. Quando for reinaugurado pelo prefeito é que a classe artística poderá conferir se houve melhora ou se foi feito apenas uma gambiarra, como aconteceu com o Hospital Psiquiátrico de Mossoró Dr. Milton Marques de Medeiros.

Carlos Eduardo deve usar 'colírio milagroso' ao falar para o eleitor


O ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) vai ter que expor bons argumentos para que o eleitor possa assimilar a ideia de que ele está na mesma chapa da governadora Fátima Bezerra (PT). No mínimo o pedetista vai dizer que fez uso de um milagroso colírio que o fez enxergar a competência administrativa de Fátima, algo que ele condenou nas eleições de 2018, quando disputou o Governo do Estado contra a petista.

A leitura que se faz é que Carlos Eduardo foi aceito pelo PT pelo fato de que o partido não quer apostar e precisa do apoio dele junto ao eleitorado da capital, onde Fátima Bezerra deixa a desejar, politicamente falando. Tirando esse aspecto, não existiria nada de benéfico para ele.

E é bom que se diga que a governadora Fátima Bezerra foi extremamente habilidosa ao aceitar a presença de um segundo Alves na chapa majoritária (o primeiro é o deputado federal Walter Alves, que será o candidato a vice-governador dela).

Ele era o único que ameaçava diretamente a reeleição dela. Tem quem diga, até, que Carlos Eduardo deixou o cavalo passar selado. Isso pelo fato do Governo Fátima não ter ido tão em quanto se esperava.

Agora, com o nome praticamente aceito pelo PT, Carlos Eduardo terá que se desdobrar para explicar mudança repentina de opinião em menos de quatro anos. O que será que ele vai dizer para passar para o eleitor que Fátima Bezerra é o melhor nome agora? Além disso, como explicar que na eleição de 2018 ele estava apoiando o então candidato Jair Bolsonaro, que vai tentar a reeleição este ano e tem como principal adversário o ex-presidente Lula, do PT?

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Estação das Artes fica sem palco e camarote fixos


Um valor superior a R$ 3 milhões, verba do Finisa, está sendo investido na Estação das Artes Eliseu Ventania pela Prefeitura de Mossoró. A placa que sinaliza a obra, contudo, não informa quais serviços estão sendo executados e alude que os trabalhos têm prazo de oito meses. E só. Não fala a fonte dos recursos. São poucas as informações publicizadas, deixando a transparência a desejar e abre margens para especulações diversas. Sendo uma delas a seguir: quanto, verdadeiramente, vai ser investido na Estação das Artes?

A pergunta é pertinente porque quando se olha o quadro de valores informado pela Prefeitura de Mossoró à Caixa Econômica Federal, ainda na gestão da então prefeita Rosalba Ciarlini, existe um montante considerável para investimento em prédios públicos, bem como construção de equipamentos voltados para a cultura e ao lazer dos mossoroenses.

Para serviços de Construção e Manutenção das Áreas de Esporte e Lazer, por exemplo, o Finisa dispõe de R$ 11.222.255,99. Se a verba de pouco mais de R$ 3 milhões estiver dentro desse valor, implica dizer que a Prefeitura vai enfrentar dificuldade para concretizar outros benefícios na Avenida Rio Brancos, como a construção de uma arena de quadrilha junina.



O blog teve acesso ao projeto do Finisa e lá consta, por exemplo, que a Estação das Artes Elizeu Ventania será contemplada com a construção de um palco fixo, além de restauração na parte superior e construção de banheiros. Pelo que se divulga pela Prefeitura de Mossoró, apenas o piso e restauração parcial do prédio está em execução.

A princípio, o piso da avenida principal seria de asfalto e as laterais ficariam com blocos, como está agora. Tudo indica que o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) alterou o projeto: retirou o palco fixo, um camarote fixo e uma bateria de banheiros (feminino e masculino, com acessibilidade). O camarote fixo ficaria na parte lateral, próximo ao muro. O prédio é histórico e não pode sofrer alterações.

Rosalba descarta candidatura ao Executivo estadual

Não há nenhuma possibilidade da ex-governadora e ex-senadora Rosalba Ciarlini (PP) sair candidata ao Governo do Estado. Essa especulação vem ganhando corpo nos últimos dias, mas é rechaçada pela própria Rosalba. Ao blog, ela afirmou que essa cogitação não existe e vai manifestar interna e publicamente essa decisão ao partido. “Está fora dos meus planos”, comentou.

Rosalba acrescentou que, por dever e responsabilidade de quem recebeu a missão do eleitor de Mossoró e do Rio Grande do Norte a representá-lo por seis vezes, todas em eleições majoritárias, está acompanhando o momento pré-eleitoral, mas isso não quer dizer, necessariamente, que será candidata.

O blog questionou sobre a possibilidade de uma pré-candidatura às outras funções, comopor exemplo ao senado, a deputada federal ou estadual. O tom de convicção da negativa a esses cargos já não é tão enfático quanto à negativa de pré-candidatura ao executivo estadual

“Haverá discussão externa e interna (partidária). Mas não há possibilidade de eu ser candidata ao Governo do Estado por não haver essa pretensão da nossa parte”, afirmou Rosalba Ciarlini.


Foto: Jornal de Fato

quarta-feira, 25 de maio de 2022

'Mundo de Allyson' não vê problemas em Mossoró

O "mundo de Allyson" começa a desmoronar. Entre tantas idas e vindas, em pouco tempo de gestão, parece que a realidade criada pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) começa a ser desfeita. Quem assiste ao anime Naruto, por exemplo, pode-se dizer que o jutso do prefeito encontrou um adversário à altura: a realidade. No ano passado, por exemplo,ele bradou aos quatro cantos da cidade que o problema do alagamento estaria resolvido. E seus assessores, pagos direta e indiretamente, listaram ruas e avenidas que teriam ficado livre dos transtornos provocados pela chuva.

Mas basta que chuvas intensas caiam em Mossoró para derrubar o "mundo de Allyson". Quem tentou trafegar pelas avenidas Dix-neuf Rosado e Diocesana, por exemplo, percebeu claramente que a famosa "mídia Smurf" - tão propagada no passado por quem, hoje, dela participa - mentiu descaradamente. Na Avenida Diocesana, a água chegou a invadir faculdade e escola. Na Dix-neuf Rosado, a conhecida Leste-Oeste, trafegar ficou impossível.

Mas o "mundo de Allyson" segue sua sanha. Tudo está ficando azul. De escolas à suposta realidade, que permanece cantada e decantada virtualmente. Mas o mundo real está mostrando que nem tudo é como se apresenta, via palavras falada e escrita.

Mossoró segue acompanhando esse mundinho à parte criado pelo prefeito e que só serve única e exclusivamente para tentar enfatizar um suposto domínio administrativo. Qualquer palavra dita vai surgir como ensaiada à exaustão. Tal qual o gesto que o prefeito faz nas suas fotos: externa um falso poder. O punho fechado e o chapéu de vaqueiro não colam mais. Só entusiasmam quem está sendo pago para aplaudir.

E, enquanto os aplausos seguem pela claque virtual, principalmente, Mossoró parede pela falta de gestão. O que será do "mundo de Allyson" quando a verba do Finisa acabar? O que o "mundo de Allyson" vai fazer quando não tiver mais recursos para pavimentação, fruto de emenda parlamentar?  Será que alguma lagarta azul (tal qual surge em Alice no País das Maravilhas) vai surgir para dizer ao prefeito que ele precisa mudar? E se surgir, não será uma mudança tendenciosa, já que o prefeito gosta do azul?

Enquanto a saga do "mundo de Allyson" carece de respostas, assim como os problemas que afetam Mossoró, o cidadão vai ficando à margem da realidade e vivenciando todo tipo de vexame.


Sem veracidade



Para piorar essa realidade do "mundo de Allyson", os auxiliares direto do prefeito não têm a menor preocupação em checar alguma notícia e o próprio prefeito passa uma informação mentirosa para a população. O blogueiro Ismael Sousa,por exemplo, chegou a comentar, ironicamente, que Mossoró seria alvo de ciclones tropicais. 



Foi o bastante para o prefeito twitar nas suas redes sociais, cuja postagem foi apagada posteriormente. Essa constatação passa a imagem de uma gestão despreparada para tudo. Até para checar a veracidade de alguma notícia. O que o prefeito Allyson Bezerra for dizer, de agora em diante, será verdade?


segunda-feira, 16 de maio de 2022

Matéria da prefeitura confirmou soprepreço de estrutura temporária do MCJ

Bizarro, absurdo, esquisito e com odor cada vez pior estão os anúncios públicos do prefeito Alysson Bezerra sobre os preços dessa estrutura. Como foi primeiro anunciado através do JOM que custaria R$ 23 milhões, surgiram notícias em blogs e analistas que não fazem parte do grupo de blogs e meios que estão ‘matriculados’, o prefeito através do JOM esmiuçou e divulgou uma planilha de R$ 12 milhões (quase R$ 10 milhões a mais que em 2019) para fins licitatórios.

Depois a imprensa independente anunciou que a mesma empresa com a estrutura foi contratada por R$ 2,6 milhão e aí, bizarra e pitorescamente, no mesmo dia o prefeito anunciou que não custaria R$ 12 e sim R$ 6 milhões. Novamente um grupo de pessoas livres, dessa vez, militantes da esquerda (enfim fazendo oposição) mostrou um gráfico, enfatizando o quanto que estão superfaturando os itens do Cidade Junina e o salto de valores.

Novamente o prefeito através de release oficial, na mesma hora, afirma que baixou para R$ 4,1 milhão. Pode se falar uma verdade? Se há uma planilha divulgada pela própria Prefeitura afirmando que os itens custariam R$ 12 milhões e a cada ligeira crítica de algum veículo ou jornalista que não é pago pelo Município mostrando o salto, o sobrepreço e o superfaturamento, que seria a princípio de quase R$ 10 milhões, na mesma hora o prefeito solta nota em veículo oficial dizendo que vai baixar e se autoelogiando, dizendo que o sobrepreço de alguns milhões a mais que permanece seria zelo e ética da parte dele.

Cá entre nós – fica explícito que os valores não definidos pelas estruturas, suas quantidades, a mão-de-obra, cálculos e etc. fica explícito que é uma decisão pessoal o valor, baseada em repercussões na imprensa. A estratégia é: se falarem muito, a gente baixa um pouquinho o valor da mamata e divulga notícia dizendo que Alysson está economizando.

 

Outra prova

Outra evidência nítida, explícita e rebolada aos quatro cantos pelos próprios veículos foi que para conter a descoberta de que o valor é absurdamente mais alto do que o praticado no mercado e do valor contratado em 2019, foi o release divulgando que ele baixaria para R$ 6 milhões.

No próprio texto afirma que “ a depender da montagem poderá ser anunciada uma nova redução de valor”... e aí vieram as notícias comparando os valores, antes mesmo do início real da montagem das grandes estruturas e aí mesmo praticamente sem ter começado a montagem, o prefeito anuncia que os valores iriam pular para R$ 4,1 milhão. R$ 2 mi a menos do anúncio de 5 dias atrás.

Ou seja, fica nítido que não foi a montagem que fez haver uma economia e sim uma margem de superfaturamento que existe (e ainda está existindo). Sobrepreço às vésperas de uma eleição.

 

Em tempo

Detalhe: o salto do sobrepreço ainda é grande. As mesmas estruturas contratadas em 2019 à mesma empresa custaram R$ 2,6 milhões ao contribuinte (povo). O sobrepreço está ainda no patamar de R$ 1,5 milhão. Talvez com esta análise a prefeitura divulgue novo valor, confirmando que está trabalhando com uma margem de sobra ou não.

 

Sumiço da matéria

O curioso é que a matéria anunciando nova redução mesmo sem ter começado a montagem para valer, além de não trazer nenhum detalhamento, foi retirada das matérias do site da prefeitura.

Outra confissão pública de que a matéria seria somente para tentar conter sentimento de contestação, críticas e silenciar a cidade para que não haja fiscalização por parte de outros poderes e de órgãos como o ministério público.

Últimas do dia dos bastidores da Política

O blog fez uma Blitz de captação de informações sobre os bastidores da sucessão estadual e aqui vão as últimas novidades relativas aos grupos e partidos do Rio Grande do Norte e de Mossoró.

Repercussões do artigo de Ugmar Nogueira sobre oposição em Mossoró e o Rosalbismo

O Jornalista Ugmar Nogueira fez artigo chamado “O Rosalbismo só sabe jogar com a bola no pé?” Criativo o título, que versava sobre a estranheza deste jornalista,  mais alinhado à esquerda, sobre a eventual pouca oposição e pouco ativismo de Carlos Augusto Rosado e Rosalba Ciarlini, meio que afirmando que sem administração eles não saberiam trabalhar politicamente.

Sobre o artigo em si, concordo no aspecto que diz que Alysson não tem nenhuma oposição, ou se tem é muito amena, seria a oposição dos sonhos de qualquer político, mas discordo frontalmente em querer atribuir a Carlos Augusto e Rosalba tal ausência.

Na verdade, eles são os que menos tem responsabilidade nessa sonolência da oposição em Mossoró, na verdade o próprio PT tem faltado qualquer iniciativa de oposição, como também outros grupos de Mossoró. E muitas vezes pareceram mais preocupados em tentar centrar fogo e minar Rosalba que, embora não tenha ganho as ultimas eleições, foi quem polarizou uma disputa à prefeitura que eclipsou a própria Isolda e a ex-prefeita Claudia Regina, fadando ambas a ter votações modestas.

Acredito que Carlos Augusto, que já se aproxima dos 80 anos de idade e Rosalba, daqui a pouco também mudando a casa decimal da idade, tentaram na verdade ligar um “stand-by” político para não criar uma pressão em torno dela de uma candidatura que aparentemente não faz parte dos objetivos e sonhos do casal e do seu grupo. Aparentemente Rosalba não descartava publicamente, mas todos os demais sinais como praticamente desativar suas redes sociais, militavam na direção de que não quer ser candidata nestas eleições de 2022.


Chuva de convites.

Convites não faltaram e até hoje existem para que Rosalba participe do pleito como candidata. Cerca de sete partidos a chamaram para se filiar para concorrer à deputada estadual, houve convite também para que ela concorresse a deputada federal e ainda está em curso um grupo de pessoas próximas a um candidato ao Governo Haroldo Azevedo, mostrando e confidenciando a ela um resultado bastante expressivo e surpreendente para quem subestima a política Rosalba. Isso com o nome dela ao Senado, que estaria tecnicamente empatada na segunda colocação com candidato que está há mais de dois anos está lançado e ambos não muito distante do 1° colocado na sondagem.


Sobre o projeto de Haroldo

A candidatura de Haroldo Azevedo, diga-se de passagem, não pode ser subestimada. Com vários oposicionistas que não se empolgam com Fábio Dantas, a começar pelo Prefeito de Natal Álvaro Dias, se Haroldo conseguisse um apoio como o do Progressistas, ganharia um fôlego E se também viesse a receber o apoio de Álvaro, triplicaria esse fôlego.

Em tempo: Haroldo tem esse fôlego e a tendência é transformar isso em intenção de votos, não só o entusiasmo da turma “bolsonarista de primeira hora, mas uma imagem positiva e limpa no substrato da sociedade que o conhece. Com entrevistas, debates, programas de radio, TV e com a Internet, certamente ampliará essa imagem positiva.

Se poderá ser uma ameaça a Fabio Dantas ou a Styvenson para ser o contendor de Fátima no segundo turno, isso só o tempo dirá. Subestimar uma candidatura de fora do meio político, eu não subestimaria. O atual governador do Distrito Federal, por exemplo, era um “mero” advogado quando se candidatou em 2018. Suplantou todos os políticos de lá e ganhou as eleições.

sábado, 7 de maio de 2022

Valor para estrutura temporária de camarotes e palcos do Cidade Junina será de mais de R$ 11 mi

Alguns acreditam que a atual administração de Mossoró não tem marcas e a única coisa que transparece, mesmo que tardia e lentamente, são as obras do Finisa, cuja verba foi conseguida e trazida pela gestão anterior após uma recuperação das finanças e reestruturação que permitiu a prefeitura contratar tal operação de crédito. No entanto, já se pode dizer que a gestão Allysson Bezerra possui um padrão que ocorre desde uma contratação na saúde até a de estruturas temporárias, sendo que estas serão removidas passadas o período da festa junina.

A contratação de serviços por cinco ou seis vezes o valor pago por outros prefeitos de outras cidades e também de outros prefeitos anteriores. Exemplos não faltam para mostrar esta marca: contratação de empresa para recolhimento hospitalar. Antes custava menos de R$ 100 mil, hoje está custando meio milhão de reais. Banheiros do Cidade junina, antes era contratado por R$ 80 mil,  nesta edição custará R$ 500 mil.

Também impressiona a coincidência de valores cravados e fechados na atual administração. Há calculo técnico por trás balisando? Parece que não. Fica difícil acreditar. Esmiuçaremos abaixo essas contratações ‘polêmicas’, mas antes é preciso dizer o óbvio ululante.

Ao propor na semana passada tomada de preço de R$ 24 milhões (valor também cravado, dividido em duas tomadas, uma de R$ 11,5 milhões e outra de R$ 12,5 milhões) para estruturas de festas e shows. Saliente-se que até o último Cidade Junina tudo custava no máximo R$ 4 milhões. Allyson chamou a atenção de muitos e mais ainda: mostrou que a história de que a Prefeitura estava quebrada e não tinha dinheiro para nada, não tinha nenhuma realidade e que com o decreto da calamidade financeira conseguiu abrir a porteira para diversas contratações sem licitação.

Mesmo planejando torrar mais de 30 milhões com a farra junina (o termo ficou bastante apropriado dessa vez) e constatadas contratações de bandas com valores acima do praticado em outras prefeituras, a exemplo do cachê de Wesley Safadão, com sobrepreço de 20% ao de outras cidades, o prefeito foi mais além e, na prática, debochou da população quando, em alto e bom tom, declarou no twitter e redes sociais que o valor de quase 12 milhoes para esta contratação tinha sido fruto do zelo com o dinheiro público e que esta contratação representava uma economia de 50% aos cofres públicos.

Como assim jovem prefeito? A estrutura de 2019, por exemplo, a mesma utilizada em eventos como o Carnatal, o maior fora de época do país, não custou mais que R$ 4 milhões e ‘uns quebrados’, como diz o matuto. Todo o evento custou R$ 7,9 milhões com o mesmo número de atrações renomadas. Só para se ter ideia, o Pingo fora comandado por ninguém menos que Raí Saia Rodada em 2019. O evento, com todos os artistas nacionais e todas as  despesas  de todas as naturezas pagas de 2019, custou 33% a menos do que será o gasto da estrutura física temporária que será instalada.

Nesse Cidade Junina o gasto superará os R$ 20 milhoes facilmente. Um valor 300% mais caro do que todo o gasto de 2019, que foi o São João mais consagrado de todas as edições.

Se Alysson conseguisse manter o plano manifesto e exposto na tomada de preço de R$ 24 milhões apenas para a estrutura temporária, o cidade Junina vai passar dos R$ 30 milhões facilmente, já que de cachê de artistas ainda será mais R$ 3,6 milhões. Fora o gasto com outros polos, como Chuva de Balas e o das quadrilhas que se apresentarão.

Se o mossoroense fosse informado devidamente desses valores em uma rede social como o whatsapp, ao ver o prefeito e a comunicação oficial afirmando que está economizando 50% de um valor mega superfaturado, o mossoroense responderia no mesmo whatsapp com uma figura (emoji) desconfortante. Afirmar que está reduzindo o valor quando está aumentando em 400% (de R$ 4 para R$ 12 mihões) o preço das estruturas temporárias (banais) quando se pretendia dar estouro de 800% (pretendia-se passar dos R$ 24 milhões) é sim fazer o cidadão de palhaço. Há quem garanta e vaticine que a redução foi feita com muita irritação interna no palácio da resistência. Resta-se saber os motivos.

 

PS: As reformas da estação das artes, teatro não estão dentro desses gastos. São obras do Finisa e como tiveram valores fixados por outra gestão e não têm o mesmo padrão que essas contratações exóticas atuais. A Estação das Artes, por exemplo, tem valor de reforma de algo que ficará para a cidade de R$ 3,1 milhões. E detalhe: não ficará pronta para o São João. Mas, pelo menos após o evento, qualquer reforma ali ficará de forma permanente.

 


quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Socel Sal lança linha exclusiva de sais gourmet

Há quase 60 anos levando a qualidade e tradição do sal marinho potiguar para todo o país, a Socel Indústria Salineira está lançando nesta terça-feira (25) sua linha exclusiva de sais gourmet, com produtos pensados cuidadosamente para você valorizar os sabores dos bons momentos da vida. A linha exclusiva da Socel Sal realça a essência do sabor do alimento ao qual ele está sendo utilizado e é ideal para todas as ocasiões.  

São 10 tipos exclusivos de sais que atendem a todos os tipos de gostos e perfis de consumidores. A linha está disponível à venda em Mossoró, Natal e Fortaleza, nos seguintes endereços: Rede FriGoiás (Natal), Socel Sal e Terra Sal (Mossoró) e Beer, Meat & Fire (Fortaleza). Os produtos também podem ser solicitados por meio do site www.socel.com.br.

 

CONHEÇA A LINHA GOURMET DA SOCEL SAL

-> SAL DE PARRILLA

Original: Realça a essência do sabor do alimento ao qual ele está sendo utilizado. Por sua granulometria menor, é ideal em cortes mais grossos, para o uso antes e depois da grelha, pois evita que a carne perca mais líquidos. O Sal Parrilla Socel dará um potencial de salga mais eficiente, fazendo com que sua aplicação tenha uma uniformidade ideal.

3 Pimentas: Traz consigo uma mescla de sabores mais fortes, levando os aromas das pimentas Caiena e Calabresa, unidas ao sabor acentuado da Páprica Picante.

Alho e Pimenta do Reino: Mix tradicional de temperos, ideal para utilização nos mais diversos tipos de carnes a serem assadas ou grelhadas.

Ervas Finas: Blend de manjericão, orégano, manjerona, tomilho e alecrim, que traz leveza e frescor para diversos tipos de carnes, peixes e saladas.

-> FLOR DE SAL

Original: Rica em magnésio, a Flor De Sal é um dos ingredientes mais versáteis da gastronomia. A Flor de Sal Socel é colhida artesanalmente, mantendo assim todas as suas propriedades. O produto é uma excelente opção para uso em finalização de pratos salgados, bem como na composição dos mais diversos doces.

Ervas Finas: Blend de manjericão, orégano, manjerona, tomilho e alecrim, que traz leveza e frescor para diversos tipos de carnes, peixes e saladas.

 

 -> SAL DE HAMBÚRGUER

Original: Realça a essência do sabor dos mais diversos tipos de hambúrgueres. Por sua granulometria menor, ele é ideal para preparos mais grossos, para o uso antes e depois da grelha, pois evita que a carne perca mais líquidos. Ainda devido ao tipo e tamanho dos seus grãos, o Sal de Hambúrguer Socel também dará um potencial de salga mais eficiente, fazendo com que sua aplicação tenha uma uniformidade ideal.

3 Pimentas: Traz consigo uma mescla de sabores mais fortes, levando os aromas das pimentas Caiena e Calabresa, unidas ao sabor acentuado da Páprica Picante.

-> SAL DE CHURRASCO

Original: Realça a essência do sabor do alimento ao qual ele está sendo utilizado. Por sua granulometria menor, é ideal em cortes mais grossos, para o uso antes e depois da grelha, pois evita que a carne perca mais líquidos. O Sal de Churrasco Socel dará um potencial de salga mais eficiente, fazendo com que sua aplicação tenha uma uniformidade ideal.

Alho e Pimenta do Reino: Mix tradicional de temperos, ideal para utilização nos mais diversos tipos de carnes a serem assadas ou grelhadas.

 

SOBRE A SOCEL SAL

Fundada em 1963, em Mossoró-RN, a Socel construiu um legado de tradição e qualidade, se tornando hoje uma das 3 maiores empresas de sal do Brasil, estando presente nas mais diversas indústrias e nos lares de milhões de brasileiros. A Socel conta com maquinário de primeira geração, equipe qualificada e uma linha de produtos fortes e diferenciados, distribuídos para diversos consumidores e indústrias dos quatro cantos do país.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Câmara analisa crédito de R$ 64 mi sem que Allyson especifique destino da verba

No finalzinho do ano administrativo, faltando poucos dias, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) quer mesa farta no seu birô: um crédito suplementar de exatos R$ 64 milhões. Isso mesmo: vai ter direito a usar R$ 64 milhões sabe-se lá em que, com o que e para que. E o que é pior: com o aval sincerão da Câmara Municipal. A aprovação ainda não aconteceu, mas como o prefeito tem maioria, tudo passará sem maiores problemas. Em nome de agradar ao prefeito, o Legislativo está esquecendo do básico e passa o crivo em algo que Bezerra, sequer, disse onde vai utilizar. E ainda dizem que a verba é do povo... Só se for do povo que está no Palácio da Resistência.

O blog tem utilizado uma expressão que recorre a ela agora: administrar não ficou para todo mundo. Pode-se até pensar em abrir um boteco qualquer. Abrir um negócio até pode acontecer. Mantê-lo será o mais difícil. Com a devida analogia, Allyson Bezerra pode até ter ganho as eleições, mas se manter no cargo, aí vai ser outra história. Falta transparência, zelo e probidade com a coisa pública. A partir do momento em que um gestor não diz onde, como e em que vai utilizar um crédito suplementar, obviamente que está deixando margens para que se pense o pior.

E o termo “pior” parece fichinha quando se está em ano pré-eleitoral. O presidente da Câmara, vereador Lawrence Amorim (Solidariedade) é pré-candidato a deputado federal. Em nome da famosa elegibilidade, tudo pode acontecer. Até mesmo o presidente pegar carona em algo que não faz sentido algum, como por exemplo, integrar comitiva que vai atrás de recursos em Brasília. Diga-se de passagem, uma equipe administrativa. A presença de alguém da Câmara Municipal foge do princípio basilar relacionado à divisão de poderes. Ao Executivo o que lhe compete. E o que faz o presidente do Legislativo na viagem? Eis a questão!

Seria mais producente os dois, prefeito e presidente da Câmara, explicarem o uso dos R$ 64 milhões. O prefeito, claro, informar os fins do crédito complementar. Ao presidente compete explicar os motivos pelos quais se aprovou algo sem que houvesse detalhamento. Ainda mais quando envolve dinheiro que é, definitivamente, do povo.

É que, como não se publica o anexo à lei, o cidadão comum fica sem saber a destinação da verba

Consultor Geral e Procurador Geral do Município de Mossoró/RN não se entendem em eleição local da OAB

Não convidem para o mesmo jantar os advogados Humberto Fernandes e Raul Santos, respectivamente Consultor Geral e Procurador Geral do Município de Mossoró.  Para a eleição da OAB/Mossoró, Humberto Fernandes apoia a postulação de Hermeson Pinheiro, enquanto Raul Santos tem como candidato seu próprio sócio, o advogado Luiz Carlos.  Mas a discórdia não para por aí.  

Segundo informações obtidas pelo blog, Humberto, que já foi presidente da OAB Mossoró por dois mandatos, se queixou ao prefeito Alysson Bezerra que Raul tem “pressionado” comissionados a votar em Luiz Carlos.  Por sua vez, o Procurador Geral reclama de “abordagens abusivas” que Humberto estaria fazendo em setores da Prefeitura de Mossoró em busca de votos para Hermeson e Magna, chapa em que sua irmã, a advogada Izabel Fernandes, é candidata ao cargo de Conselheira Federal.


O Prefeito Alysson Bezerra, até onde se sabe, tem procurado manter uma postura neutra em relação ao pleito, mas é notória a politização que seus subordinados diretos têm feito na campanha da OAB Mossoró a partir da estrutura da prefeitura.  O blog também apurou que incomoda ao prefeito que Humberto esteja apoiando uma chapa nascida no rosalbismo, como é a de Hermeson Pinheiro.

domingo, 14 de novembro de 2021

Exoneração de secretário de administração é consequência de sufoco causado por falta de contenção de despesas no início da gestão Bezerra

 

Não demorou muito e mais um secretário (o de Administração) do novo prefeito pediu o boné. Trata-se do advogado João Eider Furtado, que até três dias atrás era o dono da giroflex da secretaria de Administração do município. Em que pese o ritual comum e justificativa oficial quase que clichê em 99% dos casos de exoneração de secretários de se alegar questões pessoais, é nítido que no caso de João Eider outros aspectos catalisaram esse pedido de demissão do próprio secretário e a senha para decifrar este enigma está no próprio diário oficial (JOM) que versou sobre a retirada de gratificação de insalubridade na pandemia aos milhares de funcionários da secretaria municipal de saúde enquanto praticamente todas as prefeituras do estado estão renovando o período e cessão dessa gratificação.

A retirada pra lá de desgastante deste justo benefício no momento que os números da pandemia voltam a subir no estado e a galopar em outros países com a alegação do fim da ajuda financeira do governo federal indica duas coisas: 1 - deverá – logo, logo – começar mais dificuldades para executar pagamentos de prestadores de serviço e direitos a servidores como gratificações, PMAQ’s, previdência e serviços na área da saúde e demais áreas. 2- o desgaste pessoal que sofreu o secretário que com certeza possuía muitos conhecidos e amigos que estavam em pleno gozo desse direito e devem ter revelado sua revolta e insatisfação por medida tão inesperada, o que gerou um grande estresse e aborrecimento ao ex-secretário que apenas estava cumprindo ordem superior, leia-se ordem de Allysson.

Então muito provavelmente de um dia de pleno estresse e cobrança por uma medida que veio de cima pra baixo, além de conhecer os números e saber que provavelmente virão outras medidas impopulares de agora em diante com o fim da ajuda federal, o advogado João Eider muito provavelmente  optou por não ser o receptor da pressão de decisão de terceiros e resolver voltar a se dedicar a sua vida e advocacia, resultado em horas depois do polêmico anúncio já circulava na rádio peão da cidade que o secretário havia entregado o cargo.

Sobre a praxe de se apegar questões pessoais, essa é uma tônica na administração pública, não se admire se em 99% das exonerações que houver em secretarias em Mossoró, em outras cidades e até em outras esferas houver essa ‘justificativa oficial’.

Há quem garanta que em Mossoró também é bastante provável surgir em off as razões de falta de autonomia e também a discordância de lidar com afobação e destempero de superior(és).

Em alguns meses já pularam fora o secretário de ação social que sequer chegou a assumir oficialmente o cargo e ficou menos de 60 dias, o secretário de comunicação, um brilhante jornalista que foi substituído por Bruno, um jovem rapaz de vinte e poucos anos sem nenhuma formação acadêmica  na área de comunicação e que  chefiava e ainda chefia   a militância virtual  e grupos de WhatsApp dos que são destacados  para fazer defesa  em instagram e Facebook pró-Allysson  até no caso da visita ginecológica do staff da prefeitura e também de ataque a adversários e quanto mais chulo e infantil o ataque/calúnia/ difamação.

Mais: o integrante dessa claque virtual é enaltecido pelos chefes que até o momento avaliam esta com uma forma de intimidar qualquer notícia jornalística que mostre problemas na cidade e manche a administração ‘deserto de ideias’ do prefeito Bezerra.

Sem projeto algum de futuro e de desenvolvimento para a cidade, Allysson tem se contentado em tentar pegar situações corriqueiras do serviço público e tentar embalá-las com propaganda como feitos raros, como coleta de lixo com a mesma empresa que fazia a coleta da gestão Rosalba, apelidando esse serviço comum de “projeto cidade limpa” e até uma mera cirurgia ginecológica adiada pela pandemia através do decreto da governadora, uma única cirurgia e não milhares como ocorrera na última administração Ciarlini, tentou ser alardeada com grande oportunismo, apesar que não pegou bem.

No deserto de ideias, além de apostar as fichas em gastar os recursos do Finisa heroicamente conseguidos por sua antecessora, entrou como prioridade duas expulsões: a de uma indústria cerâmica que voltou a empregar muita gente e também a expulsão e deslocamento da estátua do ex-industrial do gesso e ex-governador Dix-Sept em razão dele ter sido o pai do marido de Rosalba Ciarlini.

E assim segue a situação interna e externa da administração que em discurso chegava a desdenhar da transformação que as administrações de Rosalba trouxeram para Mossoro e prometia fazer uma revolução e uma grande transformação que faria Mossoro em seis meses ou um ano passar Fortaleza e Natal em termos de desenvolvimento (economizar em promessas não combina com Bezerra) e até já se lançou candidato a governador do Rio Grande do Norte para quando terminar sua passagem pela prefeitura em evento da juventude do partido político Solidariedade (SDD). Pelo andar da carruagem novas e fortes emoções virão pela frente…

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Porcelannatti volta a produzir no país e em Mossoró já gera 70 empregos, mas Allysson luta para demitir os 70 novos empregos e expulsar indústria


Indignado e revoltado com a geração de 70 empregos e mais do que isso: enfurecido com as imagens de felicidade e orgulho dos novos contratados em frente a indústria com suas carteiras de trabalho na mão, o prefeito Allysson –  guiado ainda pelo antigo discurso fantasioso de que a indústria seria “de mentira” enquanto todo o país sabe e já foi comprovado que foi apenas uma indústria como inúmeras outras que depois do seu funcionamento – passou por dificuldades e agora está se reerguendo e se recuperando, inclusive com o aval Judiciário Brasileiro.

Ocorre que guiado ainda pelo discurso e mentalidade propalada pela gestão do ex-prefeito Silveira, via veículo de comunicação que Silveira foi o sócio fundador – o Mossoró Hoje – antes de entregá-lo à um sócio dessa empreitada, que esquizofrenicamente defende que a Porcelannati é uma empresa que nunca existiu no país e veio a Mossoró só “enganar” para conseguir financiamento bancário e terreno.

Tal fantasia mitômana agradava a este campo político de Mossoró que antes dava sustentação a Silveira e hoje é ocupado por Alysson Bezerra. Eis que o inacreditável aconteceu: o Prefeito Allyson Bezerra acreditou na tese esquizofrênica de que a Porcelanatti /Itagres nunca foi uma empresa de verdade, embora fora de Mossoró todo o país sabia que não era só uma indústria, mas uma das maiores indústrias cerâmicas do Brasil.

Então ocorre que esse momento de reerguimento da empresa que agora se denomina ‘TB Nordeste’ atrapalha o discurso esquizofrênico e ainda essa geração de 70 empregos diretos e centenas de indiretos, acaba com o discurso delirante de que a indústria trazida pela ex-prefeita Rosalba Ciarlini poderia gerar empregos mesmo, inclusive o plano de retomada da Itagrês foi amplamente divulgado, mas a postura e discurso, repito, esquizofrênicos assegurava que era uma mentira aquilo.

Em meio a dificuldades e ainda atrasos, internamente criticados pela gestão anterior também, ocorre que finalmente a Itagrês foi reativada com o aval da secretaria de desenvolvimento econômico do estado e todo o aparato jurídico da recuperação que a empresa passa com o devido aval da justiça.

Mas aí surgiu um problema para o Prefeito Bezerra: vai ficar parecendo que a versão fantasiosa e esquisita de que a indústria nunca existiu, caiu por terra? Então o que fazer? Comemorar novos empregos e torcer para que a indústria gere lucros contratando mais mossoroenses e até pagando dívidas do tempo em que funcionava normalmente em Mossoró (antes da crise que passou) ou lutar para demitir 70 pais  de família, mentir e fingir que essa retomada nunca existiu e tentar expulsar a grande indústria com medo do povo mais uma vez dar crédito a Rosalba Ciarlini? Opção 2, claro.

Ah, um detalhe: o prefeito Bezerra além de expulsar indústria da cidade que voltou a contratar e injetar dinheiro na cidade NO PRESENTE (para destacar o agora) alega que vai tomar os galpões por conta de que a empresa teve dificuldades no passado e entregar a empresas que já existem em Mossoró como a Usibras, comandada assim como a Sama, por um parente do ex-prefeito mentor do atual Bezerrismo. Dito tantos absurdos, fica difícil não dizer que Sucupira é aqui.

 

Ps: Outro projeto de Allysson Bezerra depois da tentativa de expulsar indústria vem com tudo (antes de ler, queria informar que não é brincadeira, é real) é o projeto de remover estátua de Dix-Sept Rosado pois o mesmo é pai do marido de Rosalba.

Esse projeto foi sugestão de alguns asseclas (também conhecidos como babões) que também defendem e está sendo considerado pelo Prefeito e poderá ser anunciado junto com a remoção da estátua para uma praça “menos importante”, a mudança do nome do Ginásio Pedro Ciarlini, a mudança de nome do bairro Vingt Rosado e ainda a remoção do nome do Portal do Saber Vingt Neto.

A gestão Bezerrinha vem com tudo e pelo desnorteio das ações tem escapado por ainda haver pouca e oposição, e também por Rosalba ter recuperado as finanças e por conta disso ter conseguido o Finisa.

Se não houvesse Finisa, devido à falta concreta de gestão de Alysson, nem haveria obras e tampouco salários na Mossoró de hoje, porém o Finisa não é eterno, um dia Mossoró vai ainda enxergar nitidamente o nível de despreparo de Bezerrinha e assessores-elogiadores que dão “apoio moral” e ideias a ele como estas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Allyson quer ser o Bolsonaro de Mossoró

Com tanto problema a resolver, como explicar, por exemplo, o uso de material de péssima qualidade em serviços de capeamento asfáltico em algumas ruas da cidade, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) acabou pegando carona em um espelho nada viável, administrativamente falando, e quer ser o Bolsonaro de Mossoró. Por sinal, diga-se de passagem, existe muita ligação entre eles. Mas o prefeito resolveu querer ir além.

Tanto que protagonizou o mesmo "mico" presidencial, quando Bolsonaro fez aquelas famosas flexões, as quais foram transmitidas pela imprensa nacional e internacional, como uma espécie de "desatino" administrativo e, principalmente, político.

O prefeito, na solenidade alusiva aos 112 anos do Tiro de Guerra de Mossoró, resolveu praticar flexões em "homenagem" à instituição.

As características entre o prefeito de Mossoró e o presidente da República não param por aí. Bolsonaro gosta de praticar a misoginia. O prefeito já deixou bem claro que seria afeito à mesma prática. A mais recente prova foi a invasão à sala de cirurgia onde estava sendo feito procedimento cirúrgico ginecológico e Allyson simplesmente entrou no ambiente para fazer um vídeo e fotografar a cena. Em total desrespeito à mulher que estava sendo cirurgiada.

Os dos mandatários também têm em comum o fato de serem afeito à religião e colocam a religiosidade acima de tudo. Mas, porém, contudo e todavia, algumas atitudes vão em outra direção. Como por exemplo, no caso de Mossoró, o prefeito omitir informações da população acerca da origem de recursos com os quais está realizando obras. Não é nenhum demérito administrativo dizer quem deixou a verba ou quem garantiu.